Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Matinhos recebe etapa do Sul Brasileiro de Bodyboarding

A 2ª etapa do Sul Brasileiro de Bodyboarding acontece no próximo final de semana (sábado, 12, e domingo,13) na Praia Brava de Matinhos. Cerca de 120 atletas do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul participam da competição que conta com as categorias profissional, master e open, masculino e feminino. O evento tem início às 7h da manhã com a cerimônia de abertura e vai até as 18h de domingo. Alguns atletas confirmados são a atual líder da Pro Júnior do Circuito Mundial Isabelli Nunes, o vice-campeão brasileiro 2021 Sub18 Roger Fusculin e a atual Top 4 no Brasileiro, Francis Aoto. “Será a oportunidade para os atletas paranaenses mostrarem o alto nível de competitividade em que estão atualmente. Fico realmente feliz e realizado em trazer para a minha cidade um evento desse porte”, diz Sanderson Trevisan, diretor da Oceam e organizador da etapa. As inscrições devem ser realizadas via WhatsApp no número (41) 99705-2282 e as vagas são limitadas. O prazo máximo para a inscrição se encerra nesta quarta-feira (9) ou antes com o preenchimento das vagas disponíveis. 2ª Etapa do Circuito Sul Brasileiro de Bodyboarding 2022Organização: Oceam (Organização Centralizadora de Esportes Aquáticos de Matinhos)Realização: Federação Paranaense de BodyboardingSupervisão: Confederação Brasileira de Bodyboarding

Procon e Polícia alertam para golpe do falso aluguel nas praias

O golpe é antigo e simples: o estelionatário anuncia uma casa, em geral bem localizada, com ótima estrutura e "com preço abaixo do mercado", e mesmo sem conhecer onde desejam se hospedar os veranistas fecham o negócio, pagam um adiantamento dos valores acertados com o suposto “locador” e partem para o Litoral.

Prefeitura de Foz noticia MP-PR para PM desobstruir rua ocupada por golpistas

Administração municipal também informa que já identificou os veículos que estão obstruindo as vias centrais e irá aplicar multas, diariamente, "conforme a lei" A Prefeitura de Foz do Iguaçu informa que noticiou o Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) e informou o Ministério Público Federal (MPF) sobre a manifestação de pessoas que estão acampadas em frente ao 34º Batalhão do Exército. Desde o dia 2 de novembro o grupo ocupa a avenida República Argentina e um trecho da avenida Brasil no ponto mais central da cidade. Eles são contra o resultado da eleição e pedem golpe militar para evitar a posse do presidente eleito, Luiz Inácio da Silva. De acordo com nota divulgada neste domingo (6) a prefeitura informou ao MP-PR que na quinta-feira (4) solicitou providências à Polícia Militar, por meio do ofício encaminhado ao 14º Batalhão, “uma vez que os manifestantes estão impedindo o direito de ir e vir dos cidadãos e causando transtornos ao comércio, trânsito de pessoas e veículos, além de trazer prejuízos à imagem da cidade, que tem como principal fonte econômica a atividade turística”.  Foi solicitada atitude à Polícia Militar, uma vez que a administração municipal não detém força policial para intervir na manifestação e levando em consideração a medida judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), do ministro Alexandre de Moraes, de "imediata desobstrução de todas as vias públicas que estejam com seu trânsito interrompido", em que pontua que "as Polícias Militares dos Estados possuem plenas atribuições constitucionais e legais para atuar em face desses ilícitos, independentemente do lugar em que ocorram, seja em espaços públicos e rodovias federais, estaduais ou municipais, com a adoção das medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis dos Poderes Executivos Estaduais". Segundo a prefeitura, “em resposta, o comando do 14º Batalhão disse que foram feitas tratativas com líderes do movimento e, embora tenha havido receptividade, não houve êxito na desobstrução da via”. Diante disso, a prefeitura solicitou ao MP-PR a adoção das medidas necessárias para que a Polícia Militar atenda a determinação do STF, e repassou a situação também ao Ministério Público Federal (MPF). “Além disso, a administração municipal já identificou os veículos que estão obstruindo as vias centrais e irá notificar conforme a lei. Os proprietários dos carros serão notificados em todas as formas legais.”

