Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná
Paranaguá Refis prorroga mob

Presidente da Câmara de Guaratuba vai propor novas emendas ao projeto do hospital

A votação do PL 1.380, que autoriza doação de terreno para construção de um hospital, foi novamente adiada, nesta segunda-feira (18). O presidente da Câmara, Magalhães de Oliveira, solicitou vistas para apresentar emendas. De acordo com Oliveira, durante esta semana ele vai conversar com os vereadores que apoiam o projeto para propor aperfeiçoamentos na proposta do Executivo. O projeto foi aprovado em primeira votação na semana passada e precisa ser votado mais uma vez antes de ir para sanção da prefeita Evani Justus. O presidente ressaltou que o pedido de vistas, o segundo feito em relação ao projeto, demonstra, mais uma vez, que a tramitação segue normalmente, com possibilidade de ampla discussão pelos vereadores. Moções – Na sessão foram aprovadas duas moções: uma “de apoio” aos professores estaduais em greve, outra “de elogio” ao Departamento de Urbanismo do Município e a terceira “de aplauso” ao soldado da Polícia Militar Anderson Clay Vieira de Souza, que, no final de 2014 impediu que um assalto no centro de Guaratuba fosse consumado. As três moções foram aprovadas por unanimidade. Proposições – Também foram aprovadas diversas proposições dos vereadores com pedidos de obras e serviços à Prefeitura: manutenção de ruas e de estrada rural, colocação de lombadas, reparos na iluminação pública e implantação de estacionamento de emergência para automóveis de pessoas com mobilidade reduzida na orla marítima (avenida Atlântica). Também foi aprovado requerimento com pedido de cópias das notificações feitas pela Prefeitura para as empresas que realizaram pavimentação consertassem os problemas estruturais verificados. Denúncia de quebra de decoro Uma denúncia contra o vereador Maurício Lense por suposta quebra de decoro parlamentar. A Mesa não leu as alegações da denúncia, apenas o nome do autor, Ricardo Pascoal França. Com base no artigo 186 do Regimento Interno da Câmara, o presidente Oliveira encaminhou a denúncia para o Departamento Jurídico, que terá dez dias de prazo para dar parecer sobre a admissibilidade da denúncia. Ainda de acordo com o mesmo artigo, que trata da perda de mandato por infração político-administrativa contra prefeito e vereador, “o parecer será discutido e votado pelo plenário e sua aprovação ou rejeição dependerá do voto de dois terços dos vereadores”. Se for decidido o recebimento, pelo voto de dois terços dos membros da Câmara, na mesma sessão será constituída a Comissão Processante, com três vereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o presidente e o relator.

Curso sobre código tributário tem foco na justiça social

Técnicos de quatro cidades do Litoral participam do Curso de Revisão e Atualização do Código Tributário Municipal promovido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedu) e o Serviço Social Autônomo (Paranacidade). Segundo a Sedu, um dos focos é a justiça social. Serão convidados representantes dos 399 municípios do Paraná. Para a primeira turma, participam técnicos de Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná e Antonina, além de Quatro Barras, Campo Magro, Rio Negro, Itaperuçu, Rio Branco do Sule Campina Grande do Sul. O objetivo do curso é atualizar técnicos tributaristas e da área jurídica dos municípios sobre o Código Tributário Municipal. De acordo com o tecnólogo em Gestão Pública do Paranacidade, Jorge Goelzer, que vai ministrar o curso, é necessário que os tributaristas saibam como melhor arrecadar recursos em seus respectivos municípios com justiça social e sem maiores prejuízos aos cofres públicos. “Nós já tivemos conhecimento de municípios que chegam a pagar R$ 30 mil por consultoria porque não há pessoal que saiba como proceder na aplicação de contribuições e de taxas sobre o IPTU, ISS, ITBI, principalmente porque desconhecem as leis que as regulamentam”, explica Goelzer. Ainda de acordo com Goelzer, alguns documentos carecem de consistência jurídica, uma vez que o Código Tributário Municipal é o instrumento indispensável para o exercício da competência Legislativa Tributária dos Municípios. Por esta razão, o curso foi elaborado focando questões quânticas como qual o critério para valorar um tributo. “Para a cobrança desses impostos não pode ser usado um critério aleatório e o documento deve primar pela simplicidade”, afirma. Goelzer disse que o curso vai permitir que os técnicos possam depois avaliar a situação financeira de suas respectivas prefeituras municipais. Com Goelzer, para ministrar o curso, estará a analista de Desenvolvimento Municipal, da Procuradoria Jurídica do Paranacidade, Silvana dos Anjos. Ambos vão focar temas como Organização Municipal; Administração Fazendária; Poder de Polícia; Fundamentos Legais e Constituição do Código Tributário Municipal; Código Tributário Municipal e Estrutura Orgânica do Código Tributário Municipal. O curso inicia nesta quarta-feira (20), das 8h30 até às 17h30, na sede da secretaria em Curitiba, na rua Deputado Mário de Barros, 1.290, no 2º andar. Os outros estão marcados para os dias 27 de maio e 10 de junho, no mesmo local. Maiores informações podem ser obtidas com a coordenadora de Relações Institucionais e Qualificação, Ilinice Barichello, ou com o técnico administrativo Sílvio Moraes pelos telefones: (41) 3250 7249 e 3250 7226 ou pelo e-mail: [email protected]

