Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Preso suspeito de golpe de aluguel no Litoral

A Polícia Civil do Paraná prendeu em Curitiba mais um suspeito de praticar golpe de falso aluguel no Litoral. O homem de 24 anos foi preso na tarde de sexta-feira (8), no Centro de Curitiba, mas a prisão foi divulgada nesta terça-feira (12). De acordo com a Polícia, ele anunciava casas para aluguel no litoral do Estado pela internet através de um perfil falso e, após o contato com as vítimas, solicitava valores para reservar a casa Uma das vítimas procurou a PCPR e relatou que homem oferecia uma casa para aluguel no litoral paranaense por valor muito abaixo do mercado. Após tratativas, o preso combinou com a vítima em receber o valor do aluguel fraudulento no centro de Curitiba, onde foi preso. Já na delegacia o suspeito confessou o crime e afirmou que possuía uma conta na internet com centenas de anúncios falsos. A equipe de investigação constatou que além de estelionatos na modalidade alugueis falsos o suspeito tinha anúncios de empréstimo de dinheiro, consórcios de veículos e de maquinário agrícola. Ainda de acordo com a investigação, o suspeito afirmou que usava a própria conta para depósitos, pois os valores obtidos eram de pequena monta e não acreditava que as vítimas fossem “correr atrás do prejuízo”.

Bombeiros explicam mudanças na fiscalização em reunião com Prefeitura

Os secretários Cátia Regina Silvano (Educação) e Fernando Gonçalves Cordeiro (Urbanismo) receberam, na manhã desta terça-feira (12), o comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Eziquel Siqueira, para tratar das mudanças no licenciamento e na fiscalização de segurança. Também participou da reunião, o tenente Lucas Schramm. O licenciamento das edificações foi simplificado, ao mesmo tempo em que aumentou o poder dos bombeiros para multar e interditar imóveis irregulares. O decreto regulamentando o poder de polícia do Corpo de Bombeiros foi assinado, no dia 3 de dezembro, pela ex-governadora Cida Borghetti. De acordo com o governo na época, o foco foi aumentar prevenção e reduzir a burocracia nos processos de autorizações. Desde o dia 1º de janeiro, os pedidos de licenciamento das edificações são feitos pela Internet e não precisam mais esperar a vistoria dos bombeiros para serem liberados. O trabalho de fiscalização é feito depois e não antes, agilizando o processo de regularização dos empreendimentos. Em compensação, os bombeiros passaram a exercer o poder de polícia e irão multar os imóveis irregulares já na primeira visita. Também podem interditar prédios que não atendam os requisitos legais de segurança. Antes, o Corpo de Bombeiros precisava acionar prefeituras ou o Ministério Público. A reunião com as duas secretarias foi em virtude de o Urbanismo também atuar na fiscalização e na concessão de alvarás e a Secretaria da Educação ter o maior número de imóveis entre os setores da administração.

