Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

8º Jurassic Surf acontece neste domingo em Praia de Leste

O Jurassic Surf 2022 acontecerá no próximo domingo (15), no balneário de Praia de Leste, em Pontal do Paraná. A confraternização entre antigos amigos surfistas que está na 8ª edição. Os competidores têm entre 33 e 53 anos e são surfistas de Santa Catarina e de todo o litoral paranaense. As baterias serão sorteadas apenas no sábado (14), quando saberão em qual delas cada competidor participará. Confira as categorias: Master - 33 a 39 anos.Gran Master - 40 a 44 anos.Jurassic - 45 a 50 anos.Caveman - 51 a 100 anos.Biquilha - 33 anos ou mais.Rankiados - 33 anos. Alessandro do Rosário, presidente da Associação de Surf de Paranaguá (Aspar), explica que a competição na verdade é uma confraternização entre amigos, que são pioneiros no surf paranaense. “Temos um pessoal com idade mais avançada, mais antigo no surf, resolvemos nos unir para essa confraternização, sempre com objetivo social e ambiental. Primeiro fazemos um mutirão de limpeza da praia e atrelado a isso uma campanha social", conta. "Nesse ano iremos arrecadar alimentos que serão doados para as famílias assistidas pelo Projeto Ondas da Transformação. As inscrições serão revertidas em cestas básicas. Os participantes trarão arroz e feijão no dia do evento também para doação, informa Rosário. "Nós não usamos computador, fazemos tudo no papel e na caneta, como fazíamos antigamente, nos anos 80, 90 e 2000, para resgatarmos nossas raízes. Após o torneio teremos uma confraternização entre todos os participantes”. O evento tem como objetivo arrecadar alimentos para as famílias do Projeto @ondasdatransformacao .A novidade nessa edição é a inserção da categoria "Biquilha". As vagas são limitadas. Maiores informações no Whatsapp: 41 99276 2601.

Luta das trabalhadoras do Brasil é o tema das comemorações do Dia do(da) Assistente Social

Conselho Regional do Serviço Social do Paraná fará evento, presencial e online, alusivo à data no dia 17 de maio O CRESS-PR (Conselho Regional de Serviço Social - 11ª Região) realizará, no 17 deste mês um evento híbrido para celebrar o Dia da (do) Assistente Social. Presencialmente, o evento acontecerá em Curitiba, na sede da APP Sindicato. Mas também será transmitido pela internet para os profissionais da categoria de todo o Estado, a partir das 19h. O Dia da (do) Assistente Social é celebrado em 15 de maio, em virtude do decreto que regulamenta a profissão, publicado na mesma data, no ano de 1962. O tema do evento deste ano, “Trabalhadoras do Brasil: somos e lutamos com elas” foi proposto pelo CFESS (Conselho Federal de Serviço Social). E, de acordo com a presidente do CRESS-PR, Andrea Braga, a temática chama a atenção para a defesa dos direitos das mulheres, das liberdades democráticas e a luta pela igualdade de gênero no contexto brasileiro. “A desigualdade de gênero é uma realidade mundial e apresenta marcas expressivas no contexto brasileiro. A carga de trabalho excedente, nas tarefas domésticas e de forma não-remunerada recaem amplamente sobre as mulheres brasileiras. Em 2016, de acordo com estatísticas do IBGE, mulheres despendiam nessas atividades em média 20,1 horas semanais contra 11, horas semanais por parte dos homens”, pontua Andrea. Segundo a presidente do CRESS-PR, o Serviço Social está ao lado da classe trabalhadora. E o trabalho das (dos) profissionais, nas diferentes políticas sociais, deve transcorrer pelo debate sobre as mulheres e relações patriarcais. “O fato de ser mulher impacta o não acesso da população usuária a direitos fundamentais, como emprego, trabalho, saúde, alimentação, educação, assistência social e habitação. Por isso, este ano a comemoração alusiva de maio enfatiza o protagonismo de uma categoria majoritariamente formada por mulheres”, reforça. Para ela, é urgente ampliar o diálogo com toda a sociedade sobre a valorização das mulheres como trabalhadoras. E é neste sentido que a programação do evento foi pensada. Programação  Estão previstas duas mesas: uma de abertura, com representantes do conselho e entidades de classe do Serviço Social, e outra dos movimentos sociais. Pontualmente, às 19h começa o evento com uma intervenção cultural. Em seguida, será composta a mesa de abertura do evento, com a presença de representantes do CFESS, da ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, do ENESSO (Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social), e do próprio CRESS-PR. Após as falas das autoridades, será formada a mesa dos Movimentos Sociais, com mulheres representantes dos mais variados movimentos sociais e coletivos: MST, LGBTQI+, Povos Indígenas, Movimento Negro, Movimento Por Moradia, e Movimento Quilombola. Ao final, será feita a apresentação e debate sobre o tema da campanha deste ano, “Trabalhadoras do Brasil: somos e lutamos com elas”, e o evento encerra com uma apresentação da Bloca "Ela pode, Ela vai!", que têm assistentes sociais em sua composição.

