Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná
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Op-Ed

Ponte sobre pilares

Vou explicar como são feitos os pilares para a construção de uma ponte sobre o mar.

Vamos lavar o Brasil: a jato!

Há um câncer na Democracia: Dinheiro! Muitos países desenvolvidos proíbem dinheiro de empresas e milionários nas campanhas políticas, por uma razão bem simples: todos querem colocar seus agentes de interesses nos postos de poder para obterem retornos de seus “investimentos”. Elas são a maternidade da corrupção, esse retorno de favores tem nome, chama-se CORRUPÇÃO. No Brasil, tenta-se há tempos proibir doações empresariais para campanhas políticas, mas os mesmos que estão no poder, barram qualquer tentativa. Projetos de lei, ações judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar que esses bilhões de reais são verdadeiros “abusos do poder econômico” na política, impedido pela Constituição. Mas, pasmem: um Ministro do STF no início de 2014, pediu “vistas” em uma ação promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cuja votação estava em andamento e os votos pela proibição destas doações políticas estavam bem adiantadas pela sua proibição e valeria já paras as eleições de 2014 em todos os níveis: deputados, senadores, governadores e Presidência da República. Mas, o Ministro Gilmar Mendes, nomeado para o STF pelo governo Fernando Henrique Cardoso, o FHC, interrompeu a votação e levou o processo para seu gabinete. Está há mais de seis meses com o processo embaixo do braço. Pergunta-se: A quem interessa fazer isso? Para a sociedade brasileira é que não! Importante sabermos que o Brasil tem mais de 5.500 municípios. Tem 27 Estados e em todos eles temos empreiteiras, prestadores de serviços e fornecedores com os mais variados interesses econômicos. Muitos deles lícitos e outros ilícitos. O noticiário e as redes sociais nos mostram que a Operação Lava jato, desencadeada pela Polícia Federal este ano, escancara o que há décadas já sabemos: quem move as grandes campanhas políticas no Brasil são as grandes empreiteiras, as empresas de pedágio, concessionárias públicas e fornecedores de serviços. Tudo começa nas nossas cidades, com pequenas e médias empreiteiras e construtoras, se espalham pelos estados elegendo governadores e deputados e chega no nível federal. O Metrô de São Paulo, empresa pertencente ao governo paulista, é há décadas um ninho de corrupção, com descobertas, inquéritos e processos na Europa. Mas aqui no Brasil, alguns “engavetadores’ escondem as milionárias propinas. Na atualidade, a Justiça Federal escancara as maiores construtoras de obras do país, prende seus mais altos executivos, coisa que nunca na história foi possível, pela blindagem que a grande mídia faz sobre estes ilícitos. A importância desse momento, é que a Presidente da República Dilma Rousseff declarou: “Vamos investigar tudo! E não ficará pedra sobre pedra!”. Então é fundamental que os brasileiros apoiem a líder do país. Se quisermos uma democracia verdadeira, onde o que vale é a vontade do povo e não a conta bancaria do candidato a cargo político e seus grupos empresariais, é fundamental que se ACABE COM DINHEIRO DE EMPRESAS EM CAMPANHAS ELEITORAIS de uma vez por todas. Isto é bom para todos: desde os pequenos municípios do interior do país até nos estados e União Federal, suas empresas estatais e órgãos públicos espalhados pelo Brasil afora. A partir dessa “lavagem a jato” das causas da corrupção política no país, poderemos ter verdadeiramente representantes políticos eleitos pela vontade popular, e não por ter mais dinheiro no bolso pra bancar suas milionárias campanhas eleitorais bancadas por padrinhos que assaltarão depois os cofres públicos, do seu município, estado e da União. Então, como disse nossa presidente: “O Brasil não será mais o mesmo!” Vamos lavar o país.... a jato! É a Minha Opinião.

Procura irmã em Guaratuba

Venho pedir ajuda pra encontrar uma meia-irmã minha, para saber como ela está e falar de um importante assunto de família.

A Praça de Bolso do Ciclista

Entre as ruas São Francisco e Presidente Farias, uma das áreas mais antigas de Curitiba, surgiu à pequena praça. Mal preenche a esquina perdida, mas chama a atenção de todos que passam pelo local.

Os benefícios da ponte

Estive pensando hoje nos benefícios que a ponte poderia trazer a Guaratuba, são tantos que escolhi apenas 10, mas que faz toda a diferença.

Função social das águas

A água, como a terra, tem a sua função social, constituindo-se grave violação contra o interesse da sociedade e do próprio Estado deixar-se escoar livremente, sem a destinação adequada, que dê o aproveitamento econômico necessário, sem ferir o interesse particular e o interesse público que surge da água.

