Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

DER responde Agepar sobre demoras no ferry boat

Em nota divulgada em seu site na terça-feira (20), o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná respondeu a notícia “Agepar pede informações ao DER sobre demora para embarque em ferry boats”, também publicada na internet.

Embrapa e Itaipu desenvolvem projeto de piscicultura sustentável

Tanque com sistema de BFT na Itaipu. Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional. A Embrapa Meio Ambiente e a Itaipu Binacional assinaram um acordo para desenvolver um projeto de cooperação científica que irá validar protocolos de produção de juvenis de tilápia e pacu em sistema bioflocos (BFT - Biofloc Technology). A Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (Faped) também integra o acordo e vai participar no gerenciamento dos recursos. O projeto terá duração de quatro anos e um aporte de mais de R$ 2 milhões, com atividades de campo prioritariamente desenvolvidas na área de abrangência do reservatório da Itaipu, no estado do Paraná. O objetivo fundamental da Itaipu, principal financiadora das pesquisas, é agregar tecnologias sustentáveis à atividade aquícola na região para melhorar os índices de qualidade da água do sistema produtivo de peixes e garantir a produtividade em longo prazo. A região Oeste, onde a Itaipu está inserida, e todo o estado possuem vocação para a piscicultura. Segundo dados do anuário 2020 da Peixe BR, o Paraná é o estado líder na produção nacional de peixes de cultivo. O estado produziu, em 2020, mais de 166 mil toneladas, uma produção 135% maior que a de São Paulo, o segundo colocado no ranking nacional. “A Itaipu tem como missão promover a sustentabilidade do território e a atividade aquícola é uma das grandes vocações econômicas da região. Com o sistema de bioflocos, a empresa contribui com a diminuição dos impactos ambientais dessa atividade, assegurando a qualidade e a quantidade da água no longo prazo. E isso tem reflexos positivos para os usos múltiplos do reservatório, que vão além da geração de energia”, afirmou o superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu, Ariel Scheffer da Silva. O projeto é um desdobramento de um acordo técnico anterior, celebrado entre a Itaipu e a Embrapa no ano de 2019, que, por meio de ensaios com a tecnologia de bioflocos, apresentou resultados importantes e gerou um grande intercâmbio de informações técnicas e econômicas acerca do sistema BFT. Conforme explica o pesquisador Hamilton Hisano, responsável técnico da Embrapa no projeto, uma parte das atividades da proposta atual é complementar aos experimentos executados e coordenados pela Embrapa, e será validada em escala comercial. O projeto como um todo foi pensado para atender o setor produtivo de acordo com alguns objetivos da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da ONU e gerar tecnologias e protocolos viáveis do ponto de vista socioeconômico e ambiental, e prontamente aplicáveis pelos piscicultores. Outro eixo importante são as atividades de transferência de tecnologia com ações diretas para a cadeia produtiva da piscicultura, principalmente nos estados do Paraná e de São Paulo. “A expectativa do projeto é gerar informações com um nível de maturidade tecnológica maior para a tilápia e um pouco menor para o pacu, uma vez que, para essa espécie nativa, estudos no sistema BFT ainda estão em fase inicial,” disse. A proposta tem forte viés de transferência de tecnologia. Há previsão da realização de workshops, dias de campo, além de capacitações técnicas na modalidade de ensino a distância (EAD), visando disseminar novos conhecimentos para os produtores. Sobre isso, a pesquisadora e chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Meio Ambiente, Paula Packer, destaca que o futuro está no investimento em estratégias de inovação, novos conhecimentos e agregação de valor às tecnologias desenvolvidas, viabilizando a entrega efetiva para o setor produtivo. Packer explica que “parcerias como a estabelecida entre Embrapa e Itaipu fomentam a inovação, por meio do conhecimento científico gerado, que será entregue e difundido em diferentes eventos, preconizando novos modelos, oriundos dos desafios da era digital”. Bioflocos: o que é e como funciona A produção de peixes em Bioflocos é um sistema intensivo baseado no conceito de sustentabilidade, pois nele quase não é necessário fazer a renovação da água. No caso, pequenas partículas orgânicas colonizadas por bactérias heterotróficas e outros microrganismos se desenvolvem naturalmente no sistema de produção. Esses microrganismos possuem a aptidão de assimilar os compostos nitrogenados, que permitem a ciclagem de nutrientes e a reutilização da água do sistema por diversos ciclos. Também reduz os custos com alimentação, uma vez que a biomassa microbiana resultante é riquíssima em nutrientes e os peixes se servem dela como complemento alimentar. Fontes: Itaipu e Embrapa