Vacinação contra febre amarela continua com horário ampliado em Guaratuba

Na última semana mais de 2.700 pessoas foram vacinadas contra a febre amarela em Guaratuba, informou a Prefeitura. Somente no dia D, último sábado (9), 1.527 pessoas receberam a vacina. De acordo com a Prefeitura continuam intensas as ações de vacinação, com ampliação dos horários das Unidades de Saúde e também com reforço na área rural. Durante a semana, a vacina está disponível em todas as Unidades da área urbana e na Unidade da Vigilância Epidemiológica (próximo ao Corpo de Bombeiros), das 7 às 17h, sem intervalo para o almoço. A vacinação continua nesta semana na área rural, na Pedra Branca de Arataquara nesta terça-feira (12) pela tarde, e no Cubatão na quarta-feira (13) o dia inteiro. A vacinação contra febre amarela faz parte do calendário regular de vacinação do município desde 1999. A vacina da febre amarela está disponível o ano inteiro nas Unidades Básicas de Saúde. Haverá ainda a disponibilização de equipes volantes que poderão fazer a vacinação em estabelecimentos comerciais, bancos, faculdades, escolas, salgas, estaleiros, igrejas, clubes, marinas, entre outros, mediante agendamento prévio. Para solicitar o serviço, o coordenador do estabelecimento deverá entrar em contato com a Secretaria Municipal da Saúde (funcionária Klébia), no telefone 3472-8789. Quem pode tomar a vacina Todas as pessoas com idade entre 9 meses e 59 anos devem tomar uma única dose da vacina. Gestantes, mulheres que estão amamentando e idosos acima de 60 anos deverão comparecer a Unidade de Saúde para avaliação e só serão vacinados se houver indicação médica. Quem está dentro do público-alvo, mas não sabe se já foi vacinada e/ou tenha perdido a carteira de vacinação, deve tomar a vacina. A febre amarela é uma doença infecciosa viral que se manifesta por febre alta, calafrios, cansaço, dor no corpo, náuseas, vômito. Os casos mais graves são mais raros, incluindo insuficiência renal e hepática, icterícia e manifestações hemorrágicas. A doença é transmitida pelo mosquito contaminado. Não é transmitida de uma pessoa para outra e nem pelos macacos, eles adoecem e morrem como os humanos. Além da vacinação, outro cuidado importante é evitar a proliferação do mosquito evitando qualquer forma de água parada, fazer a limpeza periódica das calhas, manter pratinhos e vasos de plantas com areia, não jogar lixo em terreno baldio, manter a caixa d’água sempre fechada e manter os quintais e entorno da residência limpos.

Continuam abertas inscrições para escolinhas esportivas em Guaratuba

As atividades descentralizadas acontecem nos bairros Cohapar, Coroados e Figueira. São diversas opções para crianças, jovens, adultos e idosos: karatê, futsal, vôlei, handebol, basquete, iniciação esportiva, balé, zumba, ginástica e pilates. As inscrições devem ser feitas na Secretaria Municipal do Esporte e do Lazer, no Ginásio José Richa, no Cohapar, pelo telefone 3472-8650. Conheça as modalidades disponíveis em cada um dos espaços de esporte do Município: Ginásio José Richa – Cohapar Esportes adaptados à terceira idade Ginástica funcional/pilates Balé Karatê Mini-vôlei Voleibol Futsal – infantil, juvenil e feminino Basquetebol Escola de goleiros Tênis de mesa Xadrez Ginásio Irineu Lopes da Graça Filho – Coroados Esportes adaptados à terceira idade Ginástica Pilates Zumba Balé Karatê Futsal – infantil e feminino Handebol Ginásio Hilda Silvano – Piçarras Voleibol Futsal O ginásio também atende as crianças e adolescentes do Projeto Aprender e Jogar / Porto Seguro Estádio Acir Braga e campo sintético do Centro Poliesportivo Futebol de campo Futebol sete Arena Multiuso do Figueira Futebol Sete Arena Multiuso do Coroados Futebol Sete

