O terceiro boletim de balneabilidade da temporada, divulgado nessa sexta-feira de (1º), mantém os mesmos resultados da semana passada.
No Litoral, somente Ponta da Pita, em Antonina, o rio do Nunes, próximo à Ponte PR-340, em Morretes, e os 10 desembocaduras permanentemente impróprios estão com bandeira vermelha. Todos os locais no Interior (Costa Oeste e Norte) estão balneáveis.
“Mesmo com as fortes chuvas dos últimos dias, não foi constatado mais nenhum local com aumento significativo da bactéria Escherichia coli”, diz a bióloga do Laboratório de Microbiologia do IAT em Curitiba, Beatriz Ern da Silveira. As praias também estiveram cheias nos últimos dias, apesar dos constantes alertas de risco de transmissão do coronavírus.
Qualidade – O monitoramento da qualidade das águas nas praias do Litoral e da Costa Oeste e Costa Norte do Estado será feito até 12 de fevereiro. O instituto monitora as águas no período de maior fluxo de veranistas para avaliar a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli), presentes em esgoto sanitário clandestino e fezes humanas e de animais de sangue quente.
Quanto maior a quantidade da bactéria na água, maior a possibilidade da existência de agentes patogênicos que podem colocar em risco a saúde dos banhistas. As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.
Litoral – Os pontos monitorados ficam em Guaratuba (13), Matinhos (14), Pontal do Paraná (11), Ilha do Mel (6), Morretes (3) e Antonina (2). O boletim também aponta 10 rios, canais e galerias considerados permanentemente impróprios para banho no Litoral, independentemente da época do ano. Eles estarão indicados em letras maiúsculas no boletim.
Interior – Na Costa Oeste do Estado são monitorados pontos de prainhas e rios nas cidades de Foz do Iguaçu (2), Santa Terezinha de Itaipu (3), São Miguel do Iguaçu (2), Itaipulândia (1), Missal (1), Santa Helena (3), Entre Rios do Oeste (2), Marechal Cândido Rondon (2) e na Costa Norte no município de Primeiro de Maio (1).
Sinalização – Cada ponto monitorado possui uma bandeira indicando se o local está próprio ou impróprio para banho. Elas são atualizadas às sextas-feiras, após resultado do novo boletim.
A sinalização refere-se à condição da água a 100 metros à direita e à esquerda de cada bandeira. A cor azul indica que a água apresenta boas condições de balneabilidade em qualquer condição climática e a vermelha representa áreas inadequadas para banho.
Confira na íntegra os boletins no site do IAT:
3º Boletim Litoral
3º Boletim Interior
A PASA – PARANÁ OPERAÇÕES PORTUÁRIAS S/A, em atendimento ao disposto na Lei Orgânica do Município de Paranaguá e com a base nos estabelecidos no artigo 43 da Lei 10.257/2001 (Estatuto das Cidades) e na Lei Complementar Municipal nº60/07 (PDDI), convida a população em geral e demais interessados a comparecerem à Audiência Pública para apresentação do projeto e Estudo de Impacto de Vizinhança, referentes ao empreendimento localizado na Av. Bento Rocha, n°67, em Paranaguá-PR, elaborados de acordo com a Lei Ordinária nº2822/2007 que dispõe sobre o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança e Decreto Municipal de Paranaguá nº544/2013 que Regulamenta o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).
Local – Salão Social do Santuário do Rocio
Endereço – Praça Thomás Sheehan – Rocio - Paranaguá – PR
Data – 20 de janeiro de 2021
Horário – Início às 19h
A audiência pública será realizada simultaneamente ONLINE, com transmissão e participação através do site: https://audienciapublicapasa.com
O EIV apresentado está disponível no site da prefeitura municipal em https://www.paranagua.pr.gov.br/conteudo/secretarias-e-orgaos/urbanismo/eiv-em-analise
*Haverá transporte gratuito disponível para a população saindo da Av. Bento Rocha, n°67, às 18h20, retornando ao ponto de partida após o término da audiência.
