Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Pontal do Paraná tem mutirão de castração de cães e gatos

A Prefeitura de Pontal do Paraná e a Rede de Proteção Animal do município realizam nos dias 4, 5 e 6 (terça, quarta e quinta da semana que vem) uma nova etapa do mutirão de castração de cães de gatos. Será no Jardim Canadá, na rua Alberta, esquina com avenida Ilha do Mel, ao lado do ginásio da Escola Municipal Ezequiel Pinto da Silva. Não é cobrado nada, mas a prefeitura pede que as pessoas levem 1kg de ração (pacote lacrado) que será doado às cuidadoras cadastradas (Banco de Rações). A prefeitura informa que, por conta do grande número de pedidos, muitos que solicitaram recentemente, não serão atendidos neste mutirão. “Serão realizadas mais ações, sendo assim, caso você não seja chamado no momento seu processo entrará na fila para castrações futuras”. De acordo com a prefeitura, o contato com os tutores é feito via telefone e muitas pessoas deixam de atender; na terceira tentativa de contato sem sucesso o processo é arquivado. As ações de castração são direcionadas prioritariamente a animais resgatados na rua e de tutores em situação de fragilidade social. Sendo assim, ao mandar a inscrição para castração é necessário anexar documentos como RG ou CNH, comprovante de residência, o CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) e fotos do animal. As solicitações devem ser feitas via protocolo, de forma presencial na sede da Prefeitura, no balneário Praia de Leste, ou pelo site, no link abaixo. É necessário preencher o protocolo nos campos requisitados e anexar os documentos solicitados. Ressaltamos a importância de se colocar meios de contato (preferencialmente telefone), a espécie, sexo e idade do animal.Link para o protocolo:https://pontaldoparana.1doc.com.br/b.php?pg=wp/wp&itd=9Mais informações: tlefone (41) 3455-9643 ou Whatsapp (41) 93500-7993 Critérios de seleção: Somente tutores residentes no município de Pontal do Paraná e para animais acima de 6 meses e máximo de 8 anos. Ressaltamos que as liberações são realizadas não somente dos mais antigos para os mais novos, mas também prioritariamente: Com comprovante de cadastro único (CadÚnico). Protetores cadastrados. Animais resgatados da rua. Os demais. Observação importante:Quem possui protocolo antigo em aberto e tem CadÚnico, pode ir até a prefeitura durante essa semana para agilizar seu atendimento.

TCP bate recorde mensal em contêineres refrigerados

Em 28 dias, mais de 20 mil TEUs de carne congelada foram movimentadas no litoral do Paraná Até o final de 2023, a TCP passará a ter 5.126 tomadas, o maior número entre terminais brasileiros Em fevereiro, a TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) bateu o recorde mensal de movimentação de contêineres refrigerados (reefer). Ao todo, foram movimentados 20.810 TEUs (unidade de medida para um contêiner de 20 pés de comprimento) em 28 dias. O recorde anterior foi registrado em agosto de 2021 (20.709 TEUs).  Estes números representam a movimentação de mais de 268 mil toneladas de carne. Do total, dois tipos de proteína lideram a demanda: frango (76%) e boi (17%). Em comparação aos meses de janeiro e fevereiro de 2022, a carne bovina foi a que apresentou o maior crescimento: 280%. Em janeiro, os destinos foram China (20%) e Emirados Árabes (5%), principalmente. O estado brasileiro que mais se destacou na produção de carne de boi para exportação pelo Porto de Paranaguá foi o Mato Grosso. Segundo o gerente comercial e de atendimento ao cliente da TCP, Giovanni Guidolim, "a flexibilidade de entrada antecipada das cargas feita pela TCP em 2022 aumentou em 5 vezes a movimentação de carne bovina do Mato Grosso em comparação a 2021. Esta flexibilidade permanece em 2023, favorecendo a demanda. O MT é líder na produção para exportação de proteína de boi pelo Paraná, representando 25% do total". Já o estado que mais produziu carne de frango para exportação, passando pela TCP, foi o Paraná. De acordo com dados do IBGE, em 2021 o Paraná foi o estado que mais abateu as aves no país. Guidolim aponta um fator externo que influenciou na conquista do recorde de exportação: "a gripe aviária registrada em diversos países, menos no Brasil, é um fator que aumentou a demanda mundial por frango do Brasil. No entanto, este aumento de escoamento de carga só foi possível graças aos investimentos em infraestrutura no terminal". Entre os investimentos realizados está a ampliação em 43% do pátio reefer. "Até o final de 2023, a TCP passará de 3.572 tomadas para 5.126, o maior número entre terminais brasileiros, e a construção de uma subestação de energia própria para sustentar a expansão. Tudo para suprir a demanda do agronegócio e ampliar o portfólio mundial", explica Guidolim. Outros investimentos são a ampliação do gate (portões de entrada e saída de veículos) e a aquisição de 11 novos guindastes do tipo RTG (Rubber Tyred Gantry), com entrega até o final de 2023. O modal ferroviário é outro diferencial logístico do terminal, sendo o único do sul do país com acesso direto a zona alfandegada. A ferrovia é responsável por transportar um em cada cinco contêineres de exportação até a TCP e atende a diversas demandas, entre elas 25% da exportação de carne congelada. "Atualmente, a empresa é líder mundial no serviço de exportação de carne de frango e a flexibilidade logística foi uma aposta certeira para atender o mercado. O número elevado de serviços marítimos regulares, somado à ampla gama de modais logísticos como armazéns próprios e conexões com a ferrovia, permitiu que a TCP elaborasse fluxos logísticos sob medida para os clientes", destaca.

