Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

O Dia Nacional do Livro

Luiz Carlos Amorim O livro é um item dos mais importantes hoje e sempre e do qual devemos falar sempre, algo que devemos enaltecer sempre. 29 de outubro é o Dia Nacional do Livro. Livro, este objeto mágico que pode trazer no seu interior um mundo de conhecimento, de fantasia, de imaginação. O guardião da história da humanidade, o registro de tudo o quanto o ser humano já fez neste mundão de Deus. O receptáculo de toda a inteligência do homem, até das teorias do que poderá vir a ser o futuro. É bem verdade que ainda não é tão popular quanto deveria, pelo menos no Brasil, pois ainda é caro para uma grande parcela do nosso povo, mas para quem gosta de ler há alternativas como as bibliotecas municipais, escolares, de clubes e associações, os sebos, etc. Essas bibliotecas nem sempre terão os últimos lançamentos em seus acervos, mas sempre haverá algum bom título que não lemos. Assim como os sebos, que oferecem um sem número de opções a preços razoáveis. Com o avanço da tecnologia digital, o e-book, ou livro eletrônico, e os leitores eletrônicos - e-readers - estão se popularizando cada vez mais e já há uma pequena legião de seguidores. Vivemos, na verdade, uma revolução cultural. Eles, os tablets, os smartfones, que também são leitores eletrônicos, estão nas mãos de todos. Todo mundo tem um cellular. Ainda que muitos daqueles que os adquirem acabem esquecendo da função de leitores digitais dos aparelhos, tantas são as opções que eles oferecem: jogos, filmes, internet, comunicação através de programas como skype, programas de relacionamento, etc. De qualquer maneira, o livro impresso, de papel, o tradicional livro como o conhecemos até agora continuará por muito tempo ainda. E por mais que ele mude, ainda continuará a se chamar livro, e o objetivo de perenizar e divulgar a cultura e o conhecimento será o mesmo. Certeza é que o livro de papel pode conviver harmoniosamente com o livro eletrônico e vice-versa. Com a tecnologia da informática a serviço da leitura, a tendência é que o hábito de ler se intensifique, até porque além do livro tradicional e do livro digital, temos ainda o áudiolivro, que possibilita que os deficientes visuais sejam, também, consumidores de literatura. Então talvez devamos comemorar tanta tecnologia a serviço da leitura, mesmo considerando que o livro físico, aquele que podemos folhear, rabiscar e ler sem dependência de nenhuma fonte de energia, a não ser a nossa visão e a vontade de ler, não será extinto. Ao contrário, ele continuará firme, mesmo com todas as outras formas de leitura que existem ou que porventura poderão vir a existir. Conviverão em harmonia. De maneira que rendo minha homenagem a esse objeto tão importante para o progresso das civilizações em todo o mundo. Vida longa para o livro, como quer que seja concebido. Luiz Carlos Amorim é escritor, editor e revisor. Ocupa a cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. fundador e presidente do Grupo Literário A Ilha, de Florianópolis, que completou 41 anos.http://luizcarlosamorim.blogspot.com.brhttp://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br

Nova balsa estreia na travessia da Baía de Guaratuba

Na estreia, a maré acabou levando a balsa até perto da Prainha, na margem norte da baía, causando susto nos usuários e movimentando as redes sociais. O susto durou pouco e tudo voltou ao normal. Leia nota da empresa.

