Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Bombeiros trabalham intensamente no acidente e na atualização de notícias

Fotos: Corpo de Bombeiros do Paraná Após o encaminhamento das vítimas a hospitais da região e também ao Instituto Médico Legal, em Curitiba, o Corpo de Bombeiros do Paraná e diversos órgãos permaneceram no local do acidente na BR-376, segunda-feira (25), em Guaratuba, realizando buscas na região de mata a possíveis vítimas. O trabalho de informar a imprensa e a população também foi constante. “O trabalho com recurso humano e também animal, com o cão de busca do Corpo de Bombeiros do Paraná, foi realizado até o período da noite e, na manhã desta terça-feira, retomado para varredura do local”, informou a tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi, porta-voz do Corpo de Bombeiros da operação Verão Consciente na Costa Leste (Litoral).“Até o momento, não se tem a confirmação exata de quantas pessoas estariam no ônibus, motivo pelo qual todas as possibilidades de busca a possíveis vítimas são verificadas”, explica a tenente ao passar à imprensa mais um dos inúmeros relatórios atualizados que divulgou nestes dias, desta vez com horário das 12h desta terça-feira.Óbitos: 19Vítimas leves: 20Vítimas moderadas: 7Vítimas graves: 4Motorista (encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos): 1Total de pessoas na cena, até confirmação no momento: 51.“No momento da ocorrência os esforços são focados no atendimento às vítimas. Dados quantitativos e demais desdobramentos, em situações de ocorrências de grande vulto, são repassadas na sequência. As informações preliminares são dinâmicas e flutuantes”, explica a porta-voz.“Os dados aqui expostos são resultado de informações obtidas no local da ocorrência, com confirmação posterior junto aos hospitais de referência, bem como ao IML/PR. Como há informações conflitantes no histórico da viagem (quantitativo e nominal de pessoas) e as buscas e diligências de confirmação ainda estão em andamento, pode ocorrer atualização nos dados expressos”, completa tenente Ana Paula Zanlorenzzi.

Covid-19: Litoral tem 1 morte e 199 novos casos

A Secretaria de Estado da Saúde registra, nesta terça-feira (26), mais uma morte por covid-19 em Morretes. Também foram confirmados mais 199 casos da doença nas sete cidades do Litoral. Dos novos casos, 111 foram em Paranaguá, 32 em Matinhos, 27 em Pontal do Paraná, 15 em Morretes, 11 em Guaratuba, 2 em Guaraqueçaba e 1 em Antonina. A região chega a 321 óbitos e a 17.810 casos confirmados e 11.720 pessoas recuperadas. No Paraná foram 6.815 novos casos e 81 mortes confirmadas hoje. O estado já soma 528.624 confirmações, 388.812 recuperados e 9.510 mortos em decorrência da doença. O Brasil tem 61.963 casos novos e 1.214 mortes. O país chega a 8.933.356 casos, com 7.798.655 pessoas recuperadas e 218.878 mortos por covid-19.

20% dos carros segurados tem mais de 5 anos de fabricação

A idade dos carros não só pode influenciar na maior probabilidade de ocorrência de acidentes e no incremento de custos, mas também é um fator a ser levado em conta no momento de segurar o veículo. Para os carros mais antigos contratar algum tipo de cobertura pode ser mais difícil. Atualmente cerca de 80% da frota de veículos no país têm até cinco anos de fabricação e emplacamento. Para os mais velhos a contratação de apólice pode até mesmo ser recusada por diversas circunstâncias. Quanto maior for o tempo de fabricação do carro maior é a dificuldade para determinar o preço de mercado e conseguir peças de reposição. A questão sobre quão velhos são os carros não só interessa às seguradoras, mas também é um assunto a ser analisado pelo setor público. Atualmente a idade média dos carros é de 9 anos e 8 meses e a dos caminhões de 11 anos e 7 meses. Isto indica que, segundo a edição 2020 do Relatório de Frota Circulante, o conjunto de veículos no Brasil vem envelhecendo faz mais de 6 anos. Conforme o relatório publicado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), a média na idade aumentou um ano e 4 meses a mais desde 2012, época em que o mercado automotivo registrou vendas recorde de 3,8 milhões de veículos 0km. Como explicou o diretor do Sindipeças, Elias Mufarej, a juventude da frota está ligada à proporção de veículos novos que entram no mercado; se a venda de zero quilômetro cai, a idade média aumenta. O fato de que a idade dos veículos ultrapasse uma década torna-se de interesse público desde o momento em que quanto mais velhos forem os carros mais poluentes e mais perigosos serão. Em termos do meio ambiente é importante destacar que veículos com mais de cinco anos (ou seja 72% da frota do Brasil) podem emitir até 2,5 mais CO2 do que os carros atuais. O prejuízo à saúde pública aumenta se considerarmos que os carros mais antigos incrementam o número de acidentes e mortes exigindo maiores gastos por parte do governo nas áreas de infraestrutura e saúde. Trata-se de uma questão ainda mais perigosa nesta época de pandemia na qual vários sistemas de saúde parecem estar por colapsar. O cenário piora ainda mais se analisado o mercado de seguro de carros no país. Hoje em dia 70% da frota nacional de veículos não tem nenhum tipo de seguro: ou seja, cerca de 12 milhões de carros, motos, caminhões, etc. circulam em todo o Brasil sem proteção alguma para eles mesmos como para terceiros. A chegada do Covid-19 só veio acentuar a situação já que muitos proprietários de carro decidiram evitar custear uma apólice desde que o veículo passava a maior parte do tempo na garagem. Mesmo que o seguro possa parecer caro para muitos motoristas, ainda mais custoso será fazer frente às despesas a enfrentar em caso de um eventual acidente. Por tanto o conselho é aproveitar as diversas ofertas que surgiram nesta época e comparar os seguros de carro disponíveis no mercado, ficando protegido sem ter que pagar a mais.

Comitiva do Pará vem para investigar acidente na BR-376

Uma comitiva do estado do Pará composta por um médico, um perito, um bombeiro, um delegado de Polícia Civil e um major da Polícia Militar chega ao Paraná nesta terça-feira (26) para acompanhar as investigações.