A CBL – COMPANHIA BRASILEIRA DE LOGÍSTICA S/A, em atendimento ao disposto na Lei Orgânica do Município de Paranaguá e com a base nos estabelecidos no artigo 43 da Lei 10.257/2001 (Estatuto das Cidades) e na Lei Complementar Municipal nº60/07 (PDDI), convida a população em geral e demais interessados a comparecerem à Audiência Pública para apresentação do projeto e Estudo de Impacto de Vizinhança, referentes ao empreendimento localizado na BR -277 Km 2, S/N, Bairro Porto, em Paranaguá-PR, elaborados de acordo com a Lei Ordinária nº2822/2007 que dispõe sobre o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança e Decreto Municipal de Paranaguá nº544/2013 que Regulamenta o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).
Local – Paróquia São Cristóvão
Endereço – Rua Padre Adelino Antônio de Carli, 180
Data – 18 de janeiro de 2021
Horário – Início às 19h
A audiência pública será realizada simultaneamente ONLINE, com transmissão e participação através do site: https://audienciapublicacbl.com
O EIV apresentado está disponível no site da prefeitura municipal em https://www.paranagua.pr.gov.br/conteudo/secretarias-e-orgaos/urbanismo/eiv-em-analise
*Haverá transporte gratuito disponível para a população saindo da Rua Padre Adelir Antônio de Carli, 221 (ao lado da Av. Sen. Atílio Fontana), às 18h20, retornando ao ponto de partida após o término da audiência.
Uma tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea) presenteou o litoral do Paraná na manhã do último dia do ano, nesta quinta-feira (31), por volta das 5h, com a desova de cerca de 100 ovos na praia de Pontal do Sul, em Pontal do Paraná.
A equipe do Projeto de Monitoramento de Praias do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (PMP-BS/LEC/UFPR) foi acionada e rapidamente se dirigiu ao local para verificar a ocorrência, confirmar a desova e isolar a área.
Segundo a bióloga e pesquisadora, Camila Domit, que coordena o LEC/UFPR, o aparecimento de uma tartaruga-gigante como essa é um evento raro para o litoral do Paraná. “Esta tartaruga veio desovar e possivelmente voltará daqui uns dez dias para nova desova, podendo subir a praia para deposição de ovos até dez vezes na mesma temporada. A tartaruga-gigante é uma espécie criticamente ameaçada de extinção e precisa de todos os cuidados e monitoramento especializado de dia e de noite durante todo seu período reprodutivo”, ressalta.
O que preocupa a equipe neste momento é o período do ano e o intenso movimento nas praias durante o Réveillon. É importante que a população se sensibilize quanto à responsabilidade coletiva de proteção dos ninhos e da fêmea durante a desova. Vale lembrar que molestar animais é crime conforme a legislação ambiental vigente.
Assim, segue a orientação de não mexer/tocar na tartaruga (caso ela volte) ou em qualquer outro animal marinho, tanto para os que encalham devido algum problema de saúde, quanto aos que encontram um local para reproduzir, assim como a bela e a ameçada tartaruga-gigante.
Tartaruga-gigante
Essa espécie (Dermochelys coriacea), ou também conhecida como tartaruga-de-couro, é a maior espécie de tartaruga marinha existente, podendo medir até dois metros e pesar 700 quilos. Vive usualmente na zona oceânica durante a maior parte da vida, aproximando da zona costeira apenas quando em busca de alimentos, como as águas-vivas. Em geral, a espécie começa a se reproduzir após os 20 anos e a única área regular de desova conhecida no Brasil situa-se no litoral norte do Espírito Santo (região de Regência, ES). De acordo com a classificação do Ministério do Meio Ambiente é uma espécie criticamente em perigo de extinção. No estado do Piauí e mesmo anteriormente aqui no Paraná também foram registradas fêmeas desovantes, mas estes eventos não são constantes como no Espírito Santo. Infelizmente, ao longo de 2020 foram registrados muitos animais adultos desta espécie encalhados mortos na região sudeste e sul do Brasil, fator que aumenta a preocupação quanto à conservação global das tartarugas-gigantes.
