Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Protesto contra Dilma em Paranaguá tem baixa adesão

Em Paranaguá, maior cidade do Litoral do Paraná, a manifestação contra a presidente Dilma Rousseff reuniu cerca de 100 pessoas. A informação é da jornalista Débora Mariotto Alves, na Gazeta do Povo. O ato foi divido em três momentos: a concentração, na Praça da Bíblia, ao lado do Terminal Urbano de Ônibus, a caminhada até a Praça Fernando Amaro, onde os organizadores fizeram seus discursos, e, por último, fizeram uma carreata até o Aeroparque. Durante a tarde, o movimento ganhou corpo, mas o número total de participantes foi baixo. Segundo a organização, havia mais de cem pessoas, embora fossem esperados 500 manifestantes. Um dos organizadores do ato, José Carneiro, citou a indignação contra a corrupção como motivadora dos protestos. “Tem essa negatividade do país, todos os dias é só notícia ruim, crise política”, argumentou. “Tem que mudar o sistema político para parlamentarista. Nós queremos que o Brasil melhore”, reivindica a professora Alzeni Fanini. O grupo se dispersou perto das 18 horas, logo depois de chegarem ao Aeroparque, onde convocaram quem estava praticando esportes ou outras atividades de lazer para endossar o Hino Nacional e encerrar o ato. Diferente das outras cidades, não houve presença da Polícia Militar ou da Guarda Civil Municipal para fazer a segurança do evento. Apenas no Aeroparque havia um módulo móvel da PM, próxima à pista de pouso dos aviões, onde estavam acontecendo saltos de paraquedas. Texto e foto: Débora Mariotto Alves, especial para a Gazeta do Povo http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/protesto-em-paranagua-tem-baixa-adesao-3tbs289fv5zts4an73wgwonja

Jovens garantem tradição do Fandango no Paraná

Um dos principais desafios enfrentados pelos amantes da cultura caiçara é manter vivo o Fandango, principal manifestação de Paranaguá e de outras cidades litorâneas do Paraná e São Paulo. E o tema foi uma das principais tônicas da roda de conversas com mestres fandangueiros na manhã deste sábado, no Solar dos Dacheux, que está sendo desde ontem palco da 6ª Festa do Fandango Caiçara de Paranaguá, uma promoção da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Fumcul). A plateia era composta na maioria por estudantes universitários de História e Artes interessados no Fandango, bem como produtores de Curitiba e membros de grupos locais e de outras cidades. Presentes estavam os mestres Nemésio, do grupo Pés de Ouro, Aorélio Domingues, do Mandicuera, ambos de Paranaguá, e também Cleiton Martins, do Manema, de Iguape – São Paulo, e Zé Muniz, de Guaraqueçaba. A mediação foi feita pelo professor Ari Jordani, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pesquisador de Fandango. Em tom de brincadeira, Aorélio falou que pensa em deixar o Fandango porque outros mestres estão morrendo. Bastante jovem comparando com outros mestres, ele falou sério na hora de expressar seu amor por essa manifestação cultural. “Nossa ideia é levar cultura popular para os jovens”, comentou o mestre fandangueiro, que faz parte da associação que atua na confecção de instrumentos como rabeca e adulfo, além de preservar tradições locais como a Folia do Divino, o Boi de Mamão e o Terço Cantado. Mestre Nemésio, aos 66 anos, preocupa-se em passar a tradição desta manifestação cultural para a atual e às futuras gerações. De forma descontraída ele também brincou com o fato de muitos mestres fandangueiros que conhece já terem falecido e também garantiu: “Não vamos deixar acabar o Fandango”. Paranaguá tem 4 grupos de Fandango. Todos recebem incentivos da Fumcul. A presidente da entidade, Maria Angélica Lobo Leomil, destaca que manter essa manifestação viva “é uma ação difícil, com um trabalho sempre intenso”. “Dentro dos próprios segmentos existem disputas que a gente tem que a necessidade de primeiro unir e que todos precisam valorizar um ao outro”, explicou. Neste momento, os esforços estão concentrados, ainda de acordo com Maria Angélica, na valorização do segmento “e entender a cultura como um todo”. “Para que depois a gente possa fazer essas ações para fora, para o munícipe e para o turista. Neste momento estamos buscando fazer com que os grupos entendam a cultura e de que forma ela tem que ser trabalhada e divulgada”, completou. As discussões serviram ainda para que os grupos saibam sobre as qualidades e os problemas enfrentados, buscando a união de esforço, conforme a presidente da Fumcul. “Porque, senão, fica numa queda de braço entre os grupos e entre as áreas na cultura caiçara e a gente não avança. Essa oxigenação é nesse sentido, a gente criar a identidade da cultura caiçara e quando conseguir sedimentar vamos conseguir divulgar e conseguir outros adeptos”, destacou Maria Angélica. MAIS EVENTOS A programação da 6ª Festa do Fandango incluiu ainda a Conferência “Patrimônio Vivo: das Políticas de Transmissão à Transmissão de Políticas”, com apresentação de Maria Acselrad, do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco. Em seguida, a Fumcul ofereceu Barreado aos participantes das discussões no período da manhã. No período da tarde aconteceu mesa de discussão sobre Planos de Manejo e Sustentabilidade do Fandango Caiçara. E ainda, lançamento do projeto “Artesanias Caiçaras: a Sustentabilidade do Fandango através da construção de instrumentos musicais”. No Mercado do Café, a partir das 21h, está marcado o grande baile de Fandango. Participarão os grupos Mestre Romão, Mandicuera, Pés de Ouro e Manema. Amanhã, a partir das 14h, ocorre o trajeto afetivo na Ilha dos Valadares, com inscrições antecipadas. Fonte: Prefeitura de Paranaguá – Texto: Osvaldo Capetta / Foto: Márcio Tibilletti

