Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Ministério Público faz atendimentos nas comunidades de Guaraqueçaba

Desde o dia 25 de novembro, equipes da Promotoria de Justiça da Comarca de Antonina vem realizando atendimentos presenciais em Guaraqueçaba. São diversas comunidades rurais e insulares que estão sendo beneficiadas com a oportunidade de levar suas demandas ao Ministério Público sem ter que se deslocar até outras cidades. Além dos atendimentos nas comunidades que ocorrerão até o dia 23 de março de 2022, o Ministério Público segue ainda com os atendimentos a distância. Na última sexta-feira (10), a Promotoria esteve na Ilha de Tibicanga. No dia 28 de janeiro, estará em Tagaçaba, em fevereiro na Barra de Superagui e na Sede. Acompanhe abaixo o calendário das visitas presenciais. Além do atendimento presencial, existe atendimento à distância, que é feito entre às 8h30 e as 18h, pelo telefone 41-3432-2764 ou pelo telefone/Whatsapp (41) 99266-3175. Fonte: Prefeitura de Guaraqueçaba

Série sobre agricultura destaca banana de Guaratuba

Em Guaratuba, mar verde de bananas gera renda no Litoral e supera desafios Fotos: Gilson Abreu/AEN Nem só do mar salgado vive o Litoral do Paraná. Um dos municípios mais procurados como destino para o veraneio, Guaratuba é também o maior produtor de banana do Estado. O mar verde desce pelos morros e se estende a perder de vista por 3,3 mil hectares plantados. Rende 61,8 mil toneladas ao ano e garante renda e trabalho para 350 famílias locais. Guaratuba registra uma produtividade acima da média brasileira: 25 toneladas por hectare. Segundo dados do IBGE para a safra 2020, a produtividade do Paraná é de quase 20 ton/ha e a brasileira é de 14 ton/ha. A engenheira agrônoma Elaine Cristina Stolf Correa é a segunda geração a cuidar dos atuais 80 hectares do bananal plantado a partir de 1987 pelas mãos diligentes do pai, João Stolf. Ela conta que as bananeiras encontradas naturalmente ali, tinham seus cachos colhidos por extrativismo e levados de barco pela baía para a venda na região. Vindo de família experiente no plantio de fumo e de arroz irrigado, João e o irmão deram o impulso para a primeira grande onda da cultura da banana em Guaratuba, que hoje corresponde a mais de 40% do Valor Bruto da Produção (VBP) do município – o que corresponde a aproximadamente R$ 63,4 milhões ao ano, conforme dados da Secretaria estadual da Agricultura e Abastecimento. Elaine e a irmã – engenheira agrônoma e engenheira ambiental, respectivamente – deram sequência às ondas verdes de uma Guaratuba que se acessa por estradas de pedra, pontes e onde se pisa e se pensa na terra. Acompanhar o pai desde os 4 anos, fez brotar em Elaine o interesse pelo cultivo da terra: cursou Agronomia em Florianópolis, voltou com um olhar apurado para o manejo e a defesa sustentável do bananal e hoje une forças com 55 produtores como responsável técnica da Associação Pró-Agricultura Sustentável de Guaratuba (APASG). “A minha filha de 7 anos não trabalha ainda, mas é o controle de qualidade das nossas bananas”, brinca. Elaine Cristina Stolf PRODUÇÃO FAMILIAR – Pai, filha e neta. A estrutura familiar é a base para a continuação da bananicultura na maioria das propriedades e é também a analogia com que se configura o bananal. O sistema chamado “mãe, filha, neta” garante a produção de bananas ao longo de todo o ano. “Tem a mãe, que seria a primeira planta, que já colhemos o cacho”, ensina Nilton Natal Fedalto. “E a filha e a neta, que são a continuação”, continua Grilo, como é conhecido, em referência ao segundo e terceiro troncos em ordem decrescente de espessura. O que é externo a esse núcleo familiar é cortado. Cada planta dá um cacho só, o que explica o ditado “bananeira que já deu cacho”. Carlos Henrique Andrade, técnico em agropecuária do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), explica essa organização. “A planta que já deu cacho não absorve mais nutrientes do solo. A filha dela, que vai produzir no próximo ano, começa a absorver os nutrientes da planta-mãe até começar a formar o novo cacho, e assim sucessivamente”, explica. A parte do tronco que vai ao solo sofre decomposição e a renovação é contínua, com as "novas gerações". Para produzir esse único cacho, a planta leva um ano e meio em média – um ano para emitir a flor que vai dar origem ao cacho e mais outros quatro a sete meses para “engordar” as bananas, dependendo da temperatura. “Sai um botão e depois vai abrindo folha por folha, cada folha tem uma penca. E vai abrindo até que no final só tem as que são de flor masculina e não dão mais fruto”, afirma a produtora e agrônoma Elaine. O cacho depois é ensacado em plásticos, que podem ter diferentes cores para identificar mais facilmente quais estão na mesma fase de maturação. MERCADO – Com as bananas ainda verdes, os cachos colhidos são levados às etapas de lavagem, despenca e embalagem. No barracão da empresa Banaze, localizado na comunidade Caovi, em Guaratuba, Vagner Souza da Silva dispensa em poucos segundos um cacho que pesa, em média, 35 quilos para a caturra e 25 quilos para a prata, ficando apenas o engaço – suporte que sustenta os cachos. Habilidade de quem trabalha há sete anos na área. Destinada ao mercado interno e ao consumo in natura, a produção da maioria dos bananicultores de Guaratuba é repassada a um intermediário da Ceasa de Curitiba e vendida direto no box ou ainda na pedra, que é quando o produtor transporta e vende seu produto diretamente em uma unidade da Ceasa. Há também venda para a merenda escolar. No caso da produção da família da Elaine, 90% vai para o Rio Grande do Sul, por meio de um atacadista, onde fica na estufa até amarelar por uns três ou quatro dias e daí segue para os supermercados. A banana, aliás, é a fruta mais consumida pelos brasileiros: em média 16,3 gramas ao dia por pessoa, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017/2018. O caminho até o consumidor, porém, envolve muito trabalho, dedicação e superação. default DESAFIOS – Um desafio recente para toda a cadeia produtiva da banana em Guaratuba é a recuperação após a destruição causada pelo ciclone-bomba de 2020, que praticamente dizimou as áreas da espécie caturra (ou nanica) no município, e prejudicou bastante as de banana-prata, porém com perdas menores. André Fagundes Resende, com 22 anos de trabalho nos bananais, presenciou os efeitos da tempestade. “Derrubou quase tudo aqui, o que não derrubou o vento rasgou e caíram as folhas. A gente foi colhendo os cachos da banana-prata, que é mais resistente”, relembra ele, que é funcionário na Banaze. Além de fatores e desastres climáticos e da lida diária para manter o bananal nutrido, os produtores lutam diariamente contra pragas. Para combater a Sigatoka-negra, doença da bananeira temida em todo o mundo, os bananicultores de Guaratuba contam com o monitoramento da equipe do IDR Paraná. “Toda semana

