Alunos do curso Técnico em Mecânica do Campus Paranaguá do Instituto Federal do Paraná desenvolveram um dispositivo de proteção voltado para pessoas com deficiência auditiva para processos de soldagem e corte com indicação visual de ruídos e outras condições operacionais.
O projeto surgiu da necessidade de incluir os alunos surdos do campus na matéria de soldagem do curso Técnico em Mecânica. Os equipamentos de proteção atuais não são preparados para a utilização por pessoas com necessidades específicas, então o projeto pretende adaptar uma máscara de solda (as máscaras comuns protegem de radiação e respingos metálicos durante o processo) para captar os ruídos desse processo e transmitir em sinais luminosos para a máscara. Com o protótipo, além da máscara proteger, também vai fazer a tradução de ruído para sinal luminoso, auxiliando os deficientes auditivos.
A equipe do projeto é composta pelos docentes Marina Izabelle Grabarski e Rafael Rogora Kawano, e pelos estudantes do curso Técnico em Mecânica Eduardo Ribeiro dos Santos, João Nogueira, Lucas Veiga Filadelfo e Maria Clara Chaves Pereira, todos do Campus Paranaguá.
Maria Clara lembra que as empresas precisam incluir os deficientes no trabalho, “este é um projeto que está começando agora, mas não tem uma validade”. “Ano que vem os alunos surdos vão poder usar a máscara e, por ser um projeto de alunos, também vão poder adaptar para outras necessidades que a gente ainda não percebeu. Este é um projeto vivo, que vai continuar crescendo”, finaliza a docente Marina.
Registro de patente
O Instituto Federal do Paraná solicitou ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), autarquia federal vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o registro de patente do dispositivo.
Nesta quinta-feira (22), foi realizado na Reitoria do IFPR um café da manhã comemorativo que contou com a presença dos criadores do projeto, gestores do Instituto e do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne/IFPR).
O Pró-reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação, Marcelo Estevam, faz uma retrospectiva até este momento: “o primeiro passo foi a capacitação, por meio de workshops que falaram sobre inovação e propriedade intelectual, inclusive com a participação de servidores do Inpi. Neste ano, aconteceu a criação do Núcleo de Inovação Tecnológica do IFPR, presente em todos os campi, que concentra as demandas desta área e é ligado à Proepi. Por fim, produzimos atos normativos internos que viabilizassem essas solicitações”. Um desses atos é a Instrução Interna de Procedimentos (IIP) Nº 05 de 27 de março de 2017, que dispõe de procedimentos para fomentar e explorar a inovação e proteger a propriedade intelectual gerada no âmbito do IFPR.
Cléber Serafin, Diretor de Inovação da Pró-reitoria de Extensão, Pesquisa e Inovação, finaliza: “este é mais um exemplo de que podemos mudar a realidade local por meio de soluções tecnológicas que oportunizam a aprendizagem”. O Diretor afirma que três demandas de outros campi já se encontram aptas para realizar o pedido.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação do IFPR
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