Correio do Litoral - Notícias do Litoral do Paraná

Pescadores de Guaratuba planejam ir à Gerência do INSS em Curitiba se o seguro defeso não for pago até a sexta-feira (29). O seguro-desemprego especial no valor de um salário-mínimo é pago aos pescadores no período em que a pesca está proibida, o defeso. No caso de Guaratuba, os trabalhadores estão cobrando pelo defeso do camarão em mar aberto, que começou no dia 1º de março e vai até 31 de maio. O valor deveria ser depositado no final de cada mês. São mais de 400 trabalhadores que tem direito ao benefício. Nesta quarta-feira (27), um grupo de 40 pescadores e pescadoras esteve conversando com o secretário municipal de Pesca e Agricultura, Paulo Pinna, para saber as gestões que foram feitas para cobrar os atrasados. O secretário explicou que o atraso deveu-se à transferência do cadastro dos pescadores do extinto Ministério da Pesca e Aquicultura para o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Esta mudança teria sido o motivo dos atrasos. De acordo com os próprios pescadores, alguns seguros referentes aos defeso da pesca do camarão branco na baía de Guaratuba, entre 15 de dezembro e 15 de fevereiro, estão sendo feitos agora em abril. São quase 200 pessoas que recebem este seguro. Pinna também relatou que a Colônia de Pescadores Z-7, com apoio da Secretaria, denunciou o atraso ao Ministério Público Federal em Paranaguá. O procurador Adriano Barros Fernandes entrou em contato com a agência do INSS em Paranaguá e obteve a explicação que os atrasos se deviam a mudança no cadastramento. Segundo a direção do órgão, no Litoral do Paraná, são cerca de 3.000 pescadores para cadastrar e a agência tem apenas 20 funcionários administrativos. No dia 20, o procurador da República expediu recomendação para o INSS iniciar os pagamentos no prazo de cinco dias. Este prazo venceu nesta quarta-feira. Os pescadores decidiram esperar um pouco mais. Na sexta-feira (29), eles e o secretário da Pesca se reúnem às 14h na Colônia dos Pescadores. Se o pagamento não iniciar até nesta data, eles planejam formar uma comissão para ir na segunda-feira (2) até Gerência do INSS. Pinna também vai relatar os fatos ao Ministério Público Federal.

Uma família de Guaratuba torce pela recuperação de uma jovem mãe e tenta identificar o motorista que a atropelou, na semana passada, quarta-feira (20). O caso foi relatado no Facebook por seu marido, Alexandre Quadros. Na quarta-feira (20), por volta das 18h40, Michele Chianca, ia de bicicleta para um curso no Colégio Estadual Gratulino de Freitas, acompanhada do filho de 12 anos que estava em outra bicicleta e uma colega No cruzamento da avenida Curitiba com a travessa Doutor Waldomiro Pedroso um carro bateu na roda traseira da bicicleta. Ela foi jogada para o alto e caiu de cabeça. De acordo com as testemunhas, o carro fugiu sem prestar socorro. Pessoas que pararam na hora para ajudar informaram que tratava-se de um carro cinza (ou prata) velho, algo do tipo Belina ou Passat. Em função da rapidez da situação, os moradores próximos não conseguiram ver o tipo de carro e nem a placa foi anotada. Ainda segundo o relato do marido, o filho do casal ficou em estado de choque vendo a mãe toda ensanguentada na calçada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi rápido no resgate e ela foi para a Unidade de Pronto Atendimento Municipal. Depois deste atendimento, Michele foi transferida para Paranaguá e depois levada para um um hospital em Joinville, onde está internada na UTI. Segundo o marido, o quadro clínico é extremamente crítico, com traumatismo craniano e perfuração de um pulmão. “Peço desesperadamente, se alguém tiver alguma pista ou ideia de como encontrarmos esse mau elemento que desgraçou com uma família toda, que entre em contato conosco via e-mail [email protected] ou com as autoridades policiais”, pede Alexandre.

A sessão extraordinária marcada da Câmara de Vereadores de Guaratuba para a noite desta terça-feira (26) foi suspensa. A próxima sessão ordinária será na segunda-feira (2 de maio), a partir das 20h. A suspensão foi em virtude de liminar da Justiça que suspendeu a tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei nº 1.407, que autoriza o município a realizar operação de crédito com a Agência de Fomento Paraná S.A. para pavimentação nas ruas. A urgência foi aprovada na sessão de segunda-feira (25) e com isto o projeto poderia começar a ser votado nesta terça. O presidente da Câmara, Mordecai Magalhães de Oliveira, informou que vai recorrer da decisão para evitar que o município perca o prazo para conseguir o financiamento. De acordo com a justificativa do regime de urgência, o financiamento de baixo custo do governo estadual só foi autorizado agora, apesar de os estudos e projetos terem sido apresentados com meses de antecedência. Na mesma decisão, a juíza Marisa de Freitas também suspendeu a urgência do PL 1.406, de pretende homenagear o procurador Rui Riquelme de Macedo com o seu nome para as instalações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Guaratuba.