Enio Verri reafirma compromisso da Itaipu com Oeste do Paraná

“Vamos desenvolver políticas que possam gerar renda, melhorar a qualidade de vida das pessoas e ajudar os municípios”, disse o diretor-geral, destacando que “políticas de assistência social são as que têm menos recursos e as que são mais demandadas pelos municípios”.

Presidente Lula nomeia mais quatro diretores na Itaipu

Decreto assinado pelo presidente Lula e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi publicado nesta sexta-feira (24) na edição extra do Diário Oficial da União. Lula na posse de Enio Verri, dia 10 de março | foto: Rubens Fraulini / Itaipu Binacional A edição extra desta sexta-feira (24) do Diário Oficial da União (DOU), trouxe o decreto com as nomeações de quatro diretores para compor o atual quadro da usina de Itaipu. Foram nomeados Carlos Carboni (Diretoria de Coordenação), Luiz Fernando Delazari (Diretoria Jurídica), Renato Sacramento (Diretoria Técnica) e Iggor Gomes Rocha (Diretoria Administrativa). O atual diretor-geral da Itaipu, Enio Verri, nomeado no dia 10 e empossado no dia 16 deste mês, vai acumular, temporariamente, a Diretoria  Financeira. Outras fontes, consideram que a escolha deve ser divulgada na próxima semana, sendo o ex-deputado federal Pedro Guerra (PSD) o favorito para o cargo. As informações são do jornalista Adilson Borges Lago, que foi o primeiro a confirmar os nomes e a publicação, no site Iguassu News. Conforme a matéria, os novos diretores terão mandatos até o dia 16 de maio de 2027 e devem iniciar suas respectivas funções na segunda-feira (27). No entanto, a posse simbólica será na próxima sexta-feira (31) e contará com as presenças da deputada federal Gleisi Hoffmann e do deputado estadual Arilson Chiorato, ambos do PT. “A demora nas substituições dos nomes indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, foi em consequência dos trâmites burocráticos do atual governo. Os nomes indicados precisaram ser analisados pelo Conselho de Administração da ENBpar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), holding criada após a privatização da Eletrobras e responsável pela Eletronuclear e a Itaipu. Em coletiva à imprensa no dia 16 deste mês, Envio Verri afirmou que é necessário a atualização da diretoria-executiva para criar uma agenda de reuniões com o lado paraguaio e assim iniciar a gestão conjunta da usina, agora sob o foco do governo petista. Falta ainda a substituição dos nomes do atual Conselho de Administração da Itaipu, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o novo conselho os nomes indicados são: Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Esther Dweck (Gestão e da Inovação), Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) – além do ministro Mauro Vieira, na vaga fixa de representante do Ministério das Relações Exteriores. Ainda tem uma vaga de conselheiro a ser preenchida e o nome mais citado é o do ex-deputado estadual Michele Caputo (PSDB) A partir dessas substituições é que a nova gestão da usina poderá iniciar a médio prazo pelo menos dois temas com o sócio paraguaio: a negociação da nova tabela da tarifa da energia elétrica para este ano e as tratativas para a revisão do Anexo C, a partir de agosto próximo. Para Foz do Iguaçu existem assuntos pendentes, como a finalização das obras da Ponte da Integração e Perimetral Leste, apoio na transformação do Hospital Municipal em Hospital Universitário e implantação de programas sociais, culturais e ambientais em apoio à administração do município.” Redação do Correio com informações do Iguassu NewsTur / Adilson Borges Lago

