A Marinha alerta para ventos de até 60 km/h na faixa litorânea do Paraná e de Santa Catarina, entre a madrugada e a noite de sábado (16).
Na faixa litorânea do Rio Grande do Sul até Laguna (SC), os ventos devem ocorrer entre a tarde e a noite de hoje, sexta (15).
A Marinha do Brasil mantém todos os avisos de mau tempo em vigor no endereço eletrônico: https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-smm-avisos-de-mau-tempo/avisos-de-mau-tempo
A Câmara Municipal de Guaratuba definiu os vereadores que vão compor as comissões permanentes. Caberá a eles analisar e emitir pareceres sobre projetos, assim como assuntos específicos de cada tema.
Para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), foram escolhidos Paulo Araújo, Fabiano da Caieiras e Alaor do Cubatão. Compete à CCJR manifestar-se sobre todos os assuntos entregues à sua apreciação quanto ao seu aspecto constitucional, legal ou jurídico e quanto ao seu aspecto gramatical e lógico, quando solicitado o seu parecer por imposição regimental ou por deliberação do Plenário.
A CCJR deverá manifestar-se sobre o mérito das seguintes proposições: organização administrativa da Câmara e da Prefeitura; contratos, ajuste, convênios e consórcios; licença ao prefeito e vereadores.
Para a Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), foram designados Fabiano da Caieiras, Felipe Puff e Edna Castro. Compete à Comissão emitir parecer sobre todos os assuntos de caráter financeiro, e especialmente sobre: o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a proposta orçamentária anual, opinando sobre as emendas apresentadas; a prestação de contas do Município; as proposições referentes a matéria tributária, abertura de crédito e empréstimos públicos.
Na a Comissão Geral foram nomeados Maria do Neno, Ademir da Balsa e Juliano Petruquio. Compete à Comissão Geral manifestar-se sobre todos os assuntos que independem das Comissões de Constituição, Justiça e Redação e Finanças e Orçamento.
Licitações
Também já foram nomeados os membros da Comissão de Licitações Públicas, formada por servidores efetivos do Legislativo, assim como a pregoeira e a equipe de apoio.
Presidente: Paulo Alfonso BianchinSecretário: Michelle Patrícia CasettaMembros:Alessandra Cristina de AmorimEliana Terezinha Sdroeiwski HassMaiko Francisco Valim
Pregoeira oficial: Eliane Teresinha Sdroewski HassEquipe de apoio:Paulo Alfonso BianchinMaiko Francisco ValimMichelle Patrícia CasettaJuarez Serafim Temoteo
Fonte: Câmara Municipal de Guaratuba
Rosani Frese mantém uma horta diversificada em seu restaurante – Fotos: Maria Wanda de Alencar
Uma horta que fornece produtos para um restaurante à beira-mar, outra na casa de um engenheiro de pesca e a terceira no projeto comunitário da prefeitura são exemplos da agricultura urbana de Guaratuba. Quem nos apresenta e explica é a engenheira agrônoma do município Maria Wanda de Alencar.
Leia o artigo e conheça a importância destas experiências:
Agricultura Urbana em GuaratubaBeleza, saúde e vida semeadas pela cidade
Maria Wanda de Alencar*
Para que as cidades se tornem sustentáveis são necessárias mudanças na forma como vivemos, como nos movimentamos, nos hábitos de consumo, sendo o modo como nos alimentamos, um dos fatores primordiais. O cultivo de hortas urbanas pode apresentar diversas finalidades, podendo ser comercial, educativo, recreativo, paisagístico, bem-estar, terapêutico, segurança alimentar, dentre outros. A produção de alimentos na cidade desperta o interesse e estimula hábitos alimentares mais saudáveis.
É cada vez maior a disseminação de hortas urbanas pelo mundo, no Brasil existem diversas iniciativas como o Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana. Em Guaratuba – não poderia ser diferente – há muitas hortas particulares, também, o Programa Municipal Horta Comunitária, portanto, temos terreno fértil para o cultivo.
