Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Presos os envolvidos em triplo homicídio em Paranaguá

O único suspeito que estava solto foi preso em seu local de trabalho. Foto: Agora Litoral A Polícia Civil prendeu o último dos quatro envolvidos em um triplo homicídio ocorrido no último dia 20 de maio, na Vila Ruth, em Paranaguá. A ação para o cumprimento de mandado de prisão aconteceu na manhã da quinta-feira (17).  Jhonatan Nunes Lourenço, o “Zé do Ouro”, sua mulher Kailane Freitas Santana, de 27, e a filha do casal, Laura, de 2 anos, foram mortos em casa por disparos de arma de fogo. Durante as investigações, a PCPR descobriu que o crime está ligado ao tráfico de drogas. As investigações realizadas também apontaram que, dois homens custodiados no sistema prisional comandaram o crime. O objetivo era dominar o tráfico de drogas na região, eliminando integrantes de organização criminosa rival. De acordo com o jornal online Agora Litoral, os quatro mandados foram cumpridos nesta quinta, mas três dos envolvidos já estavam presos e o quarto foi preso em seu local de trabalho. Segundo a Polícia Civil, todos já possuem passagens por homicídio e tráfico de drogas.

Morretes explica “atraso” em relação a Antonina na vacinação contra a covid

Enquanto a vizinha Antonina estava vacinando as pessoas com 30 anos contra a covid-19 na terça-feira (15), Morretes só conseguiu baixar a faixa etária da imunização aos 52 anos no dia seguinte. Diante da cobrança dos moradores, a Prefeitura divulgou algumas explicações da 1ª Regional da Saúde, divisão da Secretaria de Estado da Saúde, sobre as disparidades entre os dois municípios. Entre as explicações, estaria a falha da gestão anterior do município no cadastro de pessoas com comorbidades. Outra é o fato da cidade não ter sido contemplada na distribuição feita a portuários e ribeirinhos. Na nota divulgada, o diretor da 1ª RS, José Carlos Silva de Abreu, informa que “diferentemente do que tradicionalmente ocorre na distribuição das vacinas, feita com base populacional para Estados e Municípios, na pandemia por covid-19 foram adotados critérios de risco”. “A medida adotada vem ocasionando desequilíbrio na oferta de vacina, razão pela qual a população de algumas cidades demonstra descontentamento com os critérios adotados para a distribuição das doses aos municípios”, comenta a prefeitura . “Ainda em nota, a 1ª Regional de Saúde / Sesa explica que o Município de Morretes sofre os impactos da falta de cadastro prévio de pacientes com comorbidades em gestões anteriores, com um registro de apenas 1285 pacientes enquanto em Antonina este número é de 4323”, destaca a prefeitura. “Outra condição que afeta a população de Morretes, é não ter sido contemplada para vacinar portuários e ribeirinhos, o que fez que em Antonina, houvesse um repasse de mais de 3.000 doses. Somente nestes dois exemplos é possível verificar que estes critérios aportaram aproximadamente mais 6.000 doses em Antonina comparativamente a Morretes, permitindo um maior avanço naquele município da vacinação. Esta mesma situação também ocorreu em Guaraqueçaba e Paranaguá, que os diferenciou da maioria dos municípios do litoral.” De acordo com a nota do diretor da 1ª RS, “não se pode culpar as administrações municipais pelas discrepâncias observadas na aplicação nas diferentes faixas etárias, nem se falar em falta de planejamento, visto que todos os municípios construíram seus planos municipais de vacinação conforme o PNI (Programa Nacional de Imunização)”.  Leia na íntegra o Ofício encaminhado pelo Diretor da 1ª Regional de Saúde ao Município de Morretes. “A expectativa da chegada de vacinas, única medida farmacológica efetiva para a prevenção da COVID 19, já é uma realidade para todo o Paraná. Estas vacinas reconhecidas como eficazes e seguras vem sendo aplicadas conforme as diretrizes do Programa Nacional de Imunização, cabendo ao Ministério da Saúde a aquisição e distribuição aos Estados que as redistribui aos municípios para aplicação seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Plano Estadual de Imunização (PNI). A COVID 19 é uma doença com um comportamento muito próprio, porém mantem algumas características das doenças virais, que normalmente são democráticas em relação aos seus efeitos, atingindo toda população exposta, porém é perversa em seus resultados, vitimando de forma mais graves alguns grupos da população. Diferentemente do que tradicionalmente ocorre na distribuição das vacinas, feita com base populacional para Estados e Municípios, na pandemia por Covid 19 foram adotados critérios de risco, com o estabelecimento de grupos prioritários. Isso é devido essencialmente a escassez de vacinas, fato amplamente criticado pela imprensa nacional. Neste sentido o Ministério da Saúde e o Governo do Paraná, atentos as características epidemiológicas da doença no Estado, priorizaram o atendimento de alguns grupos de doentes, conforme amplamente divulgado em suas notas técnicas. As doses remetidas até este momento (24ª. Remessa), destinam-se aos grupos mais atingidos pela doença e pelas mortes, os mais vulneráveis e alguns grupos estratégicos como os trabalhadores da saúde e forças de segurança entre outros. Estes grupos têm sofrido alterações conforme o curso da doença na medida que a realidade epidemiológica assim indique. No litoral assim como em outras regiões do Estado, esta medida gerou desequilíbrios na oferta de vacina quando comparado somente ao grupo etário. Na sua fase inicial quando considerado apenas a idade até 60 anos a progressão na aplicação de vacinas foi uniforme, a partir da inserção do grupo comorbidades, essa relação foi rompida, visto que o diagnóstico desta condição se dá conforme a adesão da população ao diagnóstico precoce destas doenças. O município de Morretes sofre os impactos da falta de cadastro prévio de pacientes com comorbidades em gestões anteriores, com um registro de apenas 1285 pacientes enquanto em Antonina este número é de 4323. Outra condição que afeta a população de Morretes, e não ter sido contemplada para vacinar portuários e Ribeirinhos, o que fez que em Antonina, houvesse um repasse de mais de 3000 doses. Somente nestes dois exemplos é possível verificar que estes critérios aportaram aproximadamente mais 6000 doses em Antonina comparativamente a Morretes, permitindo um maior avanço naquele município da vacinação. Esta mesma situação também ocorreu em Guaraqueçaba e Paranaguá, que os diferenciou da maioria dos municípios do litoral. O Programa Nacional de Imunização (PNI), define que ao haver sobra de vacinas, estas devem obrigatoriamente ser aplicadas nos grupos etários posteriores. Neste momento está sendo feito distribuição para os grupos acima de 50 anos, e aqueles municípios que já atingiram esta categoria podem aplicar para idades menores de forma sequencial. Portanto não se pode culpar as administrações municipais pelas discrepâncias observadas na aplicação nas diferentes faixas etárias, nem se falar em falta de planejamento, visto que todos os municípios construíram seus planos municipais de vacinação conforme o PNI, não podendo ser responsabilizados quando ocorre sobras devidos a variações numéricas nas

