Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Janeiro bateu recordes de chuva no Litoral e no Oeste

O mês de janeiro foi um dos mais chuvosos dos últimos anos no Paraná. O maior índice é de Guaraqueçaba, onde choveu 810 mm no mês, recorde de chuvas em 20 anos. As regiões com mais chuvas foram nos dois extremos do Estado. Entre as cinco mais chuvosas, três foram no Litoral e duas na região Oeste: em Foz choveu 609,6 mm, seguido de Guaratuba (571,2 mm), Antonina (513,6 mm) e Santa Helena (400,6 mm). Na média, o Litoral teve uma precipitação de 563,2 mm, contra 123,4 mm de janeiro de 2020 e uma média histórica de 299,2 mm. De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) no Estado o aumento foi de 67%. No primeiro mês de 2021 choveu 343,5 mm, contra um histórico de 205,7 mm. “Choveu muito no Paraná por inteiro, em algumas localidades bem acima da média histórica. O principal fator foi o fluxo de umidade no canal da Amazônia para o Sul o País. Janeiro normalmente já é úmido e quente, com essa atividade ficou com ainda mais umidade e calor, resultando em chuvas diárias”, afirmou o meteorologista do Simepar Reinaldo Kneib. Capital – Com 194,6 mm, Curitiba ficou pouco acima da média histórica, de 185 mm. Em janeiro de 2020 o acumulado de chuvas na Capital foi de 156,6 mm. O resultado, porém, não é suficiente para acabar com o sistema de rodízio de água estabelecido pela Sanepar ainda no ano passado. Temperaturas – As temperaturas médias ficaram perto ou abaixo das médias históricas no Estado, muito em função do excesso de chuva. No noroeste, oeste, sudoeste e no sul paranaense fez mais frio em relação as médias (entre 1 a 2°C). A menor temperatura do mês ocorreu em São Mateus do Sul: 10,7°C no dia 4. Em Antonina tivemos o maior valor: 39,2°C no dia 27.. Previsão – Segundo Reinaldo Kneib, a chuva deve continuar em fevereiro, mas em menor intensidade, especialmente no Litoral e Interior do Estado. “Será dentro da média, um mês mais calmo”, afirmou. Fonte: AEN

Projeto oferece cestas agroecológicas e solidariedade na crise

Uma iniciativa que surgiu na UFPR Litoral está proporcionando acesso do público de Matinhos e Guaratuba a produtos agroecológicos, ao mesmo tempo em que proporciona alimentos para famílias que não podem comprá-los e ainda ajuda manter pequenos agricultores. Os produtos são mostrados em uma lista em dois grupos do Whatsapp, um de Matinhos e um de Guaratuba, e as entregas feitas a cada 15 dias. Além de produtos agroecológicos de Matinhos há uma grande variedade de alimentos oferecido pela Cooperativa Central do Paraná, que reúne agricultores assentados pela Reforma Agrária. Também ha produtos da reforma agrária de Santa Catarina (Terra Viva) e do Rio Grande do Sul. Ao escolher seus produtos, que têm preços competitivos em se tratando de agroecologia, os participantes são convidados a fazer uma doação em dinheiro para compra de alimentos para famílias em risco social. O grupo de Guaratuba vai aceitar encomendas até amanhã, terça-feira (2), e a entrega será no sábado (6), a partir das 9h, no Colégio Estadual Prefeito Joaquim da Silva Mafra, no Cohapar. No dia, haverá alguns produtos para as pessoas escolherem, mas a grande parte será das cestas já encomendadas. Na última entrega feita, no dia 23 de janeiro, também havia artesanatos à venda. O projeto Cestas Agroecológicas é coordenado pelo professor Manoel Flores Lesama, do Curso de Tecnologia em Agroecologia, e conta com estudantes do curso e diversos voluntários. Moradores de Guaratuba interessados em conhecer a Cesta Agroecológica devem entrar em contato com o Whatsapp das professoras Veranice Massoni (41 9654-7202) ou Milena Oliveira (41 9615-9091). Também é possível acessar diretamente o grupo de Guaratuba. Segue o link para entrar no grupo de Matinhos. Em 2020, o professor Lesama, alunos e técnicos da UFPR fizeram uma parceria com a Prefeitura de Matinhos para o projeto Alternativas Agroecológicas para Enfrentar os Tempos de Crise, em resposta aos reflexos da covid-19 nos produtores locais e nas famílias pobres do município. Foi aí que surgiu a ideia de criar um grupo de compras no Whatsapp. A ideia foi expandida para Guaratuba com professores estaduais como Veranice Massoni, Elisângela Octaviano, Wesley do Prado, diretor do Colégio Joaquim Mafra, a engenheira agrônoma do Município de Guaratuba Maria Wanda de Alencar, e o engenheiro de pesca do IDR (antigo Emater) Rodrigo Aguiar e tantos outros voluntários ou consumidores. Além da entrega de alimentos, alguns voluntários incentivam as famílias a produzirem alimentos nos quintais das casas ou em hortas comunitárias. Além de Agroecologia, edição passada teve artesanatos das professoras Atila Costa e Laura Célia Silva