Correio do Litoral - Notícias do Litoral do Paraná

Um casal de jornalistas e fotógrafos lançou neste mês de março mais uma edição do livro “Portos e Terminais do Brasil”. Veja em primeira mão as imagens do Litoral do Paraná e de Itapoá (SC). São mais de 50 fotos disponibilizadas para o Correio do Litoral. Flávio Roberto Berger e sua esposa Vanda Rodrigues Cerqueira viajaram com um motor-home de Rio Grande (RS) a Belém e via aérea/fluvial para Manaus (AM), Santarém/PA, Macapá/PA, Itaituba/PA e Itacoatiara/AM, fotografando tomadas aéreas e terrestres de portos/terminais e cidades. A obra está em sua quarta edição e conta com textos em português, inglês e mandarim. São 528 páginas acompanhadas de DVD com fotos e filmagens aéreas Para fazer as imagens, a dupla utilizou carros, aviões, helicópteros, multirotores, lanchas, motos, navio, ferry boat, motor home, e muita caminhada. “O trabalho envolveu situações inusitadas, hilárias e, ao mesmo tempo, estressantes e perigosas, mas gratificante ao ver o resultado das fotos e publicado o livro portuário mais importante do Brasil”, conta Flávio Roberto Berger. Reportagem do jornal Tribuna de Santos destaca que Berger viu de perto as mudanças do setor portuário brasileiro: “Nesta última edição, ele constatou o desenvolvimento de portos e terminais instalados nas regiões Norte e Nordeste. Em alguns casos, para alcançar os terminais, foi preciso viajar até 22 horas de barco – este é o tempo do trajeto entre Macapá (AP) e Belém (PA), onde estão sendo instalados terminais de granéis sólidos vegetais. ‘Em três anos, tudo ali será muito diferente e desenvolvido’.” Flávio é joinvillense e Vanda, baiana. Atualmente, o casal se dedica à edição de livros portuários inéditos no mercado brasileiro e serviços fotográficos aéreos e terrestres. O próximo projeto é percorrer toda a América do Sul. Mais informações: www.fotoimagem.com

Trabalhadores que atuam na Usina de Triagem de Recicláveis de Guaratuba falam do aumento da renda e da melhora nas condições de vida por causa da parceria entre a associação da categoria e a Prefeitura. Em reportagem do Jornal do Guaratuba desta sexta-feira (25) eles respondem “matéria publicada em jornal de circulação local”. Trata-se de uma coluna do vereador Maurício Lense no Jornal da Hora da semana anterior. O vereador cita trecho de um pronunciamento que fez na tribuna da Câmara no dia 14 de março. No texto, Lense afirma que “pediu apoio maior ao pessoal da reciclagem que estão praticamente abandonados (sic)”. No Jornal de Guaratuba, a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis – Acamares Pôr do Sol “vem a público informar sobre sua atual situação”. Também traz depoimentos de quatro associados, entre eles o presidente Orlando dos Santos. Leia trechos da resposta: “A Acamares conta com todo o apoio da Prefeitura Municipal na questão de infraestrutura e logística, isto é, a Prefeitura Municipal empresta o galpão da usina além de custear os gastos de água e energia elétrica, bem como banca os custos com os caminhões de coleta. A Associação conta ainda com a Prefeitura de Guaratuba para a assistência médica, oftalmológica e odontológica. A Prefeitura ainda auxilia na gestão interna da usina, que vinha com problemas de comportamento e baixa produtividade. Uma das provas da boa parceria entre Acamares e Prefeitura é o aumento do volume coletado que saltou de 55 toneladas em 2013 para 73 toneladas em 2015, tornando Guaratuba o município que mais coleta resíduos recicláveis no litoral em proporção à população. Esse aumento no volume de coleta gerou um aumento na renda dos associados e na melhoria das condições de vida, motivando-os a continuarem com a Associação. Além da Prefeitura a Universidade Livre da Melhor Idade também colabora com os associados oferecendo oficinas de informática, música e dança, e a partir de abril iniciará aulas de português e matemática com dois professores voluntários para darem aulas dentro da usina de triagem." Os depoimentos Orlando dos Santos, 70 anos, presidente da Acamares. Trabalha há 9 anos na Usina de Triagem de Guaratuba. "Antes da Prefeitura não tínhamos para quem vender, a venda e a usina eram desorganizadas, não tínhamos renda. A prefeitura trouxe apoio financeiro com os custos do galpão, luz, água, cesta básica e caminhão de coleta. Agora tudo está 100% com o apoio da Prefeitura na gestão da Usina." Maria Auxiliadora Corrêa, 37 anos, coletora do caminhão. Trabalha na Usina há 13 meses. "Ganho um bom salário, consigo cuidar dos dois filhos e ajudar os outros que moram em Natal. Antes não conseguia essa renda. Após a gestão compartilhada com a Prefeitura a coisa melhorou. Fiquei muito brava com o vereador que disse que estávamos abandonados pela Prefeitura, uma mentira." Vitalina Alves Araújo Miranda, 66 anos. Trabalha há 7 anos na Usina. "Eu ganhava muito pouco hoje ganho 3 vezes mais. Melhorou muito com a gestão da Prefeitura, aprendi a assinar meu nome nas aulas aqui dentro. A condição de trabalho melhorou muito aqui dentro após o auxílio dos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente. A Prefeitura nos ajuda muito com cestas básicas, médicos e vacinas." Narcinda Passos Nunes, 43 anos, trabalha a 3 anos na Usina. "Nossa união é muito grande, a coisa melhorou muito após a ajuda da Prefeitura. A Usina está funcionando muito bem graças ao auxílio da Jocilene Aparecida (Pretinha) ela é muito presente e tem um grande conhecimento na área. Grande parte do sucesso da usina depende dela e da ajuda da Prefeitura que banca os gastos da Usina." Fonte: Jornal de Guaratuba

