Correio do Litoral - Notícias do Litoral do Paraná

Já escrevi antes sobre isto, mas não custa rediscutir o tema para as novas gerações e refrescar a cabeça dos corôas, como eu, que já viveram coisas piores na economia do Brasil. O ano de 2015 tem sido duro na política e na vida financeira das pessoas. De repente uma freada brusca no automóvel chamado “Brasil”. Alguns passageiros bateram cabeças, outros saíram com hematomas, mas ninguém ferido com gravidade. As atividades econômicas do país deram uma retraída forte já no final de 2014, e nossas férias de verão foram “tensas”. Mas o que realmente tem acontecido de janeiro 2015 para cá? Crise, Recessão, Ajuste Fiscal.... o que significam essas coisas e onde vamos parar? Vamos explicar o que significa uma Crise Econômica: É uma ruptura do sistema econômica de um país. É uma situação de extrema gravidade que deixa marcas por várias gerações. A Crise da Bolsa de Nova Iorque em 1929 afetou o mundo. Jogou os Estados Unidos no que se chamou de “A Grande Depressão”. O desemprego foi às alturas, com mais da metade dos adultos desempregados, crescimento da economia acabou e retrocedeu por mais de uma década. Quebra de bancos, corrida das pessoas às agências bancárias sacar seus recursos, mas os bancos não tinham mais nada em seus cofres. Na Europa a situação era semelhante, que fez nascer politicamente um radical chamado Adolf Hitler e o Nazismo na Alemanha e que se espalhou por vários países. Ou seja, a Crise Econômica do final dos anos 20 e na década de 30, levou-nos à 2ª Guerra Mundial e milhões de pessoas morreram. A indústria da guerra é que era prioritária. Então, chamar o momento econômico que passa o Brasil de “crise”, é oportunismo político demagógico de grupos que querem chegar ao poder, ou simples ignorância cultural e histórica. Não temos um desemprego de 25% dos adultos como na Espanha, Portugal. Na Grécia esse número é 1/3! Enquanto por aqui, saímos de 5,5% no final de 2014 e estamos por volta de 7,5%, equivalente a Canadá, Alemanha e menor que a França. Os Estados Unidos está na faixa de 6% de desempregados. Nos anos 80 e 90, me lembro que chegamos a um desemprego de 20% e uma hiperinflação absurda na casa de 50,60 e até 90% em apenas UM MÊS! Mas o que acontece com nossa economia hoje? Primeiro temos que lembrar que o Brasil não é uma ilha. Está inserido na tal “economia globalizada”, onde até a pequena Grécia influencia nos humores dos mercados. Sem falar na desaceleração de gigantes como China, Estados Unidos, Alemanha, Japão. Nossas exportações desaceleram, entram menos dólares, e nosso Real desvaloriza, o dólar sobe e as importações ficam mais caras e se reduzem. Até os contêineres que entram pelos portos se reduzem, refletindo no bolso do dono de caminhão que vive desses transportes. A loja de produtos populares, os chamados 1,99, têm os brinquedos importados encarecidos e por aí vai. Mas como chamar esse momento de redução do emprego, perda de renda e produção? A resposta é: Recessão. Sim, estamos em 2015 tecnicamente em recessão, onde há uma forte redução da geração de produtos e renda das pessoas.... mas longe de ser “crise”. Nosso sistema bancário é sólido, não há descrença da população sobre o sistema financeiro e nem corrida aos bancos pra sacar suas poupanças. E o tal Ajuste Fiscal? Ora, governos vivem de arrecadação de impostos, e se a atividade econômica cai no mundo e por aqui, é necessário que “ajustem” seus orçamentos para uma arrecadação menor.... ou aumentam impostos, como fez o Governo do Paraná: elevou o ICMS do gás, dos alimentos das prateleiras do mercado, da gasolina, das taxas do seu veículo e por aí vai. É o ajuste “burro” no caso paranaense, pois diminui ainda mais o consumo e a recessão no Paraná se agrava. Sabemos que a máquina pública estadual tem muito desperdício, muita festa e carguinhos públicos inúteis aos afilhados.... mas, por aqui, a “genialidade econômica” foi: aumentar impostos e congelar salários de professores, policiais e funcionários de carreira. Não se atacou a essência do problema: Gastos Inúteis! Então fica esta pequena e básica aulinha de Economia, deixando uma palavra de otimismo: Arrumemos a casa em 2015, para uma situação melhor em 2016 em diante. É a minha opinião.