Cada cidade do Litoral vai receber 3.000 cúbicos de britas da Palangana

O Governo do Paraná confirmou nesta terça-feira (26) a distribuição das rochas retiradas da derrocagem da Pedra da Palangana para as prefeituras do Litoral. A notícia já havia sido divulgada pelo prefeito de Pontal do Paraná, Rudão Gimenes, veiculada no Correio do Litoral na segunda-feira (25). Em reunião com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex e com o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, na sede da secretaria em Curitiba, os prefeito foram informados que cada um receberá aproximadamente 3 mil metros cúbicos de pedras que poderão ser usados em melhorias de pavimentação. As prefeituras farão a retirada e o transporte do material, com exceção de Guaraqueçaba, que receberá apoio logístico do DER/PR. A parceria envolve ainda a empresa pública Portos do Paraná, responsável pelas obras de dragagem. O QUE É – No último dia 19, a Portos do Paraná iniciou a etapa de remoção das rochas dos pontos mais rasos da Pedra da Palangana. O trabalho está sendo feito com o auxílio de uma draga mecânica. Os pedaços removidos são levados ao canteiro da obra para a britagem. Com a remoção de apenas 12% da pedra, o risco de encalhe de navios e desastres ambientais será minimizado. Estão sendo retiradas seis partes de pontos rasos do maciço de rochas, que somam 22,3 mil metros cúbicos em volume. A menor delas tem 361 metros cúbicos e a maior 8 mil. As rochas estão localizadas no canal principal de acesso ao Porto de Paranaguá, o Canal da Galheta, um pouco à frente do Terminal de Contêineres. O desmonte de cada maciço está sendo feito de forma separada – uma embarcação perfura vários pontos nas rochas para instalar os explosivos que vão fragmentar as rochas. Depois disso, uma draga mecânica equipada com guindaste e grab (concha) ou escavadeira recolhe os pedaços menores das rochas e os depositam em uma barcaça com cisterna. Já em terra, as rochas serão recicladas através de britagem e poderão ser usadas em obras nas cidades do Litoral. PRESENÇAS – Também participaram da reunião  o diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná (DER/PR), Fernando Furiatti; os prefeitos de Paranaguá, Marcelo Roque, de Guaratuba, Roberto Justus; de Matinhos, Zé da Ecler; de Antonina, Zé Paulo; e de Guaraqueçaba, Lilian Costa Ramos ,o deputado estadual Michele Caputo; o diretor de Operações do DER, Alexandre Castro Fernandes; e o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana. Fotos: Rodrigo Felix Leal/Seil Fonte: AEN / Seil

Plataforma da UFPR mostra previsão da covid nas cidades paranaenses. Confira a sua.

Com os dados da pandemia na cidade nas duas semanas anteriores, a ferramenta calcula a previsão para o período seguinte. Pesquisadores do projeto de pesquisa Matemática Aplicada e Computacional da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Setor Palotina lançaram recentemente uma plataforma de previsão da covid-19 nas 399 cidades paranaenses. Usando dados dos 14 dias anteriores disponibilizados pela Secretaria de Saúde do estado, o novo sistema gera uma série de gráficos que indicam a tendência de recuperação, de contaminação e de morte pela doença naquele município. A tendência observada pelos cientistas é de queda dos casos e dos óbitos pela covid-19 na maioria das cidades paranaenses, em concordância com o que está sendo percebido no restante do país, graças ao aumento da cobertura vacinal da população. “Se nas duas últimas semanas, a quantidade de infectados diminui em uma região, o modelo entende que a curva está caindo e é essa tendência que ele vai mostrar. Em outras cidades, existe o comportamento contrário, mas, em geral, o que temos visto é uma queda da doença na maior parte do Paraná”, afirma Rodrigo Schulz, professor de Licenciatura em Ciências Exatas no Setor Palotina e um dos responsáveis pelo estudo. A plataforma tem por base um modelo matemático chamado SIR, que separa a população em três grupos: Suscetíveis, Infectados e Removidos do quadro de análise. Nesse cálculo, as pessoas que nunca tiveram contato com a doença são ditas suscetíveis, mas passam a pertencer ao grupo de infectados se forem contaminadas pela covid-19. Os removidos são aqueles que já se recuperaram da doença ou foram à óbito. O sistema calcula a circulação dos cidadãos entre os grupos SIR diariamente, o que permite à plataforma prever qual será o comportamento da doença nos próximos 30 dias. Segundo o professor Rodrigo, antes do lançamento do programa, a equipe realizou uma série de comparações entre os resultados gerados pelo sistema e os números reais da pandemia, para verificar a taxa de erro da aplicação. De acordo com esses estudos, o professor prevê uma média de erro de 1 por cento ao dia, o que garante uma maior segurança para o uso. “A exatidão das previsões depende de uma série de fatores, sobre os quais nós não temos controle. Em cidades pequenas, por exemplo, pode ser que em algum dia não sejam publicados os dados da pandemia, o que ocasiona um salto no sistema que não podemos evitar. Nós temos percebido que, em cidades maiores, a entrada dos dados é mais contínua, então os erros diminuem um pouco”, explica. Acesse a plataforma e confira Fonte: UFPR