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4 dicas para comprar o primeiro apartamento

Saiba o que é preciso observar na hora de escolher um imóvel

Foto: Freepik

O imóvel próprio segue como um dos desejos mais cobiçados pelos brasileiros. Divulgada neste ano, pesquisa do Instituto Datafolha mostra que 87% da população tem esse projeto. A análise por faixa etária aponta que a vontade é ainda maior entre os mais jovens: 91% das pessoas com idade entre 21 e 24 anos querem realizar o sonho da casa própria.

Para evitar que o sonho se transforme em pesadelo, é preciso saber como funciona a dinâmica de comprar imóvel, que inclui uma pesquisa sobre a construtora, a decisão de adquirir uma unidade pronta ou na planta, informações sobre financiamento e documentos necessários para a compra. No caso do apartamento já construído, também é aconselhável uma avaliação presencial das suas condições.

Representantes do setor imobiliário paulista, maior mercado de imóveis do país, dão dicas para quem pretende comprar a primeira residência. As orientações não se restringem aos consumidores que buscam apartamentos à venda em São Paulo, sendo válidas para qualquer localidade.

Defina a localização

O Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) orienta que o primeiro passo para quem pretende comprar um imóvel é definir a região onde vai morar. A decisão sobre a localização deve considerar a rotina da família e o custo de vida, pois a mudança pode impactar diretamente esses dois aspectos.

Avalie o tipo de imóvel

O segundo passo é avaliar o tipo de apartamento que atende a necessidade do consumidor. Quem deseja se mudar no curto prazo deve optar por um imóvel construído, que pode ser novo ou usado. Já para quem pode esperar, os imóveis na planta também são uma alternativa. Além disso, é preciso observar o número de dormitórios, vagas de garagem, se há ou não varanda e quais serviços são oferecidos pelo condomínio.

Conheça riscos e vantagens

Para quem não tem pressa de se mudar, os imóveis na planta também entram na lista de opções. Nesse caso, a principal recomendação da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA) é pesquisar sobre a construtora responsável pela obra. A medida ajuda a evitar o transtorno de fechar contrato com quem tem um histórico de atraso ou outros problemas de entrega.

O apartamento na planta apresenta benefícios como preço mais em conta, mais flexibilidade para o pagamento e possibilidade de personalização, já que o projeto ainda está em andamento. Como desvantagens, podem surgir custos extras durante as obras, tendem a ser menos espaçosos — já que acompanham a tendência das construções mais recentes — e há o risco de a entrega não ocorrer dentro do prazo previsto.

O imóvel pronto oferece a comodidade de o futuro proprietário planejar a mudança imediatamente. Construções com mais de 20 anos tendem a ser mais espaçosas e, como são usadas, custam menos que uma unidade nova.

Na hora de comprar um imóvel construído, o Secovi-SP afirma que uma visita presencial permite verificar as condições de conservação. É importante checar  pisos, janelas, redes elétrica e hidráulica, pintura, presença de infiltrações e até mesmo a fachada. Isso evita gastos com reformas após a compra. 

Planeje-se para fechar o negócio

Após analisar qual tipo de imóvel atende as exigências do comprador, é preciso se programar financeiramente para realizar o pagamento em dia. Pesquise as condições de financiamento imobiliário oferecidas pelos bancos e veja qual cabe no orçamento. Para isso, considere não só o valor e o número de parcelas, mas também a taxa de juros.

Outro ponto importante é a documentação necessária para fechar o negócio. O corretor de imóveis ou advogado da área imobiliária pode auxiliar nessas questões.

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