Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Alep quer atualizar planos de turismo para destravar investimentos

A Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa vai incentivar a atualização dos planos regionais de turismo no Paraná para atrair investimentos que ainda não saíram do papel.Somente os sete municípios do Litoral, têm projetos que somam R$ 284 milhões.A Comissão de Turismo vai apresentar emenda ao Orçamento de 2017 assegurando recursos para a revisão no próximo ano dos Planos de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDTIS), relativos às macrorregiões de Campos Gerais/Curitiba, Litoral do Paraná e Foz do Iguaçu e elaborados em 2012.A proposta foi apresentada durante audiência pública sobre “O PDTIS como indutor do turismo no Paraná”, realizada nesta quarta-feira (16), com as presenças do diretor do Departamento de Ordenamento do Turismo, Rogério Cóser, e o coordenador-geral de Planejamento Territorial do Turismo, Eduardo Madeira, ambos do Ministério do Turismo.A elaboração dos PDTIS é pré-requisito para habilitação de estados, capitais e municípios com mais de 1 milhão de habitantes ao Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), que conta com recursos dos Bancos de Desenvolvimento Interamericano (BID) e da América Latina (CAF). As duas instituições possuem orçamento de US$ 1 bilhão para investir no turismo brasileiro.PDTIS PARANÁ 2012LITORAL DO PARANÁ (R$ 284 milhões) – Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.CAMPOS GERAIS/CURITIBA (R$ 259 milhões) – Araucária, Campo Largo, Curitiba, Lapa, Pinhais, Quatro Barras, São José dos Pinhais, Carambeí, Castro, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Telêmaco Borba e Tibagi.FOZ DO IGUAÇU (R$ 137 milhões) – Foz do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipú, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Helena, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Guaíra, Medianeira, Mercedes e Missal.Com informações da Alep e da Rádio Cultura de Foz do Iguaçu

Marinha emite alerta de ressaca e ondas de até 7 metros

O Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) emitiu nesta quarta-feira (16) alerta sobre a formação de ondas de 4 a 7 metros na área costeira do Paraná.Na área oceânica, a previsão é de ondas entre 3 e 4 metros. Estão previstas rajadas de ventos entre 50 e 75 km/hora.O Aviso de Mau Tempo emitido pelo CHM prevê, também, ressaca atingindo a região compreendida entre Laguna (SC) e São Sebastião (SP), passando pelo Paraná, com ondas entre 2,5 a 3,5 metros.O alerta da Marinha será válido até o próximo domingo (20).OrientaçõesA Capitania dos Portos do Paraná (CPPR) alerta a todos os navegadores e condutores de embarcações menores, como as de pesca, para que evitem a navegação nestas áreas, em virtude das ondas e do vento.A Capitania lembra sobre a importância de todos cumprirem as normas de segurança e possuírem todos os itens de salvatagem, como coletes salva-vidas, boias e sinalizadores, além de manterem equipamentos de comunicação em ordem e informarem sobre seus destinos e o percurso que farão antes de saírem com suas embarcações.Fonte: Capitania dos Portos do Paraná