Um novo tipo de fertilizante para a agricultura no Norte do Paraná poderá ser a solução para os resíduos da pesca em Guaratuba. Nesta semana, o engenheiro agrônomo Akimitsu Fukushima, pesquisador do Grupo Luis Nishimori, da cidade de Marialva, veio a Guaratuba para apresentar seu projeto. Ele utiliza casca do camarão e carcaça de peixes, sobras de pesca que são um grande problema para o setor em Guaratuba, para produzir um fertilizante orgânico. Conforme explicou, a fabricação do fertilizante consiste em aquecer água retirada do alto mar. Quando atinge o ponto de fervura, são colocados os resíduos dos peixes e camarões. Após um período de fermentação está pronto para ser aplicado no solo. A visita a Guaratuba foi para conversar com empresários e também com a prefeita Evani Justus para apresentar seu projeto e se dispor a destinar todos estes resíduos da cadeia produtiva da pesca. Na ocasião, ele aproveitou para fazer uma coleta de água do alto mar e recolher resíduos. Além da prefeita, conheceram o projeto o secretário municipal da Pesca e Agricultura, Paulo Pinna, o presidente da Associacão da Indústria de Transformação do Pescado de Guaratuba (Assointra), Estefano Fernandes Iatskiu, e o empresário da pesca Roberto Jorge Machado de Souza. A parceria poderá resolver um problema para pescadores, industriais e salgas e os mercados de peixes de Guaratuba. A iniciativa poderá ser ampliada para outros portos pesqueiros do Paraná e da região.

O ministro Helder Barbalho, da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), assinou nesta quarta-feira (23) permissão para a renovação antecipada do contrato em que a empresa Terminais Portuários da Ponta do Félix S.A. A renovação está condicionada à realização de novos investimentos no valor de R$ 114,18 milhões em suas instalações na chamada Ponta do Félix, no Porto de Antonina. Esses recursos fazem parte do total de R$ 51,28 bilhões previstos para serem aportados no setor portuário brasileiro até 2042. A TPPF construirá armazém especializado para fertilizantes, com capacidade mínima de armazenagem de 120 mil toneladas. Essa obra também prevê a implementação de correias interligando esse novo armazém ao berço 2. Além disso, a empresa vai ampliar o cais 3 em 170 metros, bem como promoverá o reforço para a profundidade de 12,5 metros. Outra obra programada pela empresa é a dragagem do berço de 170 metros. Por fim, será feita a construção da pera ferroviária no trecho interno da área do arrendamento, compreendendo a extensão total de 2,68 km. O novo contrato terá vigência até 30 de dezembro de 2037. Com os novos investimentos, o terminal terá capacidade mínima de movimentar 2,94 milhões de toneladas/ano, somando todos os tipos de cargas transportadas pelo Terminal.