Conexão wi-fi pública e gratuita

Nos últimos anos, muitos serviços que antes deveriam ser feitos apenas de forma presencial migraram para a internet, como a venda de produtos, transações bancárias, contratos de trabalho e tantos outros. A facilidade aumentou ainda mais quando a internet foi disponibilizada para celulares e eletrônicos. Essas inovações se mostraram tão proveitosas que o atendimento se tornou mais prático e as operações também ganharam melhorias, algumas delas ficaram até mais ágeis. Ainda assim, mesmo com essa possibilidade, a internet móvel, por exemplo, não garante sempre o acesso de forma rápida e segura, a conexão é, na maioria das vezes, limitada e instável. Nesses casos, o maior e melhor amigo é o wi-fi. A conexão wi-fi, além de mais estável, está disponível também em diversos lugares públicos. Muitos bares e restaurantes oferecem o sinal gratuitamente a seus clientes. Algumas cidades, como Curitiba, possuem espaços de acesso espalhados em lugares estratégicos, ao todo são mais de 10 pontos distribuídos em locais de grande circulação (confira abaixo quais são) e 80 em escolas municipais. Na capital, o usuário deve se conectar a rede nomeada de wifi_curitiba e fazer um cadastro rápido no site Passaporte Curitiba, gravando um login e uma senha. Curitiba é um exemplo que deve ser seguido cada vez mais pelas cidades brasileiras. Hoje, apenas 14, 3% oferecem esse serviço. Empresas como a Claro e a NET também oferecem pontos de Wifi livre por várias cidades – outras propostas de empresas ainda cobram o acesso – no entanto, a tendência é que esse cenário seja alterado nos próximos anos. Para descobrir se sua cidade possui pontos de wi-fi públicos e gratuitos, alguns aplicativos e sites oferecem estas informações, como o Mandic Magic, o Wi-Fi Finder, Brasil Free Wi-Fi e o Mapa Wi-Fi. Entretanto, antes de se conectar, algumas precauções devem ser tomadas. Redes wi-fi não são totalmente seguras, portanto evite realizar operações bancárias, compras online e quaisquer outras operações que exijam senhas, dados de cartões, etc. Quando visitar sites, verifique se o código https:// aparece no início do link, isso quer dizer que os comandos serão criptografados. Se seu celular possuir uma capa protetora personalizada e o sinal wi-fi estiver fraco, tente retirar o acessório; alguns materiais presentes na composição podem afetar a recepção do sinal eletromagnético. Alguns dos pontos de acesso wi-fi em Curitiba: Parque Barigui Praça da Espanha Largo da Ordem Mercado Municipal Jardim Botânico Rua da Cidadania Matriz Rua da Cidadania Santa Felicidade Rua da Cidadania Portão/Fazendinha Rua da Cidadania Pinheirinho Rua da Cidadania Boqueirão Rua da Cidadania Boa Vista Fonte: http://www.combomultinet.com/pr-net-curitiba/ Fernando Rodrigues

