Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Perguntadores Compulsivos

As crianças nos colocam na parede todo o tempo buscando respostas que nos deixam com a sensação de nunca termos pensado naqueles assuntos antes.

Foz a caminho de se tornar, também, destino natalino

Proposta elaborada pela Itaipu e produzida pela Celebra Eventos vai ser abraçada pela Prefeitura e empresariado local. Um dos roteiros de natureza e da engenharia humana mais conhecidos do planeta, Foz do Iguaçu, na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina, vem ampliando seu portfólio de atrativos para dar mais opções e conforto para moradores e turistas. A mais nova aposta é se consolidar, com início já neste ano, também como destino natalino. Para isso, a Itaipu desenvolveu uma proposta inovadora, com uso de elementos e tecnologias sustentáveis e modernas para criar o Natal de Águas e Luzes, uma referência às Cataratas do Iguaçu, cartão-postal da cidade, e também à própria usina hidrelétrica, a maior em produtividade e recordista em geração de energia. Apresentação reuniu o prefeito Chico Brasileiro e representantes de todos os segmentos (Foto: Divulgação) A temática é inspirada na fauna e na flora da região. A decoração prevê impacto numa área de aproximadamente 74 mil metros quadrados, distribuídos por um circuito de 37 quilômetros. O Natal de Águas e Luzes é modular, ou seja, pode ser adaptado ao aporte de recursos conforme a adesão do empresariado. O projeto, que tem como incentivadores a Itaipu e parceiros do Codefoz, foi apresentado na última sexta-feira, 13, numa reunião extraordinária do programa Acelera Foz. A apresentação reuniu o prefeito Chico Brasileiro e representantes de todos os segmentos. A proposta foi levada pelo vice-presidente do Codefoz, coronel Robson Oliveira, que é também chefe de gabinete do diretor-geral brasileiro de Itaipu, general João Francisco Ferreira, e pelo major Washington Vasconcelos Santana, assessor especial do general e a equipe de Comunicação Social e de Turismo da Itaipu. O Natal de Águas e Luzes foi idealizado pela jornalista Patrícia Iunovich, chefe da Comunicação Social e de Turismo da Itaipu, em conjunto com a gerente de Relações Públicas, Rebecca Montanheiro, e a assistente da área de Turismo do lado brasileiro da binacional, Aline Teigão. A produção é da Celebra Eventos. “O Natal de Águas e de Luzes é uma construção. A ideia é que a partir do detalhamento do projeto para a Prefeitura e para a sociedade civil organizada, ele passe por adaptações para garantir uma proposta democrática, encantadora e que crie a percepção de pertencimento nos iguaçuenses”, diz o general Ferreira. Durante uma hora, a empresária Kássia Gomes e a jornalista Patrícia Iunovich detalharam o projeto, que leva em consideração as principais vias da cidade e os bairros populosos. Como todos os anos, o ponto alto se concentrará no Gramadão da Vila A, com a Vila de Natal, e na Praça da Paz, onde ocorrerão as apresentações artísticas, como autos de Natal, entre outras, além da própria decoração. De pronto, o prefeito agradeceu e elogiou muito a iniciativa. Ele garantiu que vai abraçar o projeto e trabalhar para que os empresários e comerciantes invistam na proposta. “No passado, muita gente achava que fazer um belo Natal era jogar dinheiro fora. Esse conceito está ultrapassado. O Natal é um produto que movimenta toda a economia, gera renda e dá visibilidade ao destino”, afirmou. Robson e Vasconcelos, que são baianos, fizeram um paralelo do Natal como evento a um produto que eles conhecem bastante e virou referência internacional: o Carnaval. Além de garantir o apoio ao Natal de Águas e Luzes, ambos lembraram que, se houver envolvimento da iniciativa privada em parceria com os entes públicos, como Itaipu e prefeitura, a proposta tem tudo para dar certo. O presidente da Acifi, Faisal Ismail, disse que não medirá esforços para mobilizar todos os setores e dar o pontapé inicial no projeto. Como será Na mesma linha, Patrícia disse que a implantação do Natal de Águas e Luzes vai trazer inúmeros benefícios para a fronteira. “Do ambulante ao grande hoteleiro, o ganho é geral, tanto na questão financeira como na social e turística. Nossa proposta foi respeitar os moradores, ouvindo o que gostariam de ter no Natal, e ao mesmo tempo criar uma nova marca para a cidade”. O circuito tem como proposta inicial 33 pontos, que poderão ser incluídos ou adaptados. Durante a apresentação, que lotou o salão do Codefoz, dentro dos limites previstos nos cuidados preventivos contra a covid-19, foi feito um pedido para incluir no roteiro a Ponte da Amizade. O roteiro do Natal de Águas e Luzes inclui a Praça das Águas, com projeção, árvore, cortina de água, chafariz e túnel, com cores branca e azul. Também prevê o vale das borboletas, o espaço das renas, o refúgio das capivaras, a avenidas das estrelas, o caminho nevado e árvores decoradas com elementos que lembram a fauna da região. E, ainda, a Avenida dos Presentes. O circuito prevê ainda uma Feira de Natal, com gastronomia e artesanato da tríplice fronteira; uma parada de Natal na Avenida Paraná; shows; oficinas para capacitar os artesãos a fazerem souvenires com a temática do Natal de Foz, o que movimentará uma boa cadeia de empregos, como para costureiras e artistas plásticos. Haverá ainda guias e roteiros diferenciados de ônibus para conhecer e tirar fotos dos pontos decorados.

