Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Acidente com morte na BR-277 bloqueia pista sentido Curitiba

Um acidente na BR-277 deixou uma pessoa morta na manhã desta segunda-feira (16), na pista sentido Curitiba. A vítima ainda não está identificada. O acidente foi entre dois caminhões, sendo que um deles ficou bastante destruído. A vítima fatal pode ser o motorista de um dos caminhões, porém, a Polícia Rodoviária Federal ainda não confirmou a informação. O acidente aconteceu no quilômetro 48 e interditou as duas pistas. Por volta das 7h30, a pista sentido Paranaguá foi liberada e o fluxo sentido Curitiba segue, neste momento, em meia pista – e o tráfego é lento na região do acidente. O Instituto Médico Legal (IML), equipes da Concessionária Ecovia e da Polícia Rodoviária Federal estão no local. Fonte e foto: Jornalismo da Ilha

80 anos do Porto de Paranaguá: uma medalha no coração

Tive a hora de participar de vários aniversários do nosso porto Dom Pedro II, em especial, do jubileu de diamante, ou seja seus 75 anos. Mandei fazer uma medalha comemorativa e entreguei-as uma a uma a cada um dos 700 portuários e até estagiários da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) em março de 2010. Aproveito para uma rápida pincelada pela história sobre os 80 anos do Porto Dom Pedro II. Pouca gente sabe o porquê do nome. Afinal, o que comemora-se deste velho octogenário é a entrada em operação em 1935 do novo cais inaugurado para substituir as precárias operações de canoas, carroças e lombos de mulas à beira das calçadas da Rua da Praia, com um singelo guincho na praça que hoje leva seu apelido. No final do Império, o imperador Dom Pedro II enviou seu ministro da Marinha, o barão de Tefé, para pôr fim a uma briga política que se travava no Paraná. Capelistas (como até hoje são chamados os antoninenses) e parnanguaras se digladiavam para serem escolhidas como o “porto oceânico” que o Imperador iria conceder a empresários a exploração na província. Após estudos, o então almirante, geógrafo e ministro da Marinha Antônio Luís von Hoonholtz, mais conhecido como barão de Tefé, escolheu e indicou Antonina como local recomendado para o novo porto provincial. Era um momento de glória para a cidade que já havia se separado de Paranaguá e tornara-se município em 1857. Os parnanguaras ficaram furiosos! Uma comitiva de ilustres políticos locais rumaram para a corte imperial no Rio de Janeiro e quase deixaram o imperador maluco… quem sabe o ameaçaram de “impeachment”? Finalmente, o imperador assinava um decreto em 1872 concedendo a um grupo de empresários construção e exploração de um porto no local chamado Enseada do Gato, conhecido um portinho de canoas chamado Porto D’Água, onde se encontra o atual cais, nas proximidades do antigo prédio da alfândega, atual Receita Federal. Antonina foi preterida, mas permaneceu o maior porto do Paraná