Correio do Litoral - Notícias do Litoral do Paraná

Cerca de 80 atletas do Paraná, Santa Catarina e São Paulo participaram do Guaratuba Sup Festival, na 1º etapa do Circuito Paranaense de SUP Race, no domingo (31). A disputa teve três categorias: Race 12’6", Race 14’ e Fun. A prova aconteceu na Praia Central e o circuito abrangeu toda a extensão da orla entre o Morro do Cristo e as pedras de Caieiras, com correnteza, marolas, algumas ultrapassagens surfando as ondas do Morro do Cristo e um “quebra coco” que derrubou muita gente na largada e na chegada. A categoria Race 12’6" Open Masculino foi vencida por Antonio Gonzaga (SC), seguido por André Paiva (SP) em segundo, Gerson Kaestner (SC) em terceiro, Rubens Pedro Vieira (SC) em quarto Rodrigo Lacerda André (PR) em quinto. Cleber Rodrigo Castilho, de Guaratuba, ficou em 8º. Na Race 14', o pódio ficou com Flavio Pereira da Silva, Alexandre Ogleari e Duka Júnior (Paranaguá-PR). Na Race 12’6 feminino, as catarinenses Mara Prado, Marilene Koepsel e Cida Nogueira ficaram em primeiro, segundo e terceiro lugar respectivamente. Destaque para a categoria Fun, o pódio ficou com Sidnei Simon (SC), Fernando Gonçalves (SP), Oziel de Souza (Guaratuba-PR), Luiz Carlos Vieira (SP) e Luiz Bottega Jr (PR). Na Categoria Fun Feminino, o pódio foi dominado pelas atletas do Paraná. Elayne Maurer em primeiro, Luisiana Paganelli em segundo, Tatiele Cavalheiro em terceiro, Renata Coelho em quarto e Rosana Schimandeiro em quinto. Na categoria Master, o Litoral do Paraná se saiu bem com Eduardo Reale Carstens, de Matinhos, (4º na 12'6),  Joca D. S., deParanaguá (4° Fun Master), Leandro Souza da Graça, de Guaratuba (5° Fun Master), Alex Elias Antun, de Guaratuba (7° Fun Master) e Juliano Rocha, de Matinhos (11° Fun Open). O evento teve a realização da California Republic SUP, com apoio da RiCTV, Inove publicidade, Kanaha, Prefeitura de Guaratuba e Associação de Stand up Paddle de Curitiba (ASUPCWB). Resultado completo Com informações de Bruno Violante, RICTV e SupClub – http://supclub.waves.com.br/sup-club/competicoes/competidores-remam-forte-em-guaratuba

O Departamento de Estradas de Rodagem fez três reuniões públicas sobre novo trecho da PR-340, entre a BR-277 e Antonina. Nas reuniões foram apresentados os resultados do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da obra. A nova rodovia vai retirar veículos pesados da região central de Antonina, melhorando o acesso ao Porto da cidade. As reuniões aconteceram em janeiro nos municípios de Antonina e Morretes. Além dos encontros, o DER programou para abril uma audiência pública para apresentar o projeto básico da nova rodovia. Os encontros serviram para esclarecer sobre a metodologia usada para elaborar os estudos, que preveem a implantação da rodovia, principais impactos e os benefícios que o novo trecho traz para os municípios. A elaboração do projeto está sendo feito pela empresa Cia Ambiental, em parceria com o DER e o terminal Ponta do Félix. Participaram destas reuniões proprietários e moradores das áreas afetadas, representantes de organizações não governamentais (ONG), instituições públicas e privadas, além vereadores de Morretes e Antonina. Nesses encontros, estiveram mais de 115 pessoas. A estimativa do DER é mobilizar mais participantes para audiência pública, permitindo o acesso às informações do projeto e também a abertura para possíveis questionamentos e sugestões. Traçado- A proposta de traçado da nova rodovia terá uma extensão de 10 quilômetros e uma ponte sobre o rio Nhundiaquara. O Terminal Ponta do Félix contratou o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA –Rima). Concluído o EIA/Rima a empresa contratará os projetos para a construção do novo trecho rodoviário ligando a BR-277 a Antonina, sem passar por Morretes. Além da implantação da rodovia, está em andamento o projeto da Ciclovia Morretes e Antonina, a construção da avenida portuária e o acesso ferroviário ao Porto de Antonina e Terminal Pontal do Félix. Estão previstos investimentos de R$ 170 milhões para estas obras na região.

