Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA

A CBL – COMPANHIA BRASILEIRA DE LOGÍSTICA S/A, em atendimento ao disposto na Lei Orgânica do Município de Paranaguá e com a base nos estabelecidos no artigo 43 da Lei 10.257/2001 (Estatuto das Cidades) e na Lei Complementar Municipal nº60/07 (PDDI), convida a população em geral e demais interessados a comparecerem à Audiência Pública para apresentação do projeto e Estudo de Impacto de Vizinhança, referentes ao empreendimento localizado na BR -277 Km 2, S/N, Bairro Porto, em Paranaguá-PR, elaborados de acordo com a Lei Ordinária nº2822/2007 que dispõe sobre o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança e Decreto Municipal de Paranaguá nº544/2013 que Regulamenta o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). Local – Paróquia São Cristóvão Endereço – Rua Padre Adelino Antônio de Carli, 180 Data – 18 de janeiro de 2021 Horário – Início às 19h A audiência pública será realizada simultaneamente ONLINE, com transmissão e participação através do site: https://audienciapublicacbl.com O EIV apresentado está disponível no site da prefeitura municipal em https://www.paranagua.pr.gov.br/conteudo/secretarias-e-orgaos/urbanismo/eiv-em-analise *Haverá transporte gratuito disponível para a população saindo da Rua Padre Adelir Antônio de Carli, 221 (ao lado da Av. Sen. Atílio Fontana), às 18h20, retornando ao ponto de partida após o término da audiência.

Estrada da Graciosa será liberada na manhã de domingo

Após quatro dias de restrição, a circulação de veículos estará totalmente liberada na Estrada da Graciosa a partir da manhã deste domingo. O trânsito na via estava impedido desde quarta-feira (30/12), das 9h às 16h, segundo o governo, “por conta de casos de aglomerações de pessoas, possíveis acidentes e riscos de deslizamentos em razão das chuvas”. A liberação da Estrada da Graciosa ocorre antes do previsto, já que a restrição seria encerrada apenas na tarde de domingo. O bloqueio de tráfego compreendia o trecho do Portal da Graciosa até o Trevo São João da Graciosa. Somente veículos de emergência, veículos dos moradores dos municípios de Quatro Barras, Morretes, Antonina e Guaraqueçaba e também para veículos de entrega para os moradores dessa região estavam liberados sem restrição. A partir deste domingo todos poderão circular normalmente. Fonte: AEN

Professora Cátia é a primeira mulher presidente da Câmara de Guaratuba

A vereadora Cátia Regina Silvano (Pros) foi eleita, neste dia 1º de janeiro, presidente em uma Legislatura com o maior número de mulheres da história: 5 entre 13 vagas. O início da sessão foi presidido pela vereadora Ana Maria Correia (Pros), por ser a com maior idade, aos 67 anos. Em seu primeiro e rápido pronunciamento, a primeira mulher a presidir a Câmara Municipal de Guaratuba destacou a unidade do Legislativo. Professora Cátia do Doro, como foi identificada na urna e na campanha eleitoral, teve a maior votação desta eleição, 553 votos, e foi escolhida entre os pares com 10 votos contra 3 do vereador Itamar Junior (CID). Alaor Miranda (DEM) foi eleito vice-presidente, com 10 votos contra 3 de Edna Castro (CID); Fabiano Cecilio (PSD) foi escolhido 1º secretário, também com 10 votos, sendo 3 votos para Ricardo Borba (REP). Paulo Araújo (PP) foi eleito 2º secretário com 10 votos e 3 abstenções. Também tomaram posse hoje os seguintes vereadores: Diva Oliveira (DEM), Maria do Neno (PSC), Felipe Puff (DEM), Ademir da Balsa (DEM) e Juliano Petruquio (MDB). A posse e a eleição da Mesa Diretora que vai conduzir as seções e a administração da Câmara pelos próximos dois anos aconteceu em uma solenidade marcada pela prevenção ao coronavírus. O amplo salão do Iate Clube de Guaratuba possibilitou distanciamento entre os empossados, os secretários e os poucos convidados. A solenidade foi transmitida ao vivo pelo site e pelo Faceboook da Câmara.