Bombeiros alertam para risco de incêndios ambientais no Litoral

O Corpo de Bombeiros do Litoral adverte para o elevado risco de incêndios ambientais, fomentado pelos baixos índices pluviométricos acumulados desde o dia 25 de julho e pela baixa umidade relativa do ar em alguns pontos da região. A vegetação e o clima são fatores que interferem diretamente nos incêndios ambientais, por essa razão, o litoral paranaense costumeiramente apresenta números menores desse tipo de ocorrência, quando comparado com outras regiões do Estado. Entretanto, os incêndios acontecem e a prevenção é de extrema importância na redução dos danos ambientais e pessoais, por isso, o 8º Grupamento de Bombeiros do Paraná orienta: Não jogue pontas de cigarros em vegetações ou na beira de rodovias; Não faça “queimadas controladas”; Mantenha seu terreno limpo, não utilize fogo para isso; Evite fazer fogueiras, e se fizer, certifique-se de apagá-la completamente; Nunca queime seu lixo; Capine as cercas e divisas de sua propriedade, isto evita que incêndios nas ocupações vizinhas cheguem ao seu terreno; Não solte balões, é crime Além disso, de acordo com a Lei Federal nº 9.605 de 1998, provocar incêndio em mata ou floresta é crime, passível de detenção de seis meses a um ano e multa em caso do crime culposo, aquele em que não há a real intenção de praticá-lo. E caso visualize um foco de incêndio em matas ou florestas, chame o Corpo de Bombeiros através do telefone 193.