“Na costa brasileira não temos registro apenas de animais nascidos no Brasil, há ocorrência de grande número de animais que vem do Gabão, e outras regiões da África, que se alimentam nas águas do sudeste e sul. Um evento como este no Paraná pode estar relacionado a diferentes motivos, inclusive, em consequência dos efeitos de mudanças climáticas, da demanda da espécie por novas áreas para reprodução ou até uma influência do processo comportamental de migração desses animais”, complementa a coordenadora do laboratório.
As ocorrências reprodutivas anteriores desta espécie de tartaruga no Paraná foi entre os anos de 2007, 2009 e 2014, e se referia a um mesmo animal identificado que acabou indo a óbito, provavelmente devido à captura incidental em atividades pesqueiras (o animal tinha marcas e a presença de anzóis de pesca comercial).
Para a bióloga e gerente operacional do PMP-BS/UFPR, Liana Rosa, “é um privilégio poder monitorar e compartilhar com as pessoas informações sobre esta espécie ameaçada de extinção. A tartaruga-gigante, apesar de ser um animal resistente que habita nosso oceano há milhões de anos, está exposta a diversos tipos de impacto. Apesar de sua magnitude, é uma espécie sensível e sua reprodução geralmente não tem alto sucesso em percentual de nascimento de filhotes e sobrevivência destes até a vida adulta.
Os principais desafios que essa e outras espécies de tartarugas vem enfrentando hoje em nosso oceano são a diminuição dos recursos alimentares devido a degradação ambiental, captura acidental pela atividade pequeira e a contaminação dos mares.
Monitoramento das Praias (PMP-BS)
O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. O PMP-BS é realizado desde Laguna (SC) até Saquarema (RJ), sendo dividido em 15 trechos. O LEC/UFPR é responsável por monitorar e avaliar os encalhes no Trecho 6, compreendido entre os municípios de Guaratuba e Guaraqueçaba (PR).
Imagens de Gilberto Pascolato – Pré-acionamento de Jucelino e Fabiano Willianss
Fonte: LEC / UFPR
A virada de ano no Litoral terá um esquema de policiamento especial para reforçar a segurança dos moradores e veranistas, informou a Polícia Militar. Haverá policiamento com viaturas, módulos móveis e motocicletas. Além do efetivo da operação Verão Consciente 2020/2021, também há um efetivo da Operação Pronta Resposta, com unidades do interior, um incremento de mais de 30%.
As equipes policiais serão distribuídas nas ruas com todos os recursos disponíveis em viaturas, módulos móveis, motocicletas e apoio do Regimento de Polícia Montada (RPMon), para proporcionar mais segurança com ostensividade e prevenção. De acordo com o comandante do 6º Comando Regional da PM (6º CRPM) e coordenador operacional do Verão Consciente pela PM, coronel Rui Noé Barroso Torres, o foco do policiamento será para evitar crimes e também auxiliar os municípios do litoral com a fiscalização para evitar aglomerações de pessoas e falta de uso de máscara facial.
“Para o Réveillon, a Polícia Militar prosseguirá no trabalho de orientação sobre as regras de distanciamento social e uso de máscara, os quais continuam vigorando e casos pontuais em que ocorra desobediência e desacato, poderão resultar em encaminhamentos, uma medida mais incisiva, conforme determina a lei”, disse o coronel. “O trabalho de orientação segue desde as rodovias estaduais que cortam o Litoral, até as areias, para levar conscientização às pessoas”, disse.
O reforço de equipes do Verão Consciente 2020/2021 terá apoio das unidades especializadas da Polícia Militar. Na área do trânsito, o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), estarão com todo o efetivo nas vias urbanas e rodoviárias, respectivamente, com fiscalização sobre as leis de trânsito.
