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Um dos portos do ferry boat ficará interditado por 10 dias

Foto: Divulgação

A empresa que opera a travessia da baía de Guaratuba por ferry boat informou que um dos portos de embarque ficará interditado por 10 dias, a partir desta segunda-feira (15).

Será substituído o flutuante do porto que fica ao lado da base náutica do Corpo de Bombeiros, na margem norte da baía. De acordo com a empresa Internacional Marítima, a previsão de retorno ao funcionamento é no dia 25 de agosto de 2022. Permanecem operando dois portos na margem sul e um na margem norte – todos dentro dos limites do município de Guaratuba.

A empresa trabalha com o segundo contrato emergencial assinado pelo DER-PR (Departamento de Estrada de Rodagem do Paraná), órgão do Governo do Estado, depois do rompimento do contrato com a empresa concessionária, BR Travessias. O primeiro foi de seis meses e o segundo, iniciado neste dia 19 de agosto, de mais um ano. Até lá, o governo deverá fazer a licitação de uma concessão da travessia, como determina a legislação.

A justificativa para o rompimento pelo governo foram os constantes atrasos e problemas na navegação, que seriam provocados por problemas na manutenção dos portos e das embarcações. Esse trabalho era de responsabilidade da concessionária, que teria que custear com seus próprios recursos e com a receita da tarifa do transporte. 

Ao encerrar unilateralmente o contrato, o Estado passou a cuidar das manutenções e a aportar recursos diretamente na empresa e a um estaleiro do mesmo grupo empresarial.  A reforma dos ferry boats estão sendo feitos em Navegantes (SC), no estaleiro Indústria Naval Catarinense, do Grupo Catanhede, dono da Internacional Marítima.

No primeiro contrato, o custo das reformas foi definido em R$ 36.300.353,02. Aditivo publicado na quarta-feira (10) aumentou em mais R$ 6.071.471,99, com um prazo de mais 120 dias para a conclusão.

Além disso, o novo contrato prevê que podem ser incluídos novos consertos por parte da Internacional Marítima.

Das três embarcações pertencentes ao DER, o ferry boat Guaraguaçu já foi reformado e está operando e os ferry Piquiri e Nhundiaquara permanecem no estaleiro. Também ficou definido que serão substituídos dois flutuantes na baía de Guaratuba, o primeira agor em agosto.

Ao todo, o DER tem quatro contratos com a empresa Internacional Marítima, além deste aditivado em R$ 6 milhões. O principal é o do transporte de veículos e passageiros na travessia da baía, mantido pela cobrança da tarifa, cujo valor básico é de R$ 8,90 – para automóvel – e chega até a R$ 80,10 – para caminhão de 9 eixos.

Outro contrato, no valor de R$ 32.655.157,21 é para “serviços de fornecimento de combustíveis, lubrificantes e disponibilização de embarcações afretadas e/ou próprias para a operação no transporte aquaviário”, custo que era bancado pelas concessionárias. O último contrato, no valor de R$ 27.430.281,27 é destinado a “serviços complementares de operação no transporte aquaviário”.

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