“Febeapó” – Festival de Besteiras Assola a Poligonal dos Portos

Me inspirei no fantástico cronista brasileiro Sérgio Porto, que usava o pseudônimo Stanislaw Ponte Preta. Nos anos 1950 e 60 escreveu a série de livros “Febeapá”, que são as iniciais de: Festival de Besteiras que Assola o País. Como dizia o Chacrinha, “nada se cria, tudo se copia…”, vou pegar uma carona no Febeapá e lançar aqui o meu “Febeapó”, Festival de Besteiras que Assola a Poligonal dos portos do Paraná. Nesta e nas próximas colunas, listarei e comentarei as bobagens, mentiras e mitos que espalham por aí sobre a linha geográfica imaginária que envolve a baía de Paranaguá, conhecida como “poligonal”, sem estabelecer uma ordem ou critério, mas apenas conforme a gente vai sabendo por aí. Então vamos lá.... 1, 2, 3! Besteira 1: “A nova poligonal vai gerar 20 mil empregos…”: Não, não vai. Nenhum empreendimento futuro (mínimo de 10 anos) vai gerar já essa ilusão. O projeto Embocuí/Paranaguá, que é o único interessado local no redesenho da poligonal, não tem a mínima possibilidade ambiental e operacional de empregar e operar no curto e médio prazo. Só as questões de estudos ambientais, licenciamentos ambientais levarão anos. Se um dia estiver funcionando, será daqui a uma década. O Porto Pontal, arduamente defendido por interessados que mobilizam parte dos moradores do município de Pontal do Paraná, é uma incógnita fundiária. Suas terras estão sob judice, tanto na Justiça Federal de Paranaguá como é tema de uma CPI na Assembleia Legislativa. Mas, a atual poligonal não impede sua construção e operação, o que me deixa intrigado: Por que então põe a culpa no atual traçado, se ele por si só não impede sua construção e operação? É só ver que a Techint e a SubSea7 já estão tocando seus projetos. O que está travando o Porto Pontal?… suspeito né?! Besteira 2: “A nova poligonal vai duplicar as atuais 40 milhões de toneladas movimentadas por Paranaguá…” Outra bobagem que só quem não é do ramo embarca nessa. A macrologística do Brasil mudou e continua mudando aceleradamente. Os grãos do centro-oeste do país aos poucos sairão pelos portos do norte, nos estados do Amazonas, Pará e Maranhão: Itacoatiara, Vila do Conde, Santarém, Itaqui entre outros. A novíssima Ferrovia Norte-Sul tem trechos a cada ano sendo incorporados à operação. Neste mês de agosto, a presidente Dilma Rousseff inaugurou o Tegram – Terminal de Grãos do Maranhão, no porto de Itaqui. Isto muda completamente a logística graneleira do Brasil, e os fertilizantes irão atrás. Os portos do sul, como Paranaguá, São Francisco e Rio Grande, tenderão a ser regionais e os granéis não mais crescerão como ocorreu no passado. O ciclo se estabilizou. O TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá, levou cerca de 17 anos para sair do zero aos atuais 800 mil contêineres movimentados em média por ano. Corresponde hoje a 45% da movimentação de Paranaguá. Construiu três berços de atracação e vai pro quarto, esgotando a possibilidade física de expansão. Ora, quem tem interesse em inviabilizar e roubar cargas hoje movimentadas pelo terminal que emprega milhares de trabalhadores, que compete “dentro da atual poligonal” e com as regras que são aplicadas a todas as demais empresas da comunidade portuária. Quando tiver o quarto berço, o TCP poderá alcançar a marca de 1 milhão de contêineres/ano, daqui uns anos à frente. Ora, então é uma mentira deslavada, alguém vir a público e falar em “80 milhões de toneladas movimentadas”, o dobro da atual… pura ficção, pois o que pesa são os granéis como fertilizantes, grãos e líquidos. Contêineres não “pesam” muito na conta do ilusionista. Além disso, a quem interessa paralisar investimentos e empregos atuais que podem crescer no atual sistema, destruindo-os em troca de uma ficção só possível daqui uma década?… boa reflexão. Besteira 3: “Empregos com a ‘nova’…” O maior crime que se faz contra o trabalhador no momento é o seguinte: Propor-se oficialmente a alteração das regras competitivas sobre as empresas que há anos operam em Paranaguá, Antonina e Pontal, é paralisá-la HOJE (!), congelando seus investimentos de curto e médio prazo que poderiam gerar milhares de empregos já. Explico: dezenas de empresas de grande porte têm seus terminais funcionando e gerando milhares de empregos com a ATUAL poligonal. Não reclamam, investem, expandiram e querem crescer. Exemplos não faltam: Cargill, Bunge, Pasa, Fospar, InterAlli, Centro Sul, Cotriguaçu, Coamo, Louis Dreyfus, Rocha, Transpetro, Cattalini, TCP, Ponta do Félix, Vopak e por aí vai. Muitas dessas empresas têm planos de investimentos e expansão, mas seguram suas decisões aguardando o fim da discussão da “nova poligonal”, que se for alterada, matará milhares de novos empregos e muitas destas investirão em outros portos. Resumindo: A proposta ficcional de redesenhar a atual poligonal, já está desempregando e congelando planos de investimentos dos atuais terminais, que ficam em stand-by esperando o fim dessa discussão. De forma cruel, os especuladores do redesenho e seus ingênuos seguidores, estão matando o presente, prometendo o paraíso de uma recompensa fictícia no futuro. E aí?..... Só Jesus na causa meu irmão e minha irmã! É a minha opinião. Não percam o “Febeapó-2.