Associação de maricultores vai assumir atividades do CPpom

A Associação Guaratubana de Maricultores (Aguamar) vai assumir as atividades do CPpom (Centro de Produção e Propagação de Organismos Marinhos), inclusive o projeto de recuperação pesqueira da baía. Na terça-feira (12), a prefeita Evani Justus e dois representantes da Aguamar, o presidente Mauro Franscisco Maia e o secretário Nereu de Oliveira assinaram termo de compromisso para concessão de uso de prédio e dos equipamentos do órgão. A entidade se compromete também a desenvolver e manter projetos de pesquisas e do fortalecimento e aprimoramento das atividades de aquicultura na região litorânea. Entre os projetos está a produção de sementes de ostras, reprodução e larvicultura de peixes marinhos, engorda de juvenis de peixes marinhos em gaiolas. Todas as atividades deverão ser feitas com a participação da comunidade. O termo de compromisso terá a vigência de três anos a partir do dia 12 de maio de 2015. Participaram da assinatura do compromisso o vice-prefeito e secretário de Turismo e Cultura, Vandir Esmaniotto, os secretários Vicente Variani (Meio Ambiente) e Paulo Pinna (Pesca e Agricultura) e ainda o representante da Emater Ivo Luis Olsen. Com informações do Jornal de Guaratuba Foto: Roberto Corradini – Arquivo SECS

Café com Cultura: vamos alimentar a alma?

