Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Justiça determina prisão de Beatriz Abagge

A 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba determinou a prisão de Beatriz Cordeiro Abage, condenada em maio de 2011 a 21 anos e quatro meses de reclusão pela morte de um menino Evandro Ramos Caetano, de seis anos. O crime ocorreu em Guaratuba, em 1992, em um suposto ritual de magia. A decisão teve como base novo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF). Após o reconhecimento, pelo STF, de que a execução da pena de prisão pode ser cumprida após decisão de segundo grau e que isso não ofende o princípio constitucional da presunção da inocência, o Ministério Público requereu o imediato cumprimento da decisão condenatória, com a expedição de mandado de prisão contra a sentenciada. De acordo com o Ministério Público do Paraná, o mandado ainda não foi cumprido, pois a ré não foi encontrada.

Dilma assina contrato para R$ 1,1 bilhão no Porto de Paranaguá

A presidente Dilma Roussef assina hoje (quarta, 13) contrato que vai gerar investimentos de R$ 1,1 bilhão no Porto de Paranaguá. A solenidade será no Palácio do Planalto, às 15h. Dilma assina renovação de contrato de arrendamento entre a Secretaria Especial de Portos e o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) por nais 25 anos. O plano de investimento é uma exigência prevista na nova Lei dos Portos para que o contrato seja renovado. A informação foi confirmada nesta terça-feira (12) pelo ministro Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Helder Barbalho, durante visita ao Porto de Paranaguá. Barbalho participou da solenidade de entrega as obras de ampliação do cais do porto e, também, da 4ª Reunião dos Portos do Brasil, realizada na sede da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). Com a renovação do contrato de concessão, a TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) – deverá investir R$540 milhões até o ano de 2018. O restante nos anos seguintes, até chegar a R$ 1,1 bilhão. Em uma primeira etapa estão previstos investimentos para a construção de um novo berço de atracação com 220 metros de extensão, construção 170 mil metros quadrados de retroáreas e quatro dolphins para veículos. Para o diretor –presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, a expansão do Terminal de Contêineres de Paranaguá consolidará definitivamente o Porto de Paranaguá em sua área de influência, permitindo atender os clientes do Porto com preços competitivos e qualidade nos próximos 20 anos. “Estes investimentos irão consolidar Paranaguá como o porto concentrador de cargas do Atlântico Sul, o chamado Hubport, qualificando o Porto para receber todos os navios em escala no mundo. Além disso, a expansão do TCP promoverá ganhos operacionais necessários para reduzir custos logísticos, atraindo novas rotas e armadores para atender todos os continentes diretamente sem escalas”, declarou o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.