Carreira atrai jovens para alistamento na Marinha

Um total de 395 jovens de 18 anos residentes no Litoral do Paraná se apresentaram, entre os dias 10 e 13 de agosto, para o serviço militar obrigatório na Marinha do Brasil. De acordo com a Capitania dos Portos do Paraná (CPPR), cerca de 90% são de Paranaguá e 10% dos demais municípios da região. Eles realizaram provas de conhecimentos gerais e passaram por exames de saúde e psicotécnico. Os selecionados serão divididos em dois grupos. O primeiro grupo se apresentará em março de 2016 na Escola de Aprendizes-Marinheiros, em Florianópolis-SC, onde permanecerá por três meses em período de adaptação. Passado esse período, o grupo retornará a Paranaguá para cumprir nove meses de serviço militar na CPPR. Em junho de 2016, a segunda turma cumprirá as mesmas etapas dos primeiros selecionados. Carreira De acordo com a Capitania, a estabilidade da carreira e a possibilidade de viajar e conhecer novas culturas são os principais fatores que atraem jovens para a Marinha do Brasil. Muitos deles, após ingressarem na vida militar, buscam prosseguir na carreira, realizando o Processo Seletivo para Admissão (PSA) em uma das Escolas de Aprendizes-Marinheiros existentes em Fortaleza-CE, Recife-PE, Vitória-ES e Florianópolis-SC. Informações sobre como ingressar na Marinha do Brasil podem ser obtidas no endereço www.ingressonamarinha.com.br

Polícia prende acusado de homicídio em Pontal do Paraná

Em menos de 12 horas de investigação, policiais civis de Pontal do Paraná, chefiados pelo delegado Cassio André Dias Conceição, elucidaram, um homicídio identificando os autores do crime e prendendo um dos suspeitos. O caso foi resolvido no final de julho mas só foi divulgado nesta quarta-feira (11). Rodrigo Candido, 25 anos, foi detido pelos investigadores no dia 25/07, no posto de atendimento médico no balneário de Shangri-lá. Candido é suspeito de participar do assassinato que vitimou, Francisco Henrique da Silva Sales, 19 anos, morto com um tiro na cabeça quando saia de uma casa noturna. Após investigações e análises do circuito de segurança, a Polícia Civil também conseguiu identificar Aleff Petersn de Paula, 20 anos, que efetuou os disparos e Rafael Almeida Cesar, 26 anos. Ambos continuam foragidos. Segundo investigações, o crime foi motivado depois de uma discussão entre a vítima e os suspeitos. “As prisões preventivas dos envolvidos, foram decretadas pela Justiça”, afirma Conceição.