O governo estadual promete que vai ouvir a “sociedade civil organizada” no plano de desenvolvimento do Litoral. Isto quer dizer que as entidades de trabalhadores, empresários e comunitárias poderão participar da elaboração do plano, que será feito por uma empresa de consultoria. Também significa transparência e publicidade em todo o processo. Nesta semana, a Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral informou que já concluiu a etapa de seleção de empresas interessadas. E que para selecionar a empresa de consultoria, seguirá as diretrizes para seleção e contratação de consultores financiados por empréstimos do Banco Mundial (Bird) de janeiro de 2011. O Bird é que está financiando o plano, que prevê a criação de diretrizes, propostas e metas que promovam o desenvolvimento econômico, social, a conservação do meio ambiente e a modernização da gestão urbana da região. Um dos diferenciais do projeto, de acordo com s, será a participação efetiva da sociedade civil organizada na elaboração do plano de desenvolvimento. “A sociedade participará de todas as etapas do processo. Será um projeto colaborativo”, garante o secretário Silvio Barros. O secretário afirma que o projeto visa traçar diretrizes estratégicas para o desenvolvimento sustentável do Litoral do Paraná, respeitando as peculiaridades de cada município e garantindo o protagonismo dos atores locais no processo de elaboração e implantação do plano. O assessor técnico de Planejamento, Fabrício Miyagima, destaca que um dos principais desafios hoje no Litoral é viabilizar o desenvolvimento territorial sustentável, ou seja, impulsionar o crescimento econômico, o desenvolvimento social e a preservação ambiental e cultural da região.

Alunos do Colégio Estadual Gratulino de Freitas vão monitorar as condições da água do rio dos Paus, no populoso bairro Piçarras, em Guaratuba. Eles participam do Projeto Sustentabilidade: da escola ao rio, desenvolvido pela Sanepar. Os estudantes, do curso de formação de docentes, realizaram na manhã dessa quinta-feira (9), uma caminhada de reconhecimento de bacia do rio. Em Guaratuba o projeto foi oficialmente lançado no dia 29 de abril, no desfile cívico de aniversário da cidade. Durante o ano de 2015 os alunos realizarão três etapas de monitoramento da qualidade da água, que incluí parâmetros de PH, oxigênio dissolvido – OD, amônia e fosfato. Além de verificar a qualidade da água, os alunos realizarão atividades de plantio da mata ciliar, coleta e destinação de resíduos sólidos. A professora Beatriz Zagonel de Camargo Melo explica que neste primeiro dia, os estudantes puderam observar a condição de preservação do corpo hídrico, a vegetação do entorno, ocupação urbana, lixo e também escolher os pontos que serão monitorados, disse. Apenas para demonstração do kit de monitoramento foi realizado uma análise de oxigênio dissolvido, que apontou um resultado bom para a foz do rio ( 7 ppm). Enamar – Nessa mesma atividade os estudantes também puderam conhecer a Enamar, associação que ensina jovens a navegar e que é comandada pela professora Beatriz e por seu marido, João Camargo. O Projeto Iniciado no ano de 2013 em todo o Paraná, o Projeto Sustentabilidade: da escola ao rio é uma iniciativa da Sanepar em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. Já envolveu 37 escolas, 1.778 alunos e 11.310 participantes (alunos, professores e comunidade). No litoral o projeto é coordenado pelo educador ambiental Guilherme Zavataro. Foi iniciado em 2013 com o Centro Estadual de Educação Profissional Brasílio Machado, em Antonina e estendido no ano de 2014 para o Colégio Estadual Gabriel de Lara, de Matinhos. Com informações e fotos do Blog Guilherme Zavataro - https://bloguilhermezavataro.wordpress.com/

Começa nesta sexta-feira (10), em Guaratuba, a tradicional Festa do Divino. O evento é o principal atrativo da cidade no inverno e coincide com as férias escolares – desta vez sem os alunos da rede pública estadual. Até o domingo (19), serão diversas missas e uma novena. Mas o que atrai o público são os espetáculos, os alimentos e o comércio tanto de artesanato local quanto de vestuários vindos de fora (muita coisa da China). A principal atração artística de 2015 é o show missa do padre Robson de Oliveira, neste domingo (12), a partir das 17h30. A Festa do Divino é evento mais visível de uma tradição que vem sendo mantida no litoral sul do Brasil. Em Guaratuba, ela acontece desde o século XVII. Começa em maio, com os festeiros percorrendo as localidades mais distantes de Guaratuba. Eles chegam às casas, cantam e tocam música em louvor e recolhem os donativos. Os foliões que mantêm a tradição são quatro: Edival Alves (vocal), Jorge Tavares (viola), Elói Silva (viola) e Abel Cordeiro (rabeca). Eles participam da missa de abertura, quando levam à Igreja Matriz as bandeiras vermelha, do Divino Espírito Santo, e branca, da Santíssima Trindade. Nelas são amarrados os milagres do último ano – os mais antigos ficam guardados na Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso. No encerramento eles retornam à festa. Passam quase despercebidos, pois neste momento é escolhido o casal festeiro mór que irá coordenar a festa do próximo ano. Enquanto há uma fila de representantes da sociedade que disputam acirradamente a função de casal festeiro, os foliões autênticos não estão deixando seguidores.