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná quer que a extinta Associação de Proteção à Maternidade, à Infância e aos Idosos (APMI) de Guaratuba devolva R$ 73 mil ao Município de um convênio feito em 2007. Segundo o TCE, a sanção foi determinada em razão da ausência de documentos, que inviabilizou a análise das contas. O valor deverá ser corrigido monetariamente e calculado após o trânsito em julgado da decisão, da qual cabem recursos. As contas do convênio, celebrado em 2007 entre o Município de Guaratuba e a APMI, na gestão do falecido prefeito Miguel Jamur, foram julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas. O dinheiro havia sido transferido para a realização de ações de interesse público. A Associação foi extinta em 2009. Outros dois convênios do Executivo municipal em 2007, com a Santa Casa de Misericórdia e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Guaratuba, foram julgados regulares com ressalva em relação ao pagamento de honorários advocatícios com recursos transferidos. A Diretoria de Análise de Transferências (DAT) do TCE, responsável pela instrução do processo, destacou que não foi apresentada documentação referente à execução do convênio e opinou pelo ressarcimento dos recursos repassados. O Ministério Público de Contas (MPC) concordou com a unidade técnica. Ao fundamentar seu voto, o relator do processo, conselheiro Durval Amaral, concordou com a DAT e com o MPC. Ele destacou que a falta de documentos referentes à prestação de contas da entidade caracterizou o descumprimento dos artigos nº 33, parágrafo 1º, e nº 34, parágrafo 2º, da Resolução nº 3/2006 do TCE-PR. Assim, ele determinou a aplicação da sanção de devolução que está prevista no artigo 85 da Lei Orgânica do TCE (Lei Complementar Estadual nº 113/2005). Os conselheiros aprovaram por unanimidade o voto do relator, na sessão de 23 de fevereiro Primeira Câmara. Os prazos para recursos passaram a contar a partir de 8 de março, quando o acórdão nº 620/16 – Primeira Câmara foi publicado, na edição 1.313 do Diário Eletrônico do TCE-PR, disponível em www.tce.pr.gov.br.

Moradores do bairro Nereidas, em Guaratuba, entregaram nesta quarta-feira (23) à gerência dos Correios um abaixo-assinado com 190 assinaturas, reivindicando a solução do problema da entrega de correspondência no bairro. O bairro não possui entrega domiciliar e a Agência Comunitária que funcionava junto ao Centro de Especialidades Médicas localizado no Jardim Eliane foi fechada pelos Correios em 8 de janeiro deste ano, por motivos técnicos, complicando ainda mais o atendimento da agência central, que passou a centralizar toda a entrega e postagem dos endereços daquela região da cidade. Segundo informações obtidas, cerca de 40% do movimento da Agência Central é de entrega de objetos, e 60% dos atendimentos de entregas de objetos são do Nereidas e proximidades, o que tem gerado longas filas e muito tempo de espera, sobrecarregando os funcionários e causando enormes contratempos aos moradores. Os moradores reivindicam, provisoriamente, a mudança da retirada para a Agência Comunitária do Coroados, por ser mais próxima de suas residências, o que poderá diminuir as despesas e o tempo gasto pelas pessoas para retirar e receber suas cartas, contas e documentos; entendem que tal medida também ajudará a melhorar o atendimento no centro. Essa iniciativa contou com o apoio de muitos proprietários de pequenos comércios do bairro, que também sofrem com o problema. Mas seu objetivo principal é conquistar a entrega domiciliar permanente. Segundo os coordenadores dessa campanha, o bairro está quase pronto para isso, a população está bastante empenhada em resolver o problema, e o próximo passo é tratar da uniformização da identificação das ruas e dos números das residências, para que seja implantado definitivamente o serviço de entrega pelos carteiros.

A Prefeitura de Guaratuba leiloa automóveis, ônibus, máquinas. Os lances deverão ser feitos hoje (dia 4), pessoalmente ou pela Internet. São 32 lotes com 38 veículos. Os lances mínimos variam entre R$ 100 (sucata de automóvel) e R$ 44 mil (uma motoniveladora). Acesse o edital e conheça os lotes e as condições. No site da Prefeitura Municipal de Guaratuba: aqui No Correio do Litoral: aqui