Rescaldo da enchente em Tagaçaba

Carta 208. Calamidades naturais Imagino que, ao repensar nossa existência ao fim da vida, lembraremos mais intensamente os eventos que causaram emoções muito fortes. Quem atravessou uma guerra (meus pais e avós) terá reminiscências daquele período mais negro da sua vida. Quem passou por uma catástrofe natural, voltará a se lembrar desta situação angustiante. Muitas obras de literatura são tecidas em volta de acontecimentos catastróficos. Não fugiram a essa regra, os últimos dois romances que li: - L’oeuvre ao noir (A obra em negro), de Marguerite Yourcenar (1968) é um romance histórico, ambientado na primeira metade do século XVI, época de Lutero, de Paracelso, do papa holandês Hadrianus, de Nostradamus e de Calvino. E nos tempos da inquisição, combates entre católicas e protestantes, eliminação das seitas religiosas, peste negra, fase final do assoreamento do porto de Brugge, etc. Descreve a vida de um alquimista, que iniciou seus estudos com a obra enciclopédica Naturalis historia de Gaius Plinius Secundus. Este Plínio morreu em 79 d.C., como vítima daquela erupção do Vesúvio que soterrou as cidades de Pompeii e Herculaneum. “A obra em negro” é um livro admirável, mas de leitura pesadíssima, pois foi composto como um quebra-cabeça de milhares de pedacinhos. - Storia dela bambina perduta (História da menina perdida), de 2014, é o quarto e último romance da série napolitana de Elena Ferrante. A sequência oferece um retrato da vida pós-guerra num bairro pobre de Nápoles, cidade italiana próxima ao Vesúvio. Neste quarto volume são lembrados atentados cometidos por parte de “ativistas” da extrema esquerda (lembra-se de Battisti e outros) e da extrema direito, e o terremoto de 23/11/1980, que causou a morte de quase três mil pessoas logo ao leste de Nápoles. Essa série de quatro livros forma uma verdadeira obra-prima. É de leitura surpreendentemente leve, apesar do conteúdo pesado. No Brasil e na Holanda, felizmente, não precisamos temer de sermos mortos por uma erupção vulcânica ou por um terremoto. Mas, nestes países, cheios de diques (Holanda) e barragens (Brasil), existe a possibilidade de morrer afogado na água ou na lama! Em 01/02/1953 faltavam dez dias para a minha futura mãe fazer 25 anos. Ela morava com seus pais e irmãos numa granja situada logo atrás do dique marítimo, próximo à cidade holandesa de Hoofdplaat. A sizígia daquele dia coincidiu com uma tempestade horrível do Noroeste e a maré altíssima bateu com tanta força nos diques que estes quebraram em muitos pontos, causando grandes inundações a sudoeste do país. O dique do pôlder contendo a granja da minha mãe resistiu, mas um pôlder vizinho inundou. Os meus avós hospedaram uma parte dos refugiados na sua granja e outra parte foi levada para a granja da minha família paterna, em IJzendijke, pois as duas famílias já estavam unidas por causa do noivado dos meus pais. Aquela calamidade resultou num total de 2395 mortes, das quais 1836 na Holanda (além de 307 mortes no Reino Unido, 224 no mar e 28 na Bélgica). As pessoas morreram por afogamento, ou por congelamento, pois era pleno inverno. A história da Holanda estava cheia de inundações calamitosas, mas então o governo decidiu que esta tinha seria a última: foi elaborado o notório ´Plano Delta’ e começaram as obras de aumento e fortalecimento dos diques externos. Além disso, em cada cidade foi construída uma piscina pública a céu aberto (sem aquecimento, somente aberta no verão) e, assim, todos os holandeses do pós-guerra aprenderam a nadar. No Brasil continua havendo inundações com muita frequência, por toda parte, sempre causando algumas mortes por afogamento, já que muitos brasileiros não tiveram a sorte de aprender nadar. Eu mesmo tenho residido em área de várzea a maior parte da minha vida brasileira: na várzea do rio Iguaçu em Curitiba, de 1979 a 2000 e na várzea do rio Tagaçaba em Guaraqueçaba, de 2013 até o presente (ver Tabela 1). Em ambos os locais assisti a muitas enchentes (ver Tabela 2) e, por sorte, apenas duas inundações chegaram a invadir as minhas respectivas residências e causaram perda de material, principalmente de livros. A primeira vez foi em 1995 e um relato detalhada será apresentado na minha próxima circular: “Carta 209. Grande enchente do rio Iguaçu, Curitiba, janeiro de 1995”. A segunda vez aconteceu há um mês, em Tagaçaba e segue aqui o meu relato: Grande enchente do rio Tagaçaba, Guaraqueçaba, janeiro de 2019 Sexta-feira, 4 de janeiro. Embarco à noite, em Tagaçaba, no ônibus Guaraqueçaba-Curitiba, pois na próxima semana terei de fazer dois levantamentos biológicos nos Campos Gerais. A linha Guaraqueçaba-Curitiba funciona apenas três dias por semana: 2a-feira, 4a-feira e 6a-feira e se espero até o próximo ônibus (2a-feira), não terei tempo o suficiente para preparar a viagem aos Campos Gerais. Domingo, 6 de janeiro. Dois amigos (Gabriela, de Antonina; Júlio, de Piraquara) me mandaram um e-mail no qual ofereciam ajuda por causa da terrível enchente que eu teria sofrido em Tagaçaba! Eu não sei de nada! Pesquiso na Internet e logo encontro a informação confirmada. Em Tagaçaba, a partir da noite de 4 de janeiro até meio dia de 5 de janeiro, choveu 261 mm num prazo de apenas 13 horas! Devido a maré muito alta (sizígia da lua nova), o enorme volume de água fluvial não podia afluir na baía, o que resultou numa enorme enchente. A enchente durou pouco tempo, pois, tratando de sizígia, a maré muito alta foi seguida por uma maré muito baixa. Segunda-feira, 21 de janeiro. Devido aos meus trabalhos de levantamento biológico, acabei permanecendo no Planalto por duas semanas seguidas. A minha volta a Tagaçaba foi adiada até a manhã de 21 de janeiro. Ao chegar, logo percebi que a água invadiu a casa. O piso interno estava coberto com uma fina camada de terra, já totalmente seca, de cor marrom-amarelada (Kornerup & Wanscher 1978: código 5D5, “clay”). Depois, vi sob o microscópio que

