Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Jornal de Guaratuba: Prefeitura fará chamamento público para hospital

A prefeita Evani Justus decidiu que fará um chamamento público para instituições interessadas em construir um hospital na cidade. A informação é do Jornal de Guaratuba, que começa a circular nesta sexta-feira (28). A notícia foi antecipada pelo jornal no Facebook. De acordo com a reportagem, a decisão foi anunciada na tarde desta quinta-feira (27), após reunião no gabinete da prefeita com representantes da Fundação Pró-Hansen. Também participaram da reunião o presidente da Câmara de Vereadores, Mordecai de Oliveira, o líder do Executivo na Câmara, Laudi Tato, o secretário de Assuntos Jurídicos e Segurança, Jean Colbert Dias, e o procurador jurídico da Câmara, Lao Miotto. Pela Pró-Hansen estavam a presidente da Fundação, Ivone Tod Dechandt, Vanderlei Garcia Donini e Iaragi Morel Azevedo. “Guaratuba não desistiu de ter um hospital que atenda a demanda de sua população, mas decidiu abrir mais um prazo para que outras instituições se apresentem”, disse a prefeita ao jornal. Também reafirmamos que seguimos na determinação de tornar o terreno onde fica o campo de futebol e que era para ser um estádio em um Campus da Saúde”, afrirmou Evani. Fonte: Jornal de Guaratuba

Primeira viagem de moto no Brasil foi de Ponta Grossa até Antonina

Mais de 100 motociclistas se reuniram na última sexta-feira (25), em Ponta Grossa, para homenagear o primeiro passeio (conhecido e registrado) de moto no Brasil. O fato ocorreu em setembro de 1923 e foi protagonizado por dois motociclistas também de Ponta Grossa: Ricardo Wagner e Afonso Lange. A dupla saiu de sua cidade a bordo de uma moto Harley-Davidson,  modelo 16-F Twin 1916 e uma Indian 1919. Foram com destino a Antonina, no litoral. Uma viagem curta de pouco mais de 200 Km, mas que em 1923, era uma aventura e tanto. A partida foi registrada na época pelo Jornal Diário dos Campos. "Hoje, às 6 horas da manhã, partiram desta cidade em motocicleta, com destino a Antonina, os jovens Ricardo Wagner e Afonso Lange", diz o trecho do DC. O grupo de dezenas de motociclistas que se reuniu em Ponta Grossa, refizeram o trajeto dessa antiga viagem. Fontes: RockRiders.com.br / Jornal A Rede / Diário dos Campos / Gazeta do Povo Foto: Diário dos Campos / Familia / Gazeta do Povo

Dalmora responde “CQC”

Em áudio divulgado no Facebook, o prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora, fala sobre a reportagem do programa "CQC", sobre as agressões de funcionários à equipe de TYV, atraso nas obras de creches, denúncias de irregularidades e a oposição. Recebeu elogios empolgados duras críticas. Ouça.