Nesta quinta-feira (4), às 19h, acontecerá no Museu Paranaense o lançamento do livro “A Arte Guarani-Mbya de Guaraqueçaba, Aldeia Kuaray Guata Porá”, de Daniel Conrade. O projeto feito por meio da Lei Rouanet apresenta um registro do processo de criação da escultura guarani-mbya da aldeia Kuaray Guata Porã (Caminho Bonito do Sol), do município de Guaraqueçaba. O livro aborda todas as etapas de produção, desde a coleta da madeira caixeta e demais materiais ofertados pela natureza até a sua conclusão. Trata-se de um registro completo da confecção, mostrando os detalhes e as ferramentas usadas na criação escultórica, oriunda da tradição oral guarani que atravessa os séculos. “O livro não retrata somente o registro, mas tece uma relação das visões de mundo e das artes indígenas com a arte contemporânea, apontando onde elas se encontram e dialogam plenamente e onde seguem por caminhos diferentes”, afirma Daniel Conrade, autor da obra. Escritor e ilustrador de natureza há 16 anos, Conrade utilizou na criação das ilustrações técnicas totalmente manuais, como aquarela, bico de pena em nanquim e lápis sanguínea. O resultado remete propositalmente a uma linguagem de literatura de viagem que aborda principalmente a poética guarani. Mostra não somente um registro físico, mas a relação desta aldeia e de seus moradores com a natureza, seus deuses, suas crenças e a forma como elas estão enraizadas em sua produção artística. Lançamento do livro “A Arte Guarani-Mbya de Guaraqueçaba, Aldeia Kuaray Guata Porá” Museu Paranaense - rua Kellers, 289 - Alto São Francisco, Curitiba. Data: 4 de fevereiro de 2016 Horário: 19h Entrada gratuita Fonte: SEEC

Os gritos de Carnaval em Guaratuba e Antonina e os banhos de mar à fantasia em Pontal e Paranaguá marcaram, neste final de semana, a largada final da temporada do “Verão Apesar da Crise”. A frase que marcou as primeiras reportagens de boas notícias na economia, apesar do clima de pessimismo econômico e político divulgado pela própria mídia percorreu toda a temporada. Nos primeiros dias, a maior reclamação que se ouvia nas praias do Paraná vinha dos visitantes que não encontravam as mercadorias que precisavam: muito comerciantes tiveram medo de fazer pedidos com medo da recessão. Já no finalzinho, todos reconhecem que o movimento foi acima do esperado e ainda maior que em outros anos sem crise. A queixa é de que o gasto individual dos veranistas diminui. Era a avaliação de um médio empresário de Guaratuba que conversou com a reportagem na tarde desta segunda-feira. Durante a conversa, atendeu dois vendedores e fez pedido reforçado de mercadorias para o Carnaval. Também atendeu uma parente que agora administra a nova loja da família aberta nesta temporada e que também estava reforçando os pedidos. Praticante de bons preços, ele também reclamava de um antigo hábito de alguns turistas de trazerem mercadorias de suas cidades e gastarem pouco aqui. De acordo com ele, um grupo que está se hospedando na casa que ele aluga, trouxe uma carreta carregada de cerveja que custou mais caro que o preço que ele vende (R$ 26,00 uma caixa de 12 latas de Brahma ou Skol). Ele reconhece que nem todos os comerciantes locais são tão barateiros e que a imagem que levam é o que motiva a precaução. No meio do bate papo, um cliente amigo comentou que a Festa do Vinho em Colombo “bombou” de gente. A explicação do visitante, que culpou o PT pela “crise” é que as pessoas “estão gastando o resto do seguro-desemprego”. Segundo ele, a “crise mesmo vai vir agora”. 29 de Abril lotada no Grito de Carnaval em Guaratuba Com muita crise ou sem tanta crise, o Grito de Carnaval lotou a avenida 29 de Abril, no sábado, em Guaratuba. A maioria dos foliões ouvidos pela reportagem já estavam na cidade, alguns poucos vieram – de Curitiba, Matinhos e Itapoá – só para a festa. Outro tanto, antecipou em uma semana a vinda inicialmente programada para o Carnaval. O segmento mais representado na avenida foi dos próprios guaratubanos. A folia começou por volta das 22h com a escola de Samba Unidos de Guaratuba, esquentou – principalmente o público jovem com o trio elétrico Águia e cantora Fernanda Liz e foi até or volta das 3h. Mas o movimento nas ruas centrais foi até o amanhecer. Houve pouca confusão. Ocorrências policiais – No boletim da Polícia Militar, a ocorrência mais grave foi a apreensão de um rapaz de 17 anos que estava com uma arma na cintura em plena festa: “Ao verificarem comportamento suspeito de três jovens atrás de um dos trios elétricos, os policiais militares efetuaram a abordagem e durante a revista pessoal, a arma foi localizada na cintura do adolescente, sendo devidamente apreendido e encaminhado para a Delegacia de Polícia de Guaratuba para os procedimentos pertinentes”. Os policias fizeram 151 abordagens e encaminharam oito pessoas para elaboração de termo circunstanciado. Carnaval oficial em quatro cidades Haverá carnaval oficial em Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná e Antonina. Apesar do cancelamento pela prefeitura, em Paranaguá acontecem bailes em clubes e já uma mobilização de pessoas para repetir o banho de mar à fantasia convocado pelas redes sociais e realizado neste último domingo. O motivo do cancelamento em Paranaguá é a grave epidemia de dengue que atinge a cidade e felizmente não se espalhou para o restante da região. Em Morretes, que sempre teve dificuldades em competir a festa da animada vizinha Antonina, o prefeito alegou falta de dinheiro. Em Guaraqueçaba, comunidade tranquila de pescadores, realiza bailes de fandango e também é uma oportunidade para quem quer fugir da festa que toma conta do país. Veja amanhã, a programação detalhadas do Carnaval em todo o Litoral do Paraná.

