Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Presos em flagrante assaltantes que torturaram idosa em Matinhos

Touca balaclava, facas e alavanca de aço encontradas com assaltantes Nas primeiras horas da madrugada de quarta-feira (22), policiais militares de Matinhos patrulhavam pela rua 4, no Balneário Saint-Ettiene, quando viram um homem correndo. Ele contou que ouviu pedidos de socorro vindos da casa da sua vizinha, uma senhora que mora sozinha no imóvel.  Rapidamente, os policiais foram até o endereço. Pela janela de um dos quartos da casa, puderam ouvir vozes de homens ameaçando uma pessoa de morte. Os policiais anunciaram sua presença e, após alguns minutos de negociações, conseguiram a rendição pacífica dos dois criminosos que estavam fazendo a idosa de refém. Conforme informações relatadas no Boletim de Ocorrência Unificado, os policiais encontraram a vítima em estado de choque e com várias lesões pelo corpo, principalmente no rosto. Após ser socorrida, a senhora disse à equipe que estava dormindo, quando acordou com os dois homens dentro do seu quarto, agredindo e ameaçando-a de morte. Os dois homens, ambos com 31 anos de idade, receberam voz de prisão e, posteriormente, foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Matinhos. Fonte e foto: Comunicação do 9º BPM

Primavera deve ter chuvas dentro da média no Litoral

A primavera começou às 16h21 desta quarta-feira (22), com uma estiagem acima da média, confirmando a previsão de que a estação pode ser mais seca do que em anos anteriores em grande parte do Estado, mas não no Litoral.  “Para os próximos meses estão previstas variações bruscas da temperatura do ar em curtos períodos devido à passagem de frentes frias sobre o Paraná”, afirma o meteorologista do do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Reinaldo Kneib. De modo geral, nos períodos secos, o rápido aquecimento diurno formará ondas de calor, sobretudo nas faixas Norte e Oeste. Além disso, massas de ar frio e sistemas de precipitação deslocando-se lentamente nas proximidades da Costa Sul do Brasil manterão as temperaturas amenas na Região Leste, entre Curitiba e as praias. No Litoral, a temperatura média do ar e o regime de chuvas seguirão os padrões climatológicos da estação. Nas demais regiões, a temperatura média do ar tende a ficar entre próxima e acima da média. Já as chuvas devem manter-se abaixo da normal climatológica. LA NIÑA – O conjunto dos modelos climáticos indica a probabilidade elevada de ocorrência do fenômeno La Niña nas águas do Oceano Pacífico Equatorial ao longo da primavera. O resfriamento da temperatura da superfície das águas altera os padrões globais de chuvas e temperaturas. O meteorologista observa que o aumento gradual do volume de chuvas e das temperaturas médias são próprios da estação: “Aglomerados de nuvens de tempestade denominados Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM) costumam formar-se na região do Paraguai ou no próprio território paranaense”, explica. Os maiores valores de temperaturas mínimas e máximas ocorrem habitualmente nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e no Litoral. Já as chuvas são causadas pelas frentes frias e/ou quentes e outros sistemas de curta duração que se desenvolvem em função das altas temperaturas e da maior quantidade de umidade no ar no Estado e em áreas próximas, como Paraguai, norte da Argentina e estados vizinhos. Por ser uma estação de transição entre os regimes climáticos do inverno e do verão, a primavera favorece eventos meteorológicos severos como fortes rajadas de ventos, granizo, chuvas volumosas e grande quantidade de raios, que só podem ser detectados em curto prazo. O Simepar faz o monitoramento sistemático das condições do tempo e emite alertas com antecedência de poucas horas, possibilitando a adoção de medidas de prevenção e mitigação dos efeitos na sociedade. Para receber esses alertas no celular, os interessados podem cadastrar-se na Defesa Civil Estadual enviando uma mensagem para o telefone 40199 com o número do seu CEP (Código de Endereçamento Postal). Veja a tabela dos valores das médias mensais históricas da faixa de variação da chuva, temperaturas mínimas e máximas por região do Paraná, nos meses de outubro, novembro e dezembro:

Guaratuba rememora desabamento na margem da baía em 1968

Há 53 anos Guaratuba vivia uma das suas noites mais dramáticas. Foi em 22 de setembro de 1968 que a rua da Praia, às margens da baía, afundou nas águas. Com a rua, vários prédios, como o prédio São Luís (prefeitura), casas comerciais e domicílios também afundaram. Cerca de 170 pessoas ficaram desabrigadas, muitas famílias fugiram com medo que a toda a cidade afundasse, mas felizmente, nenhuma vítima foi registrada nesse desastre causado pela erosão marinha. Moradores antigos de Guaratuba contam o que lembram desse dia que ficou marcado na história da cidade. Confira o vídeo produzido pela Prefeitura de Guaratuba. O DESASTRE DE GUARATUBAEdição de texto publicado por Rocio Bevervanso, secretária da Cultura e do Turismo de Guaratuba) O anoitecer do dia 22 para 23 de setembro do ano de 1968 ficou para sempre gravado na memória das familias que perderam os seus pertences. 53 anos já se passaram. Uma análise feita pelo Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas do Estado do Paraná, realizou um estudo de geomorfologia aplicada na época e constatou que as causas imediatas do desastre de Guaratuba, provavelmente deva-se a construção maciça de um trapiche de pedras entre os anos de 1950 e 1955. Anteriormente, existia um trapiche sustentado por estacas de madeira, lá pelos idos de 1908 ou 1912, que ficava um pouco mais distante que o de alvenaria, dando total vazão da água das marés. O píer de alvenaria tinha cerca de 50 metros de comprimento por 5 metros de largura, com um vão aberto de 4 metros de largura, permitindo a circulação precária das águas na preamar (maré alta). Algum tempo depois o vão de 4 metros foi substituído por uma tubulação, a qual foi entulhada de sedimentos (substâncias minerais, rochosas ou orgânicas depositadas no local), que impediram a circulação das águas. Talvez na ocasião não tenha sido notada erosão ou desequilíbrio. Além do trapiche, a ocupação humana, o aterro da rua e o muro de arrimo construído no ano de 1955 possam ter agravado a situação, impedindo a movimentação das águas da baía, que encontraram resistência no paredão (muro), lentamente minando por baixo. A cicatriz principal formou-se em cerca de 3 horas. O processo de afundamento naquela noite foi lento. Uma sondagem submarina realizada no local, revelou detritos dos escombros das construções destruídas até a cota de aproximadamente 20 metros abaixo da maré, concluindo -se que o processo erosivo atuou pelo menos até uma profundidade de 30 metros. Segundo o Boletim de Ocorrência, a cicatriz resultante da erosão de 22 para 23 de setembro de 1968, provocou grande desequilíbrio, oferecendo riscos para o restante do muro de arrimo e as construções fronteiriças, além da área afetada, pois o fundo da baía tem um equilíbrio instável devido as correntes marítimas. Concluiu-se que o resultado da catástrofe de 1968 deixou registrado as seguintes cicatrizes: do belissimo prédio da Prefeitura Municipal restou por poucas horas, apenas parte de um paredão que precisou ser demolido;o prédio da família Luiz Miranda apresentou enormes rachaduras na parte dos fundos ameaçando cair;o prédio da familia José Azulay onde funcionava a Loja da Família, de Agnelo Ramos Pinto, afundou;o restaurante da famíia Luiz Araujo, da Dona Helena, onde funcionava a Pensão Marabá, foi dividida ao meio e tudo foi ao fundo;o edifício da familia Floriano Milek, com três pavimentos, onde se achavam funcionando uma loja de roupas, uma de móveis, uma panificadora e a residência, desapareceu;o edifício de dois pavimentos da família James Louri partiu em vários pedaços e afundou;o bar Ventania, da família Jorge Pompedeu, e a sua casa toda em madeira tiveram os mesmo destino das demais construções;a residência da família do escritor e historiador Joaquim da Silva Mafra não soterrou apenas a construção, mas também desapareceram nas águas inúmeros textos e relatos dos livros que estavam sendo escritos sobre Guaratuba;a sede do Clube Ipiranga Esporte Clube, fundado em 9 de dezembro de 1952, afundou levando toda a história dos esportista da Vila de Guaratuba;o comércio do empresario Patricio Vidal de Braga, sua residência e também da família de Edmundo Sadzinski ficaram por algumas horas suspensos no ar, até ruírem definitivamente;o armazem da família de Abrão Maia, onde achava-se instalada a primeira fábrica de gelo, sucumbiu levando toda a história de vida dos mesmos … tal qual dos demais. Foram computadas perdas totais de 35 famílias que fugiram das suas casas, estando apenas com as roupas do corpo, rumando para Garuva, Curitiba, Santa Catarina, ou onde um parente ou um amigo que pudesse abrigá-los. Houve muito pânico, desespero, e no amanhecer do dia seguinte, o que podia ser visto, eram as águas da baía de Guaratuba coalhadas de pertences, móveis destruídos, pedaços de papéis, brinquedos, roupas e desolação.O Grupo de Escoteiros Brigadeiro Peralta, do Círculo Militar do Paraná, prestou valioso auxílio para a localização de documentos perdidos durante a operação de ajuda em Guaratuba. A equipe do Corpo de Bombeiros, Destacamento Policial, Grupo de Fogo de Paranaguá, o coronel RR Germano do Nascimento, delegado de Polícia de Guaratuba, mergulhadores, equipe de geólogos sob o comando de João José Bigarella, Jorge Xavier da Silva e Geruza Maria Duarte traçavam gráficos de tudo o que observavam e constatavam, ainda sem saber precisamente os motivos da catástrofe. E nesse mês de setembro, a Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo está com a Exposição Arqueológica na Casa da Cultura, em frente à baía de Guaratuba, contando toda essa história com material reunido pelo professor e arqueólogo Marcos Vasconcelos Gernet juntamente com a equipe da secretaria. Fotos: Prefeitura de Guaratuba

