Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Guaratuba diminui idade para vacinação contra a covid: 44 anos

A Secretaria Municipal da Saúde de Guaratuba informa que vai começar na segunda-feira (5) o agendamento da vacinação contra a covid-19 para a população em geral com idade a partir de 44 anos. Na segunda-feira passada, dia 28, começou o agendamento para pessoas com idade mínima de 45 anos. Toda população acima de 18 anos, no entanto, já pode fazer o cadastro no site http://vacinas.guaratuba.pr.gov.br e aguardar o início da vacinação de sua faixa etária. No endereço, além do cadastro, a pessoa pode consultar a data da vacinação e outras informações como documentos exigidos para determinados grupos A vacinação é feita na Central de Vacinas do ginásio de esportes do Parque Municipal, no bairro Piçarras, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 20h, de segunda-feira a sexta-feira. Os grupos que já podem tomar a vacina em Guaratuba:• Pessoas acima de 44 anos• Trabalhadores da saúde• Pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades• Pessoas com deficiência permanente - 18 anos a 59 anos• Trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA) - 18 anos a 59 anos• Trabalhadores da Assistência Social (Cras, Creas, Casas / Unidades de Acolhimento) - 18 anos a 59 anos• Trabalhadores da área de Segurança Municipal• Trabalhadores do Serviço de Limpeza Urbana - 18 a 59 anos• Profissionais de Educação Física que tenham inscrição no conselho• Trabalhadores das empresas que prestam serviços aos hospitais (entregas, manutenções)• Caminhoneiros• Profissionais aquaviários• População em situação de rua (colaboração do Creas)

Atos “Fora Bolsonaro” ganham força no Litoral do Paraná

As manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro, neste sábado (3), tiveram adesão maior do que era esperada na região litorânea e também aconteceu em Pontal do Paraná, surpreendendo a divulgação feita pelo movimento “Fora Bolsonaro Litoral”. Em todas as cidades, os manifestantes usaram máscaras, havia uso de álcool em gel e até um esforço para conseguir manter o distanciamento. É a terceira manifestação nacional em pouco mais de um mês e a primeira pra valer no Litoral do Paraná – as outras foram em 29 de maio e 19 de junho. A manifestação foi antecipada do dia 24 de julho para este dia 3 em consequência das denúncias de corrupção na compra de vacina contra a covid-19. A convocação foi rápida e eficiente, pelo menos na região. Os protestos cobravam mais vacinas e pediam o impeachment de Bolsonaro, acusado de genocida. Em Guaratuba, os manifestantes encerraram o ato com a colocação de 162 cruzes representando as vidas perdidas pela covid-19 no município, na Praia do Morro do Cristo. A primeira cruz foi fincada na areia pelo professor José Muniz, que homenageou o também professor Ismael Ricardo, morto em agosto, aos 51 anos, em decorrência da doença. Diversos nomes foram citados, sempre causando emoção e indignação nos manifestantes. Ao final de uma carreata silenciosa pela rua Nicolau Abagge e avenida 29 de Abril, que reuniu cerca de 70 veículos e algumas poucas bicicletas, também foi colocada uma faixa na praia se referindo aos mais de 500 mil mortos pela covid em todo o Brasil, “vítimas da incompetência e descaso”. Faixa e cruzes foram retiradas em seguida para não poluir a praia. A manifestação de Matinhos começou pela manhã, em uma terreno próximo da rotatória da avenida Curitiba com a avenida Paranaguá (PR-412). As faixas mais destacadas no ponto de grande movimento pediam o impeachment e também “vacina no braço e comida no prato”. Foram colocadas 110 cruzes pintadas de branco em homenagem aos mortos pela covid na cidade. Em Pontal do Paraná, a concentração foi na margem da PR-412, seguida de uma carreta pelas ruas dos balneários. A organização contou com militantes do PT e do PCdoB e, segundo eles, teve a adesão de muitas pessoas não filiadas a partidos políticos. De acordo com o site da Rádio Sol Maior, o dirigente municipal do PT Humberto Contim lembrou que o movimento nas cidades do litoral também contou com apoio do PDT e do PSOL, além da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central de Trabalhadores do Brasil (CTB). O presidente do diretório municipal do PCdoB, professor Carlos Liegel, informou que já estão se preparando para um novo protesto, com mais apoios: “Já nessa semana iremos preparar uma outra manifestação e iremos convidar o MDB local bem como outros partidos”, afirmou, ainda conforme a Sol Maior. Em Paranaguá, cujo movimento ganhou repercussão nacional graças ao próprio Bolsonaro, que, no dia 19 de junho, postou em suas redes sociais um vídeo de poucos manifestantes da cidade caminhando com bandeiras e faixas em meio à chuva, para simbolizar o que ele considera pouca adesão aos protestos. O prefeito Marcelo Roque rebateu cobrando que o presidente divulgasse o turismo e o adiantado trabalho de vacinação no município. Desta vez, o movimento foi bem expressivo e contou inclusive com trio elétrico. Segundo os organizadores, 250 pessoas se concentraram na Praça dos Leões, caminharam até a Câmara Municipal e finalizaram a manifestação na Praça Fernando Amaro. "Paranaguá é uma cidade que tem tradição de luta", fez questão de assinalar um dos oradores. Em Morretes, o protesto começou em frente à Copel, no Centro Histórico, e teve músicas e palavras de ordem. Duas faixas foram estendidas em pontos estratégicos: na Ponte Velha e na Rotatória do Centro. Segundo os organizadores, por onde passava, a carreata foi ganhando apoio de “moradores, comerciantes e transeuntes” e “mesmo com chuva e mau tempo, muitas pessoas aderiram à causa”. O ato foi encerrado na Ponte Velha, ponto histórico central de Morretes. Em Antonina, o ato teve início às 10h da manhã no Jekiti (praça Coronel Macedo). De lá, os manifestantes seguiram até a praia da Ponta da Pita e finalizaram no Km 4 da PR-408, na entrada da cidade. Houve arrecadação de roupas, calçados e cobertores para a comunidade Guarani Kuaray-Haxa. “Embora algumas pessoas tenham se demonstrado contrariadas, a maioria reagiu positivamente à manifestação em defesa das vidas e contra as medidas do atual governo Bolsonaro”, afirmou Beli Bertalha. Com a colaboração de Marianna Amaral, Denise Veiga, Vitória Vieira Martins, Beli Bertalha e Rádio Sol Maior.Fotos: Marianna Amaral, Glauco Lobo, Rafael Soveral, Jilberto Saroba, Veranice Massoni, Denise Lopes Gouveia Gustavo Aquino,e manifestantes em geralVideo de Paranaguá: Juan RosenoNossos agradecimentos a todos

