Correio do Litoral - Notícias do Litoral do Paraná

O Dia Mundial de Limpeza de Praia, comemorado no terceiro sábado de setembro, já tem uma atividade agendada no balneário de Shangri-lá e no entorno das Ilhas dos Currais, em Pontal do Paraná. Neste dia 19, os voluntários da Associação MarBrasil, Surf Seguro - ONG Parceiros do Mar e Ong E-Lixo se concentram às 8h30, na praça da Alvorada, para iniciar a coleta. Na última limpeza feita em Pontal do Paraná até uma geladeira velha foi encontrada no meio da restinga. Nesta edição, os voluntários vão contar com apoio do Provopar municipal, que receberá doações de roupas e depois destinará para a população carente. Também participa o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), que deu permissão para que o grupo entre no Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais para que fazer a coleta do lixo encostado na Unidade de Conservação. Como na edição anterior, as pessoas devem aproveitar para levar seus lixos eletrônicos, para serem recolhido e reciclado pela E-Lixo.

Você é à favor ou contra o novo desenho da nova poligonal portuária? “Depende”, serão muitas respostas. “Não sei...”, serão outras. Um triângulo tem três lados. Um quadrado quatro lados. Um pentágono cinco Uma poligonal.... muitos lados! E ponha muitos lados nesse debate! Dias atrás estava conversando com um amigo. Profissional na área de logística há décadas. Falávamos sobre portos, transportes, logística e o papo acabou caindo no tal traçado que a Appa – Administração dos Portos do Paraná, enviou à Brasília para a Secretaria de Portos da Presidência da República. Como o leitor já deve estar sabendo, a figura da Autoridade Portuária só pode ser exercida dentro de uma área de jurisdição, que a lei chama de Porto Organizado. Este patrimônio público é limitado geograficamente por divisas como se fossem fronteiras de países ou até municípios. Estas linhas imaginárias do traçado é o que se chama de Poligonal Portuária: área delimitadora do Porto Organizado onde a Autoridade Portuária atua. Pois é: há décadas nossos portos receberam milhares de trabalhadores, recursos e investimentos em terminais e infraestrutura portuária, que construíram o que atualmente gera trabalho, riqueza, renda, impostos e milhares de pequenos e grandes negócios no seu interior e no seu entorno. Voltando à conversa com meu amigo: Ele, uma pessoa que sempre respeitei e é respeitado na comunidade portuária me perguntava com certo espanto: – Por que essa discussão com poligonal do porto Daniel? – Pois é, meu amigo, é isso que me faz desconfiar de tudo, pois não faz sentido, pois o porto existe há décadas com as regras atuais e nunca foi obstáculo pro seu crescimento – respondi. Esse meu amigo tem mais de 40 anos na área portuária em Paranaguá, conhece todos os terminais e seus dirigentes. Me fez uma confissão: “Eu nunca tinha ouvido falar dessa poligonal. Nunca nenhuma empresa me perguntou alguma coisa sobre isso”. Conversamos de qual é o impeditivo pra se investir nos portos do Paraná que hoje existe? – – Nenhum! Me respondeu. Por ser um profissional altamente conhecedor da logística portuária e seus modais rodoferroviários, é muito consultado por quem pretende operar em Paranaguá e Antonina. Como ele mesmo disse, as consultas são sobre custos dos modais, produtividades operacional, capacidade instalada dos terminais portuários e outros itens decisivos para a decisão de trazer cargas em investir nos portos do Paraná. Aí ele diz com surpresa: “Nunca nessas conversas, alguém me perguntou sobre ‘poligonal’, nem eu sabia que existia!” Em resumo, todos somos favoráveis e desejosos de investimentos, renda e benefícios sociais para todos, especialmente em fase de recessão econômica que o Brasil atravessa, mas o que intriga a todos é: Quem patrocina a campanha de alterar o atual Porto Organizado para excluir áreas privadas desta área da autoridade pública portuária? Por que os “papagaios de pirata” repetem sem cessar que somente excluindo as áreas particulares é que virão “bilhões” em investimentos? Pois é, como já escrevi em outras edições desta coluna, NADA, absolutamente nada impede a vinda de novos terminais à Paranaguá, Antonina e Pontal do Sul, afinal, se isso fosse verdade, os atuais portos não estariam batendo recordes, como a própria administração do porto (Appa) divulga através de sua assessoria de comunicação. Que venham os investimentos, os empregos e o desenvolvimento aos portos do Paraná, sem criar privilegiados amigos do rei. É a minha opinião.