até os anos 1950 em tonelagem movimentada. Erva-mate, madeira, produtos das indústrias Matarazzo com seu porto privado. Por isso o velho terminal da Appa na cidade leva o nome “Porto Barão de Tefé”, em homenagem ao ministro da marinha imperial que a escolheu. Em compensação, alguém conhece alguma rua ou praça com o nome do “barão” em Paranaguá? Não, não há, foi banido! Apesar da concessão a particulares em 1872, o empreendimento não evoluiu. Mesmo após o desembarque do imperador Dom Pedro II em Paranaguá em 1880, quando lançou a pedra fundamental da obra da ferrovia Paranaguá-Morretes-Curitiba, que ligaria o novo porto à capital. Mas o Império caiu! Foi proclamada a República em 1889 e tudo voltou à estaca zero. Somente com a chegada ao poder de Getúlio Vargas em 1930, é que enfim a obra decolou, após os pedidos do então governador-interventor, o pontagrossense Manoel Ribas, que conseguiu com aliado político a concessão da construção do porto ao jovem estado do Paraná. O Estado vendeu terras públicas e lançou bônus para as empresas que colonizariam o norte do estado. Nascem Londrina, Maringá, Cianorte e dezenas de outras colônias, cujas companhias terras e suas compras de terras do estado financiaram e impulsionaram as obras do que é hoje o Porto de Paranaguá. 17 de Março de 1935 o navio-escola “Almirante Saldanha” atraca no cais, inaugurando oficialmente, pois a primeira operação de navio no porto já havia ocorrido em 1º de julho de 1934 com o vapor brasileiro “Bahia”, do saudoso armador Lloyd Brasileiro. E o nome do Porto? Justa homenagem ao imperador DOM PEDRO II, mesmo já estando em plena república do Estado Novo com Getúlio Vargas. Para encerrar, aí vai a foto da medalha que entreguei em 17 de Março de 2010 por ocasião das Bodas de Diamante do Porto. A ocasião me marcou muito: apertei a mão de centenas de portuários, jovens e velhos com mãos calejadas. Gente simples e doutores tirando fotos emocionados. Vários me olhavam agradecidos e diziam: – O Porto nunca tinha dado nada pra nós. Essa é a primeira medalha que ganhei na vida! Era de dar nós na garganta e entender a alma portuária! Aos 80 anos, metade dessas pessoas não mais trabalham lá. Foram aposentadas e incentivadas a irem pra casa. Não sei se os 350 que ficaram ganharão medalhas… Eu dei a minha, e essa história ninguém me rouba. São “tempos modernos”, como diria Charles Chaplin: eficiência, competitividade, custo baixo, blá blá blá… as pessoas e a história já não importam muito. O porto atual foi construído por nordestinos, operários holandeses, gregos e gente de várias partes do Brasil que pra cá vieram ao longo das décadas. Eu deixei por lá meu tijolinho. Viva o Porto de Paranaguá e todos aqueles que um dia deixaram suores e lágrimas nas pedras pisadas do cais, como eu. A eles, entrego uma medalha moral, de papel escrito para colocarem nos seus corações! É a minha opinião.