O Ministério Público do Paraná quer que as escolas públicas e particulares de Guaraqueçaba ensinem de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. De acordo com o Jornal dos Bairros, editado em Paranaguá, o promotor de Justiça Rafael Carvalho Polli ajuizou inquérito civil para que as instituições de ensino municipais, estaduais e provadas no Município incluam o estudo na grade curricular como disciplina obrigatória. De acordo com a Promotoria, é necessário que sejam respeitados e ensinados nas escolas “diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da África e dos africanos e a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil”. Além disso, o MPPR ressalta que o aspecto brasileiro social, cultural, político e econômico, são itens importantes para a formação do Brasil, que devem ser ensinados nas escolas. Segundo o promotor, o “racismo institucional” pode ser visto na sociedade atual, nos aspectos relacionais vigentes em muitos casos, como algo que demonstra um preconceito muitas vezes inconsciente, demonstrando ignorância e a presença de esteriótipos racistas. A Promotoria afirma que as instituições não podem ficar inertes perante evidências claras de desigualdade racial. No inquérito civil, o MPPR investiga se a matéria está sendo aplicada nas escolas particulares e públicas de Guaraqueçaba. A decisão pode criar precedentes para outros municípios do litoral. A Secretaria de Educação do município, assim como escolas estaduais e particulares, deverão se posicionar oficialmente em 15 dias sobre a questão. Com informações do Jornal dos Bairros http://www.jornaldosbairroslitoral.com.br/noticias/litoral/capa/2016/01/mppr-cobra-ensino-da-historia-e-cultura-indigena-e-negra-em-guaraquecaba