Depois de duas apresentações em Paranaguá, uma delas na Ilha do Mel, e outra em Superagui (Guaraqueçaba) o documentário “Lata, Chumbo e Prata”, volta a Curitiba, dia 22, no Instituto Histórico e Geográfico Paranaense. A produção, do cineasta paranaense Estevan Silvera, conta em 52 minutos três episódios da navegação ocorridas no litoral do Paraná em três épocas distintas. Os personagens que unem as narrativas são três navios. Prata: Bolorot, navio corsário de bandeira francesa que afundou na baía de Paranaguá durante uma tempestade, no ano de 1714. Muitos acreditam que os piratas enterraram um tesouro na Ilha da Cotinga antes do naufrágio. Chumbo: o navio inglês Cormorant, que atuava na repressão ao tráfico de escravos e, em 1850, chegou à baía de Paranaguá sem avisar as autoridades brasileiras e foi recebido a tiros disparados pelo Forte da Ilha do Mel. Lata: o episódio do Solana Star, navio panamenho que despejou uma imensidão de latas de maconha no mar, em 1987, no chamado “Verão da Lata”. O filme mostra como algumas pessoas do Litoral viveram a história, que tem lances cômicos. Apresentação de “Lata, Chumbo e Prata” Dia 22 de setembro – 15h Instituto Histórico e Geográfico do Paraná Rua José Loureiro, 43, esquina com Dr. Muricy, 43, Centro, Curitiba

Assis Fogaça, de 28 anos, foi morto, possivelmente a facadas, por volta das 4h da madrugada deste sábado (12), no bairro Cohapar, em Guaratuba. As informações são do Jornal de Guaratuba e de Paulinho Max e Marcello Fuja Loko, da equipe da Rádio Litorânea. É o segundo homicídio ocorrido na cidade no prazo de 24 horas – o 17º deste ano. Assis, conhecido como “Gordo”, tinha várias passagens pela Polícia. Segundo o Jornal de Guaratuba, tinha saído de mais uma "cana" no último dia 5. Seu corpo foi encontrado na rua Plínio Tourinho, esquina com travessa Lauro Chaves, no bairro Cohapar. As primeiras informações dão conta de que ele teria levado diversas facadas, mesma causa da morte de Jeferson de Góis, conhecido como “Nego”, assassinado na madrugada da sexta-feira (11), numa rua próxima. Ainda não há indícios de relação entre os crimes. Mais detalhes do crime no Show da Manhã, segunda-feira (14), na Rádio Litorânea AM 1540 MHz e sobre os dois homicídios no Jornal de Guaratuba, que circula na sexta-feira (18). Fontes: Paulinho Max - Marcello Fuja Loko e Jornal de Guaratuba

A prefeita Evani Justus assinou, na manhã desta sexta-feira (11), o decreto que institui o SIM (Serviço de Inspeção Municipal) de Guaratuba. O selo do SIM vai certificar os produtos de origem animal. “Será uma garantia de qualidade para os consumidores e uma segurança para os pescadores, empresários da pesca e comerciantes em geral”, afirmou a prefeita no Facebook. “O SIM foi amplamente discutido com todos os envolvidos. Uma reivindicação antiga que atendemos não apenas para a população, mas juntos com a população”, acrescentou. O Serviço de Inspeção Municipal vai atender, principalmente, uma reivindicação do setor de pesca, que precisa de uma certificação para obter o Registro Geral de Atividade Pesqueira (RGP) – documento instituído no final de março pelo Ministério da Pesca que ainda precisa normatizar sua aplicação. Para obter o RGP as empresas precisam ter uma certificação federal (SIF), estadual (SIP) ou municipal (SIM), dependendo do mercado que pretendem atender. O SIM vai permitir a comercialização apenas dentro do município mas vai possibilitar que pequenas empresas de transformação de pescado (salgas) vendam para as empresas maiores de Guaratuba que têm SIP ou SIF. Consultas e debates A regulamentação do SIM aconteceu após um longo debate na Câmara de Vereadores e diversas consultas feitas pelos vereadores e pela Prefeitura. Nos dias 1º e 3 de setembro, foram feitas duas reuniões, no auditório da Prefeitura e no Plenário da Câmara, para acertar os últimos detalhes com produtores e comerciantes interessados. Durante os debates chegou-se a conclusão da necessidade de estender, no futuro, a certificação para alguns produtos de origem vegetal – os principais, como o palmito em conserva, já são certificados pelo Ministério da Agricultura. De acordo com a Prefeitura, o SIM terá todas as exigências das legislações estaduais e federais, mas será mais fácil e rápido de ser obtido. O decreto que institui o SIM deve ser publicado no próximo Jornal Oficial do Município do dia 15, que tem edição eletrônica e é publicado no site do município: www.guaratuba.pr.gov.br