51 mortos confirmados do acidente na Serra Dona Francisca

Guaratuba terminou o sábado e amanheceu o domingo consternada pela tragédia em que morreram 49 pessoas que se dirigiam ao Litoral para participar de evento religioso na praia. Levamento da RBS aponta que é 0 quarto maior acidente rodoviário da história do país. Ônibus da da empresa Costa & Mar que saiu de União da Vitória despencou de uma ribanceira de 400 metros de altura na Serra Dona Francisca (SC-418), entre Campo Alegre e Joinville, no final da tarde deste sábado. Eles viriam para um evento religioso organizado pela Federação Umbanda Candomblé e Angola (Fuca) em União da Vitória e Porto União. Familiares da vítimas ouvidos pela reportagem do jornal "A Notícia", de Joinville, afirmam que eles viriam para Guaratuba e iriam realizar um trabalho à noite, na praia. O jornal catarinense detalha que outros participantes que viriam de carro ou avião iriam se encontrar com eles no balneário de Coroados. No site dos organizadores, é informado que o trabalho seria realizado na cidade vizinha de Itapoá (SC). O acidente aconteceu por volta das 17h45. Na madrugada, a Defesa Civil de Santa Catarina confirmou a morte de 49 pessoas e divulgou 36 nomes (veja abaixo). Ainda havia a possibilidade de serem descobertos outros mortos no local.  Pela manhã, morreu Alexo de Lima Zenere, que estava internado no Hospital Dona Helena, o que elevou o número oficial de mortos para 50. No final da tarde de domingo, a equipe de resgate conseguiu desvirar o ônibus e encontrou os restos mortais da 51ª vítima, identificado como Anderson Celis, de 46 anos. O IML de Joinville mobilizou 15 médicos para reconhecimento dos corpos e o Hospital Municipal São José, da mesma cidade, recebeu as vítimas e atendeu os sobreviventes. O prefeito de União da Vitória, Pedro Ivo Ilkiv, decretou luto oficial e disponibilizou a capela do cemitério municipal para reunir os familiares e disponibilizou ônibus para eles se deslocarem até Joinville. O primeiro ônibus com os familiares chegou a Joinville às 7h45. A Prefeitura de União da Vitória e o Governo do Paraná decretaram luto oficial de três dias. A prefeita de Guaratuba, Evani Justus, declarou os sentimentos de toda a cidade pelo acontecido: “A vida tem vários mistérios, e o maior deles é a morte. Nunca poderemos entender o porquê de um ente amado ter que partir. A dor que sentimos é imensurável. Nestas horas, não há nenhuma palavra que possa ser dita que seja capaz de confortar os nossos corações. Tudo parece perder o sentido e ficar pequeno diante de tamanho sofrimento. Que Deus conforte todos os seus familiares e amigos nesta hora de tão grande tristeza. Os sentimentos da cidade de Guaratuba pelas pessoas que se foram neste grave acidente acontecido com o ônibus de vinha de União da Vitória para nossa cidade.“ Pela manhã, a presidente Dilma Roussef, informada com levantamento do número de vítimas do início da madrugada, também manifestou seu pesar e se solidarizou aos parentes e amigos dos mortos. “Foi com pesar que soube da notícia da morte de 54 pessoas em um acidente de ônibus na Serra Dona Francisca, em Santa Catarina. Nesta hora de dor e sofrimento, quero apresentar meus sentimentos às famílias e amigos que perderam seus entes queridos”. Lista de mortos confirmados pelo IML de Santa Catarina Alan Patrick Schneider Alexo de Lima Zenere Anderson Celis Junior André Luiz Carvalho Assinara A de Oliveira Camile Araújo Sieves Carlos Alberto de Almeida Cérgio Antonio da Costa (motorista) Conrado Schier Filho Darci Crespo Linhares Deornirce Margarete Fontana Lima Gustavo Felipe Serafim Aquino Hildo L. de Souza Idelzina A. P. Aguiar Janaina Darcley Ribeiro de Lima João Antônio M. Soares Julian Siqueira Maciel Katelyn V. de Souza Ramos Lariana Regina Vieira Luara Lorraine Siqueira Maciel Luiz Cesar Araújo Marcia Regiane Ramos Maria Anisia Kutianski Agostini Mariza Pinto Marise Antunes da Conceição Schier Marli Terezinha Ribeiro Mateus Costa Melissa Jane Da Silva Osvaldir Silves Rejane de Fátima Araújo Renan R. Chrisostemo Roseli Chrisostemo Sandra Jiliane Costa Selma Carolina Schneider Sônia Regina Vieira Terezinha D. Carvalho Thiago Roberto Barbosa Wesley Araujo Sieves Lista de passageiros confirmados que aguardam identificação Dalton Ribeiro Dionilei M. Lima Eloisa dos Santos de Almeida Flávio Ribeiro Glória Podstaya Lenice Aparecida Miranda Lucélia Soares Maria D. Souza Ricardo Araújo Renan Araújo Tereza Fernandes Sins Leonilda Alves dos Santos Atendidos em hospitais Artur Vieira Teles de Abreu (Hospital Infantil) Paciente não identificado (Hospital Infantil) Danrlei Crespo Linhares (São José) Elton Jhon de Almeida (São José) Lucas K. Vieira (São José) Rosangela Crespo Linhares (São José) Alana Pires (Dona Helena) Elis Cristina Mazur (Dona Helena) Fontes: Jornal A Notícia /Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina / Foto: PMR

