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Hospital em Guaratuba prevê 120 leitos, 20 UTIs e 7 especialidades

A prefeita Evani Justus e a Fundação Pró-Hansen apresentaram, nesta quinta-feira (2), aos vereadores, o projeto de um hospital filantrópico em Guaratuba.

A intenção é construir um hospital geral com ambulatório e atendimento de medicina básica, de média e de alta complexidade. Entre as especialidades previstas terá cardiologia, oncologia, neurologia, ortopedia, traumatologia, dermatologia e pediatria. Outras especialidades poderão se incluídas se houver demanda.

A apresentação dos detalhes do projeto foi feita pelo presidente do Conselho Administrativo da Fundação, Wanderlei Garcia Donini. De acordo com ele, além da medicina, a instituição pretende atuar em ensino e pesquisa e ajudar na formação e qualificação profissional com cursos, estágios e residências médicas.

O projeto do hospital prevê um a´rea construída de 8.000 metros quadrados, com 120 leitos, sendo 20 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) – 60% deles destinados a pacientes do SUS. Deverão ser investidos R$ 50 milhões no empreendimento, boa parte bancada por instituições internacionais como o Banco Mundial. A despesa mensal estimada é de R$ 2 milhões, que deverão ser pagas pela parte do SUS e por convênios médicos.

Donini calcula que o licenciamento da obra e ainda de órgãos como o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária poderá levar um ano. A partir deste prazo se inicia a licitação da obra, necessária por ser uma instituição filantrópica. O início de funcionamento do hospital deve acontecer em três anos, prevê o administrador.

A construção do hospital depende primeiramente da doação de um terreno de 20 mil metros quadrados, equivalente à quase metade da área de 41 mil metros quadrados onde fica o Estádio Municipal Acir Braga, no bairro Piçarras – entre a avenida Mafra e rua Paranavaí e entre as ruas Tocantins e Randolfo Bastos. A outra metade da área, será destinada ao “Campus da Saúde”, para instalação de empresas e instituições ligadas ao setor. A doação precisa ser aprovada pelos vereadores.

O secretário de Segurança Pública e Assuntos Jurídicos, Jean Colbert Dias, explicou que o projeto que será enviado à Câmara prevê prazos após a transferência da área, para a Fundação iniciar as obras e para o funcionamento do hospital. Em caso de descumprimento, a área e todos os investimentos passam para o Município.

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