O ministro-chefe da Secretaria de Portos Edinho Araújo assinou nesta quinta-feira (9), em Brasília, a autorização para a instalação do porto da multinacional Subsea 7, em Pontal do Paraná. Trata-se de um TUP (Terminal de Uso Privado), com investimento projetado de R$ 103 milhões, para movimentação de tubos de aço carbono, rígidos e semirrígidos, bem como estruturas e demais componentes de sistemas submarinos para exploração de petróleo. O novo porto fica na área da poligonal do Porto de Paranaguá A empresa Subsea 7 é de origem norueguesa, presente no Brasil há 42 anos, e atua no desenvolvimento, operação e manutenção de campos submarinos de óleo e gás. Para implantar o TUP a empresa adquiriu um terreno de 2,6 mil hectares em Pontal do Paraná, entre o balneário Srangri-lá e a foz do rio Guaraguaçu. Desse total, 45 hectares (3% da área) serão destinados ao terminal e o restante serão áreas preservadas. “A instalação deste Parque de Construção Submarina no Paraná faz parte do desenvolvimento do setor petroleiro no no Brasil e será um fator importante para a inserção do Paraná na indústria de petróleo off-shore e no mapa do pré-sal”, destaca o diretor da empresa, José Augusto Fernandes. Para o ministro Edinho Araújo, “investimentos privados como este no sistema portuário trarão modernização e eficiência nas operações, tornando nossos portos mais competitivos, gerando empregos e renda neste momento de ajustes na economia”. Segundo a empresa, o novo empreendimento irá gerar, na fase de instalação, mais de 300 empregos diretos. Na fase de operação a previsão é de que sejam criados quase 700 empregos diretos, além de empregos indiretos. “A instalação deste Parque de Construção Submarina no Paraná faz parte do desenvolvimento do setor petroleiro no Brasil e será um fator importante para a inserção do Paraná na indústria de petróleo off-shore e no mapa do pré-sal”, destaca o diretor da empresa, José Augusto Fernandes. TUP - Os terminais portuários de uso privado são instalações portuárias localizadas fora da área do porto público e que, segundo da nova Lei dos Portos, podem ser exploradas mediante autorização, precedida de chamada ou anúncio públicos. O objetivo é aumentar a capacidade portuária e elevar a concorrência, com mais eficiência e menor custo logístico. Participantes – Acompanharam a assinatura do contrato a vice-governadora do Paraná Cida Borghetti, os deputados federais Ricardo Barros e Alex Canziani, a deputada federal Christiane Yared, e representantes do deputado Ricardo Barros e da senadora Gleisi Hoffmann, o diretor da Antaq Fernando Fonseca e o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino. Representaram a empresa os diretores Victo Bomfim e Rachid Félix. Demanda aquecida O ministro Edinho Araújo afirmou que a demanda no setor portuário brasileiro está aquecida e disse acreditar que os portos serão uma importante mola para recolocar a economia brasileira na rota do crescimento. “Nossa vocação como país é o crescimento. Depositamos muita esperança no sucesso do Programa de Investimentos Logísticos, que poderá agregar R$ 34,7 bilhões ao sistema portuário brasileiro até 2018. Estamos acelerando os processos internos para autorizar novos empreendimentos como este e para liberar as primeiras licitações de novos arrendamentos, bem como renovações antecipadas de contratos”, afirmou o ministro. Com informações da SEP e Appa Foto: Appa

Videomonitoramento e pulseiras de identificação para crianças na maior festa popular de Guaratuba Como já aconteceu nas últimas Festas do Divino de Guaratuba, foi instalado pela Secretaria Municipal de Segurança um moderno sistema de videomonitoramento que permite acompanhar todos os movimentos no local da festa, inclusive as imagens ficam gravadas para eventual conferência. Este ano teremos novidades, pois serão 25 modernas câmeras de segurança cobrindo todos os espaços da Festa do Divino, sem contar que a equipe da Secretaria Municipal de Segurança em conjunto com policiais militares e policiais civis acompanharão ao vivo toda a movimentação na famosa festa. Nos anos anteriores o uso