Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

O mar está subindo

O relatório especial do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, sobre “impacto, vulnerabilidade e adaptação das cidades costeiras brasileiras às mudanças climáticas”, publicado no Boletim da Agência Fapesp, destaca que o nível do mar na costa brasileira tende a aumentar nas próximas décadas. Mais da metade da população brasileira vive em cidades costeiras, no entanto, não existe estudo sobre a vulnerabilidade dos municípios litorâneos aos impactos decorrentes das mudanças climáticas. Estudos do gênero, possibilitariam estimar futuros danos sociais, econômicos e ambientais, como também forneceriam elementos para ações preventivas. Segundo o relatório, entre 1901 e 2010, em termos globais, o nível médio do mar aumentou 19 centímetros, apresentando variações de 17 e 21 centímetros. Entre 1993 e 2010, a elevação correspondeu a mais de 3,2 milímetros por ano, entre 2,8 e 3,6 milímetros. No Brasil, também existe a tendência de aumento no nível do mar, porém com alto grau de incerteza, pois inexistem registros históricos contínuos e confiáveis, de acordo com os autores do relatório. Estudos regionais em algumas cidades litorâneas, constatam a elevação do nível do mar e muitas sofrem o impacto do fenômeno na forma de ressacas e inundações. Em Santa Catarina, Laguna e Florianópolis, inclusive Itapoá. Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, foram registradas taxas de aumento do nível do mar de 1,8 a 4,2 milímetros por ano desde a década de 1940. Em Santos, no litoral paulista, onde se encontra o maior porto da América Latina, o nível do mar aumenta 1,2 milímetros ao ano, desde a década de 1940. Ocorreu, também, aumento expressivo na altura das ondas que de 1 metro em 1957 chegou a 1,3 metro em 2002, aumentando a frequência das ressacas no município. No Rio de Janeiro, informações obtidas na estação maregráfica da Ilha Fiscal, na Baia da Guanabara, mostram tendência média de aumento de 1,3 milímetro por ano, conforme dados coletados mensalmente de 1963 a 2011. No Recife, o nível do mar aumentou 5,6 milímetros entre 1946 e 1988, correspondendo a uma elevação de 24 centímetros em 42 anos. A erosão provocou redução da linha de praia em mais de 20 metros na praia de Boa Viagem. Para os autores do relatório, as mudanças climáticas e a elevação do nível do mar, podem causar sérios impactos nas áreas costeiras do Brasil. Entre esses impactos, o aumento da erosão costeira, a frequência e intensidade das inundações, a vulnerabilidade das pessoas e a redução dos espaços habitáveis. As projeções do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, indicam que a elevação do nível do mar, globalmente, deve variar entre 0,26 e 0,98 metros até 2100 e apresenta estimativas similares para a costa brasileira. As inundações costeiras serão mais preocupantes no litoral do Nordeste, Sul e Sudeste e a combinação da elevação do mar com tempestades e ventos fortes poderá provocar danos substanciais na infraestrutura das cidades localizadas a beira mar. O relatório dá destaque ao Plano Municipal de Adaptação à Mudança Climática da cidade de Santos no litoral de São Paulo, como exemplo de plano de ação para a adaptação às mudanças de clima. Estudo internacional estimou que eventuais inundações nas áreas costeiras locais poderão causar prejuízos acumulados na ordem de R$ 2 bilhões até 2100 se não forem tomadas medidas de adaptação. O estudo foi realizado por pesquisadores do Cemadem, dos Institutos Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Geológico (IG) e das Universidades de São Paulo (USPE) e Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com pesquisadores da University of South Florida, dos Estados Unidos, do King’s College London, da Inglaterra e técnicos da Prefeitura de Santos. O quadro apresentado pelo relatório, aponta claramente para a necessidade de se tratar a erosão costeira não mais como fenômeno estritamente pontual e esporádico, mas como assunto preocupante e de caráter permanente. Itapoá (inverno), junho de 2017.