Caminhão tomba na BR-376 e carga de frango é saqueada. Assista.

Um caminhão tombou na BR-376, na tarde deste domingo (10), no município de Guaratuba. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu por volta das 15h30, no Km 668, no sentido sul. O caminhão estava carregado com frango congelado e toda a carga foi saqueada por cerca de 200 pessoas que estavam perto na hora do acidente. Segundo a PRF, o motorista foi preso em flagrante porque apresentava sinais de embriaguez. Com informações do NSC Total / Vídeo do grupo do Whatsapp Aconteceu em Garuva

Licença Prévia para Condomínio Residencial

C M Participações e Administração de Bens Ltda, cnpj: 75.084.715/0001-79, torna público que irá requerer à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Guaratuba a Licença Prévia para Condomínio Residencial a ser implantado no lote A2 da Avenida Visconde do Rio Branco, no Bairro Jardim Estoril II em Guaratuba – PR.

Licença Prévia para Condomínio Residencial

C M Participações e Administração de Bens Ltda, cnpj: 75.084.715/0001-79, torna público que irá requerer à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Guaratuba a Licença Prévia para Condomínio Residencial a ser implantado no lote A2 da Avenida Visconde do Rio Branco, no Bairro Jardim Estoril II em Guaratuba – PR.

Volta às aulas em Guaratuba: “Educação tem que ser transformadora”

Nesta sexta-feira (8), dentro do III Seminário dos Centros Municipais de Educação Infantil de Guaratuba, foi realizada a palestra com a especialista em Educação Infantil, famosa na área e autora de vários livros, Regina Shudo. Shudo falou da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Infantil, homologada em 2017, e dos referenciais estaduais. Mais de 240 profissionais da Educação Infantil Municipal estão participando das atividades do seminário. Os municípios brasileiros têm até 2020 para construir novos currículos com referência na BNCC, por isso, a discussão do tema é de suma importância para as equipes da Educação Infantil Municipal. Segundo a especialista Regina Shudo, a melhoria da qualidade da educação se dará na medida em que houver mais investimentos na formação dos professores. “Hoje nós estamos dialogando numa nova perspectiva de educação infantil, uma perspectiva mais transformadora, quando eu construo o conhecimento eu me torno uma pessoa melhor, não adianta eu aprender na escola, da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, sobre o problema da água no Brasil e em casa não transformar hábitos”, ressalta Shudo. A diretora do CMEI Pingo de Gente, Rosi Lea de Souza Bugalho, disse que é maravilhoso esse momento de aprendizagem, “nós aprendemos muito com ela, aplicamos no trabalho com as crianças e todo mundo aprende, é muito produtivo”. A coordenadora pedagógica do CMEI Pingo de Gente, Indianara Leandro, completa: “nós fazemos o planejamento com as professoras, temos reuniões, e agora vamos adaptar nossos currículos com as orientações da nova base ”. Ainda segundo a especialista Regina Shudo, aquele velho modelo da escola tradicional, que o aluno fica calado, não cabe mais. “A nova base vai para o trabalho com a competência socioemocional, vai falar que temos que trabalhar mais com o conhecimento científico, senso crítico, cultura, argumentação, ter um aluno mais reflexivo, mais curioso e questionador”, concluiu.