Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Projeto de Monitoramento das Praias soltou 15 aves reabilitadas

Na última semana a equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação, que realiza Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) no Paraná, devolveu à natureza uma gaivota (Larus dominicanus), um atobá (Sula leucogaster) e duas fragatas (Fregata magnificens). As aves foram tratadas no Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise de Fauna Marinha (CRED) do Centro de Estudos do Mar da UFPR, em Pontal do Paraná. Nestes dois primeiros meses do ano, o LEC-UFPR reabilitou e devolveU à natureza 15 aves marinhas, entre elas, seis gaivotas, cinco fragatas, dois atobás e dois bobos-pequenos (Puffinus puffinus). "A soltura é um dos momentos mais gratificantes aos profissionais que atuam com fauna marinha, pois nos permite colaborar com o meio ambiente e reforça o resultado do nosso trabalho", comentou a médica veterinária, Carolina Jorge. https://youtu.be/_dCyJfjNb0I Acompanhamento da saúde das tartarugas Através de parceria entre LEC-UFPR e Associação MarBrasil, pesquisadores realizaram, na última semana de fevereiro, capturas intencionais para marcação e soltura de tartarugas marinhas no Paraná. A ação faz parte do Projeto de Análise Ecológica e de Saúde de tartarugas marinhas com ocorrência no litoral do Paraná, em parceria com o Projeto Rebimar e Projeto Biota, coordenados pela Associação MarBrasil. SISBIO/ICMBIO: 74581-2 (UFPR/MARBRASIL). De acordo com a equipe envolvida, o monitoramento avalia o estado de saúde da tartaruga-verde juvenil (Chelonia mydas) no entorno dos Parques Estaduais da Ilha das Cobras e da Ilha do Mel, conforme Autorização de Pesquisa em Unidade de Conservação do Paraná. Segundo a pesquisadora Tawane Yara Nunes, o objetivo é estimar parâmetros populacionais como sobrevivência e abundância, e entender o uso de área pelas tartarugas, identificando quais são as áreas mais importantes para a conservação da espécie. “Com essas informações conseguimos analisar os impactos à espécie e observar quais são as áreas mais vulneráveis devido à sobreposição com as atividades humanas, como as portuárias”. ressalta. Análise Quanto à análise de saúde, o projeto conta com biólogos e veterinários que realizam análise sanguínea e tecidual para identificação de alterações nos parâmetros hematológicos e bioquímicos, na dieta e danos em níveis moleculares. A equipe também observa a condição corpórea do animal, massa corporal, crescimento e avaliam se há a presença de tumores (fibropapilomatose). “Com esses dados acompanhamos a saúde das tartarugas ao longo do tempo. Quando temos animas recapturados, conseguimos observar como estava a saúde dele na primeira vez que a gente capturou e como está agora, assim como identificar possíveis fontes de impactos a estes aniamis” complementa a pesquisadora Camila Domit. Até o final do ano os pesquisadores devem realizar mais quatro campanhas para estudar a espécie no litoral do Paraná, incluindo a inserção de transmissores satélite para viabilizar acompanhamentos de longo prazo.

Embarque para o ferry boat tem mão única em Guaratuba

Devido ao grande fluxo de veículos na saída de Guaratuba nesta terça-feira de Carnaval (1º), a Polícia Rodoviária iniciou, às 13h, a Operação Inversão na PR-412 (trecho do Corpo de Bombeiros até o porto de passagem.

Jornal de Garuva chama atenção de família de Guaratuba que pede ajuda para tratamento de bebê

Uma família que mora em Guaratuba pede apoio com transporte e fraldas para uma menina de apenas um ano que tem tumor. A reportagem reproduzida aqui é de Herison Shorr, do jornal Folha do Norte SC, editado em Garuva. O Correio do Litoral procurou o secretário municipal da Saúde de Guaratuba, Gabriel Modesto, que informou que a família foi atendida no ambulatório de pediatria do Hospital Municipal, onde a médica informou que iria encaminhar para tratamento dentro da rede Paraná, em Curitiba. Após a família optar por tratamento em Joinville, a Secretaria Municipal inicialmente informou que não tem serviço regular de transporte para a cidade do estado vizinho. O assunto foi discutido internamente e “mesmo não sendo a área de abrangência”, foi decidido disponibilizar o transporte da criança e da mãe, o que já está sendo feito. “Inclusive, eles foram levados hoje à Joinville”, completou Gabriel Modesto. A reportagem da Folha do Norte SC A família se preparava ansiosa pela chegada do aniversário de Lara Valentina Hager Monteiro que irá comemorar o primeiro ano de vida neste sábado (26). Porém, o surgimento de uma protuberância acima da barriga da menina fez a família, que mora do bairro Coroados, em Guaratuba, buscar por orientação médica. Segundo a mãe de Lara, a artesã Suzane Hager, de 32 anos, a primeira consulta foi realizada na UPA de Garuva (SC). De acordo com o diagnóstico médico, havia a possibilidade da protuberância ser uma hérnia. Ao retornar a Guaratuba, foi realizado um ultrassom que identificou uma massa acima do fígado. Posteriormente, a família buscou por uma consulta no Hospital Infantil, em Joinville, onde realizaram uma biópsia da massa. O diagnóstico foi o que nenhuma mãe quer ouvir para seu filho prestes a completar o primeiro ano de vida: um tumor hepático, extremamente raro em crianças abaixo dos 5 anos de idade. “Foi um baque para mim, tenho mais 5 filhos. Às vezes, me pergunto o porquê comigo, Mas Deus tem um propósito para cada um”, afirmou a mãe de Lara. Com o diagnóstico em mãos, a família aguarda a implantação de um catéter na menina e a realização de seis quimioterapias. Vivendo com uma renda mensal aproximada de R$ 800, incluindo valores recebidos com a venda de cestos de vime e auxílio do bolsa família, os pais de Lara divulgaram nas redes sociais uma campanha para conseguir fraldas, medicação e carona para levar a bebê ao tratamento. “No momento, estou tentando arrecadar um pouco de dinheiro, pois tenho que pagar um carro para nos trazer”, afirmou sobre as idas e vindas ao Hospital Infantil de Joinville. Para os leitores que quiserem colaborar com a família de Lara, entre em contato pelo WhatsApp: 47 9 9709 9793. Texto: Herison Schorr Fonte: Folha do Norte SC – https://www.folhanortesc.com.br/em-guaratuba-pais-pedem-apoio-com-transporte-e-fraldas-apos-descobrir-tumor-em-bebe/

PCPR divulga foto de suspeito de tentativa de homicídio em Matinhos

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulga a foto de foragido por tentativa de homicídio, ocorrida no dia 11 de janeiro em Matinhos. Segundo a polícia, Lucas Peratz e mais duas pessoas agrediram a vítima com tijoladas na cabeça. Os outros dois já foram presos pela PCPR, o primeiro no dia 26 de janeiro e o segundo na quarta-feira (23). O crime aconteceu perto do Mercado Municipal de Pescados. Um homem foi encontrado caído na calçada da rua Martinho Correia, gravemente ferido. Ao seu lado havia pedaços dos tijolos usados para agredi-lo. A vítima foi atendida por equipes dos Samu e Siate e encaminhada para a UPA de Praia Grande. Devido ao estado grave, foi levada pelo helicóptero da Policia Militar para o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá.

Casal de Guaratuba recebe documento para sair com filha da Ucrânia

Kelly Lisiane Müller Wilke e Fabio Wilke receberam na manhã desta segunda-feira (28) os documentos que faltavam da filha recém-nascida, Mikaela –  gerada em barriga de aluguel. Com isso, a Embaixada do Brasil liberou que a família saia da Ucrânia. As informações são de reportagem de Natalia Filippin e Wesley Bischoff, do g1 PR e g1 MS. Kelly, Fábio e Mikaela e outros brasileiros (fotos de arquivo pessoal publicadas no G1) Kelly, que é de Guaratuba, explica que essas documentações eram fundamentais para tentativa de saída do país de forma legal, informa o g1 PR. "Nosso grupo de brasileiros, que está com as duas bebês, conseguiu chegar até a Estação Central de Kiev. A intenção é pegar um trem para Varsóvia, na Polônia, mas esse trem tem muita procura, então nós vamos buscar outro trem caso a gente não consiga entrar nesse. A importância para a gente desse apoio dos outros países é questão de vida ou morte", disse ela. Ela foi à Kiev, junto do marido, para buscar a filha que nasceu no dia 27 de janeiro deste ano. A família ficou dentro de um abrigo improvisado – oferecido pela empresa que realiza o processo de fertilização e reprodução humana assistida. "Encerrou o toque de recolher que durou todo o final de semana até hoje às 8h e, à princípio, o próximo toque de recolher só é às 22h, então, tem uma janela boa e o cenário estava bom. A embaixada deu sinal verde para a gente se deslocar". Os estrangeiros, junto ao casal brasileiro, ficaram na estrutura anti-bombas (um bunker), localizada no subsolo de um prédio de oitos andares. Ali havia apenas um banheiro, nenhum fogão, uma cafeteira com pó de café que pode durar até um dia e algumas camas improvisadas. "A situação mudou do nada. Eu não achei que ia ter guerra, na minha cabeça essa guerra não ia acontecer. O Putin já tinha ameaçado invadir aqui em abril, quando nós estivemos aqui, e ele recuou". Kelly e o marido Fabio Wilke estão juntos há mais oito anos. Ela teve três gestações que não foram para a frente. Depois de várias tentativas, o sonho quase foi deixado de lado. O método de gestação de substituição (barriga de aluguel) deu um novo sentido na vida dos dois, que buscou por clínicas especializadas na Ucrânia, que é muito procurada por casais do mundo todo. Ao g1 MS, ela relatou que chegou à Ucrânia no dia 7 de janeiro para acompanhar o nascimento da filha. Fonte: g1 PR