Pensando a cidade

“Com quantas árvores se faz uma floresta? Com quantas casas uma cidade?” (José Ortega y Gasset). Quem olha as árvores não vê a floresta. Quem olha as casas não vê a cidade. As árvores estão na floresta, assim como as casas estão na cidade. Floresta e cidade têm em comum, natureza invisível. Ao caminhar pela floresta, na medida em que se avança, as árvores são substituídas por outras, a mata se decompõe em trechos visíveis a cada olhar. Ao caminhar por uma rua na cidade, as casas são substituídas por outras que surgem sucessivamente a cada novo olhar. Floresta e cidade não são permanentes, mudam a cada olhar. Estão sempre adiante de onde se está e de onde se veio, ficam apenas as pegadas no caminho. É por isso que a floresta e a cidade têm uma aura de mistério. Uma somatória de possibilidades que se realizam ou não; as imediatas são pretextos para que as demais permaneçam ocultas, distantes. As árvores não deixam ver a floresta assim como as casas não deixam ver a cidade. A afirmação tem significado profundo: a missão das árvores e das casas presentes ao olhar é tornar latentes todas as outras e quando se percebe que a paisagem visível esconde paisagens invisíveis é que se está, verdadeiramente, imerso na floresta ou na cidade. O estar oculto não é qualidade negativa, ao contrário, é positiva, pois ao derramar-se sobre alguma coisa a transforma, faz dela algo novo. Há pessoas que não reconhecem a profundidade porque exigem que o profundo se manifeste como na superfície, visível ao olhar. Não aceitam outras formas de clareza e atentam unicamente para a peculiar transparência que existe na superfície. Não compreendem que é essencial o profundo ocultar-se para depois apresentar-se através dela, como se antes estivesse palpitando sob ela. Cada coisa tem sua própria condição e não a que se quer exigir-lhe. Não é lícito apequenar o mundo com cegueiras individuais, diminuir a realidade ou suprimir imaginariamente parte dela. Isso acontece quando se quer que o profundo apresente-se como superficial. Certas coisas mostram de si apenas o necessário para advertir que estão ocultas. O profundo requer esforço mental para ser compreendido. As coisas materiais, aquelas que podem ser vistas e tocadas, têm uma terceira dimensão que constitui a sua profundidade ou interioridade. Essa terceira dimensão não pode ser vista e nem tocada. Na superfície estão as alusões sobre o que poderiam conter no seu interior, mas que não podem tornar-se presentes da mesma forma que a face visível do objeto. Há pessoas que exigem que as coisas sejam tão claras quanto uma laranja diante dos seus olhos. A laranja é um corpo esférico, com anverso e reverso, superfície e interior. Não é possível ver, ao mesmo tempo, o anverso e o reverso, nem a superfície e nem o interior. Com os olhos se vê parte da laranja, nunca a totalidade do fruto, cuja maior porção permanece oculta ao olhar. Portanto, claro não é apenas aquilo que se vê. A mesma clareza se oferece na terceira dimensão de um corpo e, se não houvesse outro modo de ver e pensar além da visão imediata, as coisas, ou certas qualidades delas inexistiria para nós. Essa clareza é necessária para olhar e pensar a cidade. É preciso abranger o anverso e o reverso, a superfície aparente e o interior oculto. Trazer para a superfície a realidade profunda, tornar visível aquilo que poderá vir a ser. Itapoá (inverno), 2015

Litoral com tempo bom depois do temporal

Depois do temporal em praticamente todo o Estado durante a madrugada, o tempo melhora e a previsão é de um final de semana com sol e temperaturas amenas no Litoral do Paraná. A precipitação nas últimas 24 horas foi de 16,6mm em Guaraqueçaba; 16,4mm no Posto da Polícia Rodoviária em Alexandra (em Paranaguá, próximo do limite com Matinhos); 15mm em Guaratuba e 14,6mm em Pontal do Paraná. Segundo o Instituto Simepar, esta quinta-feira (27) começa com forte instabilidade atmosférica no Paraná. A frente fria desloca-se rapidamente pelas regiões paranaenses, com previsão de chuvas e trovoadas na madrugada em várias regiões. Há risco de temporais até o período da manhã, principalmente nas áreas mais ao norte do Estado. A tendência é de pouca variação da temperatura ao longo do dia, principalmente no litoral, RMC, Campos Gerais e no norte pioneiro. A partir da tarde o tempo melhora em praticamente todas as regiões paranaenses. Na sexta-feira (28) o tempo passa a ficar mais estável. A incursão de umidade, do oceano para o continente, mantém uma maior cobertura de nuvens entre o Litoral, RMC e Campos Gerais, mas, mesmo assim, teremos aberturas de sol nessas áreas.

Assembleia discute criação do Fundo de Turismo agora ou em 2016

O Paraná finalmente deve implantar um Fundo de Incentivo ao Turismo, que tem como objetivo apoiar investimentos privados e melhorar a infraestrutura e a divulgação dos atrativos do estado. A questão é quando. O tema tem sido debatido com representantes do setor e o projeto de lei deverá ser apresentado à Assembleia Legislativa no próximo ano, mas sua criação já está sendo prevista no Plano Plurianual (PPA) 2016-2019, que será votado ainda neste semestre pelos deputados estaduais. Para o presidente da Paraná Turismo, Jacó Gimenes, o pedido para criação do Fundo de Desenvolvimento do Turismo deve ser apresentado neste ano e passar a vigorar em 2016. O assunto foi debatido durante a audiência pública da Comissão de Turismo da Assembleia, realizada na segunda-feira (24), na Câmara Municipal do Paranaguá, com o tema “Desenvolvimento do Turismo no Litoral do Paraná”. “Como uma das grandes reivindicações dos empresários, temos a certeza que será um instrumento fundamental para colocar o turismo entre os carros-chefes da nossa economia, ao lado da agricultura e da indústria”, afirmou o presidente da Comissão, deputado Chico Brasileiro (PSD). Jacó Gimenes, destacou a necessidade de uma ampla articulação entre os segmentos da sociedade para alcançar um modelo adequado às características do turismo no estado. “Estamos em pleno processo de negociação entre Executivo, Legislativo e sociedade com debates importantes como esta audiência pública”, avaliou Gimenes. O presidente da paraná Turismo também apresentou uma proposta específica para a região. “A intenção é implementarmos o Programa Mais Litoral, com realização de eventos durante o ano todo e produção de materiais para divulgação”, disse o presidente da Paraná Turismo. Esta foi a segunda audiência externa da Comissão do Turismo. A primeira aconteceu em julho, em Foz do Iguaçu, onde representantes de Santa Catarina apresentaram os resultados de um fundo semelhante que foi implantado naquele estado desde 2005. “Estamos colhendo informações, ouvindo e debatendo os problemas e as soluções que podem apontar para a construção de um grande Plano Estadual do Turismo”, afirmou Chico Brasileiro. Com informações da Alep e Prefeitura de Paranaguá/Osvaldo Capetta Foto: Prefeitura de Paranaguá

