Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Câmeras da Segurança ajudam a prender ladrões de joalheria

Cena da abordagem As câmeras de monitoramento da Secretaria Municipal de Segurança Pública de Guaratuba permitiram a recuperação de joias roubadas e a prisão de dois suspeitos pela Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina. O roubo aconteceu por volta das 15h30, desta quinta-feira (1º), na Joalheria Pingo de Ouro, na avenida 29 de Abril. Foram levadas peças valem cerca de R$ 100 mil, disse o proprietário à Polícia. O secretário Jacson Braga explica que a Secretaria foi informada em seguida e buscou imagens nas câmeras instaladas nas ruas. A equipe conseguiu localizar os ladrões e o carro usado na fuga, um Ford Fiesta placas de Indaial/SC. Os profissionais da Segurança também confirmaram que eles já haviam saído da cidade. Com os detalhes sobre o veículo, entraram em contato com diversas forças de segurança e também com a Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina. A abordagem aconteceu no final da tarde do mesmo dia, no km 113 da BR 101, em Itajaí. Os policiais encontraram, em posse do motorista, dois estojos com 77 pingentes e 34 cordões. Os dois ocupantes do veículo disseram que haviam comprado as joias, mas não convenceram os policiais. O condutor e o passageiro, ambos de 54 anos, foram presos e conduzidos à Delegacia de Polícia de Itajaí e as joias entregues aos donos que foram até a cidade catarinense.

Pontal e Garuva afirmam que não aplicaram vacinas vencidas

A Secretaria Municipal de Saúde de Pontal do Paraná negou que tenha aplicado doses de vacina contra a covid-19 fora do prazo de validade. Reportagem da Folha de S. Paulo informa que pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina AstraZeneca foram aplicadas em 1.532 municípios brasileiros. Seriam 4.060 doses no estado do Paraná. No Litoral do Paraná, a única cidade citada no levantamento foi Pontal do Paraná. A lista aponta que 7 doses do lote 4120Z005, vencido no dia 14 de abril, foram aplicadas após esta data, no “Posto de Saúde de Ipanema”. “Isto jamais aconteceu em nosso Município”, diz nota da Secretaria de Saúde de Pontal. “Em conferência com os lotes citados nas matérias, constatamos que a numeração confere com lote recebido em 25 de Janeiro, e com validade até 14 de abril”, informa a nota “Estas doses do imunizante foram destinadas aos trabalhadores de saúde, e aplicadas nos nossos serviços de saúde imediatamente depois de recebidas, portanto, absolutamente dentro do prazo de validade”. Garuva aponta erros de profissionais nas unidades Outra cidade próxima citada na reportagem é Garuva (SC). Segundo a reportagem da Folha, teriam sido 5 doses vencidas: 4 na UBSF Georgia Paula (lote 4120Z0011) e 1 na UBSF Central (CTMAV505). A prefeitura nega categoricamente e diz que “sequer recebeu o lote 4120Z001”. “Trata-de, na verdade, de erro cometido por profissionais das Unidades de Saúde responsáveis pelo registro das vacinações, que selecionaram um lote que não havia na Unidade”, diz nota da Prefeitura. “Quanto ao lote CTMAV505, as doses foram todas aplicadas antes do vencimento da vacina, ou seja, antes do dia 31 de maio”. “As pessoas que tiveram as doses registradas no sistema com os lotes vencidos já foram contatadas pela Secretaria de Saúde. A caderneta de vacinação destas pessoas foi verificada, constatando que realmente a vacina aplicada não pertence aos lotes vencidos.” De acordo com a reportagem da Folha, a campeã no uso de vacinas vencidas é Maringá, “reduto eleitoral de Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados”, lembra o jornal. “A cidade paranaense vacinou 3.536 pessoas com o produto da AstraZeneca fora da validade (primeira dose em todos os casos)”. A Prefeitura de Maringá também negou. Além das 26 mil vacinas citadas, outras 114 mil doses da vacina AstraZeneca que foram distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade já expiraram, dia a Follha. “Não está claro se foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas”.  Sesa diz que Paraná não recebeu e não distribuiu vacinas fora do prazo de validade A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nota e informa que o Paraná não recebeu e não distribuiu nenhuma vacina contra a Covid-19 fora da validade prevista pelos fabricantes. "Dentre os oito lotes de AstraZeneca mencionados pelo levantamento da Folha de S.Paulo, o Paraná recebeu apenas dois (4120Z005 e CTMAV520). O primeiro foi distribuído aos municípios no dia 23 de janeiro, com validade até 14 de abril. Foram 86,5 mil unidades, O segundo, com 38,6 mil, foi enviado às cidades no dia 26 de março, com validade até 31 de maio." Vacina vencida não faz mal, diz UOL Segundo publicação do UOL, do mesmo grupo da Folha de S. Paulo, vacina vencida não faz mal ao corpo, mas não oferece proteção. Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/07/02/vacina-vencida-nao-faz-mal-ao-corpo-mas-nao-oferece-protecao.htm. Leia a reportagem completa da Folha: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/07/milhares-no-brasil-tomaram-vacina-vencida-contra-covid-veja-se-voce-e-um-deles.shtml Jornal ouviu outro lado: Prefeituras negam aplicação de vacina vencida e falam em erro de registro no sistema: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/07/prefeituras-negam-aplicacao-de-vacina-vencida-e-falam-em-erro-de-registro-no-sistema.shtml Imagens: Folha de S. Paulo Conteúdo atualizado