Eleitores de Guaratuba acordam para o recadastramento

Centenas de eleitores de Guaratuba decidiram que esta segunda-feira (26) era o dia para fazer o recadastramento biométrico obrigatório. Pela primeira vez, o movimento no Fórum Eleitoral foi intenso durante todo o dia. Até o meio da tarde, mais de 300 pessoas haviam passado pelos 11 guichês que permitiram que não houvesse demora no atendimento. Na reta final, o esforço da Justiça Eleitoral, com apoio da Prefeitura que cedeu mais de 30 estagiários, está começando a dar resultados. Nos dois dias de plantão no último final de semana, cerca de 250 pessoas compareceram ao Fórum Eleitoral. Área Rural – O número foi alcançado com ajuda dos dois ônibus cedidos pelo Município e que, no sábado pela manhã, saíram das localidades rurais de Limeira e Cubatão. Nesta semana – terça (27), quarta (28) e quinta (29) –, haverá ônibus trazendo eleitores das comunidades do Descoberto, Empanturrado, Cedro e Estaleiro. Eles vão sair às 14h das escolas rurais do Descoberto e Riozinho. Plantão – No próximo e último final de semana antes do prazo final, o Fórum Eleitoral repete o plantão e amplia o atendimento no domingo: nos dois dias será das 9h às 18h, sem intervalo para almoço. Pouco dias – O período de recadastramento começou no dia 3 de abril e vai até o dia 7 de julho. Apesar do esforço, dificilmente serão atingidos os 27.696 eleitores inscritos no final de abril. Até o domingo (25), 14.667 pessoas haviam se recadastrado – somam-se mais 623 títulos novos e 1.066 transferências, num total que deve passar de 16,7 mil eleitores no final desta segunda-feira. O recadastramento deve ser feito no Fórum Eleitoral Rua Tiago Pedroso, S/N – Cohapar De segunda a sexta: das 9h às 18h Neste sábado (1º) e domingo (2): das 9h às 18h

População tem chance para discutir políticas sociais de Guaratuba

Nesta quinta-feira (29), acontece a XI Conferência Municipal de Assistência Social de Guaratuba, no salão da Igreja São José Operário, no bairro Piçarras. A conferência terá programação intensa durante todo o dia, das 8h às 17h30. O evento é aberto a toda comunidade. Será uma oportunidade para a população conhecer mais, debater e ajudar a definir as políticas sociais da Prefeitura de Guaratuba. Também serão eleitas as entidades que vão representar a sociedade no Conselho Municipal de Assistência Social, gestão 2017-2019. Participam do evento principalmente usuários do Suas (Sistema Único de Assistência Social, ou seja, a população, trabalhadores da área da assistência social, entidades, representantes do Ministério Público, Judiciário e Legislativo. Na pauta, palestra sobre a “Garantia de Direitos no Fortalecimento do Suas (Serviço Único de Assistência Social)”, ministrada por Édina Vergara, e painel sobre a “Rede Socioassistencial em Guaratuba”, por Maricel Auer. Durante a conferência serão debatidos eixos temáticos voltados para a assistência social e também haverá eleições e plenárias. XI Conferência Municipal de Assistência Social Dia: Quinta-feira, 29 de junho Local: Salão Paroquial da Igreja São José Operário Rua Damião Botelho de Souza, nº2016, Piçarras Horário: das 8h às 17h30 8h – Credenciamento 9h - Abertura Solene 9h30 - Leitura e aprovação do Regimento Interno 9h40 - Apresentação cultural 10h – Intervalo 10h15 - Palestra Magna: “Garantia de Direitos no Fortalecimento do SUAS” 10h45 - Painel: Rede Socioassistencial em Guaratuba 11h - Eleição das Entidades representantes da Sociedade Civil Organizada - Gestão 2017/2019 11h30 - Intervalo para almoço 13h30 - Divisão e orientação dos grupos para debate dos Eixos: 1. A proteção social não contributiva e o princípio de equidade no paradigma para a Gestão dos Direitos Socioassistenciais; 2. Gestão democrática e controle social: o lugar da sociedade civil no SUAS; 3. Acesso às seguranças socioassistenciais e a articulação entre serviços, benefícios e transferência de renda como garantias de direitos socioassistenciais; 4. A legislação como instrumento para uma gestão de compromissos, corresponsabilidades dos entes federativos para a garantia dos direitos socioassistenciais. 15h - Plenária Geral: Votação dos Delegados para a Conferência Estadual 15h15 - Intervalo 15h30 - Plenária Geral: Apresentação e votação das propostas/ encaminhamentos 17h30 - Encerramento