Patrulha coíbe perturbação do sossego no Litoral

A Polícia Militar realizou duas atividades no Litoral durante o feriado prolongado: Patrulha do Sossego (que atua no atendimento de situações de perturbação) e as ações da Aifu (que fiscalizaram os comércios da região).Quem explica é o chefe do Centro de Operações Policiais Militares (Copom) e coordenador da Aifu, major Olavo Vianei Francischett Nunes. “Nossas equipes atenderam situações de perturbação do sossego através de acionamentos feitos pelo 190 e também aquelas presenciadas pelos policiais durante patrulhamento. Já as fiscalizações da Aifu visaram dar orientações e adequar os comércios para documentos e outras questões administrativas, tendo em vista o aumento do fluxo de pessoas para as comemorações do final de ano”, explica o major Vianei.A Aifu (Ação Integrada de Fiscalização Urbana)é coordenada pela Polícia Militar e conta com a participação do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, da Guarda Municipal, da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Urbanismo do Meio Ambiente, da Secretaria de Trânsito (Setran), além de representantes de outros órgãos. Além da fiscalização sanitária e dos laudos de licenciamento os policiais também verificam se existem outras irregularidades no local como a permanência e venda de álcool a menores, poluição sonora, foragidos da justiça, a presença de armas e drogas, além de outros delitos que precisem ser coibidos.Em Matinhos, das 16 horas de sexta-feira (11) até a meia-noite de sábado (12), foram 97 pessoas e oito veículos abordados, nove comércios fiscalizados e três encontrados fechados no momento da operação. Ao todo, 20 autuações administrativas foram emitidas.Ainda em Matinhos, das 19 horas de sábado (12) até às 3 horas de domingo (13), foram 108 pessoas e 17 veículos abordados, além de nove estabelecimentos fiscalizados e um já encontrava-se fechado durante a ação. As equipes também lavraram 20 autuações administrativas e 10 autos de infração de trânsito.Pertubação do Sossego A Patrulha do Sossego tem por objetivo combater a perturbação do sossego e proporcionar mais segurança à comunidade. As equipes policiais priorizam o atendimento destas situações, mas também prestaram apoio em outras ocorrências.“As equipes fizeram patrulhamento nas proximidades de comércios e locais com aglomeração de pessoas, bem como intensificaram as abordagens voltadas à fiscalização no trânsito, devido aos abusos flagrados durante este período no Litoral, como carro rebaixado e pessoas na carroceria dos veículos”, diz a soldado Pollyanna Leopoldo de Lima, integrante da Patrulha do Sossego.Segundo Pollyanna, o patrulhamento oferecido pelo maior número de viaturas no Litoral do estado já trouxe como resultado a redução na ocorrência de crimes como roubos e furtos, pois a atuação dos policiais militares tem como foco a prevenção.Durante as atividades da Patrulha do Sossego, que aconteceram nos municípios de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná, os policiais fizeram 70 atendimentos, mais 33 fatos não foram constatados, 37 Termos Circunstanciados de Infrações Penais e 47 autos de infração de trânsito lavrados, 790 abordadas e cinco veículos recolhidos ao pátio.Na sexta-feira (11), em Guaratuba, foram quatro atendimentos, 36 pessoas abordadas, oito autos de infração de trânsito e um veículo recolhido ao pátio. No mesmo dia, em Matinhos, foi um atendimento, um Termo Circunstanciado, 150 pessoas abordadas e quatro autos de infração de trânsito. Em Pontal do Paraná foram dois atendimentos, um Termo Circunstanciado, 10 pessoas abordadas e um auto de infração de trânsito.O sábado (12), em Guaratuba, foram seis atendimentos, cinco Termos Circunstanciados, 98 pessoas abordadas, dois autos de infrações de trânsito e um veículo recolhido ao pátio. No mesmo dia, em Matinhos, foram sete atendimentos, cinco Termos Circunstanciados, 200 pessoas abordadas e dois veículos recolhidos ao pátio. Já em Pontal do Paraná foram oito atendimentos, três Termos Circunstanciados, 15 pessoas abordadas e dois autos infrações de trânsito.No domingo (13), em Guaratuba, os policiais deram seis atendimentos, lavraram quatro Termos Circunstanciados, abordaram 30 pessoas e registraram dois fatos não constatados. Já em Matinhos foram quatro atendimentos, um Termo Circunstanciado lavrado, 20 pessoas abordadas e três fatos não constatados. Em Pontal do Paraná foram sete atendimentos, quatro Termos Circunstanciados, 80 abordagens a pessoas e três fatos não constatados.Na segunda-feira (14), em Guaratuba, foram oito atendimentos, quatro Termos Circunstanciados, quatro fatos não constatados, 56 pessoas abordadas e 19 autos de infração de trânsito. As situações aconteceram nos balneários Coroados e Brejatuba. Na mesma data, em Pontal do Paraná, as equipes fizeram cinco atendimentos e 20 pessoas abordadas, sendo cinco fatos não constatados.Na terça-feira (15), em Guaratuba, foram seis atendimentos, cinco Termos Circunstanciados, 40 pessoas abordadas, 11 autos de infração de trânsito e um veículo recolhido. As ações aconteceram no Balneário Brejatuba. Em Matinhos, foi dado atendimento a uma situação e quatro pessoas foram abordadas. Não houve nenhuma solicitação de Perturbação do Sossego pelo 190 e em patrulhamento não foi localizado nenhum foco de perturbação.

Câmara faz audiência pública sobre orçamento de Guaratuba

A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de Guaratuba realiza audiência pública na manhã desta sexta-feira (18).O objetivo é debater o Projeto de Lei n° 1.411, que trata das diretrizes para a elaboração do Orçamento (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Depois de aprovar o projeto da LDO, a Câmara ainda deverá debater e aprovar até o final de dezembro o projeto de Orçamento de 2017 – Lei Orçamentária Anual (LOA).A população poderá apresentar sugestões. A reunião acontecerá no Plenário da Câmara, com início às 9h.

