Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Agepar faz consultas públicas sobre qualidade da travessia da Ilha do Mel e no ferry boat de Guaratuba

A partir desta sexta-feira (12), a população paranaense poderá participar mais ativamente da definição de indicadores para medição da qualidade dos serviços prestados nas travessias da Ilha do Mel e da Baía de Guaratuba (ferry boat). Terão início duas consultas públicas da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar), para tratar de cada uma das travessias marítimas reguladas pela entidade. O prazo para envio de contribuições, como sugestões, comentários e questionamentos, termina no dia 11 de junho. A definição de indicadores para medição da qualidade dos serviços prestados nas travessias marítimas é necessária para a formalização dos parâmetros que serão utilizados para o monitoramento da qualidade dos serviços. “Como não há previsão contratual de indicadores para medição e de critérios para o monitoramento da qualidade dos serviços nas travessias marítimas reguladas pela Agepar, cabe à própria Agência defini-los, com o auxílio da população, por meio de mecanismos de participação social, como a realização de consultas públicas”, explica Mariana Ribeiro Facundo de Souza, chefe da Coordenadoria de Qualidade dos Serviços da Agepar. Os indicadores sugeridos pela equipe técnica da Agepar contemplam questões como número de reclamações de usuários, higiene das embarcações e instalações, cumprimento do tempo de travessia e manutenção das embarcações, entre outras. “Quando se fala em qualidade de serviços, entretanto, é importante lembrar que se trata de conceito muito subjetivo e abstrato. Por isso, a importância de estabelecer parâmetros bem definidos, que busquem traduzir de forma objetiva e com mais materialidade a percepção de satisfação de atendimento das necessidades dos usuários”, completa Mariana. Como participar Para enviar suas contribuições, os cidadãos devem acessar o link a partir desta sexta-feira (12). No mesmo link, estarão disponíveis a Nota Técnica elaborada pela equipe da CQS para fundamentar a proposta que está sendo apresentada, além de minuta de Resolução com detalhamento dos indicadores sugeridos. Não serão analisadas contribuições anônimas. Também não haverá respostas individualizadas para as contribuições, que serão analisadas em conjunto.

Paranaguá recebe Justiça no Bairro e Paraná em Ação

Paranaguá recebe a partir de hoje (quinta, 11) o programa Justiça do Bairro e a feira de serviços Paraná em Ação, com uma série de ações gratuitas, como confecção de documentos, orientação jurídica, intermediação de vagas de emprego, cadastramento em programas sociais e exame de paternidade.

Procurado por homicídio é preso embriagado na área rural de Guaratuba

Um homem de 49 anos procurado por homicídio foi preso na tarde desta segunda-feira (8), na localidade rural de Boa Vista, em Guaratuba, após uma abordagem de rotina. Uma equipe da Polícia Militar fazia patrulhamento na região, quando deparou com o homem sentado na estrada, visivelmente embriagado. Ele afirmou chamar-se Jurandir, mas, segundo os policiais, demonstrou sinais de nervosismo, o que os levou a fazer uma revista pessoal. Em seu bolso, eles encontraram um boletim de ocorrência com o registro de extravio de documento com outro nome. Após uma verificação no sistema, foi descoberto que ele possuía um mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado. Os policiais o encaminharam à Cadeia Pública de Guaratuba para o cumprimento da pena. Com informações do  Portal da Cidade Guaratuba e Polícia Militar

Cipa do Porto de Paranaguá passa a combater assédio moral e sexual

Comissão contará agora com oito titulares e anuncia que vai receber denúncias de inconveniências moral e sexual sem descuidar dos outros cuidados com saúde e segurança no trabalho. Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná A nova gestão da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (Cipa) da empresa Portos do Paraná tomou posse neste mês de abril e anuncia uma grande novidade. Com o dobro de integrantes, passando de quatro para oito membros, o comitê agora tem também a responsabilidade de receber denúncias e propor soluções contra os assédios moral e sexual na empresa pública. As novas orientações seguem determinação da Lei 14.457/22.  “Uma das obrigatoriedades da Cipa é em relação a todos os tipos de assédio. É importante porque a Cipa é um fórum da empresa e esse assunto passa a ser mais debatido com uma visão holística de saúde e segurança do trabalho, porque os assédios moral e sexual também influenciam na qualidade do trabalho e do ambiente de trabalho”, aponta o técnico portuário e presidente da Comissão, Márcio Martini. A técnica portuária Lucineia Lopes Teles lembra que as mulheres ainda são as mais atingidas pelo assédio. “Quando a gente fala de assédio, isso ocorre tanto com homens quanto com as mulheres, mas as mulheres ainda são maioria que sofrem com a violência e a Cipa será mais um canal para que as pessoas que sofram com esse mal possam se comunicar e buscar ajuda. Acredito que essa nova Cipa deva ter essa importância. Estamos com uma equipe bem estruturada e que poderá fazer um bom trabalho nessa gestão”, avisa a técnica que está no segundo mandato na comissão da empresa pública e que já participou de outras comissões no setor privado. Primeiro colocado na eleição dos empregados, Gelson Cordeiro, também lembra da importância do combate ao bullying. “Vamos lutar para manter a Cipa forte, digna, atuando na prevenção de acidentes. Vamos procurar fazer campanhas em cada seção, vamos debater os tópicos nas nossas reuniões e levar a cada setor para termos um bom desempenho junto aos nossos funcionários”, projeta. De acordo com Márcio, quem quiser fazer alguma crítica, sugestão ou denúncia pode procurar qualquer integrante titular ou suplente da comissão. “Nós somos em dez, considerando os suplentes também, e todos podem receber denúncias ou reivindicações de qualquer funcionário e trazer para a Cipa. No caso de assédio, se for uma mulher e se sentir melhor pode procurar a Lucineia, a Sônia, a Bruna ou a Ana, mas todos estão disponíveis para receber as denúncias, propostas e reivindicações”, finaliza. A Cipa é um comitê paritário entre representantes dos empregados e do empregador e o quantitativo depende do número de profissionais contratados e do nível de risco da operação. São feitas reuniões mensais e todos precisam passar por um curso de, no mínimo, 8 horas. Todas as definições tomadas no âmbito do comitê são levadas até as instâncias devidas para que sejam tomadas as providências necessárias. Membros titulares eleitos pelos empregados:Gelson Luís Cordeiro (vice-presidente), Lucineia Lopes Teles, Israel Nunes Garcia e Miguel Nasser Bisneto. Membro suplente eleito pelos empregados:Normando Guedes Marcondes Membros titulares indicados pelo empregador:Márcio Roberto Santiago Martini (presidente), Sônia Regina de Araújo, Nelson Alves Rodrigues e Ana Paula Plinkoski Vitalino. Membro suplente indicado pelo empregador:Bruna Marcela de Oliveira.