Parcerias tentam ressuscitar CPPOM em Guaratuba

Uma parceria com empresa privada é a nova alternativa para ressuscitar o CPPOM, no bairro Caieiras, em Guaratuba. O assunto foi tratado nesta quinta-feira (20), em uma reunião na Prefeitura com o coordenador federal da Pesca e Aquicultura no Paraná, Carlos Almir Camargo. O Centro de Produção e Propagação de Organismos Marinhos (CPPOM) foi criado em 1996, em convênio entre a Prefeitura, o Governo do Paraná e o Banco Mundial. O objetivo foi a povoação da baía de Guaratuba com alevinos de peixes, desenvolvimento da maricultura e ostreicultura. O prédio do CPPOM ficou pronto em 1998 e passou a ser administrado pela PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), uma parceria conflituosa a partir de 2002 e que encerrou definitivamente em 2010. Desde então, foram tentadas diversos convênios e fontes de recursos para retomar as atividades do Centro. No final de maio, o novo coordenador do Escritório Federal da Pesca e Aquicultura no Paraná visitou as dependências do CPPOM e se comprometeu a procurar parceiros para viabilizar o retorno dos trabalhos de pesquisa e apoio. Na reunião desta quinta-feira, Camargo informou que uma empresa de produção de alevinos tem interesse em conhecer o local para discutir uma parceria com a Prefeitura. Por sua vez, o secretário municipal do Meio Ambiente, Vicente Variani, explicou que a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) já manifestou interesse em firmar um convênio de gestão do CPPOM. Para o coordenador do Escritório Federal da Pesca e Aquicultura no Paraná, a parceria com a universidade pode ser realizada em conjunto com uma empresa privada. Presente à reunião, o prefeito Roberto Justus ressaltou a necessidade de que a solução que for encontrada deverá levar em conta o beneficio que trará aos pescadores e cultivadores de Guaratuba. Também participaram da reunião o secretário Municipal da Pesca e Agricultura, Estefano Iatskiu, o diretor de Agricultura, Paulo Pinna, o extensionista do Instituto Emater Ivo Olsen e os representantes do Escritório Federal de Pesca e Aquicultura do Paraná (EFPA-PR): o chefe de Divisão Ricardo Medeiros, o engenheiro Alex Bueno Netto e a servidora responsável pelo Litoral, Eva Garrido.

Pesca artesanal tem lei modelo para América Latina

Nova lei do Parlamento Latino-Americano (Parlatino) reconhece a pesca artesanal como um modo de vida e uma atividade produtiva que contribui para o desenvolvimento sustentável da região e a segurança alimentar e nutricional de milhões de famílias. A aprovação aconteceu durante a XXXIII Assembleia Geral do Parlatino, encerrada no dia 12 de junho, na cidade do Panamá. A Lei Modelo de Pesca Artesanal ou de Pequena Escala, formulada pela Comissão de Pecuária, Agricultura e Pesca do Parlatino com o acompanhamento técnico da FAO e o apoio da Frente Parlamentar contra a Fome da América Latina e no Caribe, estabelece um marco jurídico de referência para que os países possam adotar, fortalecer e complementar suas políticas e legislações nacionais. “Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável são prioritários na agenda do Parlatino. Esta lei incide no ODS número 14, vinculado com os ecossistemas aquáticos, e contribui diretamente para a aplicação de um marco legislativo que reconhece e protege os direitos de acesso da pesca de pequena escala”, disse Armando Castaingdebat, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Pesca do Parlatino. A Lei Modelo contém dez capítulos que promovem o registro pesqueiro e a geração de informação para a tomada de decisões, os direitos e responsabilidades dos trabalhadores da pesca, a aplicação do Plano de Ação Internacional contra a Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada, a gestão de riscos e a adaptação do setor às mudanças climáticas, além de promover um enfoque de gênero e a inclusão dos pescadores em sistemas de proteção social com inclusão produtiva. “A Frente Parlamentar contra a Fome difundirá esta lei entre os legisladores de toda a região, para que possam tomá-la como referência em seus países, considerando suas próprias legislações”, disse Luisa María Calderón, coordenadora da Frente Parlamentar contra a Fome na América Latina e no Caribe. Fonte: ONU / Parlatino