Sim, faz frio no Litoral

Muitas pessoas romantizam a vida no Litoral. No imaginário, os moradores das cidades litorâneas andam com saídas de praia esvoaçantes, almoçam moqueca de peixe e jantam cascatas de camarão. Não é assim que a banda toca. O que já não era fácil, se agravou na pandemia. Tenho uma grande amiga que é médica e participa do belo projeto “Barco Sorriso”. A Roseane, certamente, tem como esgrimar argumentos e desmistificar a boa vida que só acontece no imaginário. Dias atrás, recebi dela um pedido de doação de agasalhos para Superagüi. Assisto o noticiário sobre o Litoral, leio nos sites, vejo nas redes sociais as campanhas de arrecadação de roupas e cobertores. Precisamos lembrar do frio, da necessidade, do desemprego e da fome. O que fazer? De-sa-pe-gue! Abra o guarda-roupa e o coração. Vamos fazer um trato? Tire 5 peças de roupa que você não usa mais, olhe bem para elas e imagine quando poderia usá-las. Não imaginou nada? Parabéns, você acaba de proteger e acarinhar pessoas. Pode ter certeza que é só o começo de uma sacola cheia. A solidariedade faz muito bem para quem a pratica, muda o astral e a energia. Deixe esses sentimentos fazerem parte da sua vida. É bom demais! E daí, Claudia? Como faço para doar? Pois bem, são 7 municípios no Litoral do Paraná. Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná. As prefeituras têm secretarias de ação social. Coloque no Google, ligue para as prefeituras, acesse as redes sociais institucionais. Descobrir é fácil, difícil é encarar o inverno. Posso contar com vocês? Claudia Wasilewski é cronista, com publicações em diversos veículos, especialmente na Revista Ideias. Mora em Caiobá, Matinhos, e agora tem uma coluna no Correio do Litoral.

Quando Mato Grosso do Sul voltará a normalidade

Vamos fazer uma recapitulação do cenário do Mato Grosso do Sul e vamos mostrar o que os especialistas apontam como caminho mais viável para superar este momento tão terrível. Se você é um estudante, este artigo pode te ajudar com os seus trabalhos acadêmicos.

