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Câmara de Foz repudia ameaças à vereadora Yasmin Hachem

Vereadora pediu desobstrução de ruas ocupadas por manifestação antidemocrática (foto: Christian Rizzi – Câmara Foz)

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu divulgou nota repudiando as ameaças de morte, ofensas e insinuações sofridas, nos últimos dias, pela vereadora Yasmin Hachem (MDB), nas redes sociais.

“A Casa de Lei considera inadmissível que mensagens de ódio sejam propagadas, atentando contra a integridade dos cidadãos ou dos parlamentares eleitos democraticamente. O Legislativo ressalta ainda que confia na Justiça para apurar o caso”.

A vereadora registrou queixa crime na Polícia Civil, após receber ameaças de morte. Yasmin Hachem pediu a desobstrução de ruas em frente ao 34º Batalhão do Exército que foram ocupadas por protestos antidemocráticos – os manifestantes alegam fraude não comprovada na eleição e pedem intervenção militar contra a posse do eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a queixa crime, após a vereadora pedir a liberação das vias, um dos coordenadores da manifestação, identificado como João Bosco, passou a incitar o ódio e violência contra ela. Hachem conta que, após as falas de João Bosco, passou a receber mensagens com mesmo teor, além de xingamentos e ameaças de morte.

O prefeito Chico Brasileiro (PSD) também manifestou apoio à vereadora. “Minha solidariedade à vereadora Yasmin Hachem (MDB), vítima da estupidez antidemocrática. Os foras da lei afrontam a constituição, a justiça e a sociedade. A vereadora merece nossa admiração. Siga em frente e não baixe a cabeça para os algozes da liberdade e da democracia”, disse Brasileiro.

“A violência e o desrespeito serão combatidos veementemente”, afirma uma nota assinada por grupo de mulheres e de entidades diante dos ataques de extremistas contra a vereadora. “Foz do Iguaçu assiste estarrecida a este ataque. Enquanto a cidade tenta se levantar economicamente, a pouco mais de 30 dias das festas natalinas, uma minoria irresponsável vestida de ódio, prejudica o comércio, afugenta turistas e agride quem defende a democracia”, diz uma nota assinada por mais de 500 mulheres.

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