Governo libera pesca de espécies ameaçadas – veja a relação

O Ministério do Meio Ambiente liberou a pesca de 173 espécies classificadas como vulneráveis. A Portaria 217, assinada na segunda-feira (19) e publicada na terça-feira tem validade até 15 de junho de 2018. A proibição da pesca destas espécies havia sido estabelecida pela Portaria 445, de 17 de dezembro de 2014. Entre as espécies liberadas para pesca estão diversas espécies chamadas de lambari, o bagre, o barrigudinho, badejo amarelo, raia, garoupa verdadeira, cação, cherne verdadeiro, sirigado, peixe-batata, caranha, budião fogueira, budião trindade e agulhão branco. As espécies ameaçadas de extinção são classificadas nas categorias: Extintas na Natureza (EW), Criticamente em Perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU) - agora liberadas para pesca. PEIXES MARINHOS Espécie Achirus mucuri – Solha Alopias vulpinus – Tubarão-raposa Carcharhinus perezi – Tubarão-dos-recifes Carcharhinus signatus – Cação-noturno Carcharodon carcharias – Tubarão-branco Dasyatis colarensis – Raia Enneanectes smithi – Macaquinho-dos-penedos Epinephelus marginatus – Garoupa-verdadeira Epinephelus morio – Garoupa Halichoeres rubrovirens – Bodião-fogueira Hippocampus erectus – Cavalo-marinho Hippocampus patagonicus – Cavalo-marinho Hippocampus reidi – Cavalo-marinho Hyporthodus niveatus – Cherne-verdadeiro Lopholatilus villarii – Peixe-batata Lutjanus cyanopterus – Caranha Lutjanus purpureus – Pargo Malacoctenus brunoi – Desconhecido Megalops atlanticus – Amaripim Microspathodon chrysurus – Donzela-azul Mycteroperca bonaci – Sirigado Mycteroperca interstitialis Badejo-amarelo Myxine sotoi – Peixe-bruxa Rhinobatos lentiginosus – Raia-viola Scarus zelindae – Peixe-papagaio-banana Sciades parkeri – Gurijuba Scorpaenodes insularis – Peixe-pedra-arco-iris Sparisoma axillare – Peixe-papagaio-cinza Sparisoma frondosum – Peixe-papagaio-cinza Sparisoma rocha – Bodião-de-trindade Stegastes rocasensis – Donzela-de-rocas Stegastes trindadensis – Donzela-de-trindade Torpedo puelcha – Raia-elétrica Zapteryx brevirostris – Raia-viola PEIXES CONTINENTAIS  Apareiodon vladii – Canivete Aphyocheirodon hemigrammus – Lambari Astyanax jordanensis – Lambari Austrolebias paucisquama – Peixe-anual Austrolebias varzeae – Peixe-anual Bagropsis reinhardti – Bagre Characidium oiticicai – Canivete Cnesterodon carnegiei – Barrigudinho Corumbataia britskii – Cascudinho Creagrutus varii – Lambari Crenicichla empheres – Joana Crenicichla hadrostigma – Joana Crenicichla heckeli – Joana Cynopoecilus fulgens – Peixe-anual Cynopoecilus intimus – Peixe-anual Cynopoecilus multipapillatus – Peixe-anual Glaphyropoma spinosum – Bagrinho-de-caverna Harttia dissidens – Acari-cachimbo Hasemania crenuchoides – Lambari Hassar shewellkeimi – Botinho, Reco-reco Hypsolebias adornatus – Peixe-anual