Ciência sem Fronteiras leva estudantes de Paranaguá ao Canadá

Os anos de 2014 e 2015 foram especiais para dois alunos do IFPR Campus Paranaguá. Lauren Carvalho e Rafael Reges estiveram vivendo no Canadá por um ano e meio participando do Programa Ciência Sem Fronteiras do Governo Federal. Uma experiência única na vida de um jovem estudante, uma bagagem extraordinária para carregar pela vida. Para participar do programa, os alunos são avaliados pelo conceito TOEFL, não podem ter dependências em suas atividades de ensino e ainda tem que assinar um contrato de se manter no Brasil por um tempo determinado após o retorno, para que os conhecimentos adquiridos fora do país sejam compartilhados com os outros alunos e aplicados em projetos nacionais. Lauren, que já tinha participado do Projeto Rondon em 2013 no sertão Alagoano, fez estágio como projetista em uma empresa de robótica: “nunca tinha nem sonhado com isso, me inscrevi no programa por farra e tudo deu certo”. Ela explica ainda que uma das dificuldades iniciais foi o estranhamento com seu biotipo, porém os estereótipos foram logo superados. Primeiramente houve a fase de adaptação que ocorreu no Durham College em Oshawa – Toronto, em que os alunos do IFPR – Paranaguá, fizeram seis meses de aulas de inglês de manhã e a tarde. Era proibido falar português, o que facilitou a criação de vínculos com os colegas de turma. Somente depois desse período, puderam complementar com as disciplinas de engenharia mecânica do último ano. Rafael, que estagiou por três meses em uma multinacional, adquiriu conhecimentos sobre a manutenção de motores eletromagnéticos para resfriamento do metal e saiu com uma carta de recomendação de seu superior na empresa. Ele comenta que no início não foi fácil, principalmente com relação ao inverno rigoroso e a adaptação com o idioma, mas “a emoção de estar lá era maior do que qualquer outro sentimento”. Rafael explica que Programa Ciência Sem Fronteiras foi à “melhor experiência de sua vida, porque a experiência trouxe uma bagagem cultural, profissional e pessoal.” Os alunos ressaltam a extrema necessidade de autonomia para os estudos, sendo que cada turma era composta por oitenta alunos do mundo inteiro e que foi fundamental a dedicação e incentivo dos professores. Nossos alunos aproveitaram para cursar disciplinas que faziam parte da grade curricular no Brasil e outras para expandir o conhecimento: “nunca fomos tratados como alunos incapazes ou com dificuldades por sermos alunos estrangeiros, pelo contrário tivemos as mesmas exigências dos alunos de lá.”, relata Rafael. A estrutura do Durham College em Oshawa deixou os alunos impressionados. Os alunos declaram animados: “tínhamos acessos a médico dentro do campus, farmácia, academia, existiam dois dormitórios, restaurantes, uma mega biblioteca, vários laboratórios, cafeterias, praça de alimentação, ginásio de esporte, ringue de patinação, entre muitas outras atividades disponíveis”. Lauren e Rafael realizaram um projeto em CAD desenhando e montando uma guitarra em software, obtendo ótima nota e elogios do professor responsável. Juntamente com outros brasileiros desenvolveram um vídeo explicativo sobre a transferência de dados entre um computador e uma máquina CNC, que foi eleito o melhor trabalho da sala. Várias oportunidades surgiram no tempo que estiveram no Canadá, um exemplo foi a participação como voluntários dos Jogos Pan Americanos de 2015. Além de conhecerem lugares e paisagens antes inimagináveis, terem contato com o povo canadense que os acolheu com educação e gentileza, também ficaram dois meses nos Estados Unidos da América. A socialização cultural foi lembrada pelos alunos como a maior aprendizagem, já que tinham contato com alunos de várias culturas “eram feitas festas temáticas para que cada país pudesse mostrar um pouco da sua cultura e até mesmo a sua culinária, o que nos fazia sentir um pouco mais conhecedor do mundo”. De volta a Paranaguá Lauren corre com a rotina dos estudos, pois se forma em 2016, e Rafael deixa clara a felicidade de ter conhecido através do IFPR o Programa Ciência Sem Fronteiras. Segundo Rafael “é muito mais do que um programa de extensão, ou um programa que leva pessoas pra fora do país, é uma faculdade de vida, o aprendizado longe da família, é seu crescimento pessoal e intelectual, é uma forma de capacitação e de moldagem para experiências que jamais seríamos capazes de imaginar que um dia iríamos viver”. O Programa Ciência Sem Fronteiras proporcionou enriquecimento acadêmico e cultural com oportunidade ímpar aos alunos que, com orgulho e grande desenvoltura acadêmica, elevaram internacionalmente o nome do IFPR – Paranaguá, mostrando o potencial dos nossos discentes. O Programa Ciência Sem Fronteiras disponibilizou aos alunos durante esse período 22 mil dólares, além do custeio de passagens, estadia inicial e um computador para uso pessoal. Fonte: IFPR Paranaguá – Veja mais imagens da galeria: http://paranagua.ifpr.edu.br/2016/03/24/ifpr-paranagua-no-ciencia-sem-fronteiras/

Pescadores e pescadoras artesanais são tema de aula na UFPR Litoral

Especialista em movimentos sociais dos pescadores artesanais abre o pós-graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável da UFPR Litoral, nesta quinta-feira (14). A professora Naína Pierri fará a aula inaugural de 2016 com o tema “Alternativas e desafios para o desenvolvimento sustentável do Litoral do Paraná”. A palestra terá início às 14h, no Auditório do Setor Litoral, em Matinhos. A professora Naína possui graduação em Sociologia pela Universidade da República Oriental do Uruguai, mestrado em Educação Ambiental, doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento e Pós-Doutorado em Socioeconomia Pesqueira. Atualmente é professora do Centro de Estudos do Mar e do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná, o qual coordena desde abril de 2014. Também desenvolve pesquisas sobre desenvolvimento sustentável, educação ambiental crítica, socioeconomia costeira e pesqueira, injustiça socioambiental e formas de resistência com foco nas regiões costeiras e na pesca artesanal onde pesquisa gênero e movimentos sociais dos pescadores e pescadoras artesanais. Colaborou de 2003 a 2014 no Programa Women/Youth & Sea do IOI – International Ocean Institute. Desde 2010 integra o ICSF – International Collective in Support of Fishworkers, rede mundial de pesquisadores, técnicos e ativistas que atua em defesa dos trabalhadores da pesca de pequena escala. Com informações da UFPR Litoral