das câmeras de segurança auxiliou muito o trabalho da polícia, inclusive foi crucial para a prisão de marginais que pretendiam fazer o consumo e venda de drogas no local. Também foi um importante instrumento de apuração de pequenos furtos e brigas, além da sua utilização para prender um indivíduo que portava uma arma de fogo em plena festa. Outra grande novidade promovida pela Secretaria Municipal de Segurança será a distribuição de pulseiras de identificação para crianças nos 10 dias de festa, aliada a orientação aos pais para não descuidarem de seus filhos nos dias de festas devido ao grande número de pessoas no local. Este evento é uma pequena amostra do que está sendo feito em nossa cidade no tocante a segurança pública através de sistemas tecnológicos. Além das diversas câmeras de segurança instaladas estrategicamente na cidade, estamos instalando em todas as escolas e creches municipais um moderno sistema de videomonitoramento em alarme, que visa não só proteger o patrimônio público, mas garantir a segurança de nossos filhos. Não devemos deixar de mencionar que estamos a poucos dias de conseguir o repasse de aproximadamente 3 milhões de reais para expansão do Projeto Guaratuba Digital, que transformará Guaratuba numa referência tecnológica do ponto de vista de segurança PÚBLICA. Vamos aproveitar a Festa do Divino com muito mais segurança!

A Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) vai assumir a gestão do Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. A entidade já tem convênio com o Estado para a manutenção do hospital há muitos anos. O novo contrato tem validade de um ano e prevê o repasse, pelo governo estadual, de R$ 1,6 milhão mensais. O Hospital Regional do Litoral também está sendo ampliado para conseguir atender a demanda da região. A unidade ganhará um prédio anexo e a antiga maternidade, hoje desativada, será reformada para ser referência para a Rede Mãe Paranaense. o Hospital Regional também mantém o principal pronto-socorro do Litoral. Com 144 leitos gerais e 21 leitos de UTI, a unidade atende diariamente 150 pacientes em situação de urgência e emergência. É a principal referência de atendimento em saúde para mais de 265 mil pessoas que vivem na região. A ala que está sendo construída está com 70% dos trabalhos concluídos. Serão quatro novos pavimentos, com uma área total de 1.849 metros quadrados. O novo prédio abrigará os setores de almoxarifado, estoque de medicamentos e refeitório, que terá sua capacidade triplicada. Atualmente, a maternidade funciona em um dos quatro andares do hospital e realiza cerca de 160 partos por mês. As novas instalações possibilitarão que o hospital libere espaço para a implantação de mais 24 leitos gerais de internação. Fonte: ANPr

Público poderá participar gratuitamente de todas as atividades, que incluem oficinas, espetáculos musicais, exposições e outras O Festival de Inverno da UFPR, que terá início neste fim de semana em Antonina, terá uma extensa programação cultural e formativa, totalmente gratuita, voltada a toda a comunidade. Além dos espetáculos musicais e oficinas, as atividades paralelas incrementam o rol de atrativos do evento, que neste ano comemora sua 25ª edição. No domingo (12), o primeiro dia do evento, diversas atividades já acontecerão, simultaneamente à programação principal. Confira abaixo: Local: Arquivo Municipal de Antonina No Arquivo Municipal, estarão concentradas diversas atividades. O Museu de Arte da UFPR (MUSA) levará para Antonina a exposição "Sunguilar: Contos Africanos", que reúne seis narrativas de diferentes regiões e etnias da África. A mostra ficará aberta do dia 12 ao dia 18, das 14h às 17h. No mesmo local, haverá uma exposição intitulada "Eu moldo meu corpo — meu corpo me molda", que apresenta resultados da pesquisa sobre o corpo humano e aspectos da escultura contemporânea, a partir de moldes tridimensionais e reproduções em diversos materiais. A mostra também estará disponível para visitação do dia 12 ao dia 18, das 14h às 17h. A Coordenadoria de Cultura da UFPR também promoverá uma atividade no Arquivo Municipal. A