Hypsolebias brunoi – Peixe-anual Hypsolebias fasciatus – Peixe-anual Hypsolebias gibberatus – Peixe-anual Hypsolebias guanambi – Peixe-anual Hypsolebias harmonicus – Peixe-anual Hypsolebias longignatus – Peixe-anual Hypsolebias lopesi – Peixe-anual Hypsolebias mediopapillatus – Peixe-anual Hypsolebias picturatus – Peixe-anual Ituglanis epikarsticus – Bagrinho-de-caverna Ituglanis passensis – Bagrinho-de-caverna Ituglanis ramiroi – Bagrinho-de-caverna Kolpotocheirodon theloura – Lambari Lebiasina marilynae – Desconhecido Lebiasina melanoguttata – Desconhecido Lebiasina minuta – Desconhecido Leporacanthicus joselimai – Cascudo Leporinus guttatus – Aracu Lithoxus lithoides – Cascudo Lophiosilurus alexandri – Pacamã Maratecoara splendida – Peixe-anual Megadontognathus kaitukaensis – Desconhecido Melanorivulus crixas – Peixe-anual Melanorivulus illuminatus – Peixe-anual Melanorivulus karaja – Peixe-anual Melanorivulus kayapo – Peixe-anual Melanorivulus kunzei – Peixe-anual Melanorivulus litteratus – Peixe-anual Melanorivulus pindorama – Peixe-anual Melanorivulus planaltinus – Peixe-anual Melanorivulus rubromarginatus – Peixe-anual Melanorivulus rutilicaudus – Peixe-anual Melanorivulus salmonicaudus – Peixe-anual Melanorivulus ubirajarai – Peixe-anual Neoplecostomus botucatu – Cascudo Ophthalmolebias suzarti – Peixe-anual Parancistrus nudiventris – Cascudo Pimelodus halisodous – Mandi Pimelodus joannis – Mandi Pimelodus stewartii – Mandi Pituna brevirostrata – Peixe-anual Plesiolebias canabravensis – Peixe-anual Prochilodus vimboides – Curimba-do-Paraíba-do-Sul Rhamdiopsis krugi – Bagrinho-cego Roestes itupiranga – Desconhecido Scobinancistrus aureatus – Acari-da-pedra Scobinancistrus pariolispos – Acari-da-pedra Simpsonichthys nigromaculatus – Peixe-anual Simpsonichthys punctulatus – Peixe-anual Sternarchogiton zuanoni – Ituí Sternarchorhynchus caboclo – Ituí Sternarchorhynchus inpai – Ituí Sternarchorhynchus kokraimoro – Ituí Sternarchorhynchus mareikeae – Ituí Sternarchorhynchus severii – Ituí Sternarchorhynchus villasboasi – Ituí Teleocichla prionogenys – Joaninha-da-pedra Trichomycterus dali – Bagrinho-cego-da-serra-da-bodoquena Trichomycterus rubbioli – Bagre-cego INVERTEBRADOS AQUÁTICOS Aegla grisella – Egla Aegla inconspicua – Egla Aegla leptodactyla – Egla Aegla ligulata – Egla Aegla spinipalma Egla Aegla spinosa – Egla Astropecten articulatus – Estrela-do-mar Corvomeyenia epilithosa – Esponja Eustrombus goliath – Búzio-de-chapéu Halichondria (Halichondria) cebimarensis – Esponja Halichondria (Halichondria) tenebrica – Esponja Latrunculia (Biannulata) janeirensis – Esponja Lobatus costatus – Búzio Lymnaea rupestris – Caramujo-de-água-doce Lytechinus variegatus – Ouriço-lilás Millepora laboreli – Coral-de-fogo Mussismilia braziliensis – Coral-cérebro-da-bahia Physa marmorata – Caramujo