André Silveira da Costa Neto, de 19 anos, foi preso nesta terça-feira (22), sob acusação de ter matado o jovem Wellington da Silva Venâncio, de 17 anos. O crime aconteceu no bairro Cohapar, na madrugada de segunda-feira (21). Por volta das 4h, moradores da região ouviram diversos tiros. Quando o dia amanheceu, encontraram o corpo em uma rua erma. Segundo a perícia, Wellington tinha 9 perfurações por tiros. No início da noite de terça, as polícias Civil e Militar prenderam André no bairro Cohapar. Com ele foi encontrado um colete balístico. Segundo as primeiras informações, o suspeito estava respondendo em liberdade por uma tentativa de homicídio, um porte de arma, uma acusação de tráfico de drogas e um caso de violência contra a mulher (Lei Maria da Penha). De acordo com uma fonte, André suspeitava que Wellington havia tido um caso amoroso com sua mulher enquanto esteve preso. Ela nega e diz que está com medo que ele tente matá-la. Fonte: Grupo Guaratuba Notícias

Um trabalho acadêmico vai mostrar, nesta quarta-feira (23), na UFPR Litoral, os conflitos socioambientais nas regiões da Floresta Estadual do Palmito e na Estação Ecológica de Guaraquaçu, entre outras regiões no entorno da PR-407 (Estrada das Praias / Paranaguá - Pontal do Paraná). O Programa de Mestrado em Desenvolvimento Territorial Sustentável (PPGDTS) convida a comunidade para assistir a defesa da dissertação “Entre a floresta e a periferia: vulnerabilização humana, políticas públicas e projeção de cenários para o entorno de unidades de conservação da Mata Atlântica de Paranaguá”, da mestranda: Fernanda de Souza Sezerino, orientada pela professora Liliani Tiepolo. A expansão urbana do município de Paranaguá, especialmente na região onde estão localizadas a Floresta Estadual do Palmito, Unidade de Conservação de Uso Sustentável na zona urbana, e a Estação Ecológica de Guaraguaçu, de proteção Integral, na zona rural, no entorno da PR-407, provoca diversos desafios e conflitos socioambientais. A estudante Fernanda Sezerino abordou essas, entre outras questões, que ocorrem em uma região extremamente fragilizada sob os aspectos ecológicos, uma vez que são áreas com alta suscetibilidade à inundação, e por isso, áreas de riscos naturais. A pesquisa teve como objetivo analisar a vulnerabilidade socioambiental dos moradores residentes no entorno destas Unidades de Conservação, a partir de indicadores socioeconômicos, demográficos, de infraestrutura, ambientais e climáticos. Os resultados poderão ser conhecidos na defesa da dissertação que acontece no dia 23 de março, quarta-feira, na UFPR Litoral. Local: UFPR Litoral – Bloco Didático – Sala 31 A Data: 23/03/2016 (quarta-feira) Horário: 14h

Publicação vai contribuir para o trabalho da fiscalização, mas também serve para comerciantes e consumidores. Baixe aqui. A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura lançou em Brasília, nesta terça-feira (22), um manual de inspeção para identificação de espécies de peixes. A publicação vai contribuir com a fiscalização agropecuária e o controle de qualidade de pescados pelo setor privado. O manual identifica quase cem espécies nacionais e importadas de peixes embalados, principalmente na forma de filés. São produtos que podem ser facilmente fraudados e enganar o consumidor. É o caso do linguado, um peixe caro, que pode ser substituído pelo alabote ou panga. Enquanto o quilo do filé de panga custa R$ 15, o de linguado é vendido, no mínimo, pelo dobro. O autor do manual é o fiscal federal agropecuário Rodrigo Mabilia, que trabalha na fiscalização de pescados em Santa Catarina, no Vale do Itajaí – maior polo pesqueiro do Brasil. A publicação identifica as características físicas do pescado, através de fotos e ilustrações. "A musculatura é um dos aspectos que mais diferencia as espécies", diz Rodrigo. Além de ajudar o trabalho dos fiscais federais agropecuários, o manual também pode ser usado por pesquisadores e empresas de pescados que queiram aperfeiçoar o controle de qualidade. "Muitos peixes são tão parecidos que não há como o consumidor perceber a diferença. Daí a importância do trabalho da fiscalização", lembra o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luís Rangel. Para a identificação de fraudes em pescados, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, José Luis Ravagnani, lembra que o Ministério da Agricultura conta com a análise de DNA, feita pela Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Goiânia. A unidade da rede Lanagro comprova ou não as fraudes em amostras coletadas no comércio pelos fiscais federais agropecuários em todo o país. Acesse para copiar aqui (link do Ministério da Agricultura) Ou aqui (link do Correio do Litoral)