Guaratuba entrega primeiros selos de inspeção municipal

A Prefeitura de Guaratuba entregou, nesta quinta-feira (7), os primeiros certificados do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). As informações são do Jornal de Guaratuba. O SIM foi criado em setembro de 2015 para atender principalmente uma demanda do setor de pescados, que necessita de uma certificação para comercializar os produtos dentro do município e até para o mercado externo. Com o selo municipal, pescadores, armadores e comerciantes podem assegurar a qualidade de seus produtos para o consumidor local e também vender para os fornecedores na cidade que têm registro estadual e federal. Três microempresas receberam o selo do SIM das mãos da prefeita Evani Justus: Gouveia Indústria e Comércio de Pescados Ltda., Luiz Antônio Pereira & Cia Ltda., e RCS Pescados. Todos foram vistoriados pela equipe do SIM/POA GTBA (Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal de Guaratuba) composta pelo veterinário Marcelo Quesada Federighi e pelos fiscais Washington e Robson Luiz, que farão visitas periódicas em todas as empresas certificadas. A solenidade contou com a presença do deputado estadual Nelson Justus, dos secretários municipais Roberto Justus (Administração), Jean Colbert (Assuntos Jurídicos e Segurança Pública) e Paulo Pinna (Pesca e Agricultura). Também prestigiaram o evento a presidente da Associação Comercial e Empresarial de Guaratuba (Acig), Vilma Bianchi, o presidente da Associação da Indústria de Transformação do Pescado de Guaratuba (Assointra), Estefano Fernandes Iatskiu, o chefe do escritório local do Emater, Ivo Olsen, o representante dos responsáveis técnicos das empresas de pesca, veterinário Emmanuel Egredija, a representante do órgão estadual de fiscalização (Adapar), Ana Lúcia Carrasco Moreschi e os representantes da Vigilância Sanitária do Município, Hermínio Molinari e Mariléia Krüger. Com informações do Jornal de Guaratuba