Autista e disléxico, Lucas conclui Licenciatura em Artes na UFPR Litoral

O nome dele é Lucas Fernandes Dalcin. Nasceu em Piracicaba (SP), há 26 anos, e mora em Matinhos há sete. Nesta sexta-feira (23), Lucas apresentou seu trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Artes no Setor Litoral da UFPR. Uma conquista para qualquer estudante, mas que, para ele teve um sentido ainda mais especial, porque Lucas é autista e disléxico. Caçula de uma família de três irmãos (os outros dois, Thiago e Camila, já são casados e moram no exterior), ele também foi o primeiro do grupo a obter formação universitária. Sensível às questões sociais, Lucas formulou seu TCC (orientado pela professora Luciana Ferreira) baseado em um tema de fundo humanista: “Idosoteca – possíveis benefícios de um espaço lúdico”, que propõe a criação de oficinas de artes em casas de repouso para idosos, possibilitando a integração entre eles e a sociedade. Recebeu nota máxima da banca – APL (Aprendizagem Plena) – e elogios à qualidade do trabalho dos avaliadores Elaine Arns e Anita Brito. “Espero que isso estimule outros estudantes a frequentar uma faculdade e chegar onde cheguei”, diz Lucas, que planeja trabalhar na implantação do projeto para os idosos, ser professor e continuar seus estudos. “Vou continuar estudando e fazer uma pós-graduação”, diz. Lucas teve sua trajetória acadêmica acompanhada de perto pela equipe da Seção de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis do Setor Litoral (Sepol), em parceria com o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE). Jornada difícil Não foi nada fácil a jornada que levou o jovem do interior de São Paulo à conquista do sonhado diploma. Mesmo tendo um grau leve de autismo, Lucas enfrentava problemas, o que levou sua família e em especial a mãe, Silvana Albertina Fernandes Dalcin, a querer sair de Piracicaba. Ela planejava o melhor para o filho. “A conquista que o Lucas obteve agora vem desde o dia em que ele nasceu. A gente vem tentando que ele tenha uma vida normal desde sempre”, conta. Lucas sempre estudou em escolas adventistas que, mesmo oferecendo educação diferenciada em relação às demais, trataram o menino sem distinção. Mas ele não se contentou com isso. Decidiu trabalhar – e foi contratado para atuar na secretaria do colégio. “Ele sempre foi dedicado e um bom aluno. Quem não conhece o Lucas acha que ele é tímido mas, dentro da sala de aula, ele se solta. Ele gosta de estudar e de dar aula”, conta a mãe. Atropelos e persistência Antes de fixar residência em Matinhos, porém, a família decidiu morar em Londrina, no Norte do Paraná. Lá, decidiu arriscar vida nova, no Litoral do Estado. Lucas queria estudar em uma instituição de ensino superior de qualidade e, paralelamente, usar suas habilidades para as artes. Daí para a escolha do curso foi um passo. Não sem antes sofrer muitos atropelos. Em 2012, ele tentou aprovação no vestibular para o curso de Artes, mas sem usar a cota reservada a pessoas com deficiências. Tinha medo de sofrer bulling. Para apoiá-lo, Silvana também prestou o vestibular – e passou. Lucas, ainda não; foi incluído em uma lista de espera. Persistente, porém, decidiu aceitar o convite da UFPR para ser aluno-ouvinte. Depois, cursou módulos isolados. Tentou ser aprovado pelo processo seletivo mais três vezes. Passou em 2015, em primeira chamada. Sua simpatia e companheirismo facilitaram a boa acolhida junto aos colegas. Concluiu o curso em 2017 porque conseguiu validação das matérias que tinha cursado desde 2012. Apoio, mas com respeito à autonomia Silvana Dalcin cursou Artes, basicamente, para incentivar Lucas. Mas, apostando na autonomia do filho, evitava fazer trabalhos em grupo com ele. “Eu sempre ajudei o Lucas. Discutíamos muito os trabalhos e eu lia textos para ele. Mas o Lucas fazia trabalhos como qualquer aluno. A partir do momento em que me formei, em 2016, ele passou a ter dois bolsistas (uma estagiária do curso de Artes e uma pedagoga), que atuam como seus tutores”, conta ela, orgulhosa da conquista do filho. Lucas defendeu seu trabalho de conclusão de curso nesta sexta-feira, mas a colação de grau ficou para 6 de setembro, na própria UFPR. Agora graduado, ele não pretende parar. Quer trabalhar com o seu projeto para os idosos ou com crianças pequenas. “O sonho dele seria montar uma casa de idosos para trabalhar com eles”, conta a mãe. “Foi uma luta boa, e fico muito feliz e orgulhosa que ele tenha conseguido chegar ao final.” Texto: Aurélio Munhoz / UFPR

Concluído inquérito sobre PM de Garuva que matou colega em motel

O policial militar de Garuva Anderson Dieymes David planejou o flagrante da esposa em um motel, também policial militar, antes de matar um colega dos dois, o soldado Jefferson da Silva Marafian. A conclusão é do Inquérito Policial Militar (IPM), concluído nesta quinta-feira (22). O detalho é importante porque poderá configurar que se o crime foi ou não premeditado. O crime aconteceu no dia 31 de maio, em Joinville. Os três trabalhavam juntos na Companhia da Polícia Militar de Garuva. Segundo informações da PM, Anderson e a esposa estavam afastados. De acordo com o IPM, Anderson seguiu a esposa até o motel com o auxílio de um aparelho de identificação de localização. Após o casal entrar no motel ele pediu um quarto e, então, invadiu a suíte em que a mulher e o colega estavam. Segundo polícia apurou, Anderson não sabia quem estava com a esposa no motel até encontrar os dois. “Ele disse que não sabia que se tratava do colega. Eram amigos de trabalho e ele só percebeu que era ele quando entrou no quarto e atirou. Também não houve luta corporal e após o disparo ele ligou para o comandante direto deles e acionou a emergência para socorrer a vítima”, afirmou o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar (8º BPM), Jofrey Santos Silva, ao jornal A Notícia, de Joinville. O IPM aponta ainda que depois do disparo o soldado permaneceu no local e não resistiu à prisão. Ele continua preso no 8º BPM. Segundo a polícia, o material colhido pelo inquérito segue para apreciação do Juíz da 5ª Vara Criminal da Capital, que, por se tratar de crime doloso, vai decidir se ele irá a júri popular ou militar. Com informações de A Notícia, PM de Santa Catarina e OCP Online

