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Justiça dá prazo de 20 dias para obras nos embarcadouros do ferry boat

Foto: Elisson Moraes / Correio do Litoral

Decisão da Justiça exige que os atracadouros do ferry boat estejam prontos e seguros no prazo de 20 dias, sob risco de multa diária de R$ 50 mil.

A liminar foi concedida pelo juiz substituto Jailton Juan Carlos Tontin, na 3ª Vara de Fazenda Pública. O pedido consta de uma ação civil pública que foi impetrada pelo Governo do Estado. 

A determinação é de que a concessionária “realize as intervenções necessárias nas pontes e flutuantes a fim de que se mostrem efetivamente seguros aos usuários, concluindo-as no prazo de 20 dias”.

A BR Travessias está desde terça-feira (1º) realizando a reconstrução da ponte do embarcadouro nº 3, na margem norte, do lado da Prainha. A previsão é de que a obra seria concluída no final de fevereiro.

Antes do início da obra programada, na noite de segunda-feira (31), o flutuante do embarcadouro nº 1, na margem sul da baía de Guaratuba, do lado de Caieiras, soltou da ponte e afundou parcialmente.

Desde a terça-feira, a travessia vem sendo feita apenas nos embarcadouros 2 (sul) e 4 (norte).  Para amenizar os atrasos, na manhã desta sexta-feira (4) havia 3 embarcações operando: 2 ferries e 1 balsa.

Obras – Nesta quinta-feira (3), a empresa falou da situação dos embarcadouros ao divulgar uma nota de esclarecimento sobre a embarcação que esteve à deriva. “A obra, prevista no contrato de licitação, carecia de urgência, por razões de segurança”, explica a empresa, que teve de antecipar a obra por causa das péssimas condições da estrutura.

“Neste momento uma equipe de cerca de 20 colaboradores trabalha na recuperação da ponte-1. Concluído o trabalho, a equipe será deslocada para a margem Caiobá para as obras que já estavam programadas”, informou a concessionária. 

Foto: Elisson Moraes / Correio do Litoral

Leia a nota de esclarecimento.

Sobre a embarcação à deriva na manhã desta quinta-feira (3/2), a BR Travessias informa que o ferry boat  Guaraguaçu apresentou um problema no leme e necessitou ser reconduzido ao flutuante para manutenção. Às 12h30 o equipamento voltou à operação, assim como o ferry Piquiri.  A partir desse horário o serviço passou a ser executado com os dois ferry boats e a balsa Rainha dos Valadares.

Atualmente funcionam dois atracadouros. Um em cada margem.  A concessionária já havia anunciado, no dia 1º de fevereiro, que necessitaria interditar a Ponte-03 (atracadouro), na margem Caiobá, para serviço de  reconstrução. 

A estrutura apresenta adiantado estado de deterioração e representava um grande risco de acidente. A obra, prevista no contrato de licitação, carecia de urgência, por razões de segurança. Entretanto, foi necessário um reforço na Ponte-4 para que esta  pudesse receber além de balsas, os ferry boats. 

Após o incidente com a Ponte-1, na margem Guaratuba, com o afundamento do flutuante,  também essa margem passou a contar com apenas um atracadouro. 

Neste momento uma equipe de cerca de 20 colaboradores trabalha na recuperação da ponte-1. Concluído o trabalho, a equipe será deslocada para a margem Caiobá para as obras que já estavam programadas. 

Guaratuba, 03 de fevereiro de 2022

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