Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná
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abril 2018

Guaratuba prepara-se para 13º Jogos da Terceira Idade

Guaratuba vai sediar no início de junho a 13ª edição dos Jogos da Integração da Terceira Idade. Os jogos serão realizados de 1º a 7 de junho. O evento é uma realização da Prefeitura de Guaratuba, com apoio do Governo do Estado.

Guaratuba intensifica vacinação contra febre amarela na área rural

Até fevereiro de 2018, o litoral do Paraná era visto pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM) como área sem recomendação de vacina. Até o momento não há casos registrados de febre amarela no Litoral do Paraná, no entanto, em março a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), solicitou a intensificação da vacinação contra a febre amarela em municípios que fazem divisa com o estado de São Paulo, na região do Vale do Ribeira, e nas cidades do Litoral do Paraná.

Área de escape na BR-277 deve ficar pronta em outubro

Mesmo com o tempo instável, a concessionária Ecovia informa que a obra da área de escape na BR-277 começa nesta segunda-feira (16). O prazo de conclusão é de seis meses, ou seja, deve ficar pronta antes do final de outubro.

Como incluir dependentes no Imposto de Renda

A dúvida mais comum no preenchimento da declaração de Imposto de Renda é a questão dos dependentes, pois nem todos que na prática são nossos dependentes poderão ser considerados pela Receita Federal.

Conto das fadas

Na carta “Jardim linda em Antonina e sua jardineira”,(a) descrevi o recanto selvagem da Dona Mariche, naquela época (abril de 2015) o espaço mais encantador da zona urbana de Antonina.(b) Quando, em setembro de 2016, os herdeiros do jardim fizeram uma “limpeza”, as fadas do recanto levantaram voo em busca de outra moradia.

Pesquisadores do CEM avistam golfinhos não comuns na região

No dia 9 de abril a equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) do Centro de Estudos do Mar (CEM) avistou duas espécies de golfinhos não muito comuns na região do litoral paranaense. A observação aconteceu durante um monitoramento de rotina à área da plataforma rasa do Paraná e às zonas estuarinas (ambientes aquáticos de transição entre um rio e o mar). Confira o vídeo. Os pesquisadores avistaram um grupo misto de golfinhos-pintados (Stenella frontalis) e de golfinhos-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus). A primeira espécie não é comum no litoral paranaense, mas pode ser avistada quando há maior produção primária na região, já que segue as correntes com mais alimento. Já a segunda pode ser encontrada nas áreas costeiras, principalmente na região da Ilha dos Currais e Figueira. De acordo com a bióloga Camila Domit, os golfinhos mais comuns no litoral do estado são da espécie Sotalia guianensis, popularmente conhecidos como boto-cinza. Os monitoramentos acontecem para avaliar a ocorrência de mamíferos e tartarugas marinhas, assim como o comportamento dos animais na região, a forma como se organizam e, principalmente, se estão sendo impactados por atividades antrópicas (resultantes da ação humana). “Os golfinhos são sentinelas ambientais e refletem a saúde do ecossistema em seus padrões ecológicos e em suas atividades comportamentais. Avaliando esses animais, podemos entender como está a qualidade do ecossistema”, explica Camila. Neste último monitoramento, foi possível observar o grupo misto de golfinhos realizando diversas atividades de alimentação. “Pudemos coletar muitas imagens que trazem importantes informações sobre o uso da nossa região por espécies topo de cadeia trófica marinha (cadeia alimentar) ”, conta a bióloga. Segundo o LEC, mais de 20 espécies de mamíferos marinhos já foram registradas no litoral paranaense. Algumas espécies apenas passam pela região durante a migração, caso das baleias Jubarte, enquanto outras utilizam a região para desenvolvimento, reprodução e alimentação. “Nosso litoral é bastante produtivo, o que atrai estes organismos topo de cadeia trófica. Enquanto eles estiverem utilizando a área e com boa condição de saúde, significa que temos um litoral bem conservado”, afirma Camila. A bióloga alerta que, com base nos resultados das pesquisas do laboratório, percebe-se que muitas espécies de golfinhos começam a apresentar doenças características de animais estressados pela degradação do ecossistema. “Isso indica que está na hora de cuidarmos da nossa região, para que a situação não se agrave e, no futuro, afete também a nossa saúde”. Fonte: UFPR