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Capitania dos Portos discute Operação Verão com prefeituras

Foto: Arquivo CCPR

A segurança da navegação e o ordenamento do tráfego aquaviário foram tratados na reunião do Conselho de Assessoramento, promovida ontem, quarta-feira (22), pela Capitania dos Portos do Paraná (CPPR).

Participaram proprietários de marinas, representantes de iates clubes e de prefeituras, Polícia Militar e Polícia Militar Ambiental.

O objetivo da reunião foi divulgar as normas da Marinha que tratam do uso de áreas e a sinalização nas praias, rios e lagos, com foco nas ações da Operação Verão, entre dezembro e março de 2018. Atualmente estão registrados na CPPR cerca de 20 mil navegadores (habilitados como Arrais Amador e Motonautas), e mais de 30 mil embarcações cadastradas (entre barcos e motoaquáticas).

“Nosso propósito é que tenhamos uma temporada de verão tranquila e sem acidentes. Para isso, contamos com o apoio e o trabalho conjunto com a comunidade marítima e demais órgãos públicos. É imprescindível o conhecimento das normas em vigor e o cumprimento da legislação”, disse o Capitão dos Portos do Paraná, Capitão de Mar e Guerra Germano Teixeira da Silva.

Outra preocupação da Marinha do Brasil é com relação aos barcos de transporte de passageiros, utilizados nas travessias para as ilhas do Litoral do Paraná e as balsas em operação no interior do Estado. É importante que todas obedeçam regras como: a lotação permitida, a tripulação disponível e a habilitação de seus condutores.

Segurança

Entre as normas que devem ser cumpridas estão as que tratam, por exemplo, da indicação de áreas exclusivas para o tráfego de “bananas boats”, de motoaquáticas e de caiaques, bem como deverão ser expressamente indicados os locais destinados aos banhistas, para pesca e a prática de surf e de stand up.

No município de Matinhos, por exemplo, por determinação da prefeitura local, é proibido o tráfego de “banana boat” na chamada Praia Mansa, no balneário de Caiobá. “Temos uma quantidade grande de banhistas no local, o que impede este tipo de serviço, porque exige maior cuidado e segurança. Ademais, temos empresas cadastradas para a prática de stand up e caiaque, com cerca de 30 equipamentos por empresa. Todas seguem as normas e as orientações da Capitania”, destacou o prefeito Rui Hauer.

Pela primeira vez presentes ao Conselho de Assessoramento, representantes da Prefeitura de Ponta Grossa elogiaram o encontro. A cidade e a região dos Campos Gerais passaram a pertencer à jurisdição da CPPR há cerca de dois anos.

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