Polícia Ambiental atende denúncia de desmate em Matinhos

No último domingo (8), o Pelotão da Polícia Ambiental de Guaratuba atendeu uma denúncia na cidade vizinha de Matinhos de corte de vegetação nativa em um beco nas proximidades do antigo teleférico, no bairro Sertãozinho. “No local, a moradora responsável nos disse que a árvore foi cortada para livrar espaço para a construção de um galinheiro”, informa o resumo da ocorrência. Ela explicou que a residência não era e que o “responsável” pelo imóvel não se encontrava no local. A equipe a orientou a comparecer ao quartel da Polícia Militar em Matinhos (2ª Cia do 9º BPM), “com a documentação e possível autorização, caso possuir”. Caso contrário, “medidas administrativas e criminais serão tomadas”, informa a Polícia Ambiental.

Dança, diversão e colaboração para transformar vidas

A dança é uma atividade física prazerosa, produzindo diversos benefícios, tais como: Ganho de força muscular, estética corporal, aumento da autoestima, melhora a disposição para as atividades do dia-a-dia, o que gera resultados positivos na nossa qualidade de vida. Dança é movimento, é alegria, capacita-nos para sensações de bem-estar, estimulando-nos a termos mais motivação e autodeterminação, ao mesmo tempo que desperta sentimentos de tranquilidade, de modo a nos sentirmos mais felizes conosco e com as pessoas ao nosso redor. A dança é importante ao bem-estar físico, social e psicológico. Pode-se afirmar que as pessoas quando dançam esquecem-se dos problemas diários, desinibem-se e esquecem até mesmo das suas próprias limitações, pois o ato de dançar nos torna mais livres. O ser humano antes de utilizar a linguagem oral, já dançava, empregava a linguagem gestual. Era usada como forma de expressão para se comunicar e se relacionar com o ambiente em que vivia. Os povos antigos utilizavam-na para pedir chuva, solicitar cura de algumas doenças e para agradecer vitórias, a dança estava presente em todos os acontecimentos antigos. No momento em que a dança se une à ação do trabalho social, todas essas vantagens são revertidas em mais felicidade. Quem garante é um estudo publicado no The Journals of Gerontology, da Universidade de Oxford, de 2005. A pesquisa mostra que o cérebro de voluntários e colaboradores libera mais hormônios como a dopamina e a serotonina, responsáveis pela felicidade e bem-estar. Portanto, se você deseja começar a praticar o bem, saiba que existem diversas maneiras de ajudar e fazer com que os bons projetos sociais, que transformam vidas continuem transformando várias realidades, no caso do projeto coordenado pelo grupo de dança Raízes da Tradição, dançar é uma das formas, pois toda a renda das aulas, conduzidas pelo grupo é revertida para o projeto social coordenado pelo padre Antônio. pároco da igreja São Francisco de Assis em Guaratuba. Então, vamos dançar! Local – Salão da Igreja São José Operário – Piçarras – Guaratuba Todas as terças-feiras, das 19h30 às 21h Maiores informações, falar com Maristela, número (41) 99909-9915

Edison Camargo assume como subprefeito do Coroados

O vice-prefeito de Guaratuba, Edison Camargo, tomou posse, nesta terça-feira (10) no cargo de subprefeito do Distrito de Coroados. A inauguração da nova estrutura administrativa movimentou a comunidade do extremo sul da cidade, perto da divisa com Santa Catarina.