Habite-se é possível

A população de Florianópolis vive momentos tensos em razão de a grande maioria das construções não dispor de alvará de habitabilidade e correr o sério risco de virem a ser demolidas por não estarem em consonância com a ordem jurídica. Ademais, inquilinos que ocupam esses prédios irregulares também estão inseguros, pois são ameaçados de ter seus estabelecimentos comerciais lacrados por não conseguirem o alvará de funcionamento, que é expedido desde que cumpridas exigências legais, inclusive a permissão de ocupação pela autoridade municipal. Enfim: todos estão sabendo do risco que correm e tremem. A insegurança é geral e ninguém sabe à quem se socorrer, pois a expedição do “habite-se” é o certificado que admite a ocupação legal de qualquer construção e esse se dá, desde que o prédio esteja dentro das exigências legais. Ocorre que a maioria dos prédios da cidade foi erguida à época que, por razões diversas, as exigências eram outras e na maioria das vezes, as autoridades faziam vistas grossas e toleravam as construções, mesmo longe das mínimas condições legais. Desse modo a cidade fluiu, se expandiu, cresceu e hoje a balburdia fundiária resultou no quadro dramático que está gerando a insegurança jurídica de parcela considerável de seus habitantes. Mas tudo se resolve. Uma porque a derrubada de um imóvel, mesmo que esteja afrontando posturas, é a última medida que as autoridades se valem, visto que se trata de violência que deve ser evitada e assim tem se comportado os tribunais superiores e a jurisprudência construída em vários estados que tem agido do mesmo modo. De outra parte alguns municípios ou através de suas epístolas ou mesmo pelos julgados administrativos também acolhem igual entendimento. E Florianópolis não está alheio ao que se decide pelo país afora. Mas principalmente a situação da cidade será resolvida, de modo a agredir o menos possível parcela de seus habitantes e investidores que optaram pela cidade, porque a melhor doutrina, a tradição jurídica latina, o complexo de normas federais, estaduais e do município conduz a uma interpretação favorável a direitos conquistados e firmes, os quais geram responsabilidades e garantias. Não se descarta a obrigação do interessado buscar o amparo e evitar dormitar esperando acontecer. A Justiça não ampara quem é mole ensinavam os romanos há mais de dois mil anos atrás. Mas, ainda que a defesa desses interesses se processe com salientes dificuldades, o habite-se é possível e, provavelmente raras serão as vítimas degoladas pela insana vontade destrutiva. Florianópolis não será demolida. Compensa se defender e buscar os meios hábeis para evitar punições severas e injustas. Roberto J. Pugliese é presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-SC [email protected]

No Litoral, apenas Paranaguá terá urna biométrica em 2016

O Tribunal Regional Eleitoral reviu seu projeto de ampliar a votação por urna biométrica e apenas Paranaguá deve ter o sistema de leitura digital nas eleições de 2016. O Projeto Biometria deve abranger todos os municípios com mais de 50 mil eleitores, atingindo aproximadamente 65% do eleitorado paranaense. Na sua posse na presidência do TRE-PR, no dia 2 de fevereiro, o desembargador Jucimar Novochadlo, disse que pretendia implantar o sistema em três do Litoral: Paranaguá, Guaratuba e Matinhos – segundo noticiou o jornal Folha de Londrina e o CorreidoLitoral.com. O cadastramento dos eleitores será feito em duas fases: de maio a setembro de 2015 e de setembro de 2015 a janeiro de 2016. Paranaguá faz parte da segunda fase.