Assembleia debate mudança na poligonal dos portos

O presidente do Sindicato dos Conferentes de Paranaguá, Carlos Antonio Tortato, alertou sobre prejuízos aos trabalhadores e à economia com a mudança nas poligonais dos portos de Antonina e Paranaguá. Tortato usou a tribuna no início da sessão  plenária desta quarta-feira (12), na Assembleia Legislativa, para falar em nome dos trabalhadores do setor. A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) abriu prazo para consultas públicas referentes às adaptações das poligonais das áreas dos portos organizados de Antonina e Paranaguá em 27 de julho passado. Os desenhos iniciais das poligonais, apresentados pela SEP neste início de consulta pública, foram construídos após discussões com a Administração Portuária, pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e entidades empresariais. Tortato explicou que com as alterações que estão sendo propostas haverá uma redução das coordenadas geométricas que definem a área de atuação dos dois portos, permitindo a ampliação dos espaços denominados como Terminais de Uso Privativo (TUPs). Segundo ele, os TUPs não são submetidos às normas e leis que regulamentam as atividades portuárias. Durante seu pronunciamento, Tortato convidou os deputados para que participem das audiências públicas que serão realizadas ainda neste mês de agosto para debater as alterações. Audiências – Foi anunciado pelo governo federal, no final de julho, a abertura das consultas públicas referentes às adaptações das poligonais das áreas dos portos organizados de Antonina e Paranaguá. Até o dia 24 de setembro os interessados poderão enviar contribuições e questionamentos para a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR), por meio de correspondência ou e-mail. O processo contará ainda com duas audiências públicas, uma em Antonina, no dia 27 de agosto, e outra, no dia 28 de agosto, em Paranaguá. Legislação – A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) informa que a Lei dos Portos (Lei nº 12.815/13) define como poligonais as áreas dos portos organizados que compreendem as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e acesso ao porto. O Art. 15 estabelece que os limites devem considerar os acessos marítimos e terrestres, os ganhos de eficiência e competitividade e as instalações portuárias já existentes. Também devem levar em consideração as especificidades de cada localidade de forma a adequar as poligonais às necessidades da operação portuária de cada região. O conjunto do planejamento do setor portuário nacional – composto pelo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) e Planos Diretores Estratégicos (Master Plan) de cada porto, além do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) – é guia importante para a definição das poligonais. Conforme a SEP/PR, com a definição das poligonais, é possível dar maior segurança jurídica à comunidade portuária, tornando claros os limites de competência do porto e a interface entre investimento público e privado, evitando, assim, conflitos de gestão. O Art. 68 da Lei dos Portos define que as poligonais de áreas de portos organizados que não atendam ao disposto no art. 15 deverão ser adaptadas. Em uma primeira etapa, a Secretaria de Portos (SEP/PR) colocou em consulta pública 17 poligonais que ainda tinham suas áreas definidas em portarias do Ministério dos Transportes. As poligonais dos demais portos organizados já estão definidas por decreto e, portanto, sua revisão será feita gradualmente. Com informações da Alep / Nádia Fontana

Taxista de Paranaguá é preso por exploração de adolescentes

A Polícia Civil prendeu na noite desta quarta-feira (12) um taxista de 56 anos no momento que ele levava dois caminhoneiros e quatro mulheres para um motel em Paranaguá. As mulheres foram liberadas por serem maiores de idade, entretanto a polícia diz haver provas de que o taxista explorava menores de idade. As informações são do jornalista Oswaldo Eustáquio, da Gazeta do Povo. A prisão foi uma das ações da Operação Ícaro, deflagrada pela Polícia Civil, após trinta dias de investigação da Comissão de Defesa da Criança, do Adolescente e do Idoso (Criai) da Assembleia Legislativa do Paraná, na cidade de Paranaguá que flagrou casos de exploração sexual de menores na região portuária e enviou as provas a Polícia Civil e ao Ministério Público (MP). O deputado Leonaldo Paranhos (PSC), presidente da Comissão, apresentou provas à Polícia Civil que foram colhidas nos dias da investigação de que menores de idade eram exploradas sexualmente na região portuária pelo taxista preso. “Nestes dias que a nossa equipe ficou em Paranaguá, flagramos cenas muito tristes. Desde adolescentes sendo exploradas nas ruas próximas ao Porto por R$ 5 até este agenciamento e indução a prostituição velada de meninas se utilizando uma concessão pública (dos táxis) para este abuso”, disse o deputado. Operação De acordo com o delegado da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, Itálo César Sêga, mulheres e adolescentes eram oferecidas de dentro dos táxis aos caminhoneiros no entorno do Porto de Paranaguá para realização de programas por R$ 150. O taxista ficava com parte do dinheiro do programa. Para conseguir mais “clientes”, o suspeito distribuiria cartões de visita com fotos de mulheres nos postos de gasolina na avenida que dá acesso ao Porto e nos bares na região. “Venha se divertir e passar momentos agradáveis com mulheres de 18 a 25 anos. Atendemos festas em todo o litoral”, informa o cartão com o telefone do taxista, que oferecia o programa das meninas do táxi de forma explícita nestes locais. Ele foi indiciado pela prática do crime de rufianismo (art. 230 do Código Penal), que é tirar proveito da prostituição alheia. Ele também está sendo investigado pelos crimes de favorecimento da exploração sexual de menores de idade e também por associação criminosa. Em 2007 o taxista já havia sido preso por oferecer duas adolescentes aos marinheiros no portão principal do Porto de Paranaguá também dentro do táxi. Organização criminosa O delegado disse à Gazeta do Povo que há indícios de que uma organização criminosa envolvendo outros taxistas pode ter se formado em Paranaguá para explorar sexualmente mulheres, inclusive menores de idade. “O taxista não agia sozinho. Sem dúvida outras pessoas serão apontadas neste crime no decorrer das investigações”, disse Ítalo.