Mortes de Sem-Terra esquentam Abril Vermelho na UFPR Litoral

Até o dia 30 de abril, a UFPR Litoral promove III Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária. O evento acontece em diversas universidades do Brasil em apoio à luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Abril Vermelho, que acontece todos os anos em memória dos 21 trabalhadores mortos no Massacre de Eldorado dos Carajás, que aconteceu no Pará, em 1996. O caso é justamente o assunto dos dois cine debates. O primeiro acontece com a comunidade pesqueira da Ilha Rasa (Guaraqueçaba) com a turma de Educação do Campo da UFPR. A apresentação do documentário "Massacre 1996 - Eldorado dos Carajás” está marcada para às 14h. A abertura será neste sábado (9), ás 10h, na UFPR Litoral, em Matinhos. Também na sede do Setor Litoral, na quinta-feira (13), às 19h30, será mostrado o documentário “Nas Terras do Bem Virá”, que também trata do massacre de 1996. Às 14h, as discussões acontecem na Ilha Rasa, em Guaraqueçaba. A Jornada termina no dia 30 de abril, também em Guaraqueçaba, com um cine debate na Comunidade Quilombola João Surá. Sem terra são mortos pela Polícia Militar do Paraná Além de discutir a fundo a questão agrária e a violência no campo, a jornada neste ano terá como assunto a morte de dois agricultores pela Polícia Militar do Paraná, nesta quinta-feira, em Quedas do Iguaçu. Segundo o MST, eles foram emboscados pelos policiais e por seguranças contratados pela empresa Araupel. O acampamento do MST fica em uma fração de uma área ocupada pela Araupel que, segundo a Justiça, pertence à União. O Governo do Paraná diz que foram os agricultores que fizeram a emboscada. Na versão do governo, os policias, pertencentes à tropa de elite Rotam iriam “combater um incêndio” em uma localidade próxima quando foram cercados. Eles apenas teriam reagido. Não houve nenhum policial ferido. Dois agricultores morreram e diversos ficaram feridos. O MST ainda informou que os dois mortos e as outras vítimas foram baleadas pelas costas. Toda a programação da III Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária 9 de abril 14h - (Ilha Rasa - Ufpr Litoral) Cine Debate com a turma de Educação do Campo "Massacre 1996 - Eldorado dos Carajás 13 de abril 19h30 - (UFPR Litoral Matinhos) Cine Debate "Massacre de Eldorado dos Carajás (Nas terras do Bem-Virá)" 18 de abril 9h30 - Curitiba Aula pública nas escadarias da UFPR/Santos Andrade “20 anos de Eldorado dos Carajás: conflitos e sujeitos” Mística de abertura/A memória dos 20 anos do massacre (turmas: licenciatura em Educação do campo/tecnólogos em agroecologia) Isabel Grein (MST) Carlos Frederico Marés (Direito/PUC) Depoimento de estudantes da Educação do campo (turmas: licenciatura em Educação do campo/tecnólogos em agroecologia) Anf. 100, Ed. Pedro I, UFPR/Reitoria “A Reforma Agrária na conjuntura nacional: território, educação e direito” Mística de abertura (turma Direito/Pronera) Roberto Baggio (MST) Sônia Schwendler (Educação/UFPR) Ricardo Pazello (Direito/UFPR) Jorge Montenegro (Geografia/UFPR) Depoimento de estudantes da Educação do campo (turma Direito/Pronera) Tarde - (UFPR Litoral Matinhos) Exposição de fotografias de Sebastião Salgado – TERRA - UFPR - Litoral 20 de abril Tarde - (UFPR Litoral Matinhos) Exposição de fotografias de Sebastião Salgado – Terra 19h30 - (UFPR Litoral Matinhos) “A Reforma Agrária na conjuntura nacional: território, educação e direito” Mística de abertura (turma Direito/Pronera) Roberto Baggio (MST) Sônia Schwendler (Educação/UFPR) Ricardo Pazello (Direito/UFPR) Jorge Montenegro (Geografia/UFPR) Depoimento de estudantes da Educação do campo (turma Direito/Pronera) 27 de abril Tarde - (UFPR Litoral Matinhos) Exposição de fotografias de Sebastião Salgado – TERRA 30 de abril 14h - (Comunidade Quilombola João Surá - Guaraqueçaba) Cine Debate "Documentário Curva do S: o relato de um massacre"

Polícia Rodoviária promove ação com jovens no ferryboat

Policiais rodoviários e do Corpo de Bombeiros promovem na manhã deste sábado (8), um encontro com as crianças e jovens da Guarda Mirim de Guaratuba e do projeto social da escola de náutica Enamar. A ação é realizada pelo 3º Pelotão da 1ª Companhia do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) com apoio do 3º Subgrupamento do 8º Grupamento de Bombeiros, ambos com sede em Guaratuba, e faz parte das ações de Polícia Comunitária da PM do Paraná. A atividade será realizada no Posto da Polícia Rodoviário do ferryboat, a partir das 9h. Serão ministradas duas palestras: Direção Defensiva – com tenente Flares / BPRv Primeiros Socorros – com soldado Leite / Corpo de Bombeiros Haverá também uma pequena exposição de viaturas, e serão repassados conhecimentos quanto ao uso de tecnologia embarcada. Os participantes receberão certificados.