Nas cidades o trabalho será para coibir estacionamento irregular, falta de uso de cinto de segurança, embriaguez ao volante, uso de celular ao volante, entre outras infrações mais comuns. Nas rodovias, os policiais militares rodoviários estarão com etilômetros para fiscalizar condutores e radares móveis para coibir excesso de velocidade.
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) também terá equipes distribuídas em todo o Litoral, atuando como recobrimento de área ao 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM). O Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) também empregará seus policiais para reforçar o policiamento ostensivo. A novidade deste ano será a aplicação de equipes hipomóveis do RPMon para intensificar ainda mais a prevenção.
O Corpo de Bombeiros contarão com embarcações, motos aquáticas, quadriciclos, caminhonetes e outras viaturas, além do apoio do helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) para resgates e situações de maior emergência. As guarnições ficarão em prontidão para pronto emprego em caso de acidentes, incêndios e outras situações.
Pronta Resposta – Viaturas e equipes policiais que fazem parte da Força Estadual de Pronto Emprego (FEPE) foram enviados ao Litoral nesta semana, para dar maior capacidade de enfrentamento aos crimes mais violentos. A proposta é a agilidade de resposta às ocorrências e a prestação de suporte aos policiais militares que já atuam no Litoral.
Fonte: PMPR / Marcia Santos
O Litoral tem 143 casos registrados de covid-19 nesta quinta-feira (31): 69 em Paranaguá, 65 em Matinhos, 6 em Guaratuba, 2 em Antonina e 1 em Pontal do Paraná. A região tem 13.425 confirmações, 9.098 pacientes recuperados e 269 mortes provocadas pelo novo coronavírus.
No Paraná, foram registrados mais 3.903 infecções e 88 mortes em decorrência da covid-19. O e Estado tem 413.412 casos confirmados, 305.194 pessoas recuperadas e 7.912 mortes pela doença.
O Brasil fecha o ano, com 56.773 e 1.074 mortes por covid no dia. São 7.675.973 casos confirmados, 6.747.065 recuperados e 194.949 que morreram em decorrência do novo coronavírus. O Brasil é um dos poucos países do mundo ainda sem calendário definido para vacinação.
Equipes do Corpo de Bombeiros e a tripulação do helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMoa), participaram do resgate de um montanhista no morro do Cabaraquara, em Guaratuba, na manhã desta quinta-feira, 31.
O homem, de 40 anos, caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros e ficou preso em um paredão de rocha. Um dos tripulantes do helicóptero Falcão 03 desceu por técnica de rapel e fez o resgate.
Ele foi sofreu ferimentos nos tornozelos, levada até uma área aberta e recebeu atendimento da equpe do BPMoa, que em seguida o levou para o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá.
O turismo foi um dos primeiros setores a sentir o forte impacto econômico da pandemia da Covid-19. Os indicadores que deveriam ser positivos para o setor, seguindo a tendência de 2019, tiveram queda significativa por conta das medidas de isolamento necessárias para conter a doença, incluindo a suspensão de serviços não essenciais.
Até outubro de 2019, o Paraná apresentava o segundo o maior crescimento turístico do Brasil (5,4%), superando, inclusive, a média nacional (1,5%). No período, o Estado também teve um aumento de 23% de empresas que aderiram ao cadastro de prestadores de serviços turísticos (Cadastur), o que representa mais 1.183 registradas. O Estado também marcou presença em pelo menos 30 eventos do setor.
Em março deste ano, a Paraná Turismo, autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, iniciou trabalhos específicos visando a retomada da atividade. A primeira iniciativa foi firmar parcerias com as principais instituições envolvidas com o setor no Estado.
Como a inicial perspectiva de volta à normalidade em 90 dias não se confirmou, uma das formas encontradas foi o desenvolvimento do Projeto de Retomada do Turismo, que tem como premissa o turismo regional, com o mote Paraná Para o Paranaense.
As experiências em países que entraram na pandemia antes do Brasil indicavam que o turismo em áreas naturais, a uma distância de 200 quilômetros do mercado emissor, seria por onde reiniciaria a atividade, com pessoas viajando com seu grupo social, família ou amigos.