Os ensinamentos das eleições 2014

Passadas as emoções e paixões das eleições presidenciais de 2014, é hora de serenar a cabeça, analisar e tirar várias lições. Afinal, o Brasil ainda é uma democracia em construção, pois mal saímos de uma ditadura militar que acabou com a posse de José Sarney em março de 1985. Quando toma posse, o então Presidente Sarney encerrava um ciclo de quase duas décadas de generais do Exército comandando o país e de restrições absurdas de liberdade de expressão e direitos civis. Lembro-me, ainda garoto, da existência de um tal “Departamento de Censura” no Ministério da Justiça, que classificava filmes, livros, músicas a serem gravadas, jornais e revistas. Coisas hoje inimagináveis na nossa vida. Então, 29 anos depois, ainda estamos engatinhando eleitoralmente, embora as urnas eletrônicas sejam as mais rápidas e modernas do mundo, é a nossa cabeça coletiva como nação que ainda não entende o que democracia na plenitude da palavra: estamos culturalmente atrasados, boa parte pelas décadas perdidas no Regime Militar. Democracia é igual exercício físico ou prática de qualquer esporte: quando mais se repete, mais ficamos bons, entendemos e conhecemos o jogo. Quando nos propõem a jogar qualquer coisa, seja no esporte ou lazer, devemos saber quais as regras e respeitá-las, não é mesmo? Ou quando se perde o jogo reclama-se da regra que aceitamos anteriormente? Tem gente que pensa assim! AS MAZELAS PÓS ELEITORAIS: Após os resultados eleitorais, uma pequena parte do que votaram no candidato derrotado, nos mostraram coisas terríveis, que aqui chamo de “mazelas”, para depois comentarmos mais à frente. Preconceito regional: eleitores de estados cuja maior percentagem votou em no candidato perdedor, “culpou” a derrota por causa de outras. No caso, os brasileiros dos estados da região nordeste, foram alvos de agressivos ataques nas redes sociais, televisões e outras mídias. Ódio pessoal: amigos e conhecidos em redes sociais, acabaram se conhecendo melhor, se atacaram mutuamente e os xingamentos se generalizaram. O ódio aflorou entre os derrotados mais fanáticos chegando ao ponto de trocarem relacionamentos pessoais por distúrbios ideológicos antidemocráticos. Ignorância da legislação eleitoral básica: as eleições nos mostraram que a esmagadora maioria desconhece princípios básicos eleitorais e democráticos. Ora, no Brasil não são os Estados (e suas regiões) que votam, como nos Estados Unidos da América, mas sim cada cidadão! É o voto de cada um de nós que vai para o candidato a Presidente ou a Governador. Portanto, é pura ignorância agredir regiões brasileiras por derrotas ou vitórias. Seu voto no Paraná é exatamente igual em peso e valor do que o de outro brasileiro no Amazonas. Grande mídia monopolista: A grande mídia brasileira mostrou-se que é um “partido oculto”, é uma força não democrática que distorce opiniões e fatos à favor desse ou daquele que ideologicamente ela prefere para o bem de suas empresas. Apenas Seis Famílias dominam cerca de 80% de toda mídia e comunicação ao público nacional. Um absurdo sem igual nas democracias mais avançadas do mundo. LIÇÕES E AVANÇOS: Temos que continuar avançando após 1985! Vinte e nove anos de prática democrática é pouco tempo, pois os jovens não conseguiram ainda sequer comparar avanços de apenas uma década atrás, o que se dizer de três! Mas, de qualquer forma, penso que temos como sociedade os seguintes desafios: Unir o país: O Brasil é um só! Temos uma língua-mãe, com sotaques regionais, um povo todo misturado, valores nacionais comuns e uma economia integrada. Devemos repudiar qualquer manifestação de preconceitos contra brasileiros de qualquer região. Até porque, na própria formação do país desde 1500, a povoação do território se deu misturando tudo e todos. Ou seja: o preconceito é antes de tudo, um ato de burrice histórica. Respeitar as regras democráticas: É a Lei de um país, seu cumprimento e respeito que diferencia as democracias maduras de republiquetas. Os Estados Unidos da América elegeram e reelegeram Barack Obama, um negro. Apesar dos ódios e preconceitos da maioria branca, esta soube respeitar a regra do jogo, pois é o que faz o país ser a potência que é. Democratização da mídia: Não é mais possível viver sem uma rigorosa Lei de Direito de Resposta e de controle econômico das verbas públicas que são canalizadas para veículos de mídia de propriedade de poucos. Estes, são o “poder oculto” e não democrático que domina o país e manipula fatos e notícias conforme seus mais escusos interesses. O novo Congresso Nacional deve urgentemente desengavetar projetos de leis adormecidos por agentes submissos e pagos por estes monopólios da comunicação. Uma sociedade realmente LIVRE E PRÓSPERA, se constrói sob uma sólida base legal, com liberdades preservadas e transparência do poder público e sem o controle das comunicações por parte de oligarcas da comunicação social e seus vassalos. São eles que nestas eleições envenenaram irmãos, incentivaram o ódio e induziram ao divisionismo do país. É contra isso que devemos lutar e abstrair belas lições para uma Nação melhor. É a MINHA OPINIÃO. Viva o Brasil!