Moradores de Pontal combatem crime por conta própria

Um grupo de moradores de Pontal do Paraná se organizou para combater por conta própria os furtos e roubos na cidade. As informações são de Narley Resende, do site Paraná Portal. “Segundo relatos de moradores em audiência pública na Câmara Municipal nesta semana, dez casas foram arrombadas em uma noite”, informa a reportagem. Leia alguns trechos: O inspetor de seguros Valdecir Matias afirma que organizou um grupo para combater os assaltos. Segundo ele, a polícia não atende as ocorrências. “Começamos a juntar os boletins de ocorrência, criamos um grupo no Whatsapp para nos proteger. Quando um souber de uma movimentação estranha, ou movimento em alguma casa, para o pessoal se reunir e tentar pegar os bandidos. Não conseguimos capturar nenhum, mas… E os roubos continuam”, reclama. Providências Os moradores seguiram todos os caminhos recomendados. Foram à delegacia, registraram as ocorrências em série: pediram uma audiência pública na Câmara Municipal, realizada na terça (5), e encaminharam ofício ao Conselho de Segurança de Pontal do Sul (balneário de Pontal do Paraná). Segundo o grupo, nenhuma medida foi tomada. Depois que se organizaram, os moradores inclusive apontaram suspeitos dos roubos. “Todos sabem quem são”, diz Matias. Outra moradora, que pediu para não ser identificada, confirma que todos sabem quem são os assaltantes. “Antes a gente sabia de um roubo esporádico, em outro mês outro (roubo), mas não como está acontecendo agora. Tem casas sendo arrombadas, tanto de moradores quanto de veranistas. A gente quem está fazendo isso. Aqui é muito pequeno, todo mundo se conhece”, afirma. Comunidade O Conselho Comunitário de Segurança do Município de Pontal do Paraná (Conseg/Pontal) respondeu aos moradores em uma carta dizendo que as polícias, Civil e Militar “pouco fazem para resolver a situação”. Segundo o Conseg, a maioria das viaturas está parada. A nota afirma que boa parte do efetivo da Polícia Civil do município esta lotada na carceragem de Pontal do Sul cuidando de vinte presos, o que não é função da polícia. O Conseg/Pontal afirma que “paga provisoriamente para que uma pessoa ajude o delegado na tramitação dos inquéritos junto à Delegacia de Ipanema”. Nesta semana, o conselho começou a coletar assinaturas para um abaixo-assinado que será entregue ao governador Beto Richa (PSDB) e ao secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp-PR), Wagner Mesquita. Os moradores organizam uma manifestação para sábado desta semana e terça-feira da semana que vem. As vias mais movimentadas da cidade devem ser bloqueadas. “Vamos fechar na terça-feira (12), que tem movimento da Techint. Quando parar a Techint vão começar a olhar para nós”, conclui o morador. Sobre a superlotação da carceragem de Pontal, e o fato de policiais civis estarem cuidando dos presos, a Secretária de Segurança e Administração Penitenciária, a direção da Polícia Civil e o Departamento de Execução Penal (Depen), afirmam que estão cientes do problema nas delegacias do Estado. (fonte: http://paranaportal.uol.com.br/blog/2016/04/07/grupo-se-organiza-para-combater-bandidos-por-conta-propria-no-litoral-do-parana/) Guaratuba e Matinhos Em Guaratuba, onde furtos e assaltos em residências e comércios também vêm assustando a população, um grupo de empresários está coletando contribuições para fazer a manutenção das viaturas da Polícia Militar. Na semana passada, uma foi consertada e já está funcionando. A Secretaria Municipal de Segurança Pública, empresários e vereadores estão agendando uma reunião com o secretário estadual de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita. As principais reivindicações são as mesmas dos demais municípios do Litoral: manutenção das viaturas da Polícia Militar e liberação dos policiais civis da guarda de presos (com transferências dos detentos ou vinda de agentes penitenciários). Em Matinhos, o Conselho Comunitário de Segurança também reúne recursos da população para consertar viaturas das polícias Civil e Militar.

Corrida rústica na praia nos 245 anos de Guaratuba

A Prefeitura de Guaratuba promove uma corrida rústica para crianças e adolescentes em comemoração aos 245 anos do Município. A prova, em sua 18º edição, acontece em 30 de abril (sábado), um dia depois da data oficial de aniversário. Serão disputadas provas nas areias da Praia Central e na avenida Atlântica, com divisão por faixa etária entre 8 e 17 anos. A taxa de inscrição é 1kg de alimento não perecível que será encaminhado à Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). As inscrições podem ser feitas no Departamento de Esportes da Secretaria Municipal de Educação, no Ginásio de Esportes José Richa (rua José Nicolau Abagge, 1.300, Cohapar) e na sede da Apae Guaratuba (rua Joinville, 1605, Piçarras). A realização é do Departamento de Esportes, com apoio das secretarias de Saúde e de Segurança, Apae, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.