Mortes e novos casos de covid seguem em queda no Litoral

O Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou nos últimos sete dias (de 7 a 14 de agosto) mais 10 óbitos por covid-19 no Litoral, uma queda de 30% em comparação com a semana anterior.  O número representa o saldo das correções que vêm sendo feitas no banco de dados da Sesa: Matinhos (3), Pontal do Paraná (3), Paranaguá (1), Guaratuba (1), Antonina (1) e Guaraqueçaba (1). Apenas Morretes não teve óbito confirmado no informe. O número de novos casos acompanha os indicadores de redução gradual da pandemia neste momento. Houve apenas 174 novos diagnósticos, mas não é possível fazer comparação com a semana anterior devido às correções feitas no banco de dados. De 31 de julho a 7 de agosto houve uma exclusão de 346 casos registrados por engano. Como comparativo, na segunda semana de julho, entre os dias 10 e 17, foram registrados 422 novos casos na região. Mortes haviam sido 34 registradas naquela semana. Os novos casos foram registrados em todas as cidades litorâneas: Paranaguá (61), Guaratuba (49), Matinhos (36), Morretes (11), Pontal do Paraná (9), Antonina (5) e Guaraqueçaba (3). No total, o Litoral tem 1.131 óbitos, 39.218 casos e 37.298 pessoas recuperadas. A incidência de casos na região é de 13.080 para cada 100 mil habitantes, 6,9% a mais que no Paraná (12.228) e 35% a mais que no Brasil (9.684). A mortalidade é de 377,2 / 100 mil, 19,9% a mais que no Paraná (314,6) e 39,3% a mais que no Brasil (270,7%). Taxa de transmissão tem grande redução no Paraná O número de novos casos diários também diminuiu na média móvel depois de uma subida ligeira: com 28,4 mil está 19,8% menor que há 2 semanas. Dados do  Laboratório de Estatística e GeoInformação, da Universidade Federal do Paraná divulgados no Informe deste sábado, apontam que a taxa de transmissão subiu ligeiramente no Brasil e diminuiu bastante no Paraná. Em ambos está abaixo de 1, portanto o número de casos ativos tende a diminuir: 0,90 no Brasil (era 0,89 na semana passada) e de 0,87 no Paraná (era 0,99 na semana passada). Redução de óbitos e casos também no Brasil Conforme apuração feita por um consórcio de grandes veículos da imprensa, a média móvel de óbitos das últimas duas semanas é de 860 por dia, 13,2% abaixo do que há 14 dias.  Todos os dados desta matéria são do sábado (14 de agosto)