O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, afirma que o Paraná tem muitas áreas que podem ser exploradas com o turismo de natureza. “Nós temos atrativos turísticos ligados ao meio ambiente e o que mais vai crescer no mundo é o turismo ligado aos grandes negócios da natureza”, disse.
Para o presidente da Paraná Turismo, João Jacob Mehl, os obstáculos impostos pela pandemia servem de alicerce para a construção de um novo modo de se trabalhar. “Com a pandemia pudemos comprovar a força dos empresários ligados ao turismo. Enquanto algumas portas se fecharam, outras foram se abrindo, fortalecidas e enriquecidas com muita disposição e inovações”, destacou.
Retomada – O projeto de retomada do Turismo no Estado envolve também o apoio para o cadastramento junto ao Selo do Turismo Responsável; a elaboração conjunta dos Manuais de Conduta Segura para enfrentamento da Covid 19; a estruturação das campanhas de promoção e divulgação do turismo nos 12 polos emissores mapeados com base nas regiões turísticas do Estado.
Para a temporada de verão, os servidores da autarquia passaram por capacitações para atender os veranistas e moradores em sete pontos de apoio, com informações sobre o turismo do Estado, além de segurança e prevenção à Covid-19 nas praias do Litoral, parques estaduais e na Ilha do Mel. Ao todo, 63 estudantes de Turismo e Hotelaria incorporam o quadro de profissionais para esse atendimento. A secretaria encerrou a seleção dos interessados neste mês.
Uma pesquisa realizada pela Paraná Turismo, em parceria com o Conselho Paranaense de Turismo, aponta que, apesar do período de pandemia, 72% dos pesquisados pretendem viajar até março de 2021, sendo que 94% deles desejam fazer viagens pessoais.
Trabalho remoto - O presidente da Paraná Turismo destacou, ainda, que o uso da tecnologia foi importante para a realização dos trabalhos a partir do momento em que o distanciamento pessoal passou a ser imperativo, além de ter confirmado que no ano que no próximo a autarquia estará em uma nova sede.
“A tecnologia nos permitiu um permanente encontro virtual, estivemos mais perto de todas as regiões ouvindo, sorrindo, ou ainda chorando. Nos recriamos para uma nova jornada, já que o ano de 2021 é promissor”, completou Jacob.
Fonte: Sedest
Sem desperdício. Toda matéria-prima, ou seja, a água que chegou esse ano, foi aproveitada para gerar energia.
A usina hidrelétrica de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai, maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, enfrentou a maior estiagem de todos os tempos, em 2020, com um novo recorde: a melhor produtividade anual em 36 anos e sete meses de operação.
Com uma afluência 30% menor que a média histórica, a usina otimizou ao máximo a produção de energia, aproveitando toda água que chegava, sem desperdício. A produtividade foi de 1,087 megawatt médio por metro cúbico por segundo.
Esse indicador estabelece a relação entre a quantidade de energia gerada com a vazão turbinada (o volume de água que passou pelas unidades geradoras, medido em metros cúbicos por segundo).
Em termos práticos, a binacional explorou ao máximo a sua matéria-prima, fazendo mais com menos. O segundo melhor valor de produtividade foi de 1,079 MWmed/m³/s, registrado em 2019.
“Em 2020, mais do que nunca, a área técnica deu uma resposta precisa ao enfrentar um ano atípico tanto do ponto de vista de eficiência quanto da covid-19”, elogia o diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna.
“Nossas equipes mostraram comprometimento exemplar e excelência na entrega de seus trabalhos. Itaipu, por diversas vezes, foi acionada para atender os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai, com energia adicional e disponibilidade de potência, cumprindo à risca todos os desafios.”
O diretor-técnico executivo, Celso Torino, vai na mesma linha: “São dados para se comemorar. Se comparado com nossa produtividade média histórica de 1,034MWmed/m³/s, nós conseguimos gerar 5% a mais. Isso significa uma geração adicional equivalente a uma usina de 730 MW, suficiente para atender, por exemplo, a cidade de Curitiba, capital paranaense, por dez meses”.
