Correio do Litoral - Notícias do Litoral do Paraná

O prazo para inscrição de propostas de oficinas e espetáculos para o 26º Festival de Inverno da UFPR, em Antonina, termina no dia 15 de abril. Estão sendo selecionados espetáculos musicais, de teatro ou de dança, além de oficinas nas áreas de artes cênicas, artes visuais, música, dança, comunicação ou outras áreas da cultura. Todas as informações para inscrição estão disponíveis no site do Festival: www.proec.ufpr.br/festival2016

A 2º Promotoria de Justiça de Guaratuba está selecionando estagiário que esteja cursando pós-graduação em Direito. Há apenas uma vaga disponível. Os demais aprovados na seletiva farão parte do cadastro de reserva para estágios na Promotoria. A bolsa-auxílio é de R$ 1.614,00 mais auxílio-transporte de R$ 132,00 para turno de seis horas, de segunda a sexta. As inscrições devem ser feitas até o dia 13 de maio, na sede da 2ª Promotoria, no Fórum local, na rua José Nicolau Abagge, 1.330, bairro Cohapar. O teste seletivo terá prova escrita e entrevista oral. A prova será no dia 17 de maio. O programa será Direito Constitucional, Direito Penal (parte geral e especial), Direito Processual Penal, Direito Processual Civil, Direito Administrativo e Legislação do Ministério Público (Lei 8.625/93). Mais informações no edital da seleção: Site do MP-PR:  www.ceaf.mppr.mp.br/arquivos/File/2pjguaratuba_pos_040416.pdf Correio do Litoral: 2pjguaratuba_pos_040416

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) publicou sexta-feira (01) o edital de entrada do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do novo acesso a Antonina. A rodovia também faz parte do Complexo Viário do Litoral, que está parado no Governo do Paraná. O acesso planejado é um novo trecho da PR-340, que se iniciará nas proximidades do km 24 da BR-277 (Marta) até o complexo Portuário de Antonina. Ao todo são 10,3 quilômetros, o que inclui também a ponte sobre o rio Nhundiaquara. O novo trecho rodoviário vai retirar os veículos pesados das regiões centrais das cidades históricas de Morretes e Antonina. Também vai melhorar acesso ao complexo Portuário de Antonina. A nova rodovia proposta contará com ciclovia em toda sua extensão. A estimativa é investir R$ 170 milhões nesta obra. O Estudo Ambiental mostra o melhor traçado para a rodovia. No documento, estão apontados os impactos com a construção da estrada e as medidas ambientais e as ações mitigatórias. Com a divulgação do documento, o IAP e o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) agora podem convocar uma audiência pública, para apresentar o estudo para a comunidade de Morretes e Antonina. A estimativa é que dentro de 15 dias serão divulgadas a data da reunião com a população. O EIA/Rima sobre o novo acesso a Antonina também pode ser consultado nos sites do IAP, DER-PR, Administração dos Portos de Antonina e Paranaguá (Appa) e da Secretaria estadual de Infraestrutura e Logística. Leia o documento no www.infraestrutura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=479 Após as audiências públicas, o IAP avaliará a emissão da Licença Prévia e o DER-PR estará apto a contratar o projeto de engenharia e demais estudos ambientais que se fizerem necessários para a construção do novo acesso. Além da implantação da rodovia, está em andamento o projeto da ciclovia Morretes e Antonina, a construção da Avenida Portuária e o acesso ferroviário ao Porto de Antonina e Terminal Pontal do Félix.

Dois pedidos de vistas adiaram as votações dos projetos da Ordem do Dia da sessão da Câmara Municipal de Guaratuba desta segunda-feira (4). O PL 595, de autoria do vereador Lauio Tato, concede título de cidadão honorário para o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche. A votação única estava prevista para acontecer na semana anterior, mas teve um pedido de vistas da vereadora Maria do Neno, que o devolveu a tempo de entrar na pauta da sessão. Na Ordem do Dia, o vereador Itamar Junior fez novo pedido de vistas. Ele terá cinco dias para devolvê-lo. O PL 593, de autoria do vereador Artur Santos, proíbe o uso de celulares em agências bancárias e instituições assemelhadas. A votação foi adiada por pedido de vistas do vereador Tato, que também terá cinco dias para analisar e devolver. Primeira sessão ordinária do mês, dois cidadãos utilizaram a Tribuna Livre para pronunciamentos: o jornalista Leonardo Schenato Barroso e o vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Guaratuba (Acig), Vilmar Faria Silva. Ocuparam a Tribuna os vereadores Almir Troyner, Artur Santos e Tato. A sessão foi transmitida ao vivo pela internet e o video está arquivado no site da Câmara: http://www.camaraguaratuba.pr.gov.br/tv-2/sess%C3%B5es-em-video/2978-sess%C3%A3o-plen%C3%A1ria-c%C3%A2mara-de-guaratuba-dia-04-de-abril-de-2016.html Fonte: Câmara Municipal de Guaratuba

