Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Ferry boat tem movimento intenso e pouca demora no início do feriadão

Nos primeiros dias, pedestres e motoristas atravessaram com tranquilidade. Tempo na fila ficou entre 12 e 15 minutos. Fotos: BR Travessias O fim de semana que antecedeu o feriado prolongado do 7 de setembro foi tranquilo para o usuário do ferry boat, em Guaratuba, de acordo com o balanço da concessionária BR Travessias. Operando com três ferry – Guaraguaçu, Nhundiaquara, Piquiri – e duas balsas, a empresa registrou um aumento de 87% no movimento, em comparação com o fim de semana anterior, em que foram contabilizados 11. 340 veículos nas bilheterias da concessionária.   De quinta-feira (2), até o início da tarde desta segunda-feira, 21.224 veículos já haviam utilizado o transporte aquaviário que liga a margem norte a sul, na baía de Guaratuba. A BR Travessias informa manteve nesse período uma média de 20 minutos no processo completo que inclui a compra do ticket nas bilheterias, o embarque e o desembarque nas duas margens da baía. O fluxo se intensificou a partir da tarde de quinta-feira em direção a Guaratuba. No sentido contrário não houve registro de filas extensas. Por volta das 19h da sexta-feira (4), a espera para os motoristas permanecia entre 12 e 15 minutos. Volta A concessionária estima que haverá grande movimentação no final da tarde desta terça-feira (7), quando os turistas deixarão o litoral e farão o caminho de volta. O gerente-geral da BR Travessias, José Antônio Barboza arrisca afirmar que o melhor horário para a travessia será o início da tarde. “Quem deixar para sair no final do dia, certamente irá pegar fila extensa e, consequentemente, maior tempo de espera”, alerta o gerente. Com informações da Assessoria de Imprensa da BR Travessias

Chega a 200 o número de animais encalhados nas praias do Paraná

O final de semana foi marcado por um número expressivo de encalhes de animais marinhos sem vida nas praias do Paraná. Entre sábado (4) e domingo (5), a equipe do Projeto de Monitoramento de Praias recebeu 26 acionamentos e resgatou pouco mais 100 animais, a maioria mortos

Exposição traz a arqueologia do afundamento da baía de Guaratuba

O afundamento de diversos prédios nas margens da baía de Guaratuba é o tema central da exposição “Arqueologia: os vestígios da catástrofe de 1968”, que fica do dia 14 ao dia 30 de setembro (exceto domingos), na Casa da Cultura, em frente à Praça dos Namorados. Através de materiais arqueológicos, a exposição traz um pouco da história guaratubana, desde os primeiros habitantes até a segunda metade do séc. XX e, mais especificamente no ano de 1968, e no dia no dia 22 de setembro, com o episódio do afundamento de parte do centro (da Rua da Praia), às margens da baía de Guaratuba. O acervo de peças é do professor pesquisador da UFPR Litoral, doutorando na área de Arqueozoologia, Marcos de Vasconcellos Gernet..Curiosamente, o local da exposição é ao lado onde ocorreu o evento histórico, sendo o Casarão um dos imóveis da Rua da Praia que não foram atingidos pelo desastre. As visitas mediadas de grupos, turmas escolares, deverão ser agendadas pelo telefone (41) 99801088..A exposição faz parte das celebrações dos 250 anos de Guaratuba..Do dia 14 ao dia 30 de setembro (exceto domingos)Local: Casa da Cultura, em frente à Praça dos Namorados.Horário: Segunda a sexta-feira - 8h às 11h30 / 13h30 às 17h. Sábado: 14h às 19h.Entrada gratuita Fonte: Prefeitura de Guaratuba

Litoral terá ventos fortes nos próximos dias

A faixa litorânea que vai de Laguna, em Santa Catarina, até o Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, passando por toda a costa do Paraná e de São Paulo, terá ventos de até 75 km/h (40 nós), entre a noite desta terça-feira, 7 de setembro, e a noite de quarta (8). A previsão é do Centro de Hidrografia da Marinha. De acordo com os meteorologistas do CHM, o fenômeno é resultado da intensificação de um sistema de alta pressão. Já na faixa litorânea entre o Rio Grande do Sul e Santa  Catarina, ao sul de Laguna, deverá ocorrer ventos de 60 km/h (33 nós), entre a noite desta segunda-feira (6) e a noite de terça, chegando a 88 km/h (47 nós) entre as noites de terça e quarta, 7 e 8 de setembro. Com informações da Capitania dos Portos do Paraná