Dois homens morrem em acidente na BR-376

Dois homens morreram, na noite desta sexta-feira (23), em um acidente no Km 666 da BR 376, no município de Guaratuba. O motorista e o passageiro de um caminhão foram identificados como Guilherme de Aguiar, de 29 anos, e Eduardo Justo da Paz, com idade ainda não informada. O caminhão estava carregado de banana e seguia em direção ao sul. Por volta das 21h30, o veículo bateu em um barranco e capotou na pista. Os dois ocupantes ficaram presos e morreram no local. O trecho da rodovia foi ser interditado para remoção do caminhão e limpeza da pista até a meia-noite. De acordo com o policial rodoviário federal Marchiori informou á imprensa, o motorista teria perdido o controle na descida da Serra. “Aparentemente ele estava em uma velocidade um pouco acima dos 60 km/h permitidos e veio a bater contra um barranco. Com isso tombou e ficou com rodas para cima, fazendo as pessoas ficarem presas entre as ferragens”, disse, segundo a rádio Banda B. Outro acidente no mesmo trecho da rodovia Por volta das 10h de sábado (24), uma carreta tombou em um trecho próximo, o Km 668, também no sentido sul. Uma fila de 10 vários quilômetros se formou até a que o caminhão fosse removido, por volta das 14h30. O motorista não teve ferimentos graves. Com informações de A Notícias, Pol´cia Rodoviária Federal, Massa News, Plantão 190 e Banda B

Com 15,7 mil eleitores, Guaratuba tem novo plantão de recadastramento

O Fórum Eleitoral de Guaratuba volta a fazer plantão neste final de semana para o recadastramento biométrico. No sábado (24), estará aberto das 9h às 18h, sem interrupção para almoço. No domingo (25), abre das 12h às 18h. Até o final da manhã desta sexta-feira (23) apenas 14.135 dos 27.696 eleitores inscritos no final de maio em Guaratuba haviam feito o recadastramento obrigatório. Eles se somam aos 602 novos eleitores e às 1.011 transferências, dando um total de 15.748 eleitores. Área rural Dois ônibus disponibilizados pela Prefeitura sairão no sábado pela manhã das localidades rurais de Limeira e Cubatão para transportar eleitores até o fórum. Os ônibus saem das duas localidades às 8h. Da área rural, cerca de 48% dos eleitores fizeram recadastramento – não muito diferente dos 51% da área urbana. Mas, o interesse dos moradores varia muito entre uma comunidade e outra. Enquanto apenas 24% dos eleitores da Pedra Branca de Araraquara, 28% do Caovi e 29% no Rio Bonito procuraram o Fórum, 72% dos moradores do Riozinho que já tinham título fizeram o recadastramento. Veja os números das localidades rurais (entre parênteses, o número toral de eleitores inscritos em maio): Riozinho, 93 (129); Rio Bonito, 29 (100); Descoberto, 121 (240; Caovi, 28 (99); Cubatão, 411 (701); Limeira, 88 (220) e Pedra Branca de Araraquara, 56 (236). O recadastramento eleitoral na 161º Zonal Eleitoral (Guaratuba) termina no dia 7 de julho. Após esta data, só continuam sendo feitas transferências e alistamentos. Eleitor que não fizer o recadastramento terá o título cancelado. Documentos necessários: Um documento oficial com foto (RG, Carteira de Habilitação, Carteira de Trabalho, Certidão de Reservista, etc) Um comprovante de residência (conta de luz ou declaração de matrícula de filhos nas escolas) Se for o 1º título eleitoral, necessita-se ainda do comprovante de quitação do serviço militar (para homens com idade entre 18 e 45 anos). A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) não é válida como documento de identificação para o alistamento eleitoral (1º título de eleitor) por não conter nacionalidade/naturalidade, assim como o Passaporte, se não contiver a filiação. O recadastramento deve ser feito no Fórum Eleitoral Rua Tiago Pedroso, S/N – Cohapar De segunda a sexta: das 9h às 18h Sábado (24): das 9h às 18h Domingo (25): das 12 às 18h