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Antonina: procurador e chefe de divisão são denunciados por corrupção e tráfico de influência

A 1ª Promotoria de Justiça de Antonina denunciou o procurador-geral do Município, Fabrício de Souza, e a chefe da Divisão Tributária da prefeitura, Karolina de Souza Cardoso, pelos crimes de corrupção e de tráfico de influência.

As irregularidades teriam ocorrido no período em que a segunda denunciada era funcionária do Cartório Cível do Fórum de Antonina.

De acordo com a Promotoria, na qualidade de procurador do Município, o denunciado não poderia exercer a advocacia. Mas, segundo a Promotoria de Justiça, ele não apenas infringiu essa regra como, em parceria com a então funcionária do cartório, captou irregularmente clientes e manipulou processos nos quais atuava como representante do Município. Um dos casos relatados na denúncia envolveu a adoção de uma criança por um casal, que contratou o procurador como advogado para cuidar dos trâmites legais.

Além disso, durante as investigações, realizadas no âmbito da “Operação Barreado”, que investiga irregularidades na condução de ações e no pagamento de indenizações a pescadores prejudicados por acidentes ambientais, foram apreendidos diversos documentos na casa da denunciada, inclusive processos desaparecidos havia anos.

Na denúncia apresentada, a Promotoria de Justiça requereu cautelarmente o afastamento imediato dos denunciados dos cargos públicos que ocupam no Município. Karolina está presa na Polícia Federal desde a semana passada, quando foram decretadas a prisão de oito pessoas, entre eles advogados de escritório Bahr, Neves e Mello.

Advogados se entregam

Dois dos quatro advogados acusados de aplicarem golpe em pescadores se entregaram à polícia nesta quarta-feira (18). A informação é do G1 e da RPC TV.

Fabiano Neves e Saulo Bonat de Melo se entregaram nesta tarde à polícia. Outros dois advogados, Heroldes Bahr Neto e Kleber Vieira, continuam foragidos. da ação do Ministério Público, com apoio da Polícia Federal, na semana passada, chamada de Operação Barreado.

Segundo o Ministério Público Estadual, os advogados Fabiano Neves Nacieywski, Heroldes Bahr Neto e Saulo Bonat de Mello eram os líderes do esquema no cartório de Antonina.

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