Homem morre afogado em Pontal do Paraná

Um homem morreu afogado, perto do meio-dia deste domingo (5), no balneário Shangri-lá, em Pontal do Paraná. O local não tinha posto guarda-vidas, que foram instalados em apenas 16 pontos do litoral neste feriado de 7 de setembro.

Leal ou fiel

O que é mais importante, a lealdade ou a fidelidade? Há tempos que penso sobre este assunto. A diferença fundamental é que a fidelidade é baseada em convenções e a lealdade vem de sentimentos. Sou fiel e não vou trair porque jurei. O que as pessoas vão pensar? Como vou me explicar? Sou leal, então pode acontecer qualquer coisa ilegal ou imoral e me manterei ao lado da pessoa. Porque não interessa o julgamento, mas a minha consciência. Na amizade isto é muito claro. Mais claro e específico do que nas relações amorosas. Presto atenção nas atitudes, a falta de reconhecimento por quem ajuda, é maior que a ingratidão, é deslealdade. A pessoa estende a mão em um momento difícil e leva como pagamento uma traição. Não, não é excesso de expectativa esperar alguma coisa boa, o problema é se vem uma ruim. É inaceitável. O amigo leal lustra a nuca para ter a cabeça guilhotinada junto. O fiel dá apoio superficial. Busco na minha memória, quantas pessoas se arriscaram por mim. Concluo que são poucas. Na minha vida agitada, muitas vezes defendo posições polêmicas e lá vem uma avalanche de críticas quase sempre em forma de ataque. O famoso cancelamento. Inclusive, me colocando como a bruxa má e me desqualificando. Gostaria que surgisse uma legião de defensores. Obviamente, não acontece. Porém, fico feliz em ver a qualidade de quem se expõe ao meu favor. Muita gente confunde a minha defesa exacerbada aos meus amigos e sou classificada como passional. Não acho ruim. Afinal, me doer por eles faz parte da minha natureza. Sempre valem as máximas: só eu critico, só eu vejo os defeitos. Isto não dá o direito a mais ninguém fazer. Estou pronta para defender qualquer coisa por mais absurda que pareça. Nas relações profissionais é bem possível uma boa dose de lealdade. Conheço o Sr. Albanir desde minha infância ou adolescência. Ele tem um táxi, em Matinhos. Há um tempo, conversei com ele e ele não desligou o celular. Pensei que queria falar mais alguma coisa comigo, mas já estava rolando uma conversa com a passageira. Contou que me levava até o ferry boat e a pedido da minha mãe, ficava esperando o ferry sair para ter certeza que tinha embarcado bem. Logo em seguida, desfiou um rosário de elogios a mim e a ela. Foi uma emoção e tanto. Numa profissão que tempo é dinheiro, no taxímetro ligado é que se ganha, ele ficava lá parado para cumprir o combinado. Minha mãe jamais saberia, eu nem sonhava que tinha esse acerto, mas ele sempre foi leal. Recentemente, passei por perdas e problemas que me fizeram refletir muito sobre a morte. Resolvi esclarecer para mim mesma, amigos e família quais são meus desejos sobre doação de órgãos e cremação. Podem me esvaziar e me repartir. Que tal ser socializada na morte? Quero um velório animado com música e no telão da homenagem, podem exibir meus piores momentos. Fotos que não fiquei bem e trechos de textos raivosos. Bem divertido. Meus amigos leais farão isto por mim. Não poderia terminar esta crônica com as frases que gosto de dizer aos meus amigos que são poucos, mas muito queridos. Fique bem. Se cuide. Resolvo com quem? Fique firme. E nos casos mais extremos: coloco a capa e vou voando. Passional? Que nada. Só leal.