Site Mundo Tri destaca desafio de triatleta que carrega filho nas provas

O triatleta José Rosa das Neves, 46 anos, bateu seu recorde da distância Sprint no Sesc Triathlon Caiobá, com 1h46min23seg. O detalhe da história é que Neves carregou seu filho deficiente físico, Elkier, durante as etapas da natação e do ciclismo. A reportagem é do site Mundo Tri. Leia abaixo ou no site http://www.mundotri.com.br/ Impossibilitado de se locomover por conta própria, Elkier depende dos pais para todas suas atividades. Sempre presente em sua vida, José Rosa percebeu, no ano passado, que os únicos momentos nos quais não estava com seu filho eram as horas de treino. E foi assim que ele decidiu propiciar a seu filho uma emoção que ele jamais poderia sentir: competir em um Triathlon e cruzar a linha de chegada. No último dia 8 de março, eles completaram mais uma prova no Sesc Triathlon Caiobá, uma das competições mais tradicionais do país. Infelizmente, Neves não pôde levar Elkier durante o ciclismo, já que ele não possui recursos para adquirir uma bicicleta especial. Nos 750m de natação, um bote foi amarrado à sua cintura. Logo que conclui o percurso da etapa inicial, ele pegou o filho no colo e o levou até à primeira transição, em um trajeto de cerca de 300m. Já nos 5km de corrida, Neves o empurrou em uma cadeira de rodas especial, sob uma torcida empolgante nas ruas da pequena cidade do litoral paranaense. “É muito gratificante proporcionar tantos momentos de alegria ao meu filho”, conta Neves que, mirando o exemplo do Team Hoyt e outros pais mundo afora, sonha em continuar praticando o Triathlon com o filho e, quem sabe, chegar a distâncias maiores. Para ele, o suporte da família e da organização da prova foi fundamental, já que a logística de treinos e da prova em si é significativamente mais complexa. Neves aponta que a maior dificuldade no momento não é física, mas financeira, já que os equipamentos adaptados são caros e as viagens para provas custosas. Fonte e fotos: Mundo Tri – http://www.mundotri.com.br/

Cidades históricas vão se unir para conquistar verbas

A prefeita de Guaratuba, Evani Justus, e outros prefeitos de cidades históricas do Paraná vão criar projetos em conjunto para conquistarem verbas para a preservação histórica e cultural. Evani participou no último dia 5, de um encontro na cidade da Lapa, promovido pela prefeitura do município e teve a participação do ex-deputado federal Angelo Vanhoni. O encontro foi no Theatro São João e também contou com a presença de prefeitos e representantes das cidades de Antonina, Castro, Irati, Rio Negro e Tijucas do Sul, além de representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Coordenação do Patrimônio Cultural do Estado do Paraná, da Fundação Cultural de Curitiba e do gabinete da vice-governadora do Paraná. Todos assumiram o compromisso de dar continuidade ao debate e formular propostas que contribuam para a preservação e conservação do patrimônio histórico e cultural das cidades do Paraná. “Os municípios, os estados e o país, precisam de novas políticas públicas para a preservação do patrimônio histórico e cultural”, salientou Vanhoni. “As políticas de patrimônio histórico no nosso país são passivas, elas praticamente inexistem porque não tem dinheiro, não se alocam recursos. Não é apenas o governo atual, isso tem acontecido em todos os governos. E em todas as esferas. Em nível municipal, estadual, e no governo federal é a mesmíssima coisa”, analisou. Vanhoni lembrou que o governo federal criou há alguns anos o Programa Monumenta, que a presidente Dilma desdobrou no PAC Cidades Históricas. “Pela primeira vez houve um olhar de que precisamos ter uma política para as cidades históricas do nosso país. O dinheiro é pouquíssimo, dá pra fazer pouca coisa, mas diante do que não tinha antes a gente tem que comemorar. Só que essa comemoração não pode ser indutora de a gente ficar satisfeito, porque falta recurso mesmo”, disse. O ex-deputado também defendeu a formação da noção de memória, de patrimônio histórico a partir das crianças. “Daí a importância da educação para a preservação da memória, a importância da educação artística”, afirmou. “Em Guaratuba, por exemplo, as crianças podem ser levadas pela escola municipal lá onde tem a colônia de pesca. Então, elas vão conhecer como é o barco, como é a rede, como é que a mulher faz a rede, como é que os pescadores saem, quanto ganham com aquilo, como é que trabalham, como voltam da pesca. As crianças vão ter contato com a vida da cidade e a partir daquela experiência elas podem criar os conteúdos educacionais que dizem respeito ao seu desenvolvimento. Ali você pode aprender a matemática, pode aprender a geografia, a história, pode aprender uma porção de matérias ligadas àquela atividade produtiva. Como resultado do encontro, a prefeita Evani Justus já está articulando ações conjuntas com os demais municípios históricos e a integração entre técnicos municipais na elaboração de projetos. Segundo a prefeita Leila Klenk, o protagonismo da cidade para unir os municípios se deu por causa da preocupação com a preservação histórica. “Se a Lapa se unir com outras cidades seremos mais fortes na busca por recursos”, completa a prefeita. Redação do CorreidoLitoral.com com informações de Angelo Vanhoni e Prefeitura da Lapa Foto: Prefeitura da Lapa