Associação Comercial de Pontal defende mudança nas poligonais

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Pontal do Paraná (Aciapar), Gilberto Espinosa, defendeu nesta quarta-feira (26), na Assembleia Legislativa a revisão da alteração dos poligonais das áreas dos portos de Antonina e Paranaguá. Segundo ele, a mudança que está em discussão propiciará novas alternativas de crescimento para a região. A nova poligonal é criticada por trabalhadores portuários e divide opiniões entre os moradores de Pontal do Paraná e mesmo de empresários do litoral paranaense. No mesmo dia em que a Acipar defendia a mudança, a Aciap (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá) comemora a suspensão das audiências públicas marcadas para tratar do assunto. Espinosa afirmou que com a revisão da poligonal o município de Pontal do Paraná poderá ter um porto oceânico, bem como implantar uma série de terminais privados e atividades que vão estimular o turismo. “Não é só a região que vai ganhar, é todo o Paraná”, frisou. “São alterações que acabam interferindo diretamente na arrecadação e na geração de empregos diretos e indiretos em nosso município”, acrescentou o presidente da Acipar. Conforme Espinosa, devido à demora dessa definição a região tem sofrido, pois somente o turismo não tem condições de suprir as necessidades do município. Segundo o deputado Luiz Carlos Romanelli (PSDB), líder do Governo, que propôs o debate do tema em Plenário, “há uma preocupação com o que tem ocorrido com os portos, especialmente com o desemprego dos trabalhadores, em consequência das mudanças, e por isso estamos debatendo a questão”. No último dia 12, o presidente do Sindicato dos Conferentes de Paranaguá, Carlos Antonio Tortato, também falou no Plenário da Assembleia sobre o tema, quando defendeu a ampliação dos debates sobre a alteração dos poligonais das áreas dos portos de Antonina e Paranaguá. Segundo Tortato, que usou a tribuna para falar em nome dos trabalhadores do setor, as mudanças no modelo atual podem trazer reflexos danosos para a economia regional e estadual. Audiências – A legislação define como poligonais as áreas que compreendem as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e acesso ao Porto. Dentro dessa área vigoram regras específicas, tanto operacionais quanto trabalhistas. Além de a atividade ser restrita a operações portuárias, os terminais só podem ser ocupados mediante arrendamento feito pelo governo federal via licitações. Para a mão de obra, é praticado dentro das poligonais um regime próprio. Somente um ato, assinado pela Presidência da República, poderá mudar a Poligonal, a partir de proposta da Secretaria de Portos da Presidência da República. A Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP) promove nesta quinta-feira (27) e na sexta-feira (28) audiências públicas sobre a revisão das poligonais das áreas dos portos organizados de Antonina e Paranaguá. Em Antonina a audiência será nesta quinta-feira (27), das 9h e às 13h, no Teatro Municipal. Já em Paranaguá a audiência acontece na sexta-feira (28), das 9h e às 13h, no Teatro Municipal Rachel Costa. A poligonal dos portos de Paranaguá e Antonina é administrada pela APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina). Com informações da Alep / Nádia Fontana Foto: Pedro de Oliveira/Alep