Roberto Justus toma posse e já indica secretariado

Eleita presidente da Câmara de Vereadores de Guaratuba, seguindo a Constituição, a Professora Cátia (Pros) deu posse ao prefeito reeleito Roberto Justus (DEM) e ao novo vice-prefeito Edison Camargo (PSD). Em seu discurso, o prefeito destacou a renovação na Câmara, a presença forte das mulheres e fez um detalhado, sincero e emocionado resumo dos quatro anos de gestão, falando das dificuldades, das crises e das conquistas. Roberto disse que as realizações de sua gestão se devem ao trabalho dos servidores municipais e afirmou que pretende ampliar a articulação com a Câmara de Vereadores neste novo mandato. Ele também nomeou todos os 19 membros do primeiro escalão de sua nova gestão, incluindo as secretarias, procuradorias, a Chefia de Gabinete e a presidência do instituto de previdência Guaraprev. Confira o primeiro escalão de Roberto Justus: Administração: Denise Lopes Gouveia Bem Estar e Promoção Social: Lourdes Monteiro Demandas da Área Rural: Paulo Pinna Educação: Fernanda Monteiro Esporte e Lazer: Alexandre Polati Finanças e Planejamento: Lao Miotto Habitação: Donato Focaccia Meio Ambiente: Adriana Fontes Obras e Infraestrutura: Mário Edson Pesca e Agricultura: Cidalgo Chinasso Saúde: Gabriel Modesto Segurança Pública: Jacson Braga Turismo e Cultura: Rocio Bevervanso Urbanismo: Cláudio Dal Col Gabinete: Toni Caldeira Ouvidoria: Nilsa Borges Procuradoria Fiscal: Marcelo Bom Procuradoria-geral: Ricardo Godoy Instituto Guaraprev: Edilson Kalat

Covid: Paraná tem 1.740 casos e Litoral 57

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou, nesta sexta-feira (1º), 57 novos casos de covid-19 no Litoral: 28 em Guaratuba, 21 em Matinhos, 7 em Morretes e 1 em Pontal do Paraná. A região tem 13.482 casos e 269 mortes por covid. No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde registrou 1.740 novos casos confirmados e 18 mortes. O estado soma 415.152 casos confirmados e 7.930 mortos em decorrência da doença. Atualização – O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira, mais 24.605 casos e 462 mortes. O Brasil chega a 7.700.578 confirmações e 195.411 mortes pela covid-19.