A Câmara Municipal de Guaratuba aprovou, nesta segunda-feira (25), requerimento de urgência na tramitação do projeto que autoriza financiamento para pavimentação de ruas. O Projeto de Lei nº 1.406, de autoria da prefeita Evani Justus, trata de uma operação de crédito de R$ 4 milhões com a Agência de Fomento Paraná. Na justificativa, a prefeita explica que a pavimentação de ruas é uma das principais reivindicações da população e das proposições dos vereadores encaminhados pela Câmara ao Executivo. Ainda de acordo com a prefeita, o financiamento de baixo custo só foi autorizado agora, apesar de os estudos e projetos terem sido apresentados com meses de antecedência. A urgência na votação se justifica pelos prazos estabelecidos na legislação eleitoral e na Lei de Responsabilidade Fiscal. “Caso o projeto não seja analisado em caráter de urgência pela Câmara Municipal certamente não será possível captar tais verbas para o Município”, argumenta. O projeto também vem acompanhado de declaração de capacidade de endividamento e certidão do Tribunal de Contas do Estado do Paraná de cumprimento dos limites de gastos e de possibilidade de realizar operação de crédito. Também foi aprovado regime de urgência para o Projeto de Lei nº 1.406 que denomina de “Rui Riquelme de Macedo” as instalações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Guaratuba. Os quatro vereadores de oposição – Itamar Junior, Maria do Neno, Mauricio Lense e Artur Santos – votaram contra o regime de urgência. Itamar e Mauricio se posicionaram na frente da Mesa Diretora e tentaram impedir a votação. Parte do público presente apoiou os vereadores e iniciaram um tumulto. O presidente Mordecai de Oliveira encerrou a sessão e marcou uma extraordinária para a noite desta terça-feira (26). Com informações da Câmara de Guaratuba – Edição: Correio do Litoral

A Prefeitura de Guaratuba promove, no dia 6 de maio, no bairro Cohapar, uma nova força-tarefa contra a dengue. Saiba como participar. A primeira ação aconteceu no dia 15, no bairro Canela. Foram mobilizados funcionários de diversas secretarias municipais, sob coordenação da Saúde e com máquinas e caminhões da Secretaria de Obras. Três equipes percorreram todas as ruas no quadrante entre as margens da baía de Guaratuba e a rua Monsenhor Lamartine; Leo Bernet e Menelau Torres à rua Marechal Deodoro. O trabalho consistiu na orientação aos moradores sobre como evitar a proliferação do mosquito da dengue, demonstrações práticas, remoção de água acumulada e de lixos em terrenos vazios, passeios e até dentro das residências. A intenção da prefeitura é realizar as ações todas as sextas-feiras e informar as pessoas com antecedência para que elas juntem lixos, móveis e utensílios inservíveis para serem recolhidos. A ação não acontecerá nesta sexta-feira em virtude do feriado prolongado. No dia 6 de maio, a mobilização dos funcionários e de pessoas voluntárias começará às 13h30 em local que será divulgado pela imprensa. A força-tarefa atuará no quadrante das ruas Monsenhor Lamartine e Otaviano Henrique de Carvalho; e entre Joaquim Menelau Torres e Marechal Deodoro.

Erick Garcia Ribeiro, de 15 anos, foi morto na madrugada desta sexta-feira (22), em Guaratuba.  De acordo com o Jornal de Guaratuba, o corpo foi encontrado por volta das 7h, na rua Cornélio Procópio, bairro Eliane. O jovem levou três ou quatro tiros. É o 15º homicídio ocorrido neste ano no município. Afogamento – Na tarde deste domingo (24), foi encontrado um corpo boiando no mar, na desembocadura do rio Saí, no balneário Barra do Saí, também em Guaratuba. O homem, aparentando entre 40 e 50 anos não havia sido identificado até a noite.

Florosmir Antqueves, de 59 anos, foi preso sob suspeita de ter matado Rafael Burdas Pereira, na sexta-feira (15), em Guaratuba. A prisão aconteceu nesta segunda-feira (18). O motivo do crime seria dívida por droga. Também foi presa sua companheira, Ariana Gonçalves de Souza, de 26 anos, que prestou depoimento e foi solta. Florosmir tem mandado de prisão por tráfico de entorpecentes. Rafinha, como era conhecido, foi morto na praia de Nereidas, com, pelo menos, um tiro no abdômen. Segundo moradores, o jovem tocava na igreja católica antes de se envolver com drogas. Ele ainda era muito querido no bairro Nereidas, onde morava com a família. Foi o 14º homicídio ocorrido neste ano em Guaratuba.