Testemunha segue assaltantes e chama a polícia para prendê-los

Carro da fuga no pátio do quartel da PM - foto: Folha do Litoral Testemunha de um roubo em Guaratuba seguiu os assaltantes de carro e chamou a Polícia Militar para fazer as prisões. O roubo aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (21), em um mercado na avenida Damião Botelho de Souza, no bairro Piçarras. Três homens fizeram o assalto e fugiram em um Fiat Uno de cor branca. Uma pessoa, que não teve o nome revelado, decidiu seguir os ladrões em seu carro. Quando eles pararam em um posto de combustível, a testemunha ligou para a Polícia Militar, no 190. Policiais militares chegaram rapidamente e fizeram a abordagem. No carro foram encontrados dois simulacros de pistola e o dinheiro roubado do mercado. Os três foram detidos e encaminhados à Delegacia da Polícia Civil de Guaratuba. Dois dos suspeitos são moradores de Guaratuba: A.P. (39 anos), R.A.C. (26). O terceiro, W.V.R. (25), é residente em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Pistolas não são de verdade - Foto: 9º BPM Fonte: Folha do Litoral

Ibama exonera chefe que fiscalizou 100% da madeira que passou no Porto de Paranaguá

O Ibama do Paraná exonerou Antonio Fabricio Vieira da chefia da unidade técnica do órgão no Porto de Paranaguá, que fiscalizou 100% das cargas a serem exportadas pelo porto, em um total de 35.822 m3 de madeira nativa, comum valor de R$301,2 milhões. A informação é da jornalista Ana Carolina Amaral, publicada nesta terça-feira(20), no blog Ambiência, do jornal Folha de S. Paulo. “A operação, segundo o blog apurou, deve gerar 30 autos de infração, por falta de documentação válida para todo o período de transporte da carga. A exportação de madeira nativa exige o Documento de Origem Florestal”. “O blog teve acesso ao formulário da exoneração – que ainda não foi publicada no Diário Oficial. Ela foi assinada no último dia 19 pelo superintendente do Ibama no Paraná, Luiz Antonio Corrêa Lucchesi. “O documento justifica a decisão como ‘necessidade de readequação da estrutura’. Fontes ligadas ao governo atribuem a ação a um pedido direto do ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente), que teria telefonado ao superintendente do estado. O ministro nega relação com a providência. ‘Nunca falei com o SUPES-PR sobre nenhum assunto', respondeu Salles ao blog.” “De acordo com ordens de fiscalização acessadas pelo blog, a unidade do Ibama no Porto de Paranaguá é parte de duas operações estratégicas do órgão: a fiscalização da madeira exportada e também o combate à pesca ilegal, por conta do período do defeso do camarão.” "Ainda no relatório concluído em fevereiro, o então chefe da unidade informava contar com somente três servidores em atividade. Ele pediu a admissão de mais cinco analistas para lidar com a demanda do porto e a reestruturação do prédio da unidade." “'Informamos que a sede e único prédio da administração da Unidade Técnica (em melhores condições de habitabilidade) encontra-se interditada pela Defesa Civil de Paranaguá, devido à má conservação da mesma e risco aos transeuntes, carecendo de reforma imediata', diz o relatório." Fonte: Ana Carolina Amaral / Ambiência / Folha de S. Paulo