Quatro cidades do Litoral terão novo sistema web para gestão

Técnicos das prefeituras de Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná e Paranaguá vão conhecer uma nova plataforma web para apoiar a gestão e planejamento urbano. O Sistema Sedu/Paranacidade Interativo foi criado por coordenadores e técnicos dos dois órgãos. Ao utilizar o sistema, os técnicos municipais poderão formular políticas públicas voltadas ao planejamento e gestão do território urbano e implantação de infraestruturas, equipamentos e serviços públicos. “Fazemos uma leitura da cidade, depois ordenamos e orientamos para a melhor aplicação da verba. Esse sistema servirá para a uniformização da linguagem a todos os municípios. As necessidades podem ser identificadas com clareza e agilidade, além de complementar dados locais de uma cidade e servir como base para outras”, explica o coordenador de Projetos do Paranacidade, Jeronimo Meira. Identificação - O macrozoneamento ajuda a identificar áreas de mananciais, tipo de solo, ventos e outros componentes necessários para indicar, com segurança, quais as melhores áreas para a instalação de indústrias ou de ocupação habitacional, por exemplo. O Sistema foi apresentado em 2014 aos 36 municípios mais populosos com uma proposta inicial focada na definição da metodologia do Sistema Viário, uma vez que 70% a 80% de recursos a fundo perdido repassados pelo Governo do Estado, são destinados à pavimentação. Nesta metodologia foram estabelecidas classificações e definições das vias urbanas, a partir de conceitos do Código de Trânsito Brasileiro. Também facilita a gestão do Plano Diretor Municipal e permite o planejamento de setores como cultura, saúde, turismo, lazer, administração, esporte e educação. Nos dias 7 e 8 de abril, das 14h às 17h, uma reunião técnica na Sedu, em Curitiba, vai apresentar o sistema a profissionais de 22 municípios., Reuniões – No dia 7 de abril (terça-feira) participarão municípios com 20 mil até 50 mil habitantes: Agudos do Sul, Campina Grande do Sul, Campo do Tenente, Campo Magro, Guaratuba, Itaperuçu, Mandirituba, Matinhos, Piên, Pontal do Paraná, Quitandinha, Rio Branco do Sul e Rio Negro. Na quarta-feira (8/4) será a vez de municípios com mais de 50 mil habitantes: Almirante Tamandaré, Araucária, Campo Largo, Colombo, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais. Inscrição - Os profissionais dos referidos municípios, interessados em participar da reunião, podem se inscrever pelo site www.paranacidade.org.br. Será no auditório da Sesu/Paranacidade, na rua Deputado Mário de Barros, 1290, 2º andar, Edifício Caetano Munhoz da Rocha, Centro Cívico, Curitiba. Fonte e foto: Sedu