Câmeras da Segurança ajudam a prender ladrões de joalheria

Cena da abordagem As câmeras de monitoramento da Secretaria Municipal de Segurança Pública de Guaratuba permitiram a recuperação de joias roubadas e a prisão de dois suspeitos pela Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina. O roubo aconteceu por volta das 15h30, desta quinta-feira (1º), na Joalheria Pingo de Ouro, na avenida 29 de Abril. Foram levadas peças valem cerca de R$ 100 mil, disse o proprietário à Polícia. O secretário Jacson Braga explica que a Secretaria foi informada em seguida e buscou imagens nas câmeras instaladas nas ruas. A equipe conseguiu localizar os ladrões e o carro usado na fuga, um Ford Fiesta placas de Indaial/SC. Os profissionais da Segurança também confirmaram que eles já haviam saído da cidade. Com os detalhes sobre o veículo, entraram em contato com diversas forças de segurança e também com a Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina. A abordagem aconteceu no final da tarde do mesmo dia, no km 113 da BR 101, em Itajaí. Os policiais encontraram, em posse do motorista, dois estojos com 77 pingentes e 34 cordões. Os dois ocupantes do veículo disseram que haviam comprado as joias, mas não convenceram os policiais. O condutor e o passageiro, ambos de 54 anos, foram presos e conduzidos à Delegacia de Polícia de Itajaí e as joias entregues aos donos que foram até a cidade catarinense.

Pontal e Garuva afirmam que não aplicaram vacinas vencidas

A Secretaria Municipal de Saúde de Pontal do Paraná negou que tenha aplicado doses de vacina contra a covid-19 fora do prazo de validade. Reportagem da Folha de S. Paulo informa que pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina AstraZeneca foram aplicadas em 1.532 municípios brasileiros. Seriam 4.060 doses no estado do Paraná. No Litoral do Paraná, a única cidade citada no levantamento foi Pontal do Paraná. A lista aponta que 7 doses do lote 4120Z005, vencido no dia 14 de abril, foram aplicadas após esta data, no “Posto de Saúde de Ipanema”. “Isto jamais aconteceu em nosso Município”, diz nota da Secretaria de Saúde de Pontal. “Em conferência com os lotes citados nas matérias, constatamos que a numeração confere com lote recebido em 25 de Janeiro, e com validade até 14 de abril”, informa a nota “Estas doses do imunizante foram destinadas aos trabalhadores de saúde, e aplicadas nos nossos serviços de saúde imediatamente depois de recebidas, portanto, absolutamente dentro do prazo de validade”. Garuva aponta erros de profissionais nas unidades Outra cidade próxima citada na reportagem é Garuva (SC). Segundo a reportagem da Folha, teriam sido 5 doses vencidas: 4 na UBSF Georgia Paula (lote 4120Z0011) e 1 na UBSF Central (CTMAV505). A prefeitura nega categoricamente e diz que “sequer recebeu o lote 4120Z001”. “Trata-de, na verdade, de erro cometido por profissionais das Unidades de Saúde responsáveis pelo registro das vacinações, que selecionaram um lote que não havia na Unidade”, diz nota da Prefeitura. “Quanto ao lote CTMAV505, as doses foram todas aplicadas antes do vencimento da vacina, ou seja, antes do dia 31 de maio”. “As pessoas que tiveram as doses registradas no sistema com os lotes vencidos já foram contatadas pela Secretaria de Saúde. A caderneta de vacinação destas pessoas foi verificada, constatando que realmente a vacina aplicada não pertence aos lotes vencidos.” De acordo com a reportagem da Folha, a campeã no uso de vacinas vencidas é Maringá, “reduto eleitoral de Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados”, lembra o jornal. “A cidade paranaense vacinou 3.536 pessoas com o produto da AstraZeneca fora da validade (primeira dose em todos os casos)”. A Prefeitura de Maringá também negou. Além das 26 mil vacinas citadas, outras 114 mil doses da vacina AstraZeneca que foram distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade já expiraram, dia a Follha. “Não está claro se foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas”.  Sesa diz que Paraná não recebeu e não distribuiu vacinas fora do prazo de validade A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nota e informa que o Paraná não recebeu e não distribuiu nenhuma vacina contra a Covid-19 fora da validade prevista pelos fabricantes. "Dentre os oito lotes de AstraZeneca mencionados pelo levantamento da Folha de S.Paulo, o Paraná recebeu apenas dois (4120Z005 e CTMAV520). O primeiro foi distribuído aos municípios no dia 23 de janeiro, com validade até 14 de abril. Foram 86,5 mil unidades, O segundo, com 38,6 mil, foi enviado às cidades no dia 26 de março, com validade até 31 de maio." Vacina vencida não faz mal, diz UOL Segundo publicação do UOL, do mesmo grupo da Folha de S. Paulo, vacina vencida não faz mal ao corpo, mas não oferece proteção. Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/07/02/vacina-vencida-nao-faz-mal-ao-corpo-mas-nao-oferece-protecao.htm. Leia a reportagem completa da Folha: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/07/milhares-no-brasil-tomaram-vacina-vencida-contra-covid-veja-se-voce-e-um-deles.shtml Jornal ouviu outro lado: Prefeituras negam aplicação de vacina vencida e falam em erro de registro no sistema: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/07/prefeituras-negam-aplicacao-de-vacina-vencida-e-falam-em-erro-de-registro-no-sistema.shtml Imagens: Folha de S. Paulo Conteúdo atualizado