Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Homem é morto a tiros em Guaratuba

Moradores do balneário Eliane, em Guaratuba, ouviram tiros por volta das 4h30 da madrugada deste sábado (5) e chamaram a Polícia Militar. Ao chegar no endereço indicado, na rua Mauro Paciornik, os policiais encontraram um homem caído em uma calçada, na frente de um matagal. Alvejado por vários disparos de arma de fogo, a vítima morreu no local. De acordo com testemunhas, pelo menos sete tiros foram ouvidos. A área onde o crime aconteceu foi isolada e periciada pela Criminalística da Polícia Civil. A vítima, aparentando entre 35 e 40 anos, calvo, estava vestindo calção verde e um moletom vermelho e não portava documentos. O corpo foi recolhido ao IML, em Paranaguá, e vai passar por exames complementares. No IML, a vítima foi identificada por familiares como Cleverson do Carmo, de 39 anos, natural de Curitiba. Policiais civis de Guaratuba acompanharam a perícia e já estão investigando o crime. É o 7º homicídio registrado em Guaratuba esse ano. No litoral são 69 casos. Fonte: Folha do Litoral / Rádio Ilha do Mel

Agricultura familiar, agronegócio e crise hídrica em debate

Audiências públicas e reunião de bloco parlamentar são os destaques na agenda do Legislativo. Foto: Pedro de Oliveira/Alep Na próxima terça-feira (8), o Bloco Parlamentar de Apoio à Agricultura Familiar da Assembleia Legislativa do Paraná, liderado pela deputada Luciana Rafagnin (PT), vai se reunir para discutir soluções a problemas enfrentados pelo segmento produtivo no estado.  A agricultura familiar, muito prejudicada pelos impactos da pandemia do novo coronavírus, também sofre com os efeitos da estiagem, que se prolonga há dois anos no Paraná, e com dificuldades na adesão dos municípios e dos produtores ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (SUSAF). Integram também o bloco parlamentar os deputados Arilson Chiorato, Professor Lemos e Tadeu Veneri (PT), Goura (PDT) e Reichembach (PSD). Recentemente a deputada promoveu seminários, reunindo produtores, técnicos e representantes de entidades da agricultura familiar de seis microrregiões do estado, com a finalidade de levantar as demandas locais relativas à adesão ao SUSAF e para conhecer os diversos entraves à produção e comercialização de alimentos pelas agroindústrias de pequeno porte e cooperativas da agricultura familiar. Os resultados e encaminhamentos tirados nesses encontros também estarão na pauta da reunião do bloco parlamentar na próxima semana e serão apresentados por dirigentes das associações e cooperativas ligadas à produção de mel, leite e derivados, ovos, embutidos e peixes. Os impactos da estiagem e da crise no abastecimento de água em várias regiões do estado, segundo estimativas das entidades da agricultura familiar, já representam prejuízos da ordem de 30% a 80%, dependendo da cultura e da época de plantio, além de perdas e da inviabilização de atividades na propriedade, que precisam necessariamente desse abastecimento regular. A produção de hortifrutigranjeiros e a pecuária leiteira estão entre as mais afetadas. Crise hídrica – A crise hídrica no Paraná volta a ser debatida em uma audiência pública virtual que será realizada na quarta-feira (9), a partir das 9 horas. O encontro é proposto pelos deputados que integram a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) Assembleia Legislativa do Paraná e terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia, site e redes sociais. Há mais de um ano Curitiba e Região Metropolitana sofrem como a falta d´água e, por consequência, com o rodízio no abastecimento para a população. No final de 2020, outras regiões e cidades do interior do Estado também passaram a integrar os rodízios no abastecimento. No início do mês de maio deste ano, o governo estadual decretou emergência hídrica na região metropolitana de Curitiba e na região Sudoeste do Estado. As informações dão conta que o Paraná enfrenta dificuldades no abastecimento e distribuição para consumo humano, como para o desenvolvimento de atividades na agricultura, que traz sérias consequências especialmente para a agricultura familiar paranaense na produção de grãos, leite, hortifrúti e nas cadeias de aves e suínos. Além disso, no cenário nacional há um forte processo de tentativa de privatização da água, com a aprovação de projetos de lei como o “Novo Marco do Saneamento”, por exemplo, que possibilita avanços para a privatização da Companhia de Saneamento do Paraná, a Sanepar. Medidas como essas colocam em risco o direito humano fundamental à água como bem universal e acessível à população. Para além da evidente falta de chuvas, o objetivo da audiência pública virtual é identificar as questões que fazem com que este momento tenha se tornado ainda mais dramático, além de apresentar propostas e soluções às autoridades na busca de soluções de curto, médio e longo prazos, envolvendo as secretarias estaduais, a Sanepar e demais órgãos relacionados à temática. Agronegócio – Na sexta-feira (11) o tema de uma audiência pública proposta pelo deputado Homero Marchese (PROS) é “Tecnologia e inovação no agronegócio paranaense”. O debate com início às 9 horas terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia, site e redes sociais.