Balas, pescados e cachaça: a riqueza dos produtos do Litoral

Ir a Antonina e não provar a famosa bala de banana da cidade. Ir a Morretes e não provar uma das inúmeras cachaças produzidas na região. Visitar Paranaguá, Guaratuba ou Guaraqueçaba e não se deliciar com as ostras produzidas por lá.É difícil encontrar quem já frequentou o Litoral paranaense e não tenha provado pelo menos uma destas delícias. Na série de reportagens que apresenta os produtos feitos no Paraná, vamos conhecer um pouco mais a riqueza típica do Litoral que são marca registrada do Estado. Não tem jeito, está no imaginário popular. A bala açucarada de banana enrolada em papel verde com o desenho do cacho da fruta é mesmo a cara do Litoral paranaense. Produzida em Antonina, o doce que carrega o nome da cidade começa a ganhar novos mercados para além da Estrada da Graciosa. Já ocupa prateleiras e gôndolas em outros estados, chamando a atenção para um produto tipicamente Feito no Paraná, tema desta série de reportagens que procura valorizar e divulgar a produção local. Boa parte desta ascensão passa pelas mãos da bióloga Rafaela Takasaki Corrêa. Há oito anos é ela quem comanda a fábrica familiar, gerenciando uma turma de 15 funcionários responsáveis por industrializar a receita caseira. O planejamento, diz, é fazer com que a bala chegue a novos clientes, rompendo definitivamente as divisas do Estado. Hoje, explica Rafaela, o mercado da empresa ainda está concentrado no Litoral, Curitiba e Região Metropolitana. A região compra cerca de 90% da produção, estimada em 800 quilos por dia. Para isso, além dos atacadistas e transportadoras parceiros, ela aposta no comércio eletrônico. “Buscamos essa ampliação, chegar mais no Interior do Paraná, mas com um preço legal que possa fazer com que a gente ganhe mercado”, diz. “E também começamos neste ano a amadurecer a ideia e nos preparar para a exportação”, completa. Paralelamente, a empresária conta que começou um projeto de reposicionamento da marca. A intenção é ampliar o catálogo de produtos, difundindo ainda mais o nome da bala de Antonina. Quem visita a cidade (ou o site oficial da empresa), por exemplo, pode voltar para casa com canecas coloridas por ilustrações exclusivas, caixinhas de presentes, aventais, canudos e ecobags. É a chamada linha não comestível da empresa. “Trabalhamos também em outros formatos e embalagens para as balas, como as barrinhas por exemplo. Tudo de acordo com a necessidade do cliente”, destaca a empresária. História – Rafaela conta que a bala segue até hoje a receita original, “importada” de Santa Catarina há 41 anos pelo avô da empresária. Além do modo de preparo, o precursor contratou também o cozinheiro. Seu Zezo deu início ao negócio e ensinou os mais próximos, como o decano baleiro Baiano, que até hoje é o guardião dos segredos da bala. “A ideia sempre foi ter essa bala mais mole. Até tentamos um formato duro, mas não teve sucesso”, diz. Hoje Antonina conta com duas fábricas de balas de banana. O segmento envolve cerca de 42 produtores da fruta, do tipo caturra, na região, especialmente em Guaraqueçaba, cidade vizinha à Antonina. Há também uma organização em franco desenvolvimento, a Associação dos Produtores de Bala de Banana de Antonina e Morretes (Aprobam). O grupo é considerado fundamental para a conquista da Indicação Geográfica, título que vai atrelar definitivamente a bala à Antonina. “A bala já não é mais só o alimento. Existe o afeto, a lembrança da cidade. Eu não tenho dúvidas de que valoriza a cultura local e ajuda a divulgar o nome de Antonina e do Paraná, com reflexo no turismo”, ressalta Rafaela. Cachaça – Quando Fulgêncio Torres e a esposa Gisele Busnardo largaram seus empregos em uma grande multinacional, só tinham uma certeza: queriam desenvolver um produto que fosse a cara do Brasil. Foi assim que nasceu, em 2004, a Porto Morretes, um alambique situado em Morretes e que produz cachaça orgânica. “Desde a primeira produção focamos em ter cachaça orgânica de altíssima qualidade, feita em alambique de cobre. Produzimos aqui a cana, colhemos, fermentamos e envelhecemos a bebida. Em 2020, produzimos 120 mil litros da bebida”, conta Torres. Atualmente, 70% da produção são destinados ao mercado externo. O maior volume é para os Estados Unidos. Mas a bebida também é encontrada nos mercados do Litoral e em Curitiba. Para o ano que vem, a empresa pretende ampliar a produção, chegando a 180 mil litros de cachaça. A qualidade dos produtos já garantiu diversas premiações à empresa, inclusive internacionais. “Ganhamos todos os prêmios possíveis. Do prêmio de Bruxelas, que é o concurso mais conhecido e mais abrangente do mercado, nós já ganhamos a Grande Medalha de Ouro, Medalha de Ouro, Medalha de Prata. No Brasil, uma das nossas cachaças foi eleita melhor do país em 2016 e uma outra, neste mesmo ano, ficou em sétimo lugar”, conta. “Do ponto de vista de ter o reconhecimento por premiações, a gente teve tudo o que as empresas almejam e estamos muito felizes com isso. Este reconhecimento só nos motiva a melhorar ainda mais”, afirma Torres. A tradição de Morretes é antiga quando o assunto é cachaça. A cidade chegou a ser um dos polos mais importantes de produção da bebida no Brasil. “Eram mais de 50 alambiques, que produziam um milhão de litros de cachaça”, conta o empreendedor. A Porto Morretes vem tentando manter viva a tradição. Para o mercado externo, são exportados seis tipos de cachaça diferentes. “A diferenciação está no tempo de envelhecimento e no tipo de barril. Temos cachaças envelhecidas em barris de carvalho americano, de amburana, de araribá e castanheira”. No mercado nacional são comercializadas a cachaça prata, feita em tanques de aço inox, as envelhecidas por três e cinco anos em barris de carvalho e a aguardente produzida com essência de banana. Pescados – A principal atividade do Litoral paranaense é a pesca artesanal com a captura de pescados. E a produção de ostras é uma das mais rentáveis alternativas de complementação de