Tainha, tradição de inverno em SC

Luiz Carlos Amorim O inverno chegou, mas antes mesmo que ele tivesse chegado, já tínhamos tainha, já tínhamos o prenúncio de uma das melhores safras do peixe tradicional do frio aqui em Santa Catarina. A tainha chegou ainda no outono, no começo de maio, quando já se pegava um lanço de mil peixes, em Gravatá. Quer dizer que a tainha chegou antes do frio, e continua chegando cada vez em maior quantidade. E o frio aumenta esta semana e a captura da tainha deve ser ainda mais feliz daqui pra frente. Comer tainha no final do outono e começo do inverno é tradição na grande Florianópolis, e em quase toda Santa Catarina. É até atração turística. Tem gente que vem de longe para ver as montanhas de tainha nas diversas praias da nossa região. E não é para menos, o espetáculo é uma coisa linda de se ver e comer a tainha, além de saboroso, é preservar um costume que remonta de há muito tempo. Não há inverno sem tainha em Santa Catarina. E sem pinhão, também. Eu, por exemplo, que nem sou ilhéu, sou lá do norte do estado, já comprei dezenas de tainhas e já fiz várias cambiras, já recheamos outro tanto delas, já comemos caldo e por aí afora. O que é cambira? Vou repetir: é a tainha escalada, salgada e secada ao sol. Depois de seca, a gente dessalga – aferventa, trocando a água umas duas vezes – e grelha ou frita para comer com pirão de água (farinha de mandioca com água fervente) – o que é uma delícia – ou com o que se preferir. É um regalo (acho que nunca tinha usado essa palavra, antes) que não se pode deixar de experimentar. É muito bom mesmo. Queira Deus que a poluição do mar e a pesca indiscriminada de tainhas ovadas não diminua a incidência delas no nosso litoral. Porque inverno – ou prenúncio do inverno – sem tainha, pode ter o frio que for, mas não será a mesma coisa. Luiz Carlos Amorim é escritor, editor e revisor – Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completou 41 anos em 2021. http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br

Indígenas protestam contra o PL 490 na BR-277

Uma manifestação de indígenas bloqueou totalmente a BR-277, no litoral do Paraná, nos dois sentidos. O protesto foi contra o Projeto de Lei 490, o PL 490, que altera a legislação da demarcação de terras indígenas.

Guaratuba faz convênio para ampliar testagem para covid

A Prefeitura de Guaratuba informa que uma parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná, Fiocruz e Secretaria de Estado da Saúde permitiu, desde a semana passada, ampliar a capacidade de testagem da covid-19.