Quanto custa a travessia do ferryboat para o trabalhador

Ontem, dia 14 de novembro, por volta das 18h resolvi marcar o tempo gasto para a travessia de apenas 800 ou 900 metros.Aproximadamente 40 minutos foi o tempo que eu gastei. Fiquei pensando em termos financeiros, pois tempo é dinheiro, e resolvi calcular quanto perde um trabalhador nessa travessia.Vamos ao cálculo!!Primeiramente vamos separar em três níveis de salário;R$ 880,00R$ 2.332,34R$ 4.664,68Vamos dividir o salário por 220, que é o cálculo usado para achar a hora trabalhada, depois vamos dividir por 60 para acharmos o valor por minuto da hora trabalhada.Cálculo 1880,00 / 220 = R$ 4,00 por hora4,00 / 60 = R$ 0,06 por minutoSe esse trabalhador ganha 6 centavos por minutos, numa espera de 40 minutos ele perdeu R$ 2,40 no tempo que esperou para a travessia, sendo que ele precisa de duas travessias por dia, ou seja, uma para ir ao trabalho e outra para voltar, num dia ele perdeu R$ 4,80, se somarmos isso aos dias úteis do mês de novembro que é de 24 dias úteis, o trabalhador perdeu R$ 115,20 ao mês e aproximadamente ao ano R$ 1.382,40.Cálculo 22.332,34 / 220 = 10,60 por hora10,60 / 60 = 0,17 por minutoSe esse trabalhador ganha 17 centavos por minutos, numa espera de 40 minutos ele perdeu 6,80 no tempo que esperou para a travessia, sendo que ele precisa de duas travessias por dia, ou seja, uma para ir ao trabalho e outra para voltar, num dia ele perdeu R$ 13,60, se somarmos isso aos dias úteis do mês de novembro que é de 24 dias úteis, o trabalhador perdeu R$ 326,40 ao mês e aproximadamente ao ano R$ 3.916,80.Cálculo 34.664,68 / 220 = 21,20 por hora21,20 / 60 = 0,35 por minuto Se esse trabalhador ganha 35 centavos por minutos, numa espera de 40 minutos ele perdeu 14,00 no tempo que esperou para a travessia, sendo que ele precisa de duas travessias por dia, ou seja, uma para ir ao trabalho e outra para voltar, num dia ele perdeu R$ 28,00, se somarmos isso aos dias úteis do mês de novembro que é de 24 dias úteis, o trabalhador perdeu R$ 672,00 ao mês e aproximadamente ao ano R$ 8.064,00.Esse é o valor que perde um trabalhador na espera da travessia, se teríamos uma ponte, esse tempo seria reduzido para apenas alguns minutos, sem falar no conforto.Guaratuba, 15 de novembro de 2016 GRUPO NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/groups/549224375109832/PÁGINA NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/alexviniciusfatel/www.alexfatel.cnt.brCorreio Eletrônico: [email protected]

Final de semana tem surf na Barra do Saí

O sol forte no final da manhã desta quarta-feira (15) pode ser um incentivo a mais para uma esticada nas praias do Paraná.Para quem ficar em Guaratuba, o final de semana oferece uma opção a mais: a 2ª Etapa do Circuito Guaratubano de Surf Amador será no sábado (19) e no domingo (20).O evento será realizado na Barra do Saí, extremo sul da cidade.Os interessados devem procurar a Associação dos Surfistas de Guaratuba (ASG), pelo telefone (41) 99814-9090 (Whats app). Mais informações na fanpage da ASG: https://www.facebook.com/asgguaratuba