No próximo dia 3 de outubro, acontece, no Sesc Paranaguá, a I Plenária Regional dos Direitos da População LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). O evento vai das 14h às 17h30. A plenária serve para preparar os representantes do litoral que participarão da III Conferência Estadual dos Direitos LGBT, que acontecerá em Curitiba, de 6 a 8 de novembro. Na tarde desta quinta-feira (10), a comissão organizadora do evento – composta por membros do poder público em áreas como educação e saúde e representantes da sociedade civil – definiu a programação do evento. Haverá espaço para um debate aberto com a plateia sobre temas como a visibilidade LGBT na mídia, Direitos Humanos, violência, segurança pública, educação dentre outros. “Precisamos focar em políticas públicas que atendam esse público de maneira ampla e intersetorial, pensando em áreas como cultura, educação, esporte, lazer, saúde, assistência social, mídia, dentre outros”, salienta Heleniza Zanon, coordenadora do Núcleo de Prevenção à Violência e Promoção da Cultura da Paz da Secretaria Municipal de Saúde e uma das organizadoras do evento. Participam da comissão organizadora os seguintes membros: Helenize Zanon (Núcleo de Prevenção à Violência e Promoção da Cultura da Paz da Semsa), Juliana Marina Marcolino (Secretaria Municipal de Saúde de Pontal do Paraná) Meiry de Pina Dias (Núcleo Regional de Educação), Gildo Falcão (diretor do Grupo Teatral Bumba Meu Boi e secretário da Diversidade da UGT), Orlanda Antunes de Bem (1ª Regional de Saúde e Pastoral da Aids), Silmara Juceli Túlio (1ª Regional de Saúde), Flávio Frota (Movimento Nós Podemos Litoral), Sueli Ferreira dos Santos (1ª Regional de Saúde) e Marcos Silva (Secretaria Municipal de Comunicação), Amauri Ferreira (ONG Aviver e Conselho Estadual de Saúde), Nilson Hideki (Conselho Estadual de Saúde), Cassia Mendes Cândido (suplente da Secretaria da Diversidade UGT Litoral), Neumili Barcelos e Daniele Baka (da Secretaria Municipal de Saúde de Morretes). Fonte: Prefeitura de Paranaguá / Marcos Silva

Jeferson de Góis, conhecido como “Nego”, de 37 anos, foi morto na madrugada desta sexta-feira (11), em Guaratuba. No levantamento feito pelo Jornal de Guaratuba, é o 16º homicídio do ano na cidade. A informação foi divulgada na manhã desta sexta na Rádio Litorânea por Paulinho Max e Marcello Fuja Loko. Góis, que já teve passagem na Polícia por tráfico de drogas, foi encontrado inconsciente por pessoas que moravam com ele, em uma casa na rua Tiago Pedroso, na Vila Esperança. Morreu antes da chegada do Samu. Segundo a Polícia Civil, a vítima tinha várias marcas de ferimento de arma branca, possivelmente faca, no tórax.