Parceria da Assembleia e Defensoria completa um ano com 4.000 atendimentos

Atendimento ao público carente começou em 3 de novembro de 2021. 95% dos quase atendidos neste período não precisaram chegar às vias judiciais. Posto da Defensoria Pública na Assembleia Legislativa | Foto: Dálie Felberg/Alep Quatro mil atendimentos, com taxa de 95% de resolução dos conflitos antes que chegassem à justiça, o que está entre os objetivos da Defensoria Pública. Porém, o saldo positivo obtido com o posto da instituição na Assembleia Legislativa do Paraná desde o início, há um ano, vai muito além de números. São histórias que envolvem conquistas, regularização de documentos, pensões alimentícias, casamentos, vagas em creches, resolução de imbróglios que se arrastam na justiça, mas, principalmente, dignidade. “O que a Defensoria Pública fez por mim?  Me trouxe de volta à vida. Eu me olhava no espelho e não conseguia me reconhecer. Ela me trouxe uma identidade. Literalmente”, conta um personagem dessa história para lá de real, o sr. Normando Eduardo Castilho, que foi Edmilson, por quase três décadas. É que perdeu os documentos no início dos anos 1990 e recebeu uma certidão de nascimento de um amigo, o que o tornou invisível e um contraventor.  Descobriu o posto da Assembleia lendo um jornal no ônibus. Foi em 8 de novembro de 2021, cinco dias após o início dos trabalhos da Defensoria na Casa de Leis. Queria voltar a ser quem realmente era. Conseguiu responder em liberdade o processo por falsidade ideológica, pôde ter os documentos originais de novo, e acesso a tudo que não conseguia até então. Voltou a estudar (desta vez, com nome verdadeiro) e acaba de prestar o vestibular de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Eu só precisava de uma oportunidade que, graças à Defensoria, eu tive. No futuro, quero me tornar um defensor para ajudar pessoas como eu”, indica.  Pessoas como o “seo” Normando são 80% da população paranaense, público-alvo da instituição, que atende de graça a famílias que recebem até três salários mínimos por mês.  Entretanto, o paulista meio paranaense já, de 59 anos, fez “meio que como a Defensoria”: foi além. Escreveu um livro contando a própria história. “Já está à venda na internet. Chama-se Dias de Luta, onde conto toda a minha trajetória e trago uma mensagem positiva de que não devemos olhar para baixo, mas avante. Mostrar que o sol brilha para todos, não importa a circunstância”, reflete. E se a instituição organizou toda a documentação para provar que Normando era ele mesmo, teve o dedo da Defensoria até mesmo na hora de registrar o livro físico e cadastrar a publicação nas plataformas digitais de venda. “É muito gratificante assistir a esse recomeço da história dele, mas desta vez com dignidade e identidade. Dá muito orgulho poder ter contribuído um pouquinho para isso”, diz Cristina Marques Calheiros, estagiária de Direito no posto da instituição dentro da Assembleia Legislativa. “Saber que somos inspiração para ele é a prova de que estamos no caminho certo”, diz o coordenador de Projetos Especiais da Defensoria e responsável pelo posto na Assembleia Legislativa, o defensor Matheus Cavalcanti Munhoz. Neste ano, a maior parte dos atendimentos no posto ficou por conta de questões de guarda de filhos, partilhas, divórcios, reconhecimento de paternidade, casos que preencheram uma média de 60% da demanda. No entanto, Munhoz destaca alguns relacionados a acesso a direitos básicos. “São mães que nos procuraram, por exemplo, para conseguir vagas em creches, aquelas com filhos na educação especial, que não conseguem acesso adequado e até um exemplo emblemático que tivemos, de uma mãe que precisava de uma cadeira de rodas especial adaptada para o filho. Nesse caso, uma das poucas demandas onde foi necessário acionar a justiça”, conta. Vida longa à parceria Assembleia e Defensoria “Podemos afirmar, com certeza, que neste primeiro ano essa parceria deu muito certo. A nossa salinha aqui na entrada do prédio do Plenário se tornou uma referência como um lugar que as pessoas carentes podem sempre contar para a resolução dos problemas que às vezes, se arrastam por anos”, reafirma Matheus Cavalcanti Munhoz. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSD), não tinha dúvidas do sucesso da parceria, desde que ela foi formalizada, antes mesmo da pandemia, o que acabou adiando os planos iniciais. “Tinha tudo para dar certo, afinal, a Assembleia é a casa do povo e poder suprir aqui dentro as principais necessidades das famílias que não têm condições para pagar um advogado, nos enche de orgulho e esperança”, comemora. “Fico feliz em ver que cumprimos uma das metas da nossa gestão, que era justamente a implantação da Defensoria aqui na Casa. O resultado são estes milhares de atendimentos por profissionais qualificados a pessoas que necessitam da justiça gratuita. Esperamos que essa parceria de sucesso possa sempre continuar”, avaliou o primeiro secretário, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD). Mutirão Em abril deste ano, aconteceu o “Concilia Paraná”, um mutirão de conciliação inédito realizado pela Defensoria Pública e Assembleia Legislativa no Plenarinho.  Foram firmados 90 acordos em três dias. E novos mutirões devem ser realizados no espaço. Fonte: Alep/Claudia Ribeiro