Líder de facção criminosa de SC é preso em Guaratuba

Fotos: PMPR Um homem apontado como líder de uma facção criminosa que atua em Santa Catarina foi preso nesta sexta-feira (18), em Guaratuba. N.G.V., de 29 anos, é natural de Joinville, e foragido da Justiça, com passagens pela polícia por tráfico de drogas, homicídio e roubo. Ele estava escondido em uma chácara às margens da rodovia BR-376, na altura do km 667. Na tarde de ontem, policiais militares de Guaratuba receberam a informação da Polícia Militar de Santa Catarina sobre um suspeito e foram averiguar, Ao chegarem ao local, o viram entrando na chácara. Ao perceber a presença os policiais, ele jogou uma pistola no chão e correu. Foi alcançado na porta da casa.  Dentro do imóvel, foram encontradas armas e munições, ferramentas e, entre outros objetos, máscaras de Salvador Dalí e do Coringa, que costumam ser usadas em roubos. No total, os policiais apreenderam 2 pistolas, 1 espingarda, 175 munições de diversos calibres, 1 besta de flechas para caça, 1 aparelho de choque, frascos de trembolona (anabolizante) e morfina, 33 gramas de maconha, 1 balança de precisão, R$ 3.586 e 20 aparelhos celular, além de eletroeletrônicos “de origem duvidosa, provavelmente resultado da comercialização de drogas, de furtos e roubos”, conforme a PM. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil, de Guaratuba, onde ficará à disposição da Justiça. Com informações da Comunicação Social da PMPR