Exposição Itinerante "Memória Gráfica do Festival de Inverno da UFPR em Antonina" reúne os cartazes produzidos para o Festival ao longo de suas 25 edições. As peças poderão ser observadas das 14h às 17h, durante todos os dias do evento. No dia 18, às 16h, a Editora da UFPR fará o lançamento de três novos livros recém–publicados: Estrelinhas brasileiras — Como ensinar a tocar piano de modo lúdico usando peças de autores brasileiros (Volume II), de Maria Ignês Scavone de Mello Teixeira; Xadrez para todos: A Ginástica da Mente, de Wilson da Silva; e Xadrez e Educação: Contribuições da ciência para o uso do jogo como instrumento pedagógico, de Wilson da Silva. Local: Praça Coronel Macedo O Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço Lazer e Cidade (GEPLEC), promoverá, durante todos os dias do evento, a atividade "Vem pra praça você também, vem!". Das 14h às 17h, a Praça Coronel Macedo será tomada por atividades de lazer–educação, em torno do tema "O ambiente do brincar e o direito da escolha", com os subtemas espaSOM; espaço aventura; espaço brincadeiras de ontem, hoje e sempre; espaço criatividade e espaço cultura corporal. As atividades e brincadeiras serão voltadas principalmente para as crianças e terão acompanhamento de bolsistas de Graduação da UFPR. Também na praça, o SESC Paraná promoverá, nos dias 17 e 18, uma Mostra de Cinema, com sessões às 18h e às 20h. Serão exibidos os filmes "O menino da floresta", "A vida não basta", "Zarafa" e "O Porto". A entrada é gratuita e é importante conferir a classificação indicativa de cada filme. Outros locais e eventos Ciclismo Os amantes da bicicleta também terão espaço no Festival. A Federação Paulista de Ciclismo (FPC) promoverá diversas atividades, entre as quais, um passeio ciclístico pela região, no dia 12. O passeio pretende ser um incentivo à população local para adotar a bicicleta como meio de transporte. Além disso, os visitantes poderão conhecer a cidade de uma perspectiva diferente, e ainda participar de palestras educativas e oficinas de montagem de circuitos. Empresas como a Bikesul e a Kuritibike também estarão presentes no evento, com passeios de cicloturismo e ciclismo urbano. Nestes eventos específicos, quem não tiver bicicleta poderá alugar uma no local. Roteiros Afetivos de Antonina Atividades elaboradas como resultado da Oficina de Mapas e Roteiros Afetivos de AntoninaSessão 1: Passeio saindo da Estação Ferroviária, no dia 14 de julho, a partir das 8h30. O público será convidado a percorrer o centro histórico, bairros e lugares que integram as memórias de infância e juventude dos educadores de Antonina.Sessão 2: Intervenção no espaço, na Fonte da Carioca, no dia 14 de julho, a partir das 14h. Objetivo é discutir os usos do patrimônio e a memória da cidade. Mesa–Redonda "Bioarquitetura" Discutir a importância da Bioarquitetura como novo paradigma para a qualidade de vidaData e horário: 17 de julho, das 9h às 12h e das 14h às 20hLocal: Ademadan Palestras no Hotel Camboa Palestras nos dias 14, 15 e 17 de julho:Dia 14, às 19h: Palestra "Sambaquis, Caminhando pela pré–história do litoral do Paraná", com Marcos GernetDia 15, às 19h: Palestra "O paranismo e as artes", com Ana Paula PetersDia 17, às 19h: Palestra "Pescadores, militares, burgueses e suas relações de poder: uma história das colônias de pescadores no Brasil (1840–1930)", com Luiz Geraldo Silva. A programação mais detalhada pode ser conferida na página do Festival de Inverno: http://www.proec.ufpr.br/festival2015/links/_paralelas.html O Festival O Festival de Inverno da UFPR, que acontece anualmente em Antonina, neste ano será realizado de 12 a 18 de julho. A programação contempla as já tradicionais oficinas, espetáculos e as atividades paralelas. Nas oficinas, estão sendo ofertadas 720 vagas, em várias categorias: infantis; adulto; aprimoramento; educação especial; maturidade; e arte–educação. Já os espetáculos abrangem apresentações musicais que vão de ópera a orquestra, passando por bandas de rock ‘n roll e modas de viola. A abertura será no dia 12 de julho, com uma breve solenidade seguida pelo show da banda Big Time Orchestra. Todas as atrações são gratuitas. Para conferir toda a programação do evento, acesse: http://www.proec.ufpr.br/festival2015/index.html Fonte: UFPR Foto: Festival em 2014 / UFPR