Fui honrado com um convite esses dias atrás. Veio de uma amiga especial: Maria Angélica Lobo Leomil, presidente da Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá, a Fumcul. Nele, a Fundação me convida para ser moderador de uma mesa de debates culturais, mais especificamente da lei que criou em 1968 o Conselho Municipal de Cultura, e a importância daquele ato do então prefeito Nelson de Freitas Barbosa, que a história coloca como um dos mais importantes prefeitos de Paranaguá, por sua visão de um estadista municipal que pensou e teve a visão de uma cidade além de seu tempo. A prova disso, é que ele gostou tanto das conversas que teve com Antônio Pereira da Costa, um homem público de uma grandeza que aqueles tempos ainda produziam. Voltemos à mesa que serei moderador: O evento “Café com Cultura”, promovido pela Fumcul, aberto em 2015 no dia 21 de maio às 4 horas da tarde na Casa Monsenhor Celso, tem como convidados para participar da mesa algumas das figuras atuais que são ícones da memória cultural de Paranaguá: Alceu Maron, Florindo Wistuba Junior, José Maria de Freitas, Alessandro Stanicia e a eterna primeira-dama da cultura da cidade, professora Ivone Elias Marques. O peso cultural dessas pessoas por si só deixa minha responsabilidade com pernas bambas, tal é a importância e conhecimento deles sobre a história e formação cultural do nosso litoral, que subiu a Serra do Mar e ajudou a formar o estado do Paraná. Parece que a cultura é algo que não agrega nada às nossas vidas não é mesmo? Temos contas pra pagar, criar nossos filhos e sustentar nossas famílias e sermos dominados pelo que se chama sociedade de consumo. Não somos máquinas: somos essencialmente seres sociais, com um conjunto de valores, comportamentos, expressões artísticas, linguagem regional, formação e miscigenação étnica, enfim, de história rica acumulada por séculos. Nomes de ruas, praças, edifícios, estátuas, bustos, avenidas e escolas.... repetimos e repassamos a terceiros sem parar pra pensar por um segundo. Quem foram essas pessoas que construíram esse patrimônio cultural? Quem foi Antônio Moraes Pereira da Costa, que deu o nome à “Avenida Antônio Pereira” que sobrepõe a rodovia federal BR-277 no perímetro urbano e termina na portaria principal do Porto de Paranaguá? Este ex-funcionário da antiga Alfândega dos Portos Paranaguá e Antonina, teve intensa dedicação na vida social e política da cidade, mas como obra maior, foi sugerir ao então prefeito Nelson de Freitas Barbosa, a criação de um conselho municipal, que reunisse todos aqueles que se interessassem pela cultura, e fosse o órgão que fosse o formulador de políticas e eventos culturais do município de Paranaguá. Suas ideias foram inspiradas nas conversas em Curitiba com o Dr. Andrade Muricy, então presidente do Conselho Nacional de Cultura. E assim se fez: um decreto do prefeito transformou Paranaguá no primeiro município do Brasil a constituir o seu Conselho Municipal de Cultura. Sabia? Daí tudo começou a fluir: a Casa Monsenhor Celso, a Casa Cecy, as produções literárias, palestras, pinturas, artesanatos, danças e as demais expressões artísticas locais, incentivadas por projetos culturais. Minha participação neste evento, só pode ser uma conspiração do universo pelas mãos da querida amiga presidente da Fumcul. Vejamos as coincidências da vida: A Casa Monsenhor Celso é uma homenagem ao ilustre parnanguara Celso Itiberê da Cunha, que após ser ordenado padre, recebe sua primeira paróquia na cidade de Cerro Azul, no Paraná. Era 1873 e por lá ficou por diversos períodos intercalados até 1905. Meus bisavós paternos, Joaquim e Laurinda Souza, católicos fervorosos foram fiéis da igreja do jovem padre Celso, cada vez mais famoso por seu carisma e simpatia. Meu avô Arlindo de Souza nasceu e foi batizado na igreja de Cerro Azul, provavelmente pelas mãos padre Celso. Passou a ser chamado de “monsenhor” a partir de 1900, quando foi promovido a vigário da Arquidiocese de Curitiba e ainda visitava sua amada primeira paróquia: Cerro Azul. O monsenhor Celso faleceu em 11 de julho de 1930, uma comoção no Paraná: Curitiba, Paranaguá e Cerro Azul foram as cidades que mais choraram sua perda, pois significaram muito para o padre e seus seguidores. Nos meses seguintes ao luto do monsenhor, ainda em 1930, minha avó Maria José estava grávida de seu primeiro filho e meu pai, que ao nascer recebe o nome de “Celso”. Passadas várias gerações, quis o destino me trazer pra Paranaguá, desenvolver uma vida acadêmica, casar com uma mulher da terra, ter uma filha parnanguara, trabalhar no porto e ter a honra de estar numa ilustre mesa do Café com Cultura. Obrigado à Fumcul e à presidente Maria Angélica pelo convite. Viram como o universo nos prega umas peças? Minha mensagem é: Cultura – alimentemos nossa alma com ela, e a vida passará a fazer sentido a nós e aos que estão à nossa volta. É a Minha Opinião.