A segurança tem que ser ampla

Segurança é o cuidado com tudo que possa representar perigo. Atualmente, a falta de segurança parece ser a sensação mais comumente sentida pelas pessoas.Mikhail Gorbachov no livro “Novo Pensamento Politico”, desenvolveu o conceito de “segurança ampla”, como condição básica para a sobrevivência da humanidade. “As ameaças à segurança não incluem apenas questões militares, mas também econômicas e ambientais, especialmente as relacionadas ao ambiente global”, diz. “As tensões ambientais seriam causas de conflitos políticos e militares, portanto motivo de segurança”. Trata-se de conceito relativo, pois envolve não apenas o risco em si, mas também a percepção que se tem de risco futuro.Engloba a prevenção dos riscos advindos dos impactos negativos sobre o ambiente e os recursos naturais. Mais afirmativamente, à proteção ambiental como garantia para o fornecimento de alimentos, água, saúde e, consequentemente, tranquilidade e bem-estar para as pessoas. Determinado pela estrutura existente no ambiente abrange o potencial de risco para a vida humana, como exemplo, a possibilidade de enchentes e secas, aumento do nível do mar, a quantidade e a qualidade da água, a erosão do solo, os ambientes contaminados suscetíveis à multiplicação de doenças, os desastres climáticos, entre outros. A percepção e o entendimento desses riscos dependem do conhecimento e da sensibilidade das pessoas sobre a dinâmica do seu entorno.Não é simples mensurar o custo das perdas ambientais, mas sabe-se que é expressivo e crescente. Imprevisível, surge na forma de novas epidemias, mudanças no clima, extinção de espécies, poluição das águas, apontando para um futuro em que os serviços ambientais, não mais estarão facilmente disponíveis e nem serão gratuitos.Resiliência é um termo usado na Física que significa a capacidade de um sistema em manter sua integridade no decorrer do tempo, face às pressões sofridas do exterior. A característica de um sistema resiliente é a sua flexibilidade e capacidade em criar alternativas para enfrentar situações imprevistas e pressões externas. Muitos não percebem, mas é exatamente o que a Natureza vem tentando fazer.A realidade dos ecossistemas, dinâmica e incerta, traz surpresas e exige dos seus componentes, principalmente do ser humano, a capacidade em adaptarem-se as novas circunstancias, sejam elas graduais ou extremas. As intervenções do homem no ambiente natural afeta a estrutura dos ecossistemas, influenciando as alternativas que caracterizam a sua resiliência e consequentemente a segurança ambiental.A insustentabilidade hoje existente só terá solução com ações inovadoras que a resiliência pode trazer. Não obstante, essas ações já serão por si mesmas novos paradigmas ambientais, sociais, econômicos e políticos. E isso se faz necessário.Politicas públicas devem ter como objetivo a satisfação das necessidades humanas a um custo menor sobre os sistemas naturais. Não sendo assim, certamente eles não mais proverão as necessidades da espécie humana em médio e longo prazo. As pessoas devem, portanto, assumir integralmente a responsabilidade em apoiar e enfrentar as questões ambientais. A vida é uma teia onde tudo está interligado e a própria economia depende de um meio ambiente em equilíbrio. O ambiente equilibrado e harmônico leva o olhar para um futuro com melhor distribuição de renda, inserção e ascensão social das muitas pessoas que atualmente encontram-se excluídas do processo.A qualidade de vida no futuro estará sujeita ao uso coerente, comedido e menos destrutivo do capital natural. Isso deverá ser feito com criatividade e inovação para criar uma sociedade e um modelo econômico e político integrado efetivamente com a condicionante ambiental.Há que se olhar segurança amplamente e evitar fragmentá-la em questões pontuais e estanques. Essa visão é fundamental para um município como Itapoá com carências estruturais para acompanhar o acelerado crescimento econômico, sem dúvida, causa de insegurança.Ao ter um problema, conhecê-lo é meio caminho para a sua solução; o resto depende das decisões tomadas e das ações efetivadas. Itapoá é cidade turística como muitas no litoral. Mas, também é portuária, como poucas em Santa Catarina. Fato inconteste que habilita exigir tratamento diferenciado perante o Estado nas questões de segurança.Como sugestão, a inclusão na pauta do Conseg – Conselho de Segurança de Itapoá de espaço para discussões e propostas sobre a segurança ambiental da cidade, infelizmente lembrada tão somente após os efeitos dos desastres ambientais.Itapoá, 2016.

Praias lotadas com céu nublado e alerta de ressaca

O tempo nublado não impediu que as praias do Paraná estivessem lotadas neste feriadão. Em Guaratuba, a maré alta reduziu a faixa de areia, mas acabou se tornando mais um atrativo para os selfies e vídeos feito com o celular.A situação pode ficar mais complicada em um pedaço da Praia Central. Entre a noite desta segunda-feira (14) e o dia de quarta-feira (16), a região da costa do Sul e Sudeste do país podem sofrer novamente com uma grande agitação marítima. Nesse período a água do mar pode avançar sobre as praias, inclusive as do litoral do Paraná. A previsão é do Instituto Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná).O efeito começou antes. Na noite deste domingo (13) e a madrugada de segunda-feira, o mar castigou a orla da Praia das Canoas, em Guaratuba. Pessoas trabalham há dias para evitar que um quiosque desmorone. 

