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TJ-PR proíbe exame de documentos apreendidos em investigação sobre a engorda

Imagem ilustrativa do projeto da engorda

O juiz Francisco Cardozo Oliveira, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), atendeu pedido de liminar e proíbe o Ministério Público do Paraná (MP-PR) de analisar os documentos e outros materiais apreendidos na investigação sobre o projeto da engorda de Matinhos.

No dia 15 de setembro, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), composto por policiais e coordenado pelo MP-PR, fez buscas e apreendeu documentos na casa diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná, Everton Souza, e outros dois funcionários do órgão. A ação ganhou o nome de Operação Haiti.

No dia 23 de setembro, com base na investigação, o MP-PR denunciou por associação criminosa. Eles são investigados por cometerem irregularidades no licenciamento da obra.

O projeto está na última fase de licitação, faltando confirmar a empresa vencedora em assinar o contrato. O IAT informou que pretende concluir esta etapa e assinar a ordem de serviço ainda neste mês de outubro. A menor proposta apresentada é de cerca de R$ 315 milhões.

A ação do Ministério Público continua, agora sem poder examinar os documentos apreendidos.

Leia a liminar na íntegra:

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