A prefeita Evani Justus reforçou em público, diante do governador Beto Richa, o pedido à Sanepar de construção de uma rede de esgoto em Caieiras. A reivindicação foi feita durante a inauguração das obras de ampliação das redes de esgoto e abastecimento da Sanepar, nesta sexta-feira (29). Além de inaugurar as estações elevatórias do Coroados e da Barra do Saí, o governador assinou o termo de compromisso para para levar a rede de esgoto aos 310 imóveis que faltam ser atendidos na região. Parte dos recursos das obras da Sanepar – R$ 12 milhões nestas últimas etapas – são do governo federal, conforme destacou o superintendente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Cesar Seleme, presente à solenidade. O termo de compromisso também foi assinado pela prefeita, pelo presidente da Câmara de Vereadores, Mordecai de Oliveira, pelo presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, e pelo deputado estadual Nelson Justus. Segundo o governador, com a conclusão das obras, Guaratuba alcançará um índice de 92% de esgoto tratado na área urbana. Chegar a 100% é a meta da prefeita e de outros líderes políticos. Vereadores reforçaram pedido Evani já havia pedido uma resposta de Chaowiche sobre a implantação da rede no balneário Caieiras no início de janeiro, quando ele esteve em Guaratuba para inauguração da Arena RIC. Em seguida, os vereadores encaminharam um ofício à Sanepar reforçando a importância da obra e ao deputado Nelson Justus para oficializar a reivindicação. Chaowiche convidou os vereadores a aprofundarem o assunto com técnicos da empresa. No dia 22, uma comitiva formada pelos vereadores Oliveira, Sergio Braga, Fabio Chaves, Laudi Santi e Juarez Temóteo esteve na Sanepar. No final da reunião, o presidente da Sanepar determinou a realização dos novos estudos para implantação de rede solicitada. Na conversa ficou reforçada a alternativa de levar a rede através das Pedras de Caieiras e sobre ela construir uma passarela. A proposta é reconhecida pelos técnicos como mais barata que levar a tubulação através das estradas de acesso. Além da economia, a passarela seria uma compensação pelo impacto na orla e ainda de uma forma de proteger a rede e evitar acidentes. As Pedras de Caieiras são acessadas por turistas e moradores em determinadas condições de maré. Com a construção da passarela, o acesso será permanente e mais um importante atrativo turístico em Guaratuba. A ideia vem sendo defendida há anos pelo vereador Sergio Braga e foi encampada pelos demais. O presidente da Câmara destacou o grande avanço da Sanepar em Guaratuba, que há alguns anos tinha 52% de esgoto tratado, e disse que falta pouco para atender toda a população. “A obra já chegou ao Coroados e está na Barra do Saí. Vai ficar faltando Caieiras e Prainha, que também estão na área urbana. Junto com a prefeita Evani e o deputado Nelson Justus vamos continuar lutando para que estas duas comunidades também sejam atendidas”, afirmou Oliveira. Presenças – Também participaram da solenidade de inauguração das obras o vice-prefeito de Guaratuba, Vandir Esmaniotto, os vereadores Sergio Braga, Fabio Chaves, Laudi Tato e Almir Troyner, os secretários municipais de Guaratuba, a secretária de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, o deputado federal Toninho Wandscheer, o prefeito de Paranaguá, Edison Kersten, e o vice-prefeito de Antonina, Wilson Clio de Almeida. Paranaguá pode trocar CAB Águas de Paranaguá pela Sanepar A presença do prefeito Edison Kersten no evento mostra que estão avançando as negociações para a Sanepar assumir o sistema de água e esgoto da cidade. Paranaguá tem uma empresa própria, a Companhia de Água e Esgoto de Paranaguá (Cagepar), mas o serviço e feito hoje por uma subconcessionária privada, a CAB Águas de Paranaguá. Nesta sexta-feira (29), Kersten anunciou que pretende rescindir o contrato. Recentemente foram realizados dois leilões judiciais para venda de concessões ligados ao Grupo Galvão que comanda a CAB e está com risco de falência, incluindo outras cidades. Em ambas as tentativas de venda não houve interessados. Por conta disso é que o prefeito Edison decidiu iniciar tratativas para que outra empresa seja contratada. “Estamos analisando as alternativas, dentre as quais estão a Sanepar, que é uma empresa que atende a 345 dos 399 cidades do Paraná, num total de mais de 10 milhões de pessoas”, disse o prefeito. Antonina – A presença do vice-prefeito Wilson Clio também pode significar uma investida da Sanepar no Litoral. Antonina é a outra única cidade da região que não é atendida pela empresa estatal estadual, ela possui uma empresa própria, a Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Antonina).