Reunião alinha operação do ferry boat de Guaratuba durante o verão

Representantes do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) participaram nesta terça-feira (21) da primeira reunião para discutir medidas a serem tomadas na travessia da baía de Guaratuba durante a operação verão deste ano. Participaram da reunião o prefeito Roberto Justus e membros da prefeitura, a equipe de fiscalização do DER e ainda representantes do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Polícia Militar, da empresa BR Travessias, concessionária que opera o serviço de ferry boat. O principal objetivo é reforçar a segurança dos usuários durante esse período de maior movimento na travessia, em que, devido ao grande número de turistas e viajantes no Litoral, o tempo de espera para cruzar a baía não pode ultrapassar os 22 minutos. Pelo mesmo motivo, ficam proibidos veículos com mais de três eixos e/ou superiores a 14 metros de comprimento nas embarcações. Essa integração geral vai ajudar a embasar as operações de fiscalização e controle a partir de dezembro. De acordo com o DER, outras reuniões serão realizadas futuramente, para continuar a discussão sobre melhorias no serviço ao longo desses meses de maior procura. Fonte e foto: AEN / DER

Guaratuba agenda vacinação de adolescentes e anuncia 3ª dose para idosos

A Secretaria da Saúde de Guaratuba segue a orientação do Estado e está agendando a vacinação para adolescentes de 17 anos e para adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades.  A vacinação desses grupos ocorrerá na próxima quinta-feira (30), e ambos devem estar cadastrados no site vacinas.guaratuba.pr.gov.br para a efetivação do agendamento.  O adolescente com comorbidade deve apresentar atestado que passará por validação de uma equipe multidisciplinar. O atestado assinado pelo médico deverá ser anexado no sistema de agendamento. As comorbidades aceitas são aquelas já definidas pelo Programa Nacional de Vacinas. O Município também recebeu esta semana a 3ª dose (dose de reforço) da vacina contra a covid-19, destinada à vacinação de idosos acima de 70 anos que completaram seu esquema vacinal até março deste ano e, para pessoas imunossuprimidas, que tomaram a 2ª dose há mais de 28 dias. A vacinação foi iniciada nesta quarta-feira (22) pelas Unidades Básicas de Saúde para as pessoas acamadas ou com dificuldade de locomoção. Na próxima quarta-feira (29), os idosos com mais de 70 anos e pessoas imunossuprimidas poderão procurar a dose de reforço na Central de Vacinas, sem agendamento.  Qualquer dúvida sobre a vacinação nessa etapa procure a UBS mais próxima ou a Central de Vacinas. A Secretaria Municipal da Saúde também prossegue com a vacinação contra a covid-19 para todas as pessoas acima de 18 anos cadastradas no site da vacinação, inclusive para aqueles que perderam a vacina quando da sua faixa etária e aguardavam nova chamada. Também realizará vacinação, com agendamento, no sábado (25), das 8h às 17h. Quem tiver dificuldades em fazer o cadastro pode procurar ajuda na Central de Vacinas no ginásio de esportes do Parque Municipal do Canela (Piçarras), das 8h às 11h30 e das 13h às 20h, onde o ocorre a vacinação.

Ondas em alto mar podem chegar a 6 metros

A Marinha atualizou seu aviso de mau tempo e informa que poderão ocorrer ondas de até 6 metros de altura em alto mar, de direção sudoeste a sudeste, na faixa litorânea entre os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, até a manhã de sexta-feira (24). Antes, a previsão era de 5 metros. As condições para formação de ventos de até 75 km/h (40 nós) de intensidade, na mesma faixa litorânea, devem perdurar até a noite desta quarta-feira (22). Também há condições favoráveis à ocorrência de ressaca, com ondas de direção Sudoeste a Sudeste, com até 3,5 metros de altura, na faixa litorânea entre Santa Catarina, Paraná e São Paulo, até a manhã de quinta-feira (23). Confira o aviso encaminhado à imprensa para divulgação na íntegra:

Câmara de Guaratuba faz hoje audiência pública sobre Orçamento

A Câmara de Vereadores Guaratuba realiza, a partir das 18h30 desta quarta-feira (22), uma audiência pública para debater o orçamento do município. Também é possível assistir e mandar sugestões pela internet, saiba como. A previsão de Orçamento para 2022 é de R$ 206,5 milhões. O Plano Plurianual prevê R$ 958 milhões para quatro anos.