Liberada a pesca costeira de tainha com rede de anilha

O Ministério da Pesca e Aquicultura publicou nesta sexta-feira (15) a Portaria que autoriza embarcações artesanais com rede de emalhe e anilhada a pescarem tainha. A lista das embarcações autorizadas e os critérios específicos devem ser divulgados nesta segunda-feira (18). A novidade é a permissão para a pesca com rede de anilha, que era feita com base em liminares da Justiça. A rede anilhada é usada para pegar cardumes inteiros de tainha. Os pescadores identificam o cardume e vão soltando a rede enquanto o barco percorre um trajeto no formato de um círculo, cercando os peixes. Antes, os pescadores só podiam usar a rede de arrasto, que captura quase tudo que está no mar, com exceção dos cardumes, que conseguem fugir. Nas regiões Sul e Sudeste, a pesca costeira de emalhe e "emalhe de anilha está autorizada formalmente desde o dia 15. Desde o dia 1º está autorizada apenas a pesca desembarcada. No dia 1º de junho é liberado o cerco. No litoral das duas regiões, a pesca fecha no dia 31 de julho. A pesca industrial é permitida a partir de 1º de junho. Plano de Gestão A permissão restrita para a rede anilhada consta do Gestão para Uso Sustentável da Tainha, elaborado em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e com setor pesqueiro. O estudo faz diversas considerações sobre a rede anilhada, reconhecendo a importância econômica para a pesca artesanal, mas advertindo para a necessidade de uma regulamentação futura, que e Emalhe Anilhado: Será autorizado conforme condições estabelecidas na reunião com setor produtivo realizada nos dias 23 e 24 de abril de 2015, garantindo que a captura ocorra através de emalhe. A renovação das autorizações deverá ser validada pelas instâncias consultivas e de assessoramento do Sistema de Gestão Compartilhada. O Plano foi elaborado por meio de um Grupo Técnico de Trabalho instituído especificamente para a tainha, de acordo com uma Portaria Interministerial MPA/MMA. Os principais aspectos considerados na elaboração do Plano: A tainha tem grande importância socioeconômica para diferentes grupos de usuários; É relevante para a segurança alimentar das comunidades artesanais do litoral brasileiro; Existem disputas pelo recurso; Há inúmeras vulnerabilidades tanto naturais, quanto de natureza humana, que afetam negativamente o equilíbrio populacional dessa espécie e Há necessidade de aperfeiçoar constantemente as medidas de ordenamento pesqueiro estabelecidas. Conheça aqui o novo PLANO DE GESTÃO PARA O USO SUSTENTÁVEL DA TAINHA.

Guaratuba debate saúde pública nas pré conferências

Já começaram os debates preparatórios para a XII Conferência Municipal de Saúde de Guaratuba, que será no dia 27 de junho. O tema nacional deste ano é “Saúde Pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: Direito do Povo Brasileiro”. No dia 9, foi realizada a pré conferência na Igreja São José Operário, no bairro Piçarras. Neste sábado (16), é a vez da comunidade do Coroados, que se reúne na Igreja Santo Antônio. As pré conferências acontecem sempre das 8h ao meio-dia e abrangem a população atendida por uma Unidade Básica de Saúde. No dia 23 (sábado), reunirá o público da UBS Figueira, na escola Municipal Plácido e Silva, no bairro Brejatuba. No dia 28 (quinta-feira), a UBS Cubatão fará a reunião na Igreja São Joaquim. No dia 30 (sábado), será a vez da UBS Piçarras, com reunião na Igreja São Francisco. Po fim, a UBS Mirim fará sua pré conferência na Escola Municipal João Gualberto. A Conferência será realizada entre 8h e 18h, no sábado (27 de junho), na Câmara de Vereadores. Será presidida pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde, Adriano Zelak, e coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde. A Conferência Municipal de Saúde tem por objetivos: Avaliar e propor diretrizes da política para o setor saúde; Discutir temas específicos para propor novas diretrizes da política de saúde; Eleger delegados para a Conferência Estadual. As normas de organização e funcionamento serão expedidas por portaria do Conselho Municipal que será publicada pela Secretaria de Saúde. A Conferência Estadual de Saúde do Paraná será entre os dias 2 e 4 de setembro. O local ainda não foi definido. A Conferência Nacional será de 1º a 4 de dezembro, em Brasília Saiba das datas das conferências de saúde dos demais municípios do Litoral – segundo Conselho Estadual de Saúde Antonina: 3 de julho Guaraqueçaba: 14 de julho Matinhos: 19 de junho Morretes: 3 de julho Paranaguá: 8 e 9 de julho Pontal do Paraná: 15 de julho

PM prende assaltantes logo após roubo em Guaratuba

Policiais militares prenderam na tarde desta quarta-feira (13), dois rapazes minutos depois de eles roubarem uma mercearia no bairro Figueira, em Guaratuba. De acordo com a PM, eles são suspeitos de cometerem diversos roubos na cidade. Após serem informados do último roubo, e, com base em “denúncias que chegavam no telefone de emergência 190”, a equipe chegou a uma residência onde eles estavam, no bairro Portelinha, próximo a subestação da Sanepar. “A dupla tentou se esconder ao perceber a aproximação policial, porém foram localizados e reconhecidos como autores do crime”, informou a PM. Na casa foram encontradas as bicicletas e as roupas que eles estavam usando na hora do roubo. A polícia informou que foi recuperado parte do dinheiro roubado e alguns doces que haviam pego na mercearia. Os dois suspeitos, de 17 e 25 anos, foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil em Guaratuba. Com informações e foto da Comunicação Social 9º BPM