Litoral tem mais 9 mortes e 173 casos de covid

O Litoral do Paraná tem mais 9 mortes registradas nesta sexta-feira (18) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em seu informe sobre a covid-19: 4 em Paranaguá, 2 em Morretes, 1 em Guaratuba, 1 em Matinhos e 1 em Antonina. Já são 925 mortes por covid na região, que tem um coeficiente de mortalidade de 308,5 óbitos / 100 mil habitantes. Também foram confirmados 173 novos casos no Litoral: 64 em Paranaguá, 46 em Matinhos, 39 em Guaratuba, 12 em Pontal do Paraná, 9 em Antonina e 3 em Morretes. A região tem 36.414 casos confirmados desde o início da pandemia. No Paraná, foram registradas hoje 495 mortes e 10.741 casos. O estado chega a 29.508 mortes registradas e 1.175.032 confirmações. A mortalidade no estado do Paraná é de 256,2 óbitos / 100 mil.  O Brasil teve mais 2.495 mortes e 98.832 casos. O país chega a 498.499 mortes pela covid-19 e a 17.702.630 confirmações. A mortalidade no Brasil é de 237,2 óbitos / 100 mil.

Simepar prevê inverno típico neste ano

A temperatura média neste inverno deve seguir o padrão típico da estação. O volume de chuva no Litoral ficará dentro do habitual, da estação mais seca do ano.

Matinhos cria cadastro para evitar turismo da vacina

Depois da polêmica da exigência de título de eleitor para vacinar contra a covid-19, a Prefeitura de Matinhos encontrou uma forma de atender apenas os moradores com as doses limitadas que recebe e conseguir evitar o turismo da vacina. A Secretaria Municipal da Saúde vai cadastrar as pessoas que não possuem domicílio eleitoral, mas que efetivamente moram na cidade e querem receber a imunização. No início da semana, a secretaria percebeu um grande número de pessoas de fora nas filas da vacina. Enquanto Curitiba estava imunizando as pessoas a partir dos 54 anos, Matinhos, que tem aproximadamente 35 mil habitantes (IBGE), já estava aplicando a vacina para a faixa dos 35 anos de idade. Outras cidades do Litoral também estão adiantadas: Antonina, Guaraqueçaba, Paranaguá e Pontal do Paraná. Na terça-feira (15), o secretário municipal de Saúde, Paulo Henrique de Oliveira, teve de vir a público explicar o motivo de ser exigido o título eleitoral e disse que a medida era temporária (vídeo). A partir de hoje (sexta-feira, 18), uma força-tarefa vai receber os comprovantes de residência. A estrutura será montada na Arena Vicente Gurski, das 9h às 17h, até a sexta-feira da semana que vem, dia 25. As pessoas que possuem domicílio eleitoral (título de eleitor) em Matinhos, não precisam fazer nenhum cadastro. A vacinação da segunda dose continua normal e não necessita de cadastramento. Serão considerados comprovantes de moradia na cidade de Matinhos, as seguintes situações: Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)Matrícula em qualquer estabelecimento de ensino no município – pode ser dos filhos.Cadastro em qualquer programa social da Secretaria Municipal de Assistência Social.Contrato de aluguel, registrado em Cartório, anterior há 6 meses. Nos casos em contratos de locação em nomes de terceiros, será exigida a comprovação do vínculo ao titular, como certidão de casamento, para o caso de cônjuges. Demais comprovantes de endereço, como faturas de água e energia elétrica, continuam não sendo aceitos para comprovação da qualidade de moradia - não eram aceitos nas barreiras que só permitam a entrada de moradores. De acordo com a Secretaria da Saúde, esta medida (não aceitar as faturas) “foi tomada pelo corpo técnico da equipe epidemiológica para assegurar que não sejam aplicadas doses em pessoas que moram em outras cidades do Estado, e se utilizavam da condição ter de comprovante de endereço de propriedades de veraneio para se passarem por moradores, em detrimento dos matinhenses, que serão priorizados neste momento”. Apesar das exigências, a prefeitura afirma que ninguém será impedido de receber vacinas. “Contudo, é indispensável que façamos a priorização das pessoas que moram em Matinhos, para que se garanta o avanço da taxa de cobertura de imunização no município, fazendo com que mais pessoas sejam protegidas, de forma indireta e coletiva”. A prefeitura também informa que novas medidas de restrição serão adotadas por decretos municipais, tanto para a suspensão do atendimento presencial nas repartições públicas, quanto na circulação de pessoas nos finais de semana. Para dúvidas acesse o WhatsApp para (41) 3971-6032 / 3971-6131.