Guaratuba confirma no Salão Paranaense que é o principal destino no Litoral

Guaratuba participou do 21º Salão Paranaense de Turismo, nos dias 5, 6 e 7 de março, em Curitiba, e pode confirmar que é o destino do Litoral que mais desperta interesse do público e dos operadores do setor. O evento foi promovido pela Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagem) e aconteceu no Expo Unimed. Participaram cerca de 300 expositores e um público estimado em 4,5 mil pessoas. O Salão Paranaense de Turismo reuniu expositores e visitantes dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de representantes de países como o Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile. O Litoral montou um stand organizado pela Adetur, reunindo material de divulgação dos sete municípios, com destaque para Paranaguá, Guaratuba e Pontal do Paraná, que enviaram equipes das prefeituras. No caso de Guaratuba, o secretário de Turismo e Cultura, Vandir Esmaniotto, e a assessora Debura Aquino fizeram diversos contatos com operadores do Paraná e de outros estados. “Pudemos confirmar que as agências de turismo e até os representantes das prefeituras do Paraná têm um interesse especial por Guaratuba e em segundo lugar pela Ilha do Mel; também são os dois destinos do Litoral que mais interessam os operadores de turismo de outros estados”, comentou Vandir. O secretário e vice-prefeito de Guaratuba, também destacou o apoio decisivo da Adetur na participação do município no evento. Debura comentou que um material de marketing simples e barato voltou a fazer o sucesso comprovado em outros eventos nos quais a prefeitura participou. “A sacola de papel de Guaratuba sempre é disputada pelos visitantes, pois serve para guardar todos os materiais impressos. É uma propaganda que circula em todo o local do evento e é guardada por bastante tempo”, comentou. A sacola de Guaratuba reúne um kit com folderes de atrativos e mapa turístico da cidade. Além de Guaratuba, outras atrações regionais foram as degustações de cataia, uma cachaça artesanal produzida no Litoral, promovida por Pontal do Paraná, e do barreado, prato típico litorâneo, por conta da equipe de Paranaguá. A equipe de Guaratuba também participou de atividades técnicas como a “Reunião dos Gestores Municipais de Turismo” e da “Reunião das Instâncias de Governança Regional”. A secretaria já prepara sua presença no próximo grande evento de turismo do Paraná, o Festival de Turismo das Cataratas, que acontecerá em Foz do Iguaçu, nos dias 17, 18 e 19 de junho. Um grupo de cerca de 40 empresários de hospedagem e gastronomia de Guaratuba também deve participar do evento, que reúne operadores de turismo de todo o Brasil e de diversos países.

Greve é suspensa mas atraso em obras impede volta às aulas na Unespar/Paranaguá

Professores e servidores técnicos administrativos de algumas universidades estaduais decidem suspender a greve, mas o retorno das aulas do campus de Paranaguá da Unespar ainda depende da conclusão de obras que o Governo do Paraná não concluiu. Em assembleia realizada no campus na tarde desta quinta-feira (12), a Seção Sindical dos Docentes Universitários de Paranaguá deliberou pela suspensão da greve. A categoria mantém o “estado de greve” a espera que o governo cumpra as promessas feitas aos diversos sindicatos que reúnem professores e demais servidores das instituições de ensino superior do Estado. Uma pauta de demandas específicas do campus de Paranaguá será apresentada nos próximos dias ao reitor Antônio Carlos Aleixo e à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). A partir daí se iniciará com o governo o processo de negociação das questões locais. O Conselho de Campus se reunirá na próxima terça-feira (17), às 14h, para discutir as condições do campus e o retorno às aulas. O campus de Paranaguá deveria receber diversas reformas durante as férias, mas o governo deixou de pagar empresas contratadas e as obras foram paralisadas. Segundo o jornal Diário do Comércio e o Blog da Luciane, salas e banheiros estão com piso quebrado, muita sujeira e sem condições de uso. Os dois veículos informam que a Seti vai propor que as aulas aconteçam em três escolas da cidade: Colégio Estadual Helena Sundim, Instituto de Educação e Colégio Estadual Faria Sobrinho. “Quanto às obras, o secretário da pasta (João Carlos Gomes) tenta junto à Secretaria de Estado da Fazenda a liberação dos valores. Duas empresas têm notas já apresentadas num valor aproximado de R$ 60 mil que já foram encaminhadas à Fazenda para pagamento. Uma terceira empresa depende de documentação para que o encaminhamento seja feito”, informam o DC e o Blog. Abaixo, vídeo produzido no final de fevereiro pelo Diretório Central dos Estudantes da Unespar/Paranaguá