A relação e o perfil dos candidatos ao Conselho Tutelar de Guaratuba

Oito mulheres e dois homens disputam uma das cinco vagas de conselheiro tutelar em Guaratuba. Os derrotados na eleição terão assegurada a condição de suplentes. A Prefeitura de Guaratuba divulgou a lista com um perfil de cada candidato – clique na imagem acima para ampliar. São oito mulheres e dois homens. O mandato dos conselheiros é de quatro anos: 2016 a 2019. A eleição acontecerá no dia 4 de outubro, das 8h às 17h. O local de votação é o Colégio Estadual Gratulino de Freitas. Todos os eleitores inscritos em Guaratuba em dia com a Justiça Eleitoral podem votar. O resultado sai no mesmo dia. A posse será no dia 10 de janeiro de 2016, na Câmara de Vereadores. Os candidatos: Nº 1 – Profª Marli de Fátima Nº 2 – Marina Castro Nº 5 – Tatiane Ramos Nº 6 – Marli Bonfleur Nº 8 – Daniele Zanetti Nº 9 – Marcius Sergio Filho Nº 11 – Arlete Reino Nº 12 – Ana Paula Nº 13 – Marcos Fedato Nº 18 – Profª Marinocencia

UFPR lança publicação sobre o Festival de Inverno em Antonina

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) lança, nesta quinta-feira (13), uma publicação sobre o Festival de Inverno, realizado entre 11 e 18 de julho em Antonina. O caderno de ensaios TOM nº 1, que aborda o tema festivais de cultura por meio de textos e imagens. A solenidade de lançamento será às 18h30, no Sesc – Paço da Liberdade, na praça Generoso Marques, 189 – Centro, Curitiba. A versão digital da publicação já está disponível para acesso online. Após a cerimônia será projetada a exposição digital Cartazes do Festival de Inverno da UFPR em Antonina – 25 Anos de Memória Gráfica, que celebra o maior evento cultural realizado pela Universidade. Além disso, o público pode participar de uma roda de conversa sobre consumo cultural e midiático com a professora Regiane Ribeiro, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPR. TOM Segundo a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR (Proec), a proposta do caderno é criar um espaço para a crítica e reflexão por meio de ensaios sobre temas específicos relacionados à arte e a cultura. Nesse número, os festivais são o eixo que articulam as diferentes visões sobre a diversidade cultural, atuando como mediações entre as práticas culturais e artísticas e o acesso aos direitos culturais. De periodicidade semestral, o editorial digital pretende abordar a articulação entre cultura e arte a partir da perspectiva definida pelos curadores e curadoras de cada edição. Desenvolvida pela equipe da Coordenadoria de Cultura da Proec/UFPR, a ação busca promover e fazer circular a crítica e a reflexão a respeito das produções artísticas e culturais com foco no respeito à diversidade cultural e cidadania. Com informações da UFPR/Proec / Jéssica Maes