A procura pelo cultivo de hortas nos espaços urbanos associa-se ao crescimento populacional das cidades e ao aumento cada vez maior de produtos alimentícios, neste aspecto as hortaliças ocupam lugar de destaque por se tratar de alimentos com alto valor nutritivo e dietético, contribuem de maneira positiva para saúde, pois elas agem como alimentos funcionais, sendo aqueles que beneficiam uma ou mais funções orgânicas, colaborando para melhorar o estado de saúde ou reduzir o risco de doenças, são excelentes fontes de vitaminas, sais minerais e substâncias antioxidantes, algumas comprovadamente relacionadas à prevenção de diferentes tipos de câncer.
As hortas urbanas contemplam em si usos múltiplos enquanto:
Espaços verdes, que descongestionam o ambiente da cidade proporcionado, entre outros benefícios, a melhoria do ambiente natural, permitindo a infiltração da água, a renovação do ar, a reciclagem de resíduos orgânicos (compostagem), representando espaços alternativos mais complementares ao espaço verde tradicional, podendo-se também constituir como jardins agrícolas;Espaços de alimentação, onde os habitantes da cidade podem obter de forma simples e rápida os produtos que habitualmente consomem, permitindo o autoabastecimento de produtos frescos;Espaços de economia, produção, consumo e comercialização, possibilitando o aumento da renda;Espaços de lazer e recreio para os momentos de descontração, convivência e integração social.As hortas urbanas contribuem significativamente para o desenvolvimento sustentável, sob os aspectos da justiça social, do desenvolvimento econômico e da proteção ambiental, porém necessita de ser observado alguns perigos decorrentes da urbanização, como a poluição e contaminação dos solos e da água com metais pesados absorvidos pelas plantas, causando risco à saúde humana devido à exposição por meio da alimentação;
Os benefícios das hortas urbanas são incalculáveis para a população, por ser uma atividade socioeducativa, permite a participação de toda a família, principalmente das crianças que já podem ter os seus primeiros aprendizados sobre a importância da agricultura, da alimentação e da natureza. Em geral, o cultivo é orgânico ou com pouca utilização de agroquímicos. Embelezam e potencializam a ocupação de espaços ociosos na cidade, além do uso mais democrático e coletivo dos espaços urbanos, no caso das hortas comunitárias.
Em Guaratuba visitou-se três experiências, cada uma com a sua história peculiar, cheia de trabalho e sonhos.
A primeira delas foi com Rosani Frese, uma simpática e calorosa proprietária, juntamente do esposo, do Restaurante Castelinho, em Guaratuba. Ela afirma que sempre gostou de horta, tem origem no campo, Rio Grande do Sul, passou por Santa Catarina, chegando à Guaratuba. Filha de agricultores, mudou-se para a cidade, porém mantendo a paixão pelo cultivo das plantas, tanto é que , quando não tinha espaço, ela plantava em vasos. Agora é só felicidades, vez que possui um espaço de 360 m2 destinado à horta em frente ao restaurante, cravado por uma flamulante bandeira de Guaratuba. Ela conduz a horta com muita alegria e determinação, o esposo também põe a mão na massa, ou melhor, na estufa, foi ele quem a construiu, além de outros trabalhos.
Na horta há grande diversidade de frutas e hortaliças, como manjericão de variedades diferentes, orégano, salsinha, cheiro verde, abóbora, almeirão, pimentão, pimentas diversas, cebolinha, entre outras. Frutas como morango, mamão, uva, limões, tomates, tudo envolto por uma cerca viva de flores, plantas ornamentais e medicinais.
Ela consorcia diferentes espécies no espaço, o que nos faz pensar nos ambientes naturais, o almeirão fica na estufa, pois ele é o mais empregado como salada no restaurante, as demais espécies são utilizadas na culinária do local, porém em menor quantidade, seja para ornar os pratos, temperá-los ou fazer molhos, e ao final das refeições, alguns clientes, ainda, levam alguma muda para casa, com o intuito de reproduzir, e desta forma, a agricultura urbana vai se multiplicando.
O ambiente é muito agradável, não só para nós, pois, os proprietários “dividem” os morangos com alguns roedores do gênero Cavia (uma espécie de preá), vez que o restaurante, felizmente, está cercado de restinga, é a convivência das espécies e os serviços ecossistêmicos que eles podem nos proporcionar.