Paraná mostra oportunidades de negócios sustentáveis

Diretores de Itaipu acompanham fórum da Apex. Fotos: Sara Cheida / Itaipu Binacional Com a participação da Itaipu Binacional, Governo do Paraná e Sanepar, o painel Energia, Investimentos Estratégicos e Sustentabilidade para o Desenvolvimento Territorial, do 4º Fórum de Investimentos Brasil (BIF, em inglês), demonstrou que o estado oferece grandes oportunidades para novos negócios com foco na sustentabilidade.  O debate, com 161 inscrições, encerrou o segundo e último dia do evento promovido pela Agência de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex), realizado de forma on-line e que conta com a Itaipu entre as instituições patrocinadoras. A Itaipu foi representada pelo diretor de Coordenação, general Luiz Felipe Carbonell, e pelo superintendente de Gestão Ambiental, Ariel Scheffer da Silva, que atuou como moderador da sessão. Também participaram o presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Cláudio Stabile, o vice-governador do Paraná, Darci Piana, e o conselheiro da Itaipu José Carlos Aleluia Costa. Carbonell e Piana destacaram a parceria entre o governo estadual e a Itaipu para a melhoria da infraestrutura regional com diversas obras estruturantes, como a construção da segunda ponte com o Paraguai, a ampliação da pista de pouso do Aeroporto Internacional de Foz, a construção da Perimetral Leste, entre outras obras, que somam R$ 2,5 bilhões de investimentos pela binacional. “O Paraná deverá se tornar um grande hub logístico da América do Sul”, afirmou o vice-governador. Carbonell explicou que esses investimentos em logística e infraestrutura, associados a outros aportes realizados pela Itaipu em meio ambiente (como a manutenção de áreas protegidas, os cuidados com os rios da região e com o reservatório, a formação do Corredor de Biodiversidade que liga os parques nacionais do Iguaçu e Ilha Grande) e novas tecnologias (como as pesquisas do Parque Tecnológico Itaipu em biogás, solar fotovoltaica, baterias de sódio e hidrogênio), têm o potencial de atrair outros investimentos para a região. “Itaipu é muito mais do que geradora de energia. É um caso de sucesso de uma empresa que investiu e segue investindo, abrindo oportunidades para novos investimentos públicos e privados na região”, afirmou, destacando que a revisão do Anexo C em 2023 (a parte financeira do Tratado de Itaipu) não altera a missão institucional da empresa, que inclui o desenvolvimento sustentável do território e que, por isso, essa atuação terá prosseguimento no futuro. Ariel Scheffer destacou a centralidade do tema água e energia na Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas. Dado o peso da hidroeletricidade no Brasil, o nexo entre água e energia para a produção de eletricidade é bastante evidente. “A água é base para gerar energia e um fator básico para a saúde e o saneamento. Portanto, ambos são fundamentais para a recuperação econômica pós-pandemia em bases sustentáveis”, disse. O diretor de Coordenação, general Luiz Felipe Carbonell Stabile, da Sanepar, também destacou a importância da Agenda 2030 para empresa, no que diz respeito aos grandes objetivos da companhia, que são a universalização dos serviços de abastecimento e saneamento, em linha com as metas do ODS 6. “Apesar das atuações distintas, nosso papel (Sanepar e Itaipu) é atuar com outros atores que também utilizam a água para a geração de riqueza, para que possamos realmente fortalecer a sustentabilidade”, afirmou. Na oportunidade, o vice-governador apresentou um panorama dos principais números da economia estadual, destacando a presença de um polo automotivo responsável pela produção de 500 mil veículos/ano; o principal polo de fabricação de papel do país (somente a Klabin está investindo R$ 12,9 bilhões em uma nova planta); a presença de sete das 10 maiores cooperativas da América Latina (o setor faturou R$ 117 bilhões em 2020 e projeta chegar a R$ 200 bilhões em 2025); além de ser o estado que mais produz alimentos por metro quadrado no mundo – entre outros dados. Já Aleluia traçou uma retrospectiva do setor elétrico nos últimos 40 anos, destacando o papel do estado brasileiro nos anos 70, com a criação da Eletrosul, Furnas, Chesf, Eletronorte e Itaipu; passando pela entrada de capital privado no setor, nos anos 90, época em que também entrou em funcionamento a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); passando também pelos investimentos em novas formas de geração de energia, como as eólicas, biomassa, solar e PCHs a partir do Proinfa; e chegando ao cenário atual, que ele considera o mais atrativo para investimentos privados até o momento. Nesse sentido, o conselheiro destacou o processo de privatização da Eletrobras e a carteira de projetos que prevê expandir a capacidade instalada do setor elétrico nacional em 50 mil MW nos próximos 10 anos. Como as sessões do BIF foram transmitidas pela internet, a sessão foi acompanhada, em Foz do Iguaçu, pelos diretores da Itaipu, general João Francisco Ferreira (diretor-geral brasileiro), almirante Anatalicio Risden (financeiro), almirante Paulo Roberto da Silva Xavier (administrativo) e Mariana Favoreto Thiele (jurídica).

