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Professores fazem ato em defesa da escola pública

Foto: CorreiodoLitoral.com
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Professores da rede estadual participaram, na quinta-feira (17), em Guaratuba, de um ato em defesa da escola pública.

A manifestação faz parte de um movimento convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A mobilização nacional é para exigir o cumprimento da lei do piso nacional pelos estados e municípios, valorização da escola pública, contra fechamento de escolas e classes, terceirização, além da chamada “militarização” de instituições públicas de ensino. Nas cidades onde as prefeituras não estão pagando o piso nacional, os professores da rede municipal também aderiram à mobilização – Guaratuba paga o piso há quatro anos.

No Paraná, a paralisação também faz parte da Campanha Salarial 2016. Os professores estaduais cobram reajuste de 7,75% mais a inflação do período de 12 meses (10,74%) até a data-base da categoria, em 1º de janeiro de 2016. Também cobram o fim dos atrasos dos pagamentos dos professores e o pagamento das progressões e promoções.

Nacionalmente, a “Greve Geral da Educação” aconteceu em três dias: 15, 16 e 17. No Estado, onde está programada uma manifestação no dia 29 de Abril, para lembrar a violência policial ocorrida em 2015, foi só na quinta-feira.

Em Guaratuba, houve paralisação parcial em todas as seis escolas que tiveram professores na manifestação: Joaquim Mafra, 29 de Abril, Gratulino de Freitas, Zilda Arns, Léa Germano e Aníbal Khury. O Correio não confirmou se houve adesão no Colégio Estadual do Cubatão, na área rural. De acordo com a diretora do Zilda Arns, Paulina Muniz, os sete colégios somam um pouco mais de 4.000 alunos.

De acordo com os professores Ismael Ricardo e Airton Villa, além das reivindicações nacionais, os professores estaduais lutam contra a redução do crédito rotativo que permite a manutenção das escolas, compras de alimentos e materiais de limpeza e que, afirmam, foi cortado pela metade. Também, segundo os professores, a categoria está mobilizada contra a intenção do governo estadual de terceirizar a merenda escolar, que hoje é feita na cozinha da própria escola.

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