Prefeito de Paranaguá é ouvido na CPI da Balneária Pontal do Sul

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Ocupação Fundiária de Pontal do Paraná ouviu o prefeito de Paranaguá, Edison de Oliveira Kersten, sobre a doação de área de três mil hectares efetuada pelo município à Empresa Balneária Pontal do Sul ainda em 1950. O prefeito explicou que toda a documentação referente ao episódio foi encaminhada a Pontal do Paraná na ocasião de sua emancipação, restando muito pouca coisa sob a guarda da Prefeitura de Paranaguá. Embora não tenha trazido informações novas, o prefeito colocou a estrutura do Executivo municipal à disposição da CPI para o levantamento de dados que forem julgados necessários. Ainda assim, comprometeu-se a solicitar à Câmara Municipal local todo e qualquer documento referente ao caso e à Lei nº 73, de 17 de janeiro de 1950, que formalizou a doação do terreno público a particulares, com o objetivo de promover o desenvolvimento daquela área. Como a doação foi condicionada e as obrigações assumidas pelos beneficiários à época não teriam sido cumpridas, a comissão busca reunir evidências de irregularidades que possam eventualmente reverter a transação. O prefeito, que estava acompanhado pelo procurador-geral do município, Maurício Vítor Leone, e pela secretária de Urbanismo, Aline Carla de Lima Dias Costa, também afirmou desconhecer se houve omissão por parte do município na cobrança dos impostos incidentes sobre a área doada e colocou a estrutura do Executivo municipal à disposição para colaborar no levantamento de dados capazes de esclarecer os procedimentos que motivam as denúncias de irregularidades. Kersten disse que só tomou conhecimento de detalhes da transação recentemente, e mostrou-se indignado com o que pode se configurar em prejuízos para a cidade e para o Estado em relação ao aproveitamento de área propícia a abrigar novas estruturas portuárias. O outro convocado para a reunião da CPI, o cartorário do Registro de Imóveis de Matinhos, Alceste Ribas de Macedo Filho, não compareceu e enviou atestado médico para justificar a ausência. Ao final dos trabalhos o relator, deputado Tião Medeiros (PTB), informou a remessa de ofícios aos cartórios de registro de imóveis de Paranaguá, Matinhos e Pontal do Paraná, requisitando informações sobre as matrículas dos imóveis. A comissão ainda não definiu quem será o próximo convocado, o que deve acontecer o mais breve possível, em reunião interna. Além de Medeiros, participaram da sessão desta quarta-feira os deputados Fernando Scanavaca (PDT), presidente da comissão, Nereu Moura (PMDB), Hussein Bakri (PSC), Bernardo Carli (PSDB), Dr. Batista (PMN) e Rasca Rodrigues (PV). Texto: Sandra C. Pacheco/Alep Foto: Pedro de Oliveira/Alep

Juiz suspende audiências públicas das poligonais dos portos

Uma liminar expedida na tarde desta quarta-feira (26/8) pelo juiz Guilherme Roman Borges, da 1º Vara Federal de Paranaguá, suspendeu as audiências públicas para revisão da poligonal dos portos de Paranaguá e Antonina (PR). As audiências estavam marcadas para esta quinta-feira (27), em Antonina, e sexta-feira (28), em Paranaguá. A ação foi ajuizada pela Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap). Na decisão liminar, o juiz federal determinou que “sejam apresentados os estudos técnicos referidos pela Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) no pregão presencial número 36/2015 (...) e referidos no requerimento conjunto apresentado à Secretaria de Portos”. A Advocacia-Geral da União está adotando as medidas judiciais necessárias visando à reversão da decisão liminar.

Vídeo de briga na Câmara de Matinhos volta a circular nas redes sociais

A agressão de funcionários da Prefeitura de Matinhos à equipe do programa “CQC” da Band TV reacendeu o clima de confronto na cidade. Vídeo de uma briga em frente à Câmara de Vereadores  ocorrida no dia 15 de junho, voltaram a circular nas redes sociais. Um morador da cidade enviou uma cópia ao CorreidoLitoral.com e informou que tinha ocorrido nesta terça-feira (25). O Correio acreditou. Outros veículos de comunicação também repetiram o erro. Pedimos desculpas pelo equívoco. Ao tentar conferir a verdade, a reportagem confirmou que alguns dos funcionários envolvido no caso do "CQC" também estavam na confusão ocorrida na Câmara. Também estava o vereador Ari Nomax, que foi uma das fontes contra as denúncias ao prefeito Eduardo Dalmora. As duas agressões têm relação com o atraso nas obras de creches que são suspeitas de superfaturamento.