Apae Guaratuba completa 27 anos

A Escola Professora Arlete do Nascimento – Apae Guaratuba comemorou, nesta quinta-feira, dia 14, seus 27 anos de fundação, com a presença de pais, mantenedores e colaboradores. A instituição atende 123 alunos e tem 54 funcionários. De acordo com a direção, é mantida, principalmente, com subvenções do Estado e do Município. A prefeitura de Guaratuba Em uma mensagem encaminhada ao CorreiodoLitoral, a direção agradece às famílias que “deram oportunidade de trabalhar com os seus filhos” e parabeniza “todas as pessoas envolvidas com esse magnífico trabalho, em prol das pessoas com necessidades especiais, pessoas estas com espírito humanista acima de tudo, buscando sempre o melhor, diretoria, profissionais envolvidos, voluntários e toda a sociedade”. Na mensagem, é destacado que o trabalho busca “proporcionar o desenvolvimento global dos alunos Portadores de Necessidades Especiais visando sua integração e inclusão na sociedade”. Apae - Guaratuba Escola Profª Arlete Pereira do Nascimento Diretora: Luciane Pagnoncelli Vice-diretor: José Luiz Silveira Pedagoga: Daniele Gomez Garcia Foto: Alunos da Apae participam do programa Praia Acessível Foto: Prefeitura de Guaratuba

“Fósseis do Paraná” e “Conchas de moluscos marinhos do Paraná”