Ecovia e Ecocataratas são multadas em R$ 66 milhões por corrupção

Praça de pedágio na BR-277, em São José dos Pinhais (Foto: Google Street- abril de 2019) Ecovia e Ecocatarata, concessionárias de trechos da BR-277, receberam multas que ultrapassam R$ 66 milhões por conta de atos de corrupção contra o Estado do Paraná. Esse é o resultado do processo administrativo de responsabilização (PAR), retomado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) depois do acordo de leniência não ter sido firmado pelas empresas. Este é apenas um dos processos a que as empresas estão sujeitas e leva em consideração apenas os atos ilícitos enumerados na Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), em que se baseou o processo administrativo. A CGE também recomendou a abertura de processos pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar). “Os paranaenses foram penalizados durante os 20 anos de contrato, esperando as melhorias nas rodovias, que trariam mais fluidez e segurança ao trânsito em nosso Estado. Essas melhorias não foram feitas, em parte, para atender interesses particulares, expostos pelo nosso enfrentamento à corrupção”, comentou Raul Siqueira, controlador-geral do Estado. Pela resolução 45/2021 da CGE, publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial do Paraná, a Ecovia deve pagar R$ 27,5 milhões e a Ecocataratas, R$ 38,6 milhões. As concessionárias e a empresa Ecorodovias, que administra as duas, também ficam impedidas de contratar ou licitar com o Governo do Estado por dois anos. O dinheiro será depositado no Fundo de Combate à Corrupção (Funcor), instituído em 2019. O Funcor é vinculado à CGE e sua composição inclui recursos provenientes de acordos de leniência, contratos da CGE e multas aplicadas no âmbito da Lei Anticorrupção. As empresas podem recorrer da decisão. PERCENTUAL – O processo administrativo indica pagamentos de vantagens indevidas a servidores públicos e intervenção na fiscalização do DER e da Agepar, ocorridos entre 2014 e 2016. Os valores correspondem a 11% do faturamento bruto de cada empresa no ano anterior ao da abertura do PAR. “Optou-se por este percentual, uma vez que a vantagem ilegal obtida pelas empresas é de difícil aferição, dada a complexidade dos contratos e dos esquemas montados para pagamento de propina”, explicou o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira. Entre as acusações estão pagamento de notas frias, superfaturamento e pagamento por obras não executadas. Também é citada a infiltração de membro da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) como operador de repasses no Conselho Consultivo da Agepar. OBRAS – Os valores devidos pelas empresas com relação à inexecução de obras previstas em contrato devem ser levantados por meio de processo administrativo autônomo de responsabilização (PAAR), que se baseia nas leis que regem os contratos, como a Lei 8.666, que rege licitações públicas. “A abertura desses processos deve ser feita pelos órgãos correspondentes, que podem contar com o apoio da CGE. Esses procedimentos têm condições de aferir o dano ao cidadão pela inexecução das obras e determinar a inidoneidade dessas concessionárias”, detalhou Siqueira. OUTROS PROCESSOS – Os processos administrativos de responsabilização das outras concessionárias estão em andamento. As empresas também estão sujeitas a processos judiciais, além dos administrativos. Fonte: AEN

Estado prorroga medidas restritivas até 31 de agosto

A restrição da circulação em espaços e vias públicas segue entre 24h e 5h, com exceção para as atividades e serviços essenciais. O mesmo vale para a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos.

Prefeitura de Guaratuba derruba construção irregular e faz limpeza no rio Carvoeiro

Fotos: Prefeitura de Guaratuba Equipes das secretarias de Obras e do Meio Ambiente de Guaratuba estiveram na manhã desta sexta-feira (13) na rua Marechal Deodoro para atender uma denúncia de que havia uma grande quantidade de lixo no rio Carvoeiro. Debaixo de chuva, as equipes realizaram a remoção de um muro e de uma construção irregular na margem do rio, com indícios do início de uma invasão. Não foram encontrados os responsáveis pelas construções irregulares, pois não havia ninguém no local no momento. Foi recolhido o entulho e o lixo encontrado no local e, em seguida, iniciado o desassoreamento do trecho do rio com uma escavadeira hidráulica. Em épocas de chuvas, o lixo prejudica o escoamento e muitas vezes causa inundações nas proximidades do rio Carvoeiro, que corta diversos bairros e tem trechos canalizados, com construções em cima e alguns abertos até desembocar na baía de Guaratuba. Por causa disso, ele é constantemente vistoriado e limpo. O secretário de Obras, Marcio Tarran, explicou que estão sendo aplicadas regularmente medidas de prevenção de enchentes e inundações, até que o problema seja sanado permanentemente através das obras de manilhamento adequadas em todas as ruas, como as que estão sendo feitas na avenida Rui Barbosa. Segundo a Prefeitura, parte do rio Carvoeiro já está no convênio de macrodrenagem com o governo estadual e já existe uma liberação do Instituto Água e Terra (IAT) para se trabalhar no local.