Decreto 8.701,publicado nesta sexta-feira (1º) no Diário Oficial da União, cria a Secretaria de Pesca e Aquicultura, dentro da estrutura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Desde a absorção do antigo Ministério da Pesca, em outubro de 2015, o Ministério da Agricultura (Mapa) reduziu quase a metade dos cargos comissionados no setor. A Pesca contava com 1.150 funcionários, entre cargos de confiança, terceirizados e servidores de carreira. Em três meses o Mapa reduziu em 41% o número de cargos da antiga pasta, gerando economia de R$ 6,286 milhões em três meses. Em novembro, o Mapa ainda reduziu mais de 57% de contratos e convênios e gerou economia de R$ 183,3 milhões. Também promoveu a fusão das estruturas físicas da Pesca com a Agricultura. Entregou, por exemplo, o prédio em Brasília onde funcionava a sede do MPA. O edifício tem 18 andares e representava custo anual de aproximadamente R$ 10 milhões. Nos 27 estados, unificou 80% das Superintendências da Pesca com as Superintendências Federais da Agricultura, o que vai gerar economia na ordem de R$ 29 milhões ao ano. Empresários da pesca temem que o enxugamento da estrutura afete a liberação do Registro Geral da Pesca (RGP) e as licenças para barcos da frota industrial, que estão sendo emitidas lentamente desde o fim do Ministério da Pesca.

Por alguns instantes, voltei a imaginar a nossa ponte em vias de fatos. Com entusiasmo e alegria você começa a ler o jornal, já no tema vem o balde de água fria: “Arquiteta apresenta projeto ousado para a Ponte de Guaratuba”. Mais um projeto, entre tantos já apresentados, sem falar na promessa que a ponte ficaria pronta em 2015. Me lembrei que após os protestos de 2013 o governo prometeu que em 60 dias seria lançado um novo edital para a construção da ponte e isso foi em setembro de 2013. Mas tudo não passaram de velhas promessas políticas, que sempre coincidem com a eleição para governador ou para prefeitura. A cidade realmente precisa dessa ponte, Guaratuba precisa sair do isolamento que se encontra e ter uma melhor integração com o nosso litoral. Sem falar nas indústrias que precisam de um deslocamento rápido de um lugar para outro, ainda mais que a maioria dos produtos industriais de Guaratuba vem da indústria pesqueira, produto alimentício e muito perecível. Poderíamos citar também o ramo da indústria imobiliária, com a construção da ponte, um imóvel em Guaratuba poderia ser valorizado em até 200%. A tranquilidade daqueles que moram em Guaratuba e trabalham em Matinhos ou vice e versa. E claro, não podemos esquecer dos estudantes, esse muito mais sofrido, pois além de enfrentar um longo dia de trabalho, enfrenta esse percurso a caminho da UFPR Litoral, nos prejuízos educacional que ocorrem principalmente nos meses de setembro, onde a neblina dificulta a travessia, levando alunos e professores a perderem provas. Lembro de um aluno que me contou que um dia vindo da faculdade por volta das 22h encontrou a balsa parada devido a neblina, tendo que ficar a espera até as 3h da manhã, dentro de um ônibus, cansado, com fome e tendo que voltar ao serviço logo mais as 8h da manhã. Mas vamos ser otimistas, vamos colocar fé nesse projeto, fechar nossos dedos e torcer, pois se trata de um projeto ousado, diferente, e um dos melhores para a nossa baía de Guaratuba. Convido a lerem o projeto na Gazeta do Povo e darem sua opinião, é importante que todos faça um comentário otimista, quem sabe assim, nossos políticos toma consciência dessa importante obra. “Arquiteta apresenta projeto ousado para a Ponte de Guaratuba” http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/arquiteta-apresenta-projeto-ousado-para-a-ponte-de-guaratuba-87nr7w0p386x4jz9rdfzx07sw#comentarios Guaratuba, 3 de abril de 2016. GRUPO NO FACEBOOK: PONTE TRAVESSIA DE GUARATUBA. PÁGINA NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/PonteTravessiadeGuaratuba www.alexfatel.cnt.br

Acontece neste domingo (3), em Guaratuba, a 1ª etapa do Campeonato Paranaense de Sprint Triathlon com a presença da seleção estadual. A prova terá duas modalidades de adultos com diversas categorias dividades por idade e gênero e quatro diferentes provas para crianças. A seleção paranaense participa da prova olímpica, com o 750m de natação e 5km de corrida na orla da Praia Central e ainda 20km de ciclismo até o trevo do bairro Coroados. A prova terá largadas às 7h20 (short) e 8h (olímpico) de domingo. A premiação está marcada para as 11h. No sábado (2), a partir das 15h, no Posto 5 da Praia Central, haverá um treino de natação focando a entrada e saída da água. O Treino será ministrado pelo educador físico e triatleta Geovani Muchinski. Seleção Paranaense – Eduardo Lass, Luís Ohde, Vitor Cardoso e Kaká Kosinski disputam a etapa de Guaratuba para se prepararem para o Campeonato Brasileiro de Triathlon Olímpico, que será na semana que vem, dia 9 de abril, em João Pessoa, Paraíba. Os quatro já anunciaram disposição de vencer as provas.