No manejo ela associa o conhecimento adquirido, e está sempre atenta às informações e novidades que não utilizem insumos externos (agrotóxicos e fertilizantes). Certo é que a horta demanda muito trabalho, mas Rosani não!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!-->!--more-->!-->…
O projeto Verão Consciente desembarcou em Morretes e Antonina, no último final de semana. As duas cidades históricas têm os maiores índices de casos e mortes por covid-19 no Litoral.
A região passa de 1 morte a cada mil moradores = 100,7 / 100 mil habitantes. O Brasil tem 98,5 e o Paraná, 77,3. Na incidência de casos, a situação é ainda pior.
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná publicou nesta terça-feira (12), a aprovação das contas do prefeito Roberto Justus referente ao exercício de 2019.
Fotos: Sesp
As equipes policiais que atuam no ciclopatrulhamento da operação o Verão Consciente 2020/2021 no Litoral passaram nesta quarta-feira (13) por uma capacitação sobre abordagens e outras técnicas policiais com uso de bicicleta.
O objetivo do treinamento, coordenado e executado por um major especialista no assunto, é aperfeiçoar as habilidades no trabalho preventivo e ostensivo desenvolvido desde o início da temporada com as bikes. Participaram das atividades teóricas e práticas policiais militares de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná.
A instrução foi aplicada pelo comandante da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (4ª CIPM), major Marcos Tordoro, que desenvolveu, há alguns anos, um projeto de policiamento com uso de bicicletas no meio urbano na região de Londrina para criar uma ponte de aproximação da PM com a população durante o trabalho de prevenção à criminalidade.
O policiamento com bikes é utilizado nos balneários com maior concentração de comércios e circulação de pessoas. “O ciclopatrulamento é muito eficaz, pois é focado no policiamento de proximidade com o cidadão, com ações voltadas para atender a população”, disse Marcos Tordoro.
Ele contou com o apoio do cabo Jefferson Aparecido Pereira, do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM), para a instrução. A primeira parte ocorreu em sala de aula.
Os exercícios práticos foram feitos num campo, onde os policiais militares aprenderam sobre os cuidados com a bike, a postura correta, regulagem do banco e outros detalhes que fazem a diferença no atendimento de uma ocorrência. Também exercitaram abordagens, receberam dicas sobre a condução e frenagem, técnicas de tiro policial com bike, entre outros assuntos.
“O PM tem que ter a habilidade para o pedal para que ele possa acessar locais, descer escadarias, por exemplo, e ainda assim estar atento ao que acontece ao redor. Observar o que ocorre, observar as pessoas para realizar abordagem, deixando a bicicleta de lado, tudo isso precisa ser treinado, pois a repetição do movimento vai gerar confiança e qualidade no exercício, para que o policial militar possa exercer seu serviço e atender a comunidade com mais qualidade”, destacou o major.
A soldado Tatiane Lourençoni, da 4ª Companhia Independente, participou da capacitação e destacou o carinho pela modalidade. Ela acredita que o policiamento com bike é uma das maneiras mais eficientes para o policial se aproximar do cidadão, além do aumento do respeito e da admiração pelo serviço policial militar. “Gosto bastante, é de fundamental importância aqui no Litoral, região mais propícia para o uso de bicicleta por ser plana. A bike é uma ferramenta que nos aproxima das pessoas, e as crianças são as que mais se encantam com esse policiamento”, afirmou.
Mobilidade – O major Marcos Tordoro explica que a principal vantagem do ciclopatrulhamento em comparação com o policiamento a pé e motorizado é a mobilidade. O tamanho reduzido e a facilidade de transitar por espaços mais estreitos são características próprias para o policiamento nos calçadões da orla, onde geralmente há grande quantidade de pessoas circulando e a passagem de moto ou carro é praticamente inviável.
Ao mesmo tempo que o policial está mais próximo das pessoas, ele também consegue perceber com mais clareza alguma situação suspeita, ou caso precise fazer uma abordagem, pode chegar até a pessoa de maneira mais eficiente.