Guaratuba encerra atividades da Central de Vacinação

A Prefeitura de Guaratuba informa que na sexta-feira (17) acontece o encerramento das atividades da Central de Vacinação instalada no ginásio de esportes do Parque Municipal. A vacinação contra a covid-19 recomeça em 7 de janeiro e nas Unidades Básicas de Saúde, toda sexta-feira, pra toda a população acima de 12 anos (1ª, 2ª e dose de reforço), sem necessitar cadastro ou agendamento. Nesta semana, está sendo aplicada a 2ª dose nos seguintes dias:Coronavac na quarta-feira (15)Astrazeneca na quinta-feira (16) De segunda a sexta-feira: 1ª dose da vacina contra covid-19, 2ª dose da vacina Pfizer e as doses de reforço. A Central de Vacinação funciona das 8h às 11h30 e das 13h30 às 20h.

Preso em Guaratuba com carro roubado era procurado por homicídio

Três homens foram presos pela Polícia Militar na manhã deste domingo (12), no bairro Cohapar, em Guaratuba. Um deles era procurado por homicídio. De acordo com o Boletim de Ocorrência, às 9h30, a Central de Operações Policiais Militares (Copom) emitiu comunicado informando que um veículo VW Gol de cor vermelha, do município de Palmeira, Paraná, com alerta de furto ou roubo, havia entrado em Guaratuba pela PR 412. O automóvel acabou sendo estacionado em frente a uma residência na rua Porecatu, no Cohapar com três homens dentro. Durante a abordagem, no interior do Gol, os policiais militares localizaram e apreenderam uma pistola da marca Taurus, calibre .40, com numeração suprimida, dois carregadores contendo 21 munições .40 intactas, 8 frascos de anestésicos, 18 gramas de maconha e R$ 381 em dinheiro. Contra um dos ocupantes do veículo, um homem de 36 anos, havia um mandado de prisão em vigor, expedido pela Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Curitiba para cumprimento de pena por homicídio. Ele e os outros dois, de 28 e 39 anos de idade, foram presos e levados à Delegacia da Polícia Civil. Foto: 9º BPM

Polícia Civil iniciou operação Verão Paraná – Viva a Vida

Delegacia Móvel foi instalada no sábado na Praia Central de Guaratuba A Polícia Civil do Paraná iniciou a operação Verão Paraná - Viva a Vida nesta sexta-feira (10) em todo o Litoral do Estado.  A atuação da PCPR acontecerá até o dia 7 de março de 2022 e abrangerá as cidades de Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Antonina, Morretes e Paranaguá. Durante 88 dias, a PCPR irá reforçar seu efetivo regular com mais de 150 policiais civis, sendo 16 delegados, 34 escrivães, 94 investigadores e 8 papiloscopistas, para garantir maior segurança aos moradores e turistas. Segundo o coordenador da Operação Verão Paraná, delegado Gil Rocha Tesserolli, o reforço nas unidades serve para proporcionar maior segurança tanto para o cidadão local quanto para o turista. O delegado da PCPR Cristiano Quintas, coordenador adjunto da operação, declara que neste verão são esperados mais turistas do que no passado.