Micro-resenha Há algumas semanas recebi duas publicações recentes, tratando-se de folhetos de 21 cm de altura e 10 cm de largura, ambos ricamente ilustrados. São: Sedor, F.A. 2014. Fósseis do Paraná. Museu de Ciências Naturais, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 20 p. Absher, T.M., A.L. Ferreira Jr. & S.W. Christo. 2015. Conchas de moluscos marinhos do Paraná. Museu de Ciências Naturais, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 20 p. O Museu de Ciências Naturais (MCN), editor destes folhetos, é situado no subsolo do prédio do Setor de Ciências Biológicas (SCB), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Campus do Centro Politécnico, bairro Jardim das Américas, Curitiba. Fernando Sedor, Coordenador Científico do MCN e autor da primeira publicação, contou-me que o público alvo dos folhetos são os professores do segundo grau que, com suas turmas de alunos, fazem visitas monitoradas ao MCN (e-mail: [email protected]). Ambas as publicações são excelentes! Merecem um público muito maior do que aquele circunscrito acima. Deveriam estar à venda em livrarias e bancos de revistas e disponíveis em todas as bibliotecas públicas do Paraná. Seguem alguns comentários a respeito do conteúdo de ambos os folhetos. FÓSSEIS DO PARANÁ (Sedor, 2014) O autor, Fernando, amigo meu de longa data, é biólogo, paleontólogo e um naturalista experiente. Além disso, é um talentoso educador: paciente, entusiasta e com uma vasta bagagem cultural. Desta forma, a excelente qualidade didática desta publicação não foi, para mim, surpresa alguma. O que fascina mesmo neste folheto é que todos os fósseis mencionados e ilustrados se tratam de espécies que viviam no atual território paranaense! A maioria das fotos de fósseis contidos no folheto foi feito pelo próprio autor em algum ponto particularmente precioso deste Estado. Assim, qualquer cidadão paranaense interessado em ciências naturais vai querer um exemplar deste folheto. Devido ao interesse potencialmente grande, sugiro que seja produzida uma segunda edição sem demora, com uma tiragem muito maior. Para a segunda edição gostaria de fazer as seguintes sugestões: - adicionar um “glossário”, listando os termos que não são de conhecimento geral. Exemplos: a palavra betuminosa (pág. 10); a abreviação Ma (= milhões de anos); os nomes taxonômicos portuguesados, acrescentando o nome original e a posição sistemática do grupo (exemplos: braquiópodes lingulídeos , esfenófitas , tubarão esfenacantídeo ; nenhum destes nomes é encontrado nos dicionários de Ferreira 1999 e Houaiss & Villar 2001.). - como leitor naturalista gostaria de saber quais destes grupos contendo fosseis têm representantes atuais. Para alguns grupos a existência atual é mencionada, p. ex. para as cianobactérias produtoras de estromatólitos (pág. 6 fig. 5). Mas eu tive de consultar Storer et al. (1984) para saber que o grupo de braquiópodes sobrevive até hoje. da mesma forma gostaria de saber, dos grupos extintos, a qual grupo atual eles são sistematicamente mais próximos. (Consultando Storer et al. 1984 descobri que, entre os animais atuais, os quelônios são os parentes mais próximos do extinto Mesosaurus.). Da mesma forma, gostaria de saber como atualmente está classificado o extinto anfíbio Australerpeton (p. 14 fig. 19 e fig. 20; aliás, na fig. 19 o seu crânio é difícil de enxergar), o extinto peixe Paranaichthys (p. 13 fig. 17) e a extinta planta Glossopteris (p. 13 fig. 16; seria bom acrescentar na legenda que se trata de uma samambaia). Todos esses organismos deixaram fósseis no território paranaense. - na página 15 encontrei a palavra toxodonte pela primeira vez. Consultei Ferreira (1999), pois não conhecia este grupo de animais. Mas, o termo foi omitido deste dicionário. Felizmente, no dicionário de Houaiss & Villar (2001) encontrei uma boa descrição do grupo. Continuando a minha leitura do folheto, logo descobri que o meu esforço de busca tinha sido desnecessário: na pág. 17 do folheto é encontrado uma descrição dos toxodontes e há uma ilustração de dois exemplares na p. 20 (fig. 28). Assim, recomendo que logo no primeiro uso da palavra toxodonte se faça sua descrição e a referência à fig. 28. - nas páginas 16 a 18, várias vezes uma informação no texto é repetida na legenda da figura ao lado. Recomendo manter a informação somente na legenda, eliminando a do texto. - sugiro que o texto sobre o Museu de Ciências Naturais seja transferido do corpo do texto (p. 19) para o lado interna da capa. O espaço assim liberado pode ser usado para mencionar como um leigo pode proceder ao encontrar, em território paranaense, algum fóssil impressionante. Ali também podem ser acrescentados alguns itens de leitura recomendada. O autor finaliza o folheto com uma frase intrigante (p. 19): “Esta megafauna foi contemporânea de outros animais da fauna sul-americana, no entanto, grande parte dela foi extinta no final do Pleistoceno e início do Holoceno.”. Como foi extinta? Para achar a resposta, reli o capítulo “Human history of the Amazon”, na grande obra de Van Roosmalen 2013 (veja a minha circular “Descalço – uma resenha”, de 30 de maio de 2014). Sabe-se que a espécie humana alcançou o continente americano, a partir do norte, há 15 mil anos, e provavelmente também a partir do sul, há 20 a 40 mil anos, no fim do Pleistoceno (o Holoceno começou há 11,7 mil anos). Van Roosmalen acha que foi pela caça humana que esses animais se extinguiram, possivelmente dentro de um período de apenas alguns séculos. Na contagem dele, naquela época despareceram nada menos que 135 espécies de mamíferos, incluindo dois terços das espécies grandes (mamutes, mastodontes, preguiças gigantes etc). São dados impressionantes! CONCHAS DE MOLUSCOS MARINHOS DO PARANÁ (Absher et al., 2015) Também esta publicação merece uma distribuição ampla, para que todos os veranistas e residentes do litoral possam adquirir o seu exemplar. Mostrei o livrinho a algumas pessoas da beira-mar e vi os seus olhos brilhar! No folheto são mostradas 56