Autonomia e meio ambiente – Mas além da mobilidade, há outras vantagens sobre o ciclopatrulhamento, que acabam beneficiando até mesmo a saúde do policial militar. A primeira delas é a autonomia, por permitir a cobertura de um perímetro grande se comparado com o policiamento a pé.
O respeito ao meio ambiente é outro fator considerável, por não provocar a emissão de gases poluentes, sem falar no treinamento físico que o policial passa a fazer. “O policial militar intensifica a sua atividade física com o radiopatrulhamento com a bicicleta, ele é impulsionado a fazer exercícios e quem ganha é o próprio policial, além da comunidade poder contar com um profissional mais bem preparado para atuar pela segurança pública”, afirmou o major.
Fonte: Marcia Santos / PMPR
Fotos: Sara Cheida/Itaipu Binacional
Um gato-maracajá (Leopardus wiedii), espécie da Mata Atlântica classificada como ameaçada de extinção pelo Ministério do Meio Ambiente, nasceu na noite do dia 25 de dezembro no Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), mantido pela Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu. A notícia foi divulgada nessa segunda-feira (11), quando o filhote passou pelos primeiros exames clínicos, pesagem e determinação do sexo.
O animal é do sexo masculino e pesou 140 gramas. Ele também foi microchipado para ter uma identificação permanente. “Observamos que ele está tendo um desenvolvimento normal, já estão nascendo os primeiros dentinhos, e a mãe cuida bem do filhote”, afirmou o médico veterinário Pedro Teles, da Divisão de Áreas Protegidas (MARP.CD) da Itaipu.
O filhote vai ficar com a mãe por cerca de seis meses, em recinto do zoológico, e poderá ser visto pelos visitantes neste período. Depois, o felino deverá integrar um programa de reprodução em cativeiro, no próprio refúgio de Itaipu ou em outro zoológico ou criadouro.
“Não há muitos animais desta espécie em cativeiro. É um animal que precisa se reproduzir mais para que possamos avançar em outros projetos futuros”, explicou o médico veterinário, referindo-se a programas de reintrodução da espécie na natureza.
O nascimento foi muito comemorado pela equipe técnica de Itaipu. Em 36 anos, nasceram no refúgio 34 gatos-maracajás, mas havia cinco anos que a espécie não se reproduzia no local. Atualmente, o plantel conta com 12 animais da espécie, incluindo o novo integrante da família.
Outro dado que chamou a atenção dos profissionais é que os pais, que vivem no refúgio de Itaipu desde o nascimento, já têm 12 anos (idade considerada avançada) e se reproduziram pela primeira vez.
Típico da Mata Atlântica
Pedro Teles explica que o gato-maracajá, quando adulto, pode chegar a quase um metro de comprimento e cerca de cinco quilos. É um animal silvestre, encontrado em quase todo o território brasileiro, especialmente na Mata Atlântica, inclusive na Serra do Mar.
O gato-maracajá é muito confundido com a jaguatirica, devido à coloração dourada com pintas e rosetas pretas. No entanto, é menor em tamanho, mas possui cauda, patas, olhos e orelhas maiores proporcionalmente.
Seus hábitos são estritamente noturnos e suas características favorecem bastante seu hábito arborícola (passa a maior parte do tempo em galhos altos). Por isso, o gato-maracajá prefere matas densas para viver. A gestação dura pouco mais de 80 dias e nasce apenas um filhote por vez.
As principais ameaças para a extinção do maracajá são a perda de habitat, atropelamentos e a caça por retaliação devido à predação de aves domésticas. Segundo estimativas, existem entre 4,7 mil e 20 mil indivíduos na natureza no Brasil. Em 15 anos, o equivalente a três gerações, a expectativa é que haja uma redução de 10% no número da espécie. (https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/mamiferos/gato-maracaja).
Ainda de acordo com Teles, há poucos estudos sobre esse felino, mas historicamente o Refúgio Biológico Bela Vista é considerado referência para a melhor compreensão da fisiologia e reprodução da espécie, pela quantidade de animais em seu plantel e por mais de três décadas de conservação da espécie.
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