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Mídia local iguaçuense faz parte de estudo da Abraji

Redação do Grupo 100fronteiras em Foz do Iguaçu (Fotos: 100fronteiras)

O 100fronteiras foi um dos meios de imprensa analisado em estudos de mídia independente no período de pandemia.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo/Abraji fez um estudo com dezenas de mídias digitais independentes e o 100fronteiras ficou entre as 10 analisadas no Brasil, conforme artigo publicado no portal Abraji e replicado no Comunique-se. Em tempos de pandemia a imprensa enfrentou grandes desafios para a sua subsistência e muitas empresas buscaram opções que a modernidade abriu caminho, como os negócios digitais.

Observando o mercado, o 100fronteiras, que anteriormente tinha somente a revista imprensa, criou suas próprias mídias, como o portal de notícias, mídias digitais, conteúdo patrocinado, eventos de experiência e uma editora. Em apenas um ano de investimento no negócio digital, a empresa conseguiu um crescimento em mais de 1.200% no número de novos usuários.

O publisher e sócio da empresa Denys Grellmann, comenta que a 100fronteiras nasceu com a proposta de ser um veículo de comunicação local, mas em constante evolução. “Desde seu início, a 100fronteiras traz no seu DNA a integração da comunidade da Tríplice fronteira, buscando uma mensagem de acolhimento e pertencimento de uma região que não temos leis e representantes”, afirma.

História
Nascida em Foz do Iguaçu e com mais de 15 anos, o 100fronteiras já soma 193 publicações ininterruptas, mesmo durante a pandemia. Atualmente a revista circula em três países do Mercosul: o Brasil, o Paraguai e a Argentina e o principal objetivo é conectar as comunidades. Com o crescimento, outros produtos foram implantados, como é o caso do portal de notícias, mídias digitais, conteúdo patrocinado, eventos de experiências e uma editora, tornando no Grupo 100fronteiras.

Desafios da imprensa
O estudo da Abraji aponta que trabalhar em um país marcado pela desigualdade sociorregional “não requer apenas o investimento em recursos humanos, como uma equipe bem treinada ou tempo para elaborar reportagens investigativas. Tornar financeiramente sustentável um empreendimento jornalístico é o duplo desafio que os veículos independentes enfrentam hoje”.

De acordo com estudos, as mídias digitais não sofreram enormes perdas financeiras durante a pandemia de Covid-19, como ocorreu com a mídia tradicional. Isso se deu por não serem excessivamente dependentes da publicidade e as subvenções aumentaram em 2020.

Para compreender este cenário no Brasil, a Abraji entrevistou profissionais empreendedores de regiões brasileiras que buscaram a inovação observando as tendências de mercado e o que as pessoas esperam e querem dos meios de imprensa digitais.

Mídias analisadas
No Sul do Brasil, dois meios digitais pesquisados: a 100fronteiras e Jornal Plural. No Norte foram o Amazônia Real e As Amazonas; No Sudoeste o Ponte Jornalismo e Alma Preta Jornalismo; No Nordeste a Agência Tatu e Mídia Caeté e no Centro-Oeste a Rádio Noroeste e Revista Badaró. Na lista, vão desde podcasts que buscam patrocínio para se sustentar até sites de notícias que alcançam milhões de leitores por ano.

Legenda
As fotos retratam a
Crédito fotográfico: 100fronteiras

Fonte: Silvana Canal

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