Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Roçadas de mato e manutenção de avenidas são temas de cobrança da Câmara de Foz

Foto: Christian Rizzi – Câmara Foz

A limpeza urbana, especialmente em relação ao mato em terrenos baldios, próximos a pontos de ônibus, foi um tema de cobrança do Legislativo. A situação foi levantada pelo requerimento 36/2023, intensamente discutido na sessão desta terça-feira, 07 de fevereiro. A matéria foi aprovada e fica aguardando retorno oficial da prefeitura.

O vereador Galhardo (Republicanos) questionou a falta de manutenção e corte de mato ao lado dos pontos de ônibus. “Eu gostaria de pedir um cronograma prévio, que quando o morador nos procurasse e dissesse que a situação está feia em algum local, a gente já saiba qual a previsão de a limpeza ocorrer e acredito que isso vá auxiliar em nosso trabalho”.

Uma das questões preocupantes quando se fala na limpeza urbana no município são também a eliminação de focos de dengue, uma vez que a cidade constantemente passa por períodos em que a proliferação do mosquito Aedes Aegypt é endêmica, sendo, portanto, vetor de várias doenças.

O líder do Executivo na Câmara, vereador Alex Meyer (PP), memorou que a limpeza urbana e roçada cumprem cronograma, mas que “Foz é uma cidade atípica, chove e esquenta e o mato cresce rapidamente. Em 2022 foram 922 multas e notificações aos terrenos baldios”. Segundo informações da secretaria de meio ambiente, trazidas pelo vereador Alex Meyer (PP), “as áreas são catalogadas, mas quando chega o verão nem sempre esse cronograma dá conta, então a secretaria tenta reorganizar as equipes”.

O presidente da Casa, vereador João Morales (União) contribuiu: “sugerimos que a secretaria de meio ambiente apresente o planejamento deste trabalho, do que já foi feito e do que dá pra fazer, precisamos apurar porque isso não é de agora”.

A consciência por parte da população, em não jogar lixo e materiais inertes nesses locais também foi ponderada como fator relevante. O vereador Marcio Rosa (PSD), autor do requerimento, pontuou: “Precisamos ter população consciente, mas o Executivo também precisa fazer o mínimo que é roçar o mato”. O vereador Jairo Cardoso (União) lembrou que existe uma lei em vigor que pode auxiliar na mitigação da demanda represada. “O município tem a lei do MEI que pode auxiliar nessas questões, de repente pode ser contratado para resolver essas demandas”.

Além do corte do mato, o vereador Edivaldo Alcântara (PTB), questionou a falta de acessibilidade das vias: “A Avenida Bubiak também é uma vergonha. A República Argentina para acessibilidade é terrível também”, finalizou.

Fonte: Diretoria de Comunicaçã da Câmara

Leia também