E acrescenta: “Em um ano seco e complicado pela pandemia, nossa melhor opção era otimizar os processos de operação e manutenção com foco no melhor aproveitamento possível do recurso (a água). Nossas equipes binacionais responderam com competência e dedicação, transformando em energia cada gota de água que chegou no reservatório”.
Geração acumulada
Além da alta produtividade, Itaipu registra outra marca importante: a maior geração acumulada entre todas as usinas do mundo. Desde o início de sua operação, em maio de 1984, Itaipu já produziu mais de 2,76 bilhões de MWh, confirmando sua liderança mundial em produção de energia limpa e renovável. Nenhuma outra usina produziu tanta eletricidade como a brasileiro-paraguaia.
Em um ano hidrológico castigado pela seca, com uma afluência média de aproximadamente 7.900 m3/s, a pior do histórico de 1983 até hoje, a usina de Itaipu gerou, em 2020, um total de 76,38 milhões MWh.
Comparativos
Toda essa energia seria suficiente para abastecer o mundo por um dia e cinco horas; o Brasil, por 58 dias; o Paraguai, por quatro anos e cinco meses; ou Foz do Iguaçu, onde está localizada no lado brasileiro, por 131 anos e seis meses.
“Todo esse resultado é fruto de um trabalho conjunto das equipes binacionais da diretoria técnica, sempre com o objetivo de garantir a gestão eficiente da produção e dos ativos da usina, principalmente nesse ano difícil de 2020”, avalia o superintendente de Operação, José Benedito Mota Júnior.
A covid-19 e a segurança operacional da usina
O gráfico mostra o plano de manutenção de unidades geradoras executado pela Itaipu em 2020, onde é possível se verificar que, além de ter sido cumprido totalmente, ainda foi superior ao previsto, com uma manutenção preventiva realizada a mais, prevista para acontecer só no início de 2021.
O superintendente adjunto de Manutenção, Marco Aurélio Siqueira Mauro, explica que, com os protocolos adotados nas paradas das unidades geradoras, visando a segurança das equipes e garantindo a confiabilidade operacional necessária para os ativos de geração, Itaipu fechou o ano com as manutenções preventivas das unidades geradoras rigorosamente em dia. “Na verdade, conseguimos até antecipar a execução do nosso plano de 2021 em 6%. As equipes atenderam prontamente, com empenho, alta performance e responsabilidade, a demanda colocada."
Outros números
Outro destaque em 2020 foi o Fator de Disponibilidade de unidades geradoras (FDO), que indica o percentual de tempo em que as unidades geradoras estavam prontas para atender as demandas dos sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai. Esse índice ficou em 97,10%, terceiro melhor resultado do histórico e superior à meta da área técnica da usina, que é 94%.
Já o índice de indisponibilidade forçada, que mostra quando as unidades geradoras estão paradas por falhas técnicas ou humanas, obteve o segundo melhor resultado dos últimos dez anos. Ficou em 0,09%, quando o valor de referência é de 0,5%.
O indicador FCO (Fator de Capacidade Operativa), que indica a proporção de energia disponível efetivamente gerada e que também está associado à eficiência operacional, apresentou seu melhor resultado do histórico, com 99,79%.
Itaipu também fechou o ano com alto desempenho em dois outros indicadores. A segurança operacional, medida pelo indicador de gestão de Segurança Operacional da Usina (SOP), ficou em 95,47%, considerado “ótimo”, ou seja, acima de 90%. Já o indicador de qualidade de atendimento ao sistema interligado (ISIN) terminou 2020 com o valor de 92,1%, permanecendo também na sua classificação mais alta. “É a Itaipu Binacional atingindo o mais alto nível de sustentabilidade da operação, com energia da melhor qualidade para suprir e garantir o desenvolvimento de dois países irmãos e melhorar a vida da nossa gente”, finaliza Silva e Luna.
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