Depois das chuvas, que não foram intensas, as temperaturas caem por alguns dias no Litoral do Paraná. Apesar do aviso do Simepar para o risco de temporais em todo o Estado, as chuvas da noite de quinta-feira (10) e sexta-feira (11) foram de pouca intensidade. Entre 7h15 de quinta e 7h15 de sexta, o índice de chuva ficou abaixo de 10mm a maioria das 23 estações pluviométricas do Simepar na região. O mapa acima mostra a previsão para este sábado (12) quando as temperaturas mínimas são de 11 ºC na maioria das cidades e de 9 ºC em Morretes e Antonina. No domingo as temperaturas voltam a subir lentamente e voltam a ficar acima da média para a estação na terça-feira (15). Mapa e tabelas do Simepar

A Fatma (Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina), agendou para o dia 28 de setembro, em Garuva, a realização da audiência pública para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da UTE Norte Catarinense, da Tractebel Energia. Trata-se de uma usina termelétrica de geração de energia elétrica que tem como combustível gás natural. Se for implantada, a Usina ficará em uma área distante 5 quilômetros do centro de Garuva, próxima do acesso ao Palmital. O investimento, da ordem de US$ 700 milhões, vai gerar novas oportunidades de emprego e renda, aumento na arrecadação de impostos, qualificação de mão de obra, especialmente técnica e investimentos socioambientais na comunidade. O projeto da UTE Norte Catarinense encontra-se em fase de licenciamento ambiental e foi apresentado na Câmara Municipal de Garuva e na Associação Empresarial de Joinville no final de agosto. O Relatório de Impacto Ambiental está disponível para consulta pública nas bibliotecas de Garuva, Itapoá, Guaratuba, Joinville e São Francisco do Sul, além das secretarias de meio ambiente e/ou prefeituras dos municípios citados. Clique ao lado e copie o documento. Com capacidade de 600 MW, a UTE Norte Catarinense poderá gerar energia elétrica equivalente ao consumo de energia de uma cidade com população de 1,8 milhão de pessoas. O empreendimento tem prazo de instalação previsto de 32 meses, ao longo dos quais irá criar até 800 postos de trabalho nas áreas da construção civil e eletromecânica. “A implantação da Usina Termelétrica Norte Catarinense está condicionada a diversos fatores, entre os quais a obtenção da Licença Prévia, a realização de um leilão de energia com preços competitivos, o ambiente macroeconômico e o sucesso da Tractebel Energia neste eventual leilão”, explica o diretor técnico da UTE Norte Catarinense, Guilherme Ferrari. A Tractebel é a maior empresa privada de geração de energia do país, com mais de 80% de sua energia procedente de fontes renováveis. Com sede em Florianópolis, conta com um parque gerador composto por 28 Usinas em operação, o que corresponde à capacidade instalada de 8.765 MW, localizadas em 12 estados brasileiros, onde trabalham mais de mil funcionários. No Brasil, as usinas termelétricas funcionam em regime de complementação da energia gerada pelas hidrelétricas. SERVIÇO O quê Audiência Pública p/ apresentar o projeto da UTE Norte Catarinense e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) Quando e onde Dia 28 de setembro (segunda-feira), às 19h, na Mita Eventos – Rua Eugênio Avanci, 401 – Garuva.

A multinacional francesa Tractebel anunciou a construção de uma usina termelétrica em Garuva (SC), na região do Palmital (rodovia SC-415), com investimentos no total de R$ 2,5 bilhões (US$ 700 milhões). A UTE Norte Catarinense ainda está em fase de licenciamento ambiental e depende do fechamento do contrato para fornecimento de gás natural com a Petrobrás para se concretizar, mas a estimativa é de que a nova unidade apresente uma geração de energia de cerca de 600 MW, suficiente para abastecer 1,8 milhão de pessoas. Com o investimento termelétrico, a companhia deverá gerar 800 empregos na fase de obras, prevista para durar 32 meses. De acordo com a empresa, R$ 17,5 milhões é o valor estimado em arrecadação de ISS para Garuva durante os 32 meses da fase de implementação da usina. Na fase de operação, a arrecadação de ISS poderá chegar a R$ 700 mil/ano Movida a gás, a termelétrica que será construída pela empresa depende de um acordo para fornecimento com a estatal, o que ainda pode demorar. As expectativas, no entanto, são positivas frente ao projeto que deverá atrair o investimento de outras companhias para a região de Santa Catarina e gerar diversos postos de trabalho. Além dos empregos gerados na fase de obras, a UTE será responsável por 80 empregos diretos e 30 indiretos quando concluída. O projeto vem sendo avaliado em termos de impacto ambiental pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e se encontra ainda em fase de licenciamento prévio. A água utilizada no sistema de resfriamento virá do Rio São João, de onde será captado 2% da vazão média do rio. O principal impacto ambiental vêm das emissões atmosféricas. As termelétricas são consideradas as fontes de energia mais sujas.