A construção chama atenção de quem segue em direção ao centro pela via rápida do bairro Santa Candida. Ao primeiro olhar parece um novo terminal de ônibus, ou outro ponto de entretenimento, como tantos espalhados pela cidade. Mas, não. É a ‘estação de sustentabilidade’ do projeto experimental “Sistema de Entrega Voluntária de Resíduos Sólidos”, desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente do municipio em parceria com as associações de catadores, para atendimento ao preconizado na Politica Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/2010). Serve, especificamente, para receber resíduos recicláveis e tem como objetivo envolver a população na gestão dos resíduos sólidos, melhorar a coleta seletiva do lixo, além de criar mecanismo de inclusão social delegando a administração dos resíduos para as associações de catadores. Pode receber 12 tipos de recicláveis, como vidro incolor e colorido, papel branco e colorido, papelão, embalagem longa vida, plásticos, rótulos, tampas e garrafas pet, latas de alumínio e outros metais. Esses materiais, antes de serem descartados na estação, devem estar separados e limpos. A capacidade de armazenamento temporário da estação é de 5.700 litros e está estruturada em contêiner marítimo com vida útil vencida, - desses que se vê transitando em direção ao porto de Itapoá - adaptado para receber resíduos. Atende os moradores do bairro, situados num raio médio de 300 metros da estação. A unidade permanece aberta 24 horas e o descarte pode ser efetuado na hora que for mais conveniente, não precisando que se espere pela coleta seletiva domiciliar. Pretende evitar o descarte irregular de resíduos e os consequentes problemas ambientais e sanitários. A gestão dos resíduos sólidos é um dos principais problemas nas cidades. Curitiba, segundo o prefeito Gustavo Fruet, foi pioneira quando implantou há 20 anos o programa de coleta domiciliar “Lixo que Não é Lixo” e agora, seguindo a vocação inovadora, avança na educação para a sustentabilidade, incluindo a população na gestão do lixo reciclável. Para o secretário municipal de Meio Ambiente, o primeiro passo foi conscientizar as pessoas sobre a quantidade de lixo produzido na cidade e a necessidade de um consumo consciente. Para isso foi desenvolvida campanha publicitária sobre consumo e reutilização de materiais e agora se pretende o envolvimento da população na destinação correta dos resíduos e, principalmente, na gestão do lixo domiciliar. Proposta que poderia ser multiplicada, ou testada em outras cidades brasileiras que se defrontam com problemas semelhantes. Em Itapoá, por exemplo, a coleta é terceirizada e está universalizada, ou seja, atende a todos os domicílios urbanos, porém a do lixo reciclável necessita aperfeiçoamentos. O sistema limita-se ao recolhimento do material por um caminhão em dias predeterminados. O resíduo deve estar acondicionado em sacos plásticos depositados ao pé das lixeiras individuais. Porém, nem todo material é coletado e fica no local aguardando os ‘carroceiros’ que se interessarem. A divulgação é feita através de folheto distribuído aleatoriamente na cidade. Contém poucas explicações sobre a seleção dos materiais e quase nada sobre consumo consciente e reutilização de materiais. O serviço recebe muitas criticas, pois com o lixo domiciliar é colocado nas lixeiras individuais que, frequentemente, tem os pacotes rasgados e revirados por cães e outros animais que perambulam nas ruas da cidade. Talvez, um projeto similar, adaptado às condições e necessidades locais, possa ser construido e posteriormente testado, no entorno de uma escola pública, para ser analisado, avaliado e aperfeiçoado participativamente com a comunidade. Por que não inspiração para uma ‘indicação’ na Câmara de Vereadores ao Executivo, como tantas outras contribuições. De fato, Curitiba é surpreendente, uma cidade inovadora. Itapoá (outono), 2015