A Prefeitura de Guaratuba está adotando uma nova estratégia para proteção das restingas na orla marítima entre os balneários Brejatuba e Nereidas. Nesta semana, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente começou a colocar pedras grandes para bloquear o acesso de carros à vegetação, já que as placas e troncos de madeira não estavam impedindo o estacionamento nos locais protegidos. Segundo o secretário do Meio Ambiente, Vicente Variani, a mudança vai diminuir os custos com a proteção desta área, já que as pedras vão durar mais tempo. O secretário também destacou a importância da participação da comunidade e pede que as pessoas denunciem quando flagrarem automóveis estacionados na restinga. A secretaria informa que os cidadãos devem ligar para a Polícia Ambiental no telefone 3443-6858.

Mais dois homicídios aconteceram em Guaratuba, entre a noite de quinta-feira (31) e a madrugada de hoje. As informações são do Jornal de Guaratuba e do grupo Guaratuba Notícias. Por volta das 22h de ontem, James Nunes Ribeiro, de 18 anos, foi baleado com quatro tiros. Ele foi encaminhado para atendimento médico e morreu à 0h30 desta sexta (1º). Por volta das 4h, uma briga em uma residência na travessa Lauro Chaves, esquina com rua Afonso Pena, no bairro Vila Esperança, resultou no ferimento de seis pessoas. Paulo César Pereira Anastácio, de 35 anos, morreu no local e outro homem e duas mulheres foram encaminhadas ao hospital, sendo uma com risco de morte.

O risco à democracia e a seletividade das investigações da Operação Lava Jato foram alguns aspectos discutidos em aula pública na UFPR Litoral sobre a crise política e a tentativa de afastar a presidente Dilma Roussef. O Painel “A crise política e legalidade no Brasil: o que está em jogo?” aconteceu na quarta-feira (22), com o auditório lotado de estudantes e pessoas da comunidade. O evento teve início com a exposição de professores da Universidade que abordaram a atual crise sob os aspectos econômico, político e jurídico. O professor José Lannes, economista, fez uma análise dos fatores econômicos que contribuem para a instalação do momento de crise. Para isso, fez sua exposição a partir de três aspectos: o mercado de petróleo, a inflação e os juros, pagamento da dívida, e a sonegação fiscal. Segundo ele, é preciso estar atento sobre o porquê não se discute com a mesma ênfase que a corrupção outros aspectos cruciais da economia brasileira, como a inflação, os juros da dívida e a sonegação de impostos. “Apesar da crise, o Brasil ainda oferece uma grande rentabilidade para o capital financeiro”, salientou. Lannes também apresentou dados que demonstram que o orçamento público sofre grande déficit com a sonegação de impostos. “A operação Zelotes, que investiga a sonegação fiscal, por exemplo, não tem a mesma repercussão midiática que a Lava Jato, temos que refletir sobre esses aspectos”, continuou. Na sequência, o professor e cientista político Rodrigo Horochovski, lembrou que o Brasil completa 31 anos de regime democrático contínuo, um fato inédito na história do país. “Mas em momento de crise, quando as instituições perdem a credibilidade, o que interessa aos grupos antagônicos é destruir os adversários. No cenário atual, as instituições não estão sendo respeitadas. Podemos estar desintegrando a nossa democracia”, afirmou Horochovski. Segundo ele, as rupturas institucionais no Brasil, como o Golpe de 64, aconteceram quando houve conjuntamente uma crise econômica e governos impopulares e enfraquecidos diante de outras instituições. Para ele, um aspecto diferente, no momento atual, é a forma de mobilização dos atores políticos, que apresenta grande influência e uso das novas tecnologias da informação e comunicação. Apesar disso, salientou que é preciso relevar que em qualquer mobilização “sempre há um ator, um objetivo e principalmente tem quem pague pela mobilização”. Ao concluir Horochoviski fez mais uma indagação: “os partidos e políticos estão sendo investigados, mas como vão ser tratadas as empresas que devem bilhões para a Receita Federal?”. Na sua fala, o professor e advogado Eduardo Harder analisou os procedimentos legais da operação Lava Jato e dos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para ele, na Lava Jato, “há uma seletividade, em que uns são investigados e outros não. Uma vez que as investigações não são conduzidas por uma rede de instituições que garantam a transparência e a credibilidade”. Harder foi enfático quando afirmou que “estamos sim em uma perspectiva de golpe às instituições”. E concluiu perguntando, “quando a razão política se sobrepõe à razão jurídica, quem coloca limites?”. De acordo com a Assessoria de Comunicação da UFPR, ao final do painel alguns participantes fizeram ponderações e perguntas aos professores apontando a necessidade de abordar o cenário por outros prismas, como o da construção de uma terceira via no cenário político brasileiro e a participação, como expositores, de pessoas que tenham diferentes inclinações políticas. Com informações da UFPR Litoral – Edição: Correio do Litoral