Prefeitos fazem transição na Amlipa e no Consórcio de Saúde

Os prefeitos do Litoral já iniciaram o processo de transição administrativa também na associação dos municípios e no consórcio regional de saúde.Na última sexta-feira (10), a prefeita de Guaratuba e presidente da Amlipa (Associação dos Municípios do Litoral do Paraná), Evani Justus, reuniu em seu gabinete seis futuros prefeitos.Eles também puderam conhecer principalmente a estrutura administrativa, a situação financeira e o funcionamento do Cislipa (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná).A reunião contou com a presença do atual prefeito de Paranaguá, Edison Kersten, da chefe da 1ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, e representantes dos demais prefeitos. Compareceram os eleitos Roberto Justus (Guaratuba), Ruy Hauer (Matinhos), Marcos Casquinha (Pontal do Paraná), Marcelo Roque (Paranaguá), Zé Paulo (Antonina) e Osmair “Marajá” (Morretes), e os vice-prefeitos eleitos Arnaldo Maranhão (Paranaguá) e Fábio de Oliveira (Pontal do Paraná). Nestas cidades, os novos prefeitos assumem pela primeira vez o cargo.No sétimo município da região, Guaraqueçaba, a situação está indefinida. O ex-prefeito Riad Zahoui “Ariad” venceu a atual prefeita Lilian Ramos nos votos, mas teve a candidatura indeferida. O caso vai ser decidido pela Justiça Eleitoral.Cislipa saneadoDurante a reunião na Prefeitura de Guaratuba, a diretora executiva do Cislipa, Jemima Aliano, demonstrou que o consórcio saneou as finanças depois de estar quebrado e com dívidas em 2013.O orçamento de 2017 é de R$ 7,8 milhões: cerca de 30% de recursos da União, 25% do Estado e 45% dos municípios. De acordo com os relatórios apresentados, todas as contas estão em dia e existe um saldo financeiro de R$ 780 mil.Este dinheiro em caixa será fundamental para os prefeitos que tomam posse no dia 1º de janeiro, em plena temporada de férias. Eles também vão contar com recursos do Estado para a Operação Verão.Na temporada passada, o reforço financeiro do Estado para atender o aumento da demanda de saúde nas praias, que vinha sendo destinado para instituições privadas, passou para o Cislipa. Segundo Jemima, a temporada 2015/2016 teve os melhores resultados dos últimos 10 anos na Saúde.Confirmando os bons resultados conseguidos por Jemima, Evani e Kersten sugeriram que os futuros prefeitos mantenham a atual equipe administrativa do consórcio pelo menos nos primeiros meses.Meta para 2017: aumentar especialidades médicasO prefeito de Paranaguá, que é médico, acrescentou que o projeto do consórcio para 2017, prevê o investimento nas especialidades médicas. Jemima explicou que foi feito um estudo de demanda de cada município e dos recursos que serão necessários. A intenção é criar um centro de especialidades em Paranaguá, que poderá contar com atendimento oncológico (tratamento de câncer) e outras especialidades que hoje, na rede pública, só existem em Curitiba e na Região Metropolitana.De acordo com Jemima, o consórcio, que hoje já gera economia de até 50% nos gastos em medicamentos e outros insumos para as prefeituras na compra coletiva, também poderá gerar economia na contratação de médicos especialistas para atuarem nos municípios.Eleição dos presidentesA urgência de concluir a transição em uma época movimentada na região levou a prefeita Evani a sugerir a escolha de Marcelo Roque para presidir o Cislipa. Paranaguá é o maior município, sedia a 1º Regional de Saúde e o Hospital Regional do Litoral. Também tem a participação financeira nas receitas e o maior volume de atendimentos no consórcio.As definições do presidente do Cislipa e da Amlipa, cargos ocupados por rodízio, deverão acontecer em uma reunião dos prefeitos eleitos, que vai acontecer nesta quarta-feira (16), em Paranaguá.Litoral unidoEvani falou dos bons resultados conseguidos pela união dos prefeitos perante o Estado e a União e da implantação de uma câmara regional para tratar dos licenciamentos ambientais.Ela e Roberto Justus também defenderam uma trabalho conjunto na organização dos pescadores artesanais. A intenção de manter a união dos municípios foi confirmada por todos os futuros prefeitos.Novembro Azul – Durante a reunião, a equipe do Centro Municipal de Reabilitação promoveu uma ação de prevenção ao câncer de próstata da campanha Novembro Azul.