O Corpo de Bombeiros formou, nesta semana, mais uma turma no curso de Salvamento em Águas Rápidas. O treinamento foi feito no rio Capivari, em Antonina, e buscou aprimorar as técnicas de busca, resgate e salvamento em áreas alagadas, rios e cachoeiras. Neste ano mais 38 bombeiros entre praças e oficiais de várias partes do Estado se capacitaram para atuar não somente em ações no litoral, mas também no interior do estado no atendimento a ocorrências de inundações, alagamentos, enxurradas e “cabeças d´água”, além das situações de defesa civil. De acordo com o capitão Fernando Tracht, tem sido cada vez mais frequente a ocorrência no Paraná de chuvas torrenciais que causam alagamentos e enxurradas nas cidades. Durante o treinamento várias técnicas de salvamento e Equipamentos de Proteção Individual que devem ser utilizados pelos bombeiros no atendimento das ocorrências nesta natureza, objetivando sempre a preservação da vida da vítima e do bombeiro. O curso de salvamento em águas rápidas é relativamente novo – começou a ganhar importância em 2012, informa o Corpo de Bombeiros. “Trabalhamos com uma metodologia de trabalho internacional, que envolve o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) diferenciados, para serem utilizados especificamente nesse tipo de situação”, explica o capitão Ícaro Gabriel Greinert. O treinamento para os bombeiros é muito importante, pois necessitam sempre estarem bem preparados para o atendimento de diversas ocorrências em seu turno de serviço, podendo ser situações de combate a incêndio, atendimento pré-hospitalar, salvamento em altura, busca de pessoas, além de atividades de defesa civil entre outras.

As praias do Paraná continuam sendo um bom destino para as pessoas que querem curtir o verão com segurança. Segundo o 7º boletim de balneabilidade divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) nesta sexta-feira (29), de todos os 46 pontos monitorados apenas a Ponta da Pita, em Antonina, continua impróprio para banho. No Interior, o monitoramento também mostrou que a condição dos rios e reservatórios se manteve da mesma maneira que na semana anterior. Dos 16 pontos analisados, o único local que apresentou concentrações de bactérias Escherichia coli (E.coli) em desacordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) foi Porto Mendes, no município de Marechal Cândido Rondon. A condição imprópria para banho ainda é reflexo das fortes chuvas que atingiram a região recentemente. Para fazer a análise, as amostras de água foram coletadas nos dias e locais com maior fluxo de banhistas, além dos pontos com probabilidade de contaminação, como saídas de galeria de águas pluviais e foz de rios no mar. Os resultados positivos apontam a possibilidade de uso da água para atividades de lazer de contato primário, ou seja, não indicada para consumo. Qualidade das águas – Além dos boletins, há indicação de balneabilidade nas praias, rios e reservatórios por meio de bandeiras. As bandeiras vermelhas apontam que a água não é recomendada em uma margem de 100 metros à esquerda e à direita da sinalização. Já a bandeira azul mostra que a região está própria para banho.

Polo de atração de imigrantes eslavos, alemães e italianos, o Paraná também foi terra de portugueses, como mostra o livro que será lançado na Espanha, “Tendo o Sol por testemunha: população portuguesa na Baía de Paranaguá”. A obra, publicada pela Casa Alameda Editorial, é do historiador curitibano e professor do Centro Universitário Internacional Uninter, André Cavazzani. Uma viagem a Portugal durante a infância e pesquisas sobre as populações do Brasil colonial fizeram com que o historiador estudasse a fundo, viajasse e descobrisse numa perspectiva histórica como os portugueses se arraigaram, viveram, sobreviveram e morreram, na Paranaguá da virada do século XVIII para o XIX. “A questão da imigração, das tensões e choques culturais sempre me interessou. Além disso, fiz quando criança, uma viagem a Portugal que me marcou muito”, conta Cavazzani. O lançamento será no dia 30 de janeiro, durante o IV Congresso da Rede de Estudos da Família de Múrcia, em Barcelona, e em breve, estará nas livrarias brasileiras. Fonte: Lorena Oliva / PG1

O geólogo João José Bigarella denuncia a remoção da anteduna na obra do calçadão da orla de Matinhos. Em vídeo divulgado pela página do Facebook da Fundação João José Bigarella (Funabi), a maior autoridade em questões ambientais no Paraná diz que a remoção da anteduna da orla entre os balneários de Caiobá e Matinhos, no município de Matinhos, é um crime ambiental. A anteduna é a área entre o limite da maré alta e o início das dunas, que não existem mais no local. Fica após a restinga e, como esta, costuma ser coberto por plantas halófilas (que convivem com sal). O serviço vem sendo executado para ampliar o calçadão entre os dois balneários. O vídeo foi publicado no domingo (24). Na gravação de pouco mais de 1 minuto professor Bigarella responde a perguntas que são lidas pausadamente por uma locutora. Apesar da idade, 92 anos, o estudioso, continua dando palestras em todo o Paraná. Para Bigarella, a solução seria reconstituir o que foi prejudicado, o que ele reconhece que “não é muito fácil, mas dá pra fazer”.