“O Brasil Quilombola resiste”, diz o deputado Goura

Encontro em formato híbrido aconteceu na manhã desta terça-feira (10) com a participação de lideranças e com o lançamento da cartilha “Paraná Quilombola: História, Cultura e Resistência”. Foto: Orlando Kissner/Alep Enquanto 31,1% dos paranaenses se declaram pretos ou pardos, essa população ainda sofre com a falta de políticas públicas efetivas e ações do poder público. “Das cem comunidades quilombolas do estado, apenas 38 são certificadas pela Fundação Palmares, do Governo Federal, e, somente uma, o Quilombo Invernada Paiol de Telha, em Reserva do Iguaçu, tem a terra regularizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Essa luta não pode ser só deles, mas de todos nós. O nosso objetivo é dar visibilidade às comunidades e o combate ao racismo estrutural faz parte do nosso mandato”, afirmou o deputado Goura (PDT), que propôs o debate na Assembleia Legislativa do Paraná. A maior parte dos quilombolas é composta por comunidades negras que vivem em grupos de descendentes de africanos escravizados ou com algum parentesco, que inclui ainda outras etnias. O maior problema que enfrentam, ao longo de décadas, é a regularização fundiária, já que estes locais são fruto de doação ou de ocupação. Mas as dificuldades não param por aí. Pelo menos foi o que relataram participantes da audiência. Tanto as lideranças quanto representantes de instituições que auxiliam os quilombolas. “Nós sempre caminhamos com os povos tradicionais do Paraná e desde 2015 lutamos pela aprovação de um projeto aqui na Assembleia Legislativa, o 724/2015, que prevê instituir o Estatuto das Comunidades Étnico-raciais. Peço auxílio de todos aqui para conseguirmos aprovar esse projeto tão importante. Ele vai assegurar direitos fundamentais também aos quilombos do nosso estado”, pontuou o deputado Professor Lemos (PT). Pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), falou Ana Maria Santos, do Quilombo Invernada Paiol de Telhas. “A nossa principal causa, o nosso principal objetivo, sem dúvida, é a regularização fundiária dos nossos territórios, porque certificada não é o mesmo que regularizada. E sem um documento, não se tem acesso a programas de Governo”, explicou. Por esse motivo, dentro das comunidades, falta tudo: escolas, saneamento básico, água potável, energia elétrica, comunicação. “Enquanto não tivermos escolas próprias, as nossas crianças não vão conseguir resgatar a nossa cultura. Esse é um apelo que eu faço para que os deputados estaduais levem essa solicitação ao Governo do Estado”, pediu. Lideranças relataram dificuldades - “Temos pautas a serem resolvidas e precisamos de estratégias coletivas para isso. E esta Casa pode nos ajudar a resolver e nos apoiar”, reivindicou Carla Galvão, secretária-geral da Federação das Comunidades Quilombolas do Estado do Paraná (FECOQUI). “Temos que ter o direito de cultivar a nossa terra. Se você planta, você corre o risco de ser multado. Estamos privados de produzir nosso alimento, que é orgânico, saudável. Tudo por causa da falta de regularização fundiária. Tirar da natureza o nosso alimento, cuidando dela é o nosso objetivo”, pediu Jean Gonçalves Barreto, presidente da Associação do Quilombo Rio Verde, em Guaraqueçaba. Gedielson Ramos Santos, do Quilombo Córgo das Moças, que representou o Coletivo de Educadores Quilombolas, também relatou os problemas enfrentados pela comunidade em relação à falta de acesso a programas governamentais em razão da não regularização fundiária. “Precisamos de auxílio, porque até hoje lutamos sozinhos e desta forma, não conseguimos nem mesmo preservar nossa cultura”. Claudia Ferreira da Rocha Santos, representando o Movimento das Mulheres Quilombolas. (MMQPR), acredita que “quando se fala da questão agrária, das famílias que trabalham com agricultura familiar, que são todas as comunidades quilombolas, faltam políticas públicas para podermos trabalhar melhor. Estamos nos nossos territórios sem espaço, já que perdemos com as invasões e até com as famílias se desfazerem de seus terrenos. Falta investimento para que possamos plantar e sobreviver nos próprios territórios. Foi uma luta grande para que pudéssemos permanecer nas comunidades. Falta o olhar do Poder Público também na questão do lazer e da educação, que já foi falado aqui hoje. Além do difícil acesso às áreas. Temos pessoas capacitadas e com vontade de trabalhar dentro das comunidades”. Ademar da Silva Candiero, zelador cultural, lamentou o fato de que a Lei Aldir Blanc de emergência cultural, ao longo da pandemia, não tenha chegado às comunidades quilombolas. “Nem os recursos, nem a Bolsa Qualificação chegaram. Assim, pudemos observar como essas comunidades estão desassistidas pelo Poder Público. Elas não têm internet. Parece que não há interesse em que a informação chegue às comunidades. Se falta comunicação, é impossível que a informação sobre os editais cheguem às comunidades. Então, minha fala é no sentido de denunciar essa falta de atenção, escancarada durante a pandemia. Pedimos investigação do racismo institucionalizado no ramo da cultura. Pedimos por atenção”. Nilton Morato, da comunidade do Córrego do Franco, do Vale do Ribeira, reforçou como a falta de uma boa rede de internet prejudica as comunidades quilombolas. “Grande parte das comunidades têm a mesma dificuldade. Até mesmo participar de audiências públicas como esta é mais difícil para nós, além de tudo que já foi dito aqui hoje”. Outras presenças Leila Klenk, ex-prefeita da Lapa e engenheira agrônoma do IDR/Emater, que participou presencialmente da audiência, se disse feliz com a presença majoritariamente feminina na mesa. Ela contou que os quilombolas sempre foram marginalizados, e os que vivem na Lapa, muito mais. “A população negra por lá é periférica, pobre e marginalizada. Infelizmente, não se retrata a história de 400 famílias que vivem no município atualmente. Parte delas, apesar de