Polícia Militar realiza “Operação Baixa Temporada”

A Polícia Militar iniciou na noite desta quinta-feira (3) a “Operação Baixa Temporada” que acontece em todo o Litoral do Paraná.  A ação foi comandada pelo 9º Batalhão de Polícia Militar, om sede em Paranaguá, e teve a participação de equipes do 17º BPM, de São José dos Pinhais, do 22º BPM, de Colombo, do Batalhão de Polícia de Guarda, de Piraquara), além do apoio de efetivo do Bope (Batalhão de Operações Especiais) de Curitiba. Segundo o oficial supervisor da operação, 1º tenente André Felipe Satel, a ação teve o objetivo de realizar policiamento ostensivo, preventivo e repressivo, através da técnica chamada “saturação”, com a intensificação de bloqueios de trânsito, de bloqueios táticos, de abordagens policiais, e da fiscalização de veículos e pessoas. A intenção é reduzir índices criminais e desarticular associações criminosas, informou a PM. Durante a noite, o efetivo da Polícia Militar foi aplicado em pontos estratégicos dos municípios. Mesmo com as restrições de circulação de pessoas, aplicadas pelo Decreto Estadual nº 7.716, de 25 de maio, foram encontradas pessoas após o toque de recolher das 20h. Foram abordados 9 veículos e 153 pessoas. Foram vistoriados 11 estabelecimentos. O resultado principal foi a prisão de duas pessoas que responder pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Houve a apreensão de 5 gramas de cocaína, 1 pistola, 28 munições e de coletes balísticos.  Fonte e imagens: 9º BPM

Óleo aparece na baía e BR Travessias diz que não é responsável pelo vazamento

Foto: Rádio Guaratuba Em um dia tranquilo, apesar do feriado, a concessionária da travessias na baía de Guaratuba operou apenas com duas das três embarcações e fez muitas viagens com a metade da capacidade. Mas a empresa BR Travessias não escapou de polêmica. Uma mancha de óleo surgiu próximo ao atracadouro da Prainha e a explicação mais lógica é de que teria vazado de um dos ferry-boats.  A empresa diz que não tem responsabilidade pelo fato e que tem “contrato com empresa especializada e idônea responsável pelo abastecimento das embarcações e recolhimento dos resíduos – óleo e água”. Leia a nota da empresa Sobre informação relativa à presença de óleo na Baía de Guaratuba em área de operação da concessionária BR Travessias Ltda, a empresa esclarece não ter qualquer responsabilidade sobre o fato. A concessionária informa que mantém contrato com empresa especializada e idônea responsável pelo abastecimento das embarcações e recolhimento dos resíduos – óleo e água – oriundos da troca desse material. Não há descarte no local. Além disso, a BR Travessias mantém tanques apropriados para o armazenamento dos resíduos. Reiterando sua preocupação e o compromisso com a proteção ao meio ambiente e ao ecossistema, a BR Travessias está atenta ao necessário cuidado ao operar em áreas como a Baía de Guaratuba.