Matheus Ceará se apresenta neste sábado no Litoral

Paranaguá tem show de stand up de um  humorista muito aclamado no Brasil, neste sábado (25). Matheus Ceará, que ganhou projeção com sua participação no programa "A Praça é Nossa", volta às suas origens e traz aos palcos o seu personagem “Ceará”, que aborda temas cotidianos. A apresentação está sendo promovida pelas produtoras Vede Produções e C5 Produções. Um diferencial do seus shows é que Matheus abre para a plateia a possibilidade de pedir suas piadas preferidas. O nome da Peça é: Vocês Pedem e eu Conto! Que é inspirada no cotidiano de casais e ele já vem fazendo no canal do Youtube. Será neste sábado, dia 25, às 20h30, no Teatro Rachel Costa. O ingresso custa R$ 92. A meia entrada é R$ 46 e está disponível para professor, estudante, ID Jovem (quem tem a carteira de Identidade Jovem), idoso, doador de sangue, pessoa com deficiência, portador de câncer e quem levar 1kg de alimento não perecível. Ingressos disponíveis aqui: https://www.diskingressos.com.br/evento/4434/25-03-2023/pr/paranagua/matheus-ceara-em-voces-pedem-e-eu-conto Matheus Ceará Matheus Martone nasceu em Fortaleza, no Ceará e aos oito anos de idade, mudou-se para o interior de São Paulo, daí o famoso apelido “Matheus Ceará”. Já nessa época começou a fazer humor, imitando os amigos e professores da escola. Em 2010, já como Matheus Ceará, venceu o quadro “Quem chega lá”, do “Domingão do Faustão”. E há quase dez anos, é um dos personagens mais queridos do humorístico “A Praça é Nossa”, sendo responsável por alguns dos picos de audiência do programa. “Socano a Bucha” foi o primeiro show que rodou por todo o Brasil em 2015, com sessões lotadas. Em 2016, criou o show “Inédito Para Quem Nunca Viu”, outro grande sucesso, com o qual fez turnê pelo país e cujo nome deu origem ao primeiro livro de sua carreira, lançado em 2017. O show também entrou na programação da Netflix e permaneceu por alguns anos na plataforma de streaming. Com o “A Inocência está Perdida”, ele rodou o país com seu último show de personagem e em 2018 se reinventou com: “De Cara Limpa e Boca Suja” sem a indumentária nordestina. Para 2022 ele trouxe um formato inédito de show também de cara limpa, com imitações e quadros novos no “Papai é Uma Piada”. E agora temos seu novo “Stand Up”, com boas histórias de casais e o quadro sucesso na internet “Vocês Pedem e Eu Conto”.

MPF recomenda novo estudo da Ferroeste em territórios indígenas

Documento enviado à Funai, ao Ibama e ao Estado do Paraná requer análise em comunidades que estão localizadas em três trechos cortados pela Nova Ferroeste: de Paranaguá a Cascavel, de Cascavel a Foz do Iguaçu e de Cascavel a Maracaju (MS). Foto: Albari Rosa/AEN Os impactos diretos e indiretos gerados pela construção da Estrada de Ferro Paraná Oeste (Nova Ferroeste) nos mais de 40 territórios indígenas do Paraná e Mato Grosso do Sul localizados nas proximidades da ferrovia devem ser aprofundados, antes que seja expedida licença ambiental prévia para a execução do empreendimento. A recomendação foi feita pelo Ministério Público Federal (MPF) à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao estado do Paraná. No documento, o MPF fixa o prazo de 30 dias para que esses órgãos tomem as providências necessárias para complementar o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – Estudo do Componente Indígena (EIA/Rima) da ferrovia, de forma a abranger todas as comunidades indígenas impactadas. O procurador da República Raphael Otávio Santos, que assina a recomendação, destaca diversas falhas no estudo já realizado e que precisam de reparo, sob pena de nulidade de todo o processo de licenciamento ambiental. Segundo ele, a análise feitas até o momento “desconsiderou de forma manifesta a existência de povos indígenas na área de influência do empreendimento”. O procurador alerta que o complemento do estudo deve ser realizado ainda nesta fase de licenciamento, ou seja, antes da expedição da Licença Prévia (LP) pelo Ibama, pois eventuais correções necessárias no projeto seriam menos custosas ao empreendedor. A LP é concedida ainda na etapa de planejamento do empreendimento, para atestar sua viabilidade ambiental, pois estabelece os requisitos básicos a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação. Por esse motivo, o MPF recomenda que o Ibama aguarde a conclusão dos estudos complementares para só então expedir a Licença Prévia da ferrovia. Conforme consta na recomendação, o novo EIA/Rima da Nova Ferroeste deverá abranger todos os territórios e povos indígenas direta ou indiretamente impactados pelo empreendimento, independentemente de residirem ou habitarem em território demarcado, declarado ou homologado. Devem ser consideradas no estudo as comunidades localizadas nos 49 municípios interceptados pela ferrovia e também as aldeias que ficam dentro de cidades situadas em um raio de 10 km da estrada de ferro. Além disso, a análise deve incluir todos os povos localizados a 25km do eixo da ferrovia, independente do município onde estejam localizados. De acordo com laudo técnico realizado pelos peritos do MPF, há pelo menos 43 aldeias que podem ser impactadas direta ou indiretamente pela ferrovia e que foram desconsideradas no EIA/Rima. As comunidades estão localizadas em três trechos cortados pela Nova Ferroeste: de Paranaguá (PR) a Cascavel (PR), de Cascavel (PR) a Foz do Iguaçu (PR) e de Cascavel (PR) a Maracaju (MS).Segundo o procurador da República, “ao não identificar os impactos sofridos pelos povos indígenas, deixou de avaliar eventual inviabilidade socioeconômica do empreendimento em razão de eventual gravidade ou impossibilidade de mitigação” dos prejuízos gerados a essas populações. Santos ainda acrescenta que o estudo deixou de propor, caso cabível, as necessárias compensações e medidas mitigadoras decorrentes dos impactos sofridos pelas comunidades. O MPF estabeleceu o prazo de 30 dias para que os órgãos e o estado do Paraná informem sobre o acatamento da recomendação e as medias para o seu cumprimento. Íntegra da recomendação (veja arquivo abaixo)