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Operação Verão já prendeu 76 foragidos no Litoral

Em 51 dias, 76 pessoas com mandados de prisão em aberto (foragidas da justiça) foram recapturadas pela Polícia Militar do Paraná. Este número corresponde a 20% de todas as prisões realizadas no período, que foram 379 pessoas.

“Para localizá-las, determinei a intensificação das abordagens policiais a pessoas e veículos, pois só assim é possível a identificação e este resultado”, revela o major Nivaldo Marcelos, comandante do 9º Batalhão da PM e coordenador operacional da Operação Verão 2014/2015.

Dos 76 foragidos localizados pela PM no litoral, 15 foram recapturados na subárea de Matinhos, 21 na subárea de Pontal do Paraná, 20 em Guaratuba, 18 na de Paranaguá, 2 na área que abrange Antonina e Morretes. Os dados constam no relatório da “Operação Verão 2014/2015”, compreendem o período de 18/12/14 a 06/02/15 (às 5h), e foram divulgados no início da tarde desta sexta-feira (06/02).

“O que mais chama a atenção é que estes mandados estão sendo expedidos em várias regiões e não foram cumpridos. Além disso, muitos destes mandados são expedidos porque as pessoas não compareceram à justiça para responder algum processo que há contra elas”, explica major Nivaldo.

“Estas pessoas, que estão com mandado em aberto, pensam que vindo ao litoral e misturando-se aos turistas não serão localizadas, no entanto temos técnicas para isso e intensificamos, como já foi dito, as abordagens, que já ultrapassam 34,3 mil nestes 51 dias e, com certeza, elas são localizadas, como mostra o grande número de prisões”, disse.

Abordagem policial – “É preciso esclarecer que qualquer pessoa, independente de credo, situação financeira, nível intelectual ou qualquer outra característica, pode ser abordada pela Polícia Militar conforme previsto no Art. 244 do Código de Processo Penal”, informa a PM.

“Sempre que o cidadão avistar uma viatura policial e ela fizer algum sinal de parada como a utilização de dispositivos luminosos, sonoros e até mesmo gestos cumpra fielmente o determinado até que o policial termine de realizar a abordagem. Faça somente aquilo que for determinado pelo policial. Espere que ele faça as solicitações como a apresentação de documentos, a saída do carro, entre outras”, orienta o major.

“A ato de abordagem nos possibilita a localização, no meio das pessoas de bem, daquelas envolvidas com a criminalidade, seja ela foragida ou que tenha acabado de cometer um crime como roubo, furto ou até mesmo homicídio. Podemos ainda localizar armas, drogas ou produtos provenientes de roubo ou contravenções penais”, conta o major.

“Abordamos veículos porque, por exemplo, um marginal pode ter cometido um crime e ter roubado um carro para fuga, ou até mesmo ter feito o motorista refém, sendo assim, o ato de a PM abordar, interceptar este veículo, pode contribuir, também, para a solução do crime em si”, observa o major.

Fonte: Marcia Santos / PMPR
Foto: Cabo Daniel Meneghetti / Arquivo PMPR
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