O governo federal publicou, nesta terça-feira (19) os estudos de identificação e delimitação da Terra Indígena Sambaqui, em Pontal do Paraná. Também foram publicados os estudos de outras três áreas: Sawré Muybu (PA), Ypoi/Triunfo (MS) e Jurubaxi-Téa (AM). As delimitações foram feitas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e publicadas no Diário Oficial da União. O levantamento, fruto de uma investigação histórica e geográfica, demarca e reconhece o tamanho do espaço que deve ser considerado direito de cada povo, além de avaliar as condições ambientais para a subsistência e bem-estar dos habitantes. De acordo com o presidente da Funai, João Pedro da Costa, com os atos, o governo federal reconhece a tradicionalidade da ocupação dos respectivos povos sobre suas terras e avança na garantia do direito ao território para essas populações. Povo Guarani Mbya A Terra Indígena Sambaqui, de 2.795 hectares, é de ocupação do povo Guarani Mbya, localizada no município Pontal do Paraná. O passado histórico da região e a farta documentação comprovam a presença indígena e o movimento da etnia Mbya em busca de antigos territórios na costa litorânea desde os anos 1940. Evidências coletadas mostram que parte da área de Pontal do Paraná, onde se localiza a Terra Indígena Sambaqui, é ocupada por esse grupo indígena. O estabelecimento de aldeias Mbya ainda guarda relações com as condições ambientais da área, com disponibilidade de mata, terra fértil e água de boa qualidade, bem como com a possibilidade de permanência das famílias sem ocorrência de conflitos, como áreas públicas, doadas, abandonadas, cedidas. O processo de identificação e delimitação foi iniciado em 2008. Os Munduruku A Terra Indígena Sawré Muybu tem 178.173 hectares e é de ocupação tradicional do povo Munduruku. Está localizada nos municípios de Itaituba e Trairão, Estado do Pará. O processo de demarcação da área teve início em 2007, quando foi instituído o primeiro Grupo de Trabalho (GT) para realizar os estudos de identificação e delimitação. No que diz respeito à população atual de Sawré Muybu, trata-se de uma leva migratória de Munduruku do alto Tapajós, ocorrida na segunda metade do século XX. A análise verificou que, após um longo período de declínio em função do contato com a sociedade do entorno, essa etnia vem passando por um processo de recuperação populacional. Para o povo Munduruku, o local onde se situa a TI Sawré Muybu é crucial do ponto de vista simbólico, pois o "Fecho", como é chamado um trecho em que o rio se estreita, é aspecto importante na mitologia Munduruku como o ponto de surgimento do rio Tapajós. Os Guarani Ñandeva Já a Terra Indígena Ypoi/Triunfo, do povo Guarani Ñandeva, possui 19.756 hectares e está localizada no município de Paranhos, Mato Grosso do Sul. Os Guarani Ñandeva foram tirados de seu território de ocupação tradicional e compulsoriamente transferidos para Reservas Indígenas constituídas no início do século XX ou então permaneceram em áreas de matas no interior de fazendas. Mesmo em condições adversas e de submissão, os Guarani Ñandeva nunca deixaram de acessar a sua área de ocupação tradicional. Em 2009, em uma tentativa de recuperação da posse do Tekoha Ypoi, dois professores indígenas foram brutalmente assassinados. Parte significativa dos moradores de Ypoi/Triunfo está aglutinada na TI Pirajuí. Também foram identificadas famílias que viveram em Ypoi/Triunfo e hoje estão residindo nas TIs Potrero Guasu, Arroio Corá, Yvy Katu e Porto Lindo, e há redes de casamentos que se estendem até TI Amambai. De acordo com dados de 2009, foram contabilizados cerca de 869 indígenas, que fixarão moradia na TI Ypoi/Triunfo. Os vários povos da Jurubaxi-Téa A Terra Indígena Jurubaxi-Téa possui 1.208.155 hectares e está localizada nos municípios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, Estado do Amazonas. Habitam essas terras grupos indígenas dos povos Arapaso, Baniwa, Baré, Desana, Kuripaco, Nadöb, Pira-Tapuya, Tikuna, Tukano e Tariana. Os indígenas ocupam a região há séculos. Os primeiros relatos acerca da ocupação indígena na área, atribuídos a expedicionários espanhóis, surgem no século XVI. Já os registros de caráter mais sistemático derivam das atividades de padres Jesuítas e são datados do século XVII. É nesse período em que se iniciam as empreitadas de colonização mais significativas, pautadas nos chamados "descimentos" – movimento de atração e escravização dos povos indígenas – o que acabou por provocar a primeira grande alteração demográfica e de composição étnica da região. No século XVIII, a atividade missionária se intensificou, em razão da construção de uma série de fortificações militares. Posteriormente, no século XIX, novos movimentos migratórios viriam a ocorrer graças ao chamado "boom da borracha", bem como em meados do século seguinte, quando, durante a segunda guerra mundial, a economia seringalista passou por um breve período de ressurgência.

O ex-prefeito de Pontal do Paraná Rudisney Gimenes morreu no começo da tarde desta terça-feira, dia 19. Gimenez foi prefeito com dois mandatos consecutivos entre 2005 a 2012. Liderou a luta pela emancipação do município que pertencia a Paranaguá. Médico, lutava contra um câncer. O sepultamento está marcado para as 9h desta quarta-feira, no Cemitério Iguaçu, em Curitiba.