Balneabilidade sem alteração, apesar das chuvas e praias cheias

O terceiro boletim de balneabilidade da temporada, divulgado nessa sexta-feira de (1º), mantém os mesmos resultados da semana passada. No Litoral, somente Ponta da Pita, em Antonina, o rio do Nunes, próximo à Ponte PR-340, em Morretes, e os 10 desembocaduras permanentemente impróprios estão com bandeira vermelha. Todos os locais no Interior (Costa Oeste e Norte) estão balneáveis. “Mesmo com as fortes chuvas dos últimos dias, não foi constatado mais nenhum local com aumento significativo da bactéria Escherichia coli”, diz a bióloga do Laboratório de Microbiologia do IAT em Curitiba, Beatriz Ern da Silveira. As praias também estiveram cheias nos últimos dias, apesar dos constantes alertas de risco de transmissão do coronavírus. Qualidade – O monitoramento da qualidade das águas nas praias do Litoral e da Costa Oeste e Costa Norte do Estado será feito até 12 de fevereiro. O instituto monitora as águas no período de maior fluxo de veranistas para avaliar a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli), presentes em esgoto sanitário clandestino e fezes humanas e de animais de sangue quente. Quanto maior a quantidade da bactéria na água, maior a possibilidade da existência de agentes patogênicos que podem colocar em risco a saúde dos banhistas. As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide. Litoral – Os pontos monitorados ficam em Guaratuba (13), Matinhos (14), Pontal do Paraná (11), Ilha do Mel (6), Morretes (3) e Antonina (2). O boletim também aponta 10 rios, canais e galerias considerados permanentemente impróprios para banho no Litoral, independentemente da época do ano. Eles estarão indicados em letras maiúsculas no boletim. Interior – Na Costa Oeste do Estado são monitorados pontos de prainhas e rios nas cidades de Foz do Iguaçu (2), Santa Terezinha de Itaipu (3), São Miguel do Iguaçu (2), Itaipulândia (1), Missal (1), Santa Helena (3), Entre Rios do Oeste (2), Marechal Cândido Rondon (2) e na Costa Norte no município de Primeiro de Maio (1). Sinalização – Cada ponto monitorado possui uma bandeira indicando se o local está próprio ou impróprio para banho. Elas são atualizadas às sextas-feiras, após resultado do novo boletim. A sinalização refere-se à condição da água a 100 metros à direita e à esquerda de cada bandeira. A cor azul indica que a água apresenta boas condições de balneabilidade em qualquer condição climática e a vermelha representa áreas inadequadas para banho. Confira na íntegra os boletins no site do IAT: 3º Boletim Litoral 3º Boletim Interior