Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

PM cumpre 56 mandados contra quadrilha que atua no Litoral

A Polícia Militar cumpriu 26 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão em vários municípios, nesta sexta-feira (10), para desarticular organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas e homicídios. O foco maior das ações foi o Litoral, nas cidades de Paranaguá, Matinhos e Pontal do Paraná.

WhatsApp com múltiplos usuários é possível?

O WhatsApp convencional, usado de forma pessoal, não possui nenhum recurso para múltiplos usuários. Nem o WhatsApp GB que é um aplicativo não oficial, modificado para trazer mais funcionalidades, possui um recurso desse tipo. Vale ressaltar que a utilização do WhatsApp GB não é recomendada. O uso deste aplicativo pode trazer riscos para sua segurança e privacidade. No entanto, a versão do WhatsApp Business possui um recurso para múltiplos usuários. WhatsApp com múltiplos usuários é possível na versão Business. WhatsApp substitui comparecimento em juízoVacinação de gripe é marcada via WhatsApp em Guaratuba WhatsApp com múltiplos usuários e o WhatsApp Business O WhatsApp Business é uma versão do aplicativo para pequenas e médias empresas manterem comunicação otimizada com clientes, parceiros e fornecedores. O uso do aplicativo ainda é gratuito. Portanto, mesmo que não tenha um recurso de WhatsApp com múltiplos usuários na versão pessoal, já com o WhatsApp Business é possível. O WhatsApp Business ganhou muita popularidade no Brasil e na Índia. Cerca de 80% das empresas brasileiras e indianas utilizam alguma versão do WhatsApp para realizar a comunicação com clientes. Essa estatística só revela quanto o WhatsApp é uma ferramenta de atendimento ao cliente atrativa. Portanto, o WhatsApp Business é ainda mais, já que ele traz mais funcionalidades voltadas apenas para negócios. Como Usar o WhatsApp Business? Para utilizar o WhatsApp Business é só realizar o download no Google Play Store (para Android) ou no App Store (para iOS). Depois de instalar no seu celular, será necessário vincular sua conta a um número de telefone. Não pode ser o mesmo número que você utiliza em seu WhatsApp pessoal. Dessa forma, o WhatsApp com múltiplos usuários ficará disponível para você através da versão Business. Além disso, esse aplicativo oferece outras vantagens como: Colocar informações comerciais como e-mail, site, horário de funcionamento e localização da empresa;Criar mensagens automáticas de saudação e ausência;Criar um catálogo virtual com produtos;Disponibilização de estatísticas que ajudam você a otimizar e melhorar o atendimento ao cliente;Entre outros. O WhatsApp Business com múltiplos usuários é outro recurso vantajoso. Com ele, até quatro celulares podem utilizar a mesma conta comercial. Isso significa que mais de uma pessoa com a mesma conta poderá atender clientes de uma empresa. Essa vantagem possibilita mais rapidez no atendimento e mais disponibilidade de atendentes mesmo para uma empresa pequena ou média. Vale muito a pena investir em WhatsApp Business com múltiplos usuários para uma empresa que tem mais de uma pessoa responsável pelo atendimento. Assim, cada um pode logar em um celular diferente na conta da mesma marca. Isso só agrega velocidade e otimização de tempo no atendimento de clientes, parceiros e fornecedores. Para utilizar o WhatsApp Business você vai precisar de uma plataforma de atendimento que oferece essa integração. Há várias empresas que são autorizadas legalmente pelo WhatsApp para oferecer esse serviço. Vale ressaltar que há empresas atuando no mercado não autorizadas pelo WhatsApp. Isso traz riscos para a segurança dos dados de seus clientes e até informações trocadas em conversas. Portanto, para utilizar WhatsApp com múltiplos usuários, procure uma empresa homologada pelo WhatsApp para não correr nenhum risco. Esse é o primeiro passo mais importante.

Ministério Público faz atendimentos nas comunidades de Guaraqueçaba

Desde o dia 25 de novembro, equipes da Promotoria de Justiça da Comarca de Antonina vem realizando atendimentos presenciais em Guaraqueçaba. São diversas comunidades rurais e insulares que estão sendo beneficiadas com a oportunidade de levar suas demandas ao Ministério Público sem ter que se deslocar até outras cidades. Além dos atendimentos nas comunidades que ocorrerão até o dia 23 de março de 2022, o Ministério Público segue ainda com os atendimentos a distância. Na última sexta-feira (10), a Promotoria esteve na Ilha de Tibicanga. No dia 28 de janeiro, estará em Tagaçaba, em fevereiro na Barra de Superagui e na Sede. Acompanhe abaixo o calendário das visitas presenciais. Além do atendimento presencial, existe atendimento à distância, que é feito entre às 8h30 e as 18h, pelo telefone 41-3432-2764 ou pelo telefone/Whatsapp (41) 99266-3175. Fonte: Prefeitura de Guaraqueçaba

Série sobre agricultura destaca banana de Guaratuba

Em Guaratuba, mar verde de bananas gera renda no Litoral e supera desafios Fotos: Gilson Abreu/AEN Nem só do mar salgado vive o Litoral do Paraná. Um dos municípios mais procurados como destino para o veraneio, Guaratuba é também o maior produtor de banana do Estado. O mar verde desce pelos morros e se estende a perder de vista por 3,3 mil hectares plantados. Rende 61,8 mil toneladas ao ano e garante renda e trabalho para 350 famílias locais. Guaratuba registra uma produtividade acima da média brasileira: 25 toneladas por hectare. Segundo dados do IBGE para a safra 2020, a produtividade do Paraná é de quase 20 ton/ha e a brasileira é de 14 ton/ha. A engenheira agrônoma Elaine Cristina Stolf Correa é a segunda geração a cuidar dos atuais 80 hectares do bananal plantado a partir de 1987 pelas mãos diligentes do pai, João Stolf. Ela conta que as bananeiras encontradas naturalmente ali, tinham seus cachos colhidos por extrativismo e levados de barco pela baía para a venda na região. Vindo de família experiente no plantio de fumo e de arroz irrigado, João e o irmão deram o impulso para a primeira grande onda da cultura da banana em Guaratuba, que hoje corresponde a mais de 40% do Valor Bruto da Produção (VBP) do município – o que corresponde a aproximadamente R$ 63,4 milhões ao ano, conforme dados da Secretaria estadual da Agricultura e Abastecimento. Elaine e a irmã – engenheira agrônoma e engenheira ambiental, respectivamente – deram sequência às ondas verdes de uma Guaratuba que se acessa por estradas de pedra, pontes e onde se pisa e se pensa na terra. Acompanhar o pai desde os 4 anos, fez brotar em Elaine o interesse pelo cultivo da terra: cursou Agronomia em Florianópolis, voltou com um olhar apurado para o manejo e a defesa sustentável do bananal e hoje une forças com 55 produtores como responsável técnica da Associação Pró-Agricultura Sustentável de Guaratuba (APASG). “A minha filha de 7 anos não trabalha ainda, mas é o controle de qualidade das nossas bananas”, brinca. Elaine Cristina Stolf PRODUÇÃO FAMILIAR – Pai, filha e neta. A estrutura familiar é a base para a continuação da bananicultura na maioria das propriedades e é também a analogia com que se configura o bananal. O sistema chamado “mãe, filha, neta” garante a produção de bananas ao longo de todo o ano. “Tem a mãe, que seria a primeira planta, que já colhemos o cacho”, ensina Nilton Natal Fedalto. “E a filha e a neta, que são a continuação”, continua Grilo, como é conhecido, em referência ao segundo e terceiro troncos em ordem decrescente de espessura. O que é externo a esse núcleo familiar é cortado. Cada planta dá um cacho só, o que explica o ditado “bananeira que já deu cacho”. Carlos Henrique Andrade, técnico em agropecuária do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), explica essa organização. “A planta que já deu cacho não absorve mais nutrientes do solo. A filha dela, que vai produzir no próximo ano, começa a absorver os nutrientes da planta-mãe até começar a formar o novo cacho, e assim sucessivamente”, explica. A parte do tronco que vai ao solo sofre decomposição e a renovação é contínua, com as "novas gerações". Para produzir esse único cacho, a planta leva um ano e meio em média – um ano para emitir a flor que vai dar origem ao cacho e mais outros quatro a sete meses para “engordar” as bananas, dependendo da temperatura. “Sai um botão e depois vai abrindo folha por folha, cada folha tem uma penca. E vai abrindo até que no final só tem as que são de flor masculina e não dão mais fruto”, afirma a produtora e agrônoma Elaine. O cacho depois é ensacado em plásticos, que podem ter diferentes cores para identificar mais facilmente quais estão na mesma fase de maturação. MERCADO – Com as bananas ainda verdes, os cachos colhidos são levados às etapas de lavagem, despenca e embalagem. No barracão da empresa Banaze, localizado na comunidade Caovi, em Guaratuba, Vagner Souza da Silva dispensa em poucos segundos um cacho que pesa, em média, 35 quilos para a caturra e 25 quilos para a prata, ficando apenas o engaço – suporte que sustenta os cachos. Habilidade de quem trabalha há sete anos na área. Destinada ao mercado interno e ao consumo in natura, a produção da maioria dos bananicultores de Guaratuba é repassada a um intermediário da Ceasa de Curitiba e vendida direto no box ou ainda na pedra, que é quando o produtor transporta e vende seu produto diretamente em uma unidade da Ceasa. Há também venda para a merenda escolar. No caso da produção da família da Elaine, 90% vai para o Rio Grande do Sul, por meio de um atacadista, onde fica na estufa até amarelar por uns três ou quatro dias e daí segue para os supermercados. A banana, aliás, é a fruta mais consumida pelos brasileiros: em média 16,3 gramas ao dia por pessoa, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017/2018. O caminho até o consumidor, porém, envolve muito trabalho, dedicação e superação. default DESAFIOS – Um desafio recente para toda a cadeia produtiva da banana em Guaratuba é a recuperação após a destruição causada pelo ciclone-bomba de 2020, que praticamente dizimou as áreas da espécie caturra (ou nanica) no município, e prejudicou bastante as de banana-prata, porém com perdas menores. André Fagundes Resende, com 22 anos de trabalho nos bananais, presenciou os efeitos da tempestade. “Derrubou quase tudo aqui, o que não derrubou o vento rasgou e caíram as folhas. A gente foi colhendo os cachos da banana-prata, que é mais resistente”, relembra ele, que é funcionário na Banaze. Além de fatores e desastres climáticos e da lida diária para manter o bananal nutrido, os produtores lutam diariamente contra pragas. Para combater a Sigatoka-negra, doença da bananeira temida em todo o mundo, os bananicultores de Guaratuba contam com o monitoramento da equipe do IDR Paraná. “Toda semana

Guaratuba encerra atividades da Central de Vacinação

A Prefeitura de Guaratuba informa que na sexta-feira (17) acontece o encerramento das atividades da Central de Vacinação instalada no ginásio de esportes do Parque Municipal. A vacinação contra a covid-19 recomeça em 7 de janeiro e nas Unidades Básicas de Saúde, toda sexta-feira, pra toda a população acima de 12 anos (1ª, 2ª e dose de reforço), sem necessitar cadastro ou agendamento. Nesta semana, está sendo aplicada a 2ª dose nos seguintes dias:Coronavac na quarta-feira (15)Astrazeneca na quinta-feira (16) De segunda a sexta-feira: 1ª dose da vacina contra covid-19, 2ª dose da vacina Pfizer e as doses de